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Soja ajuda e Paraná registra volume recorde de exportações no ano de 2023

Dados da balança comercial do Paraná do ano de 2023, divulgados nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostram que o estado registrou um crescimento expressivo na receita provocada pela alta nas exportações. Com mais de US$ 25,1 bilhões recebidos de compradores internacionais, o total de exportações foi 13,7% maior do que as cifras registradas em 2022 – valor tratado pelo Governo do Estado como um recorde. Descontadas as importações, o saldo da balança comercial paranaense foi positivo em US$ 7 bilhões em 2023.

No mesmo período, a receita nacional de exportações em 2023 cresceu apenas 1,7%. Entre os estados do Sul e do Sudeste, o Paraná foi o que registrou maior aumento neste quesito, seguido pelo Espírito Santo (4,2% de aumento), São Paulo (2%) e Rio de Janeiro (0,8%). Os paulistas, porém, seguem na liderança quando a análise leva em conta o valor total de exportações, com US$71 bilhões negociados em 2023.

Apesar de a agroindústria ter ajudado na distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) para outras regiões do estado além de Curitiba e sua Região Metropolitana, ainda são poucos os produtos com maior valor agregado entre aqueles mais comercializados externamente pelo Estado. Além da soja em grão, que representa um a cada quatro dólares recebidos pelo Paraná (US$ 5,9 bilhões, um aumento de 96,7% em relação a 2022), aparecem com destaque entre os produtos mais exportados a carne de frango in natura (US$ 3,6 bilhões) e cereais em geral (US$1,2 bilhão, 55% a mais do que em 2022).

A exceção são os automóveis, que registraram um valor total de exportações 3,6% maior em 2023 do que no ano anterior. Em números absolutos, a venda de veículos made in Paraná para outros países somou US$ 545 milhões em 2023, contra US$ 526 milhões em 2022.

China segue como maior parceiro comercial do Paraná

O maior parceiro comercial do Paraná segue sendo a China. O estado praticamente dobrou o volume de negócios fechados com os asiáticos, com um total de exportações de US$ 7 bilhões em 2023 contra pouco mais de US$ 3,6 bilhões em 2022. Mexicanos (US$ 1 bilhão, aumento de 30,7% em comparação com 2022) e japoneses (US$ 694 milhões, 27,3% a mais do que em 2022) completam o pódio dos países que aumentaram suas compras feitas no Paraná.

Por outro lado, o estado diminuiu o volume de exportações para a Holanda (US$ 600 milhões, -16,7%), Índia (US$ 641, -14,6$) e Estados Unidos (US$ 1,5 bilhão, -14,4%).

Importação de veículos foi 77% maior do que em 2022, mostra balança comercial

Do outro lado da balança comercial, o total de importações registrado em 2023 foi 18,8% menor do que no ano anterior. Enquanto em 2022 o Paraná comprou o equivalente a US$ 22,4 bilhões de outros países, no ano passado esse volume foi de US$18,2 bilhões. Contribuíram para essa queda a redução na importação de produtos químicos, mais especificamente adubos e fertilizantes (-40,1%), produtos químicos diversos (-36,1%) e produtos químicos orgânicos (-29,4%).

Entre os produtos que não seguiram a tendência geral e seguem com importação em alta no estado estão as máquinas e produtos diversos (12,2%) e os produtos farmacêuticos (15,6%). Mas foram os automóveis, e em parte os veículos elétricos – que agora não estão mais isentos de IPVA – que mantiveram as importações paranaenses em alta. Enquanto em 2022 o total de veículos importados somou US$ 395 milhões, no ano passado essa quantia saltou para US$ 701 milhões.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Jaelson Lucas/AEN

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Exportações do Paraná cresceram 13,7% em 2023

Com uma receita de US$ 25,2 bilhões oriundas de vendas para outros países em 2023, o Paraná estabeleceu um novo recorde anual de exportações. O valor é 13,7% superior ao resultado obtido pelo Estado em 2022, quando a receita foi de US$ 22,1 bilhões, e também representa um crescimento acima do nacional, que foi de apenas 1,7% no mesmo período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (8).

O incremento registrado pelo Estado no último ano foi o maior do Sul e Sudeste do País. Depois do Paraná, estão o Espírito Santo, com elevação de 4,2% das vendas externas, São Paulo (2%) e Rio de Janeiro (0,8%). Por outro lado, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram queda das exportações, com variações de -0,5%, -1,3% e -3,3% respectivamente.

O bom desempenho recente no comércio exterior fez com que o Paraná passasse de sexto para quinto maior exportador do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que no último ano obteve US$ 22,3 bilhões em vendas para outros países. O ranking é liderado por São Paulo, com US$ 71 bilhões em exportações.

A soja foi o principal item exportado pelo Paraná, respondendo por 23,5% do total vendido pelo Estado ao Exterior em 2023. Na sequência, aparecem a carne de frango in natura (com participação de 14,5%), o farelo de soja (7,7%), os cereais (5%) e o açúcar bruto (4,5%). Nos últimos cinco anos, o Paraná acumula consecutivas altas nas exportações anuais de alimentos, passando de US$ 9,7 bilhões em 2019 para US$ 15,8 bilhões em 2023.

Além do agronegócio, os bens manufaturados de alta tecnologia também tiveram participação nas exportações do Paraná, demonstrando o dinamismo da economia estadual. É o caso da venda de automóveis, que teve alta de 3,6%, passando de US$ 526 milhões para US$ 545 milhões entre 2022 e 2023.

No total, as mercadorias produzidas no Estado desembarcaram em 215 destinos. Os maiores compradores foram a China (US$ 7,1 bilhões), a Argentina (US$ 1,5 bilhão) e os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), responsáveis por 28%, 6,3% e 5,8%, respectivamente, do total comercializado pelo Paraná em 2023. O México aparece em quarto, fechando a “lista do bilhão”, com US$ 1.021 bilhão.

No caso da China, que já era a maior compradora dos produtos paranaenses em 2022, o volume de exportações quase dobrou no último ano. O valor passou de US$ 3,6 bilhões para cerca de US$ 7,1 bilhões, correspondendo por boa parte do superávit anual.

Fonte: CBN com informações da AEN Foto: Claudio Neves

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Após recorde, Paraná se torna o quinto maior exportador nacional

As exportações do Paraná, em 2023, bateram o recorde de receitas geradas. A movimentação representou uma receita de cerca de 25 bilhões de dólares (US$ 25,2 bilhões) para o Estado.

Até agora, a melhor marca pertencia ao ano de 2022, com aproximadamente 22 bilhões de dólares. Com o crescimento de três bilhões nos valores arrecadados, o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou o quinto maior exportador do Brasil.

Com 71 bilhões de dólares, São Paulo segue na liderança do ranking. Entre os estados que mais registraram aumento das arrecadações de 2022 para 2023, o Paraná apresentou o melhor resultado.

Com elevação de 13,7% das vendas externas, o estado ficou à frente do Espírito Santo (4,2%) e de São Paulo (2%). O presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, cita que os setores alimentício e tecnológico fizeram negócios com 215 países.

Entre os três maiores compradores estão China (US$ 7,1 bilhões), Argentina (US$ 1,5 bilhão) e Estados Unidos (1,4. Em relação aos principais produtos exportados, aparecem a soja, carne de frango in natura, farelo de soja, cereais e o açúcar bruto.

Ouça

Fonte: Band News Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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7ª edição da Revista Apasem está no ar!

A nova edição da Revista Apasem está em circulação com conteúdos relevantes para o mercado de sementes, em especial o paranaense.

Acompanhando a constante evolução do setor, a publicação mostra como a região dos Campos Gerais está se tornando um polo cervejeiro no Brasil. Além disso, traz uma entrevista com o deputado federal Pedro Lupion, que defende o agronegócio do país, uma conversa sobre a importância da análise de sementes na tomada de decisão e muito mais.

Acesse a Revista Apasem aqui!

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Show Rural 2024

A Coopavel inova na organização do Show Rural, que terá a sua 36ª edição realizada de 5 a 9 de fevereiro de 2024. Os trabalhos de preparação entrarão em um ritmo mais forte a partir de 2 de janeiro, quando as montadoras estarão autorizadas a dar início à montagem dos estandes.

Na 36ª edição, serão 600 expositores e a expectativa de público e comercialização é semelhante à das mais recentes – mais de 300 mil visitantes e mais de R$ 5 bilhões em vendas.

Uma das novidades é que essa será a primeira edição em que todo o trecho da BR-277, entre o trevo Cataratas, no início do perímetro urbano de Cascavel, e a área do evento, estará completamente duplicado e liberado para o tráfego.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Jean Paterno Foto: Divulgação

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Clima continua impactando as lavouras de soja

O mais recente Boletim Semanal da Conab trouxe um levantamento sobre o progresso da safra de soja 2023/24 no Brasil, refletindo como o clima tem sido um fator determinante no desenvolvimento das lavouras em diversas regiões do país. 

No estado de Mato Grosso, o clima continua a ser um desafio para as lavouras de soja. A condição climática desfavorável levou a um baixo desenvolvimento das plantas, que estão apresentando porte menor do que o esperado e entraram em uma fase de maturação precoce. Este é um sinal de que as plantas estão tentando se adaptar às condições adversas, potencialmente impactando o rendimento da safra.

Em contraste, no Rio Grande do Sul, o clima tem sido mais benéfico, permitindo a semeadura e a aplicação de tratamentos preventivos nas lavouras. As plantas mais precoces estão se aproximando do início do florescimento e apresentam um bom porte, indicando um desenvolvimento saudável até o momento.

No Paraná, as condições climáticas estão favorecendo o crescimento das lavouras de soja, que se encontram majoritariamente em fases de floração e enchimento de grãos. Esta é uma fase crítica para o desenvolvimento da soja, e o clima favorável é um indicativo positivo para a produtividade.

Em Goiás, chuvas mais expressivas contribuíram significativamente para o armazenamento hídrico no solo, um fator crucial para as lavouras em fase reprodutiva. 

Mato Grosso do Sul já concluiu a semeadura de soja. Contudo, na região Sudoeste, as lavouras enfrentam estresse hídrico durante as fases reprodutivas, o que pode afetar adversamente a saúde e o rendimento das plantas.

No Maranhão, apesar das chuvas irregulares e de baixo volume, o plantio foi finalizado. No entanto, há relatos de replantio, resultado do período com chuvas mais escassas e as temperaturas elevadas.

Em Minas Gerais, o plantio está em fase de conclusão, mas a falta de chuvas, combinada com temperaturas elevadas, especialmente no Noroeste, está encurtando o ciclo da soja. Há também relatos de abortamento de flores e das vagens em início de formação, sugerindo um impacto potencial no rendimento final da safra.

Na Bahia, a regularização das chuvas tem sido favorável às lavouras, mas as altas temperaturas estão afetando as lavouras irrigadas em fase de enchimento de grãos, uma etapa crucial para determinar o tamanho e a qualidade da produção.

Em Tocantins, as condições climáticas têm resultado no abortamento de flores e na redução das vagens. No Piauí, a semeadura prossegue, mesmo com déficit hídrico, e há registros de replantio, destacando os desafios enfrentados pelos produtores.

No Pará, a falta de chuvas tem sido prejudicial tanto para a semeadura quanto para o desenvolvimento das lavouras, enquanto em São Paulo, as lavouras apresentam diferentes fases fenológicas e estão desuniformes.

Em Santa Catarina, a semeadura está quase concluída, e apesar das plantas mostrarem recuperação no crescimento, ainda há um atraso no desenvolvimento geral.

O ciclo da soja está ocorrendo sob condições climáticas adversas no Centro-Norte do Brasil. Deste modo, uma pequena parcela das lavouras estão maturando de forma antecipada. Ainda é necessário um período de temperaturas mais adequadas e chuvas mais recorrentes nas próximas semanas. A condição deve favorecer a floração e o enchimento de grãos.

Em relação ao avanço do plantio, praticamente as operações estão prestes a se concluírem. No geral, os 12 estados monitorados apresentaram um crescimento de 94.5% para 96.8%, entre as duas últimas semanas, um progresso semelhante em comparação com os 97.6% do mesmo período na safra passada.

Tocantins mostrou um aumento significativo em relação à semana passada, passando de 85.0% para 95.0%. Este avanço representa um progresso atrasado quando comparado ao mesmo período da safra anterior, que estava em 100.0%.

Maranhão apresentou um leve crescimento, saindo de 54.0% para 57.0%. Apesar do aumento, podemos considerar a safra como atrasada, levando em conta que no mesmo período da safra anterior, a porcentagem era de 73.0%.

Piauí viu um aumento de 80.0% para 88.0%, um progresso ainda lento em comparação com os 99.0% do mesmo período na safra anterior.

Bahia também teve um crescimento, de 85.0% para 90.0%, mas ainda está atrasado em relação aos 100.0% alcançados no mesmo período da safra passada.

Mato Grosso, com uma variação mínima de 99.6% para 99.9%, mantém-se praticamente estável e Normal em comparação com o mesmo período da safra anterior, que estava em 100.0%.

Mato Grosso do Sul finalizou as operações de plantio entre o último monitoramento e o atual, porém mais tardiamente se comparado à safra anterior.

Goiás manteve um progresso Normal, subindo de 97.0% para 98.0%, próximo aos 98.0% do ano passado.

Minas Gerais registrou um aumento de 96.0% para 98.0%, mas ainda está atrasado se comparado aos 100.0% da safra anterior.

São Paulo, Paraná, e Santa Catarina mantiveram-se estáveis em 100.0%, 100.0%, e 92.0% respectivamente.

O Rio Grande do Sul mostrou um notável aumento de 89.0% para 96.0%, tendo um adiantamento em comparação com os 91.0% da safra anterior.

Fonte: Análise do meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete Foto: Divulgação

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Aplicação zero e a primeira verdadeira de fungicidas na cultura da soja

Os prejuízos causados por doenças na cultura da soja podem variar de uma safra para outra, dependendo das condições climáticas e região de cultivo. Algumas doenças podem reduzir significativamente a produtividade, como é o caso da ferrugem-asiática, caso a medida de controle implementada não for eficiente, essa doença pode resultar em perdas de até 90% de produtividade da soja (Godoy et al., 2023).

O manejo de doenças através de fungicidas é uma estratégia indispensável para garantir a obtenção de elevadas produtividades, os fungicidas são responsáveis por controlar e prevenir a propagação de patógenos, contribuindo para a proteção das plantas ao longo do ciclo de cultivo. No entanto, a aplicação em si não é suficiente, é importante realizar essa prática no momento correto, de forma eficiente, para obter melhores resultados.

Denominada como aplicação zero, a aplicação de fungicida no estádio V3-V4 da soja ocorre aproximadamente 25 dias após a emergência da cultura, normalmente junto a “capina” da cultura. Essa prática é adotada como forma de prevenção, uma vez que esse estádio marca o término do efeito residual do tratamento de sementes. Nesse momento, a soja torna-se altamente suscetível ao ataque de patógenos. Vale ressaltar que a aplicação zero não deve ser considerada como uma substituição da primeira aplicação (verdadeira), a qual é realizada no estádio V6, até o estádio V8, que ainda está distante (o ideal é que a 1a aplicação verdadeira seja realizada com “as ruas” ainda abertas para que o produto atinja as folhas do “baixeiro”). Pelo contrário, a aplicação zero é conhecida como um complemento, que contribui para a defesa da cultura contra possíveis patógenos (Revista Plantio Direto, 2021).

De acordo com Madalosso (2021), a aplicação zero, também é conhecida como primeira falsa, aplicação da capina ou aplicação dos 20/30 dias, e consiste na aplicação de fungicidas simultaneamente com o herbicida glifosato. O atraso na entrada de controle com fungicidas na soja durante o intervalo recomendado, entre os estádios vegetativos V3 e V4, principalmente sob condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento de doenças, aumenta a pressão de doenças na cultura.

Conforme destacado por Madalosso (2021), na ausência da necessidade (ou possibilidade) de realizar a aplicação zero, considerar a antecipação da aplicação primeira verdadeira é uma alternativa. Intervalos muito longos entre a aplicação zero e as subsequente podem propiciar o desenvolvimento de inóculos, resultar na perda do efeito residual e no estabelecimento de doenças, resultando na redução da produtividade da cultura. O pesquisador destaca que a não intervenção com aplicação de fungicidas na aplicação zero, pode resultar em produtividade semelhante à obtida com aplicações em intervalos muito longos. É importante, portanto, adotar estratégias como a antecipação da aplicação primeira verdadeira, para evitar os impactos negativos do desenvolvimento de patógenos e garantir a manutenção da produtividade ao longo do ciclo de desenvolvimento da cultura.

É importante optar pela melhor alternativa para o manejo de fungicidas na cultura da soja afim de preservar a produtividade da cultura, algumas opções são realizar a aplicação zero e em seguida realizar a aplicação primeira verdadeira ou antecipar a primeira verdadeira caso haja alguma dificuldade em termos de logística para realizar a aplicação zero. Na maioria dos casos, a antecipação da primeira verdadeira de fungicidas pode proporcionar melhores resultados, em comparação a utilização da aplicação zero sucedida pela primeira verdadeira em um longo intervalo de tempo entre ambas. Logo, recomenda-se, que o intervalo entre aplicação zero e a primeira verdadeira seja em torno de 10 a 12 dias. Não ampliar este intervalo é um fator chave no manejo.

No entanto, com a adoção da aplicação zero, é fundamental atentar para os fungicidas escolhidos, quando essa aplicação for simultânea a aplicação de herbicidas na capina, visando reduzir os efeitos fitotóxicos em soja. A mistura entre alguns fungicidas e o glifosato, podem acentuar danos de fitotoxicidade em soja, sendo assim, é essencial atentar para os produtos que irão compor a calda de pulverização.

Fonte e Foto: Mais Soja/Vivian Oliveira

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Café: preços ficam estáveis no Brasil, mas negociações devem seguir lentas

O mercado físico brasileiro de café teve uma quarta-feira (27) de poucos negócios. A Bolsa de Nova York (ICE Future US) operou em alta. Já o dólar recuou frente ao real. Diante dos posicionamentos opostos, os produtores tendem a ficar mais retraídos e a realizar negócios apenas conforme a necessidade.

Na terça-feira (26), o mercado brasileiro de café registrou preços estáveis. A alta do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi compensada pela baixa do dólar. Não houve pregão em Londres na terça (26). A semana entre as festividades de Natal e Ano Novo reduz a atividade e as negociações.

O café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 980,00/985,00 a saca, estável. No cerrado de Minas Gerais, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 990,00/995,00 a saca, sem alterações.

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 825,00/830,00 a saca, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 765,00/770,00 a saca e o 7/8 em R$ 760,00/765,00, sem alterações.

Estoques certificados de café

Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 26 de dezembro de 2023 estão em 247.912 sacas de 60 quilos, inalterados em relação ao dia anterior. As informações partem da ICE Futures.

Café em Nova York

Os contratos com entrega em março/24 registram alta de 0,12% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 194,60 centavos de dólar por libra-peso. A posição março/2024 fechou a terça-feira a 194,35 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,55 centavo, ou de 0,8%.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Acompanhe as projeções e estatísticas do complexo soja para 2023 e 2024

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou a atualização das estatísticas mensais do complexo soja no Brasil até novembro de 2023, bem como as projeções para o ano de 2024.

De acordo com os dados compilados de janeiro a novembro deste ano, a produção de soja em grão está estimada em 158,7 milhões de toneladas, com um processamento mantido em 53,6 milhões de toneladas. As projeções para os coprodutos, como farelo e óleo de soja, permanecem inalteradas, com produções estimadas em 41 milhões de toneladas e 10,8 milhões de toneladas, respectivamente.

Para as exportações, as projeções indicam um pequeno aumento nas exportações de soja em grão, atingindo 101,5 milhões de toneladas, crescimento do farelo de soja para 22,2 milhões de toneladas e a manutenção do óleo de soja em 2,35 milhões de toneladas. A expectativa de receita proveniente dessas exportações em 2023 permanece em US$ 67,1 bilhões.

Quanto às estimativas para 2024, a ABIOVE revisou os números, projetando uma produção de soja de 160,3 milhões de toneladas, um pouco inferior à última projeção de 161,9 milhões de toneladas, mantendo o processamento em 54,5 milhões de toneladas. As produções de farelo e óleo de soja permanecem inalteradas em 41,7 milhões de toneladas e 11 milhões de toneladas, respectivamente.

As exportações para 2024 foram reavaliadas, prevendo uma queda na exportação de soja em grão para 99,3 milhões de toneladas, um pequeno aumento no farelo de soja para 21,7 milhões de toneladas, e uma ligeira redução no óleo de soja para 1,45 milhão de toneladas, devido ao aumento da demanda doméstica. A expectativa é de que as exportações do complexo soja em 2024 gerem US$ 64 bilhões em divisas.

Fonte e Foto: Portal do Agronegócio

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Expectativa de produção da safra de soja caiu em 200 mil toneladas, alerta Deral

Nesta safra, a expectativa de produção caiu de 21,9 milhões pra 21,7 milhões de toneladas no Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).

Uma das causas é o excesso de umidade trazido por conta da chuvarada de setembro, no início do plantio.

Marcelo Garrido, economista do Deral, explica que a redução se deve, principalmente, “às regiões que foram atingidas com o excesso de chuvas, do centro-sul do estado para baixo, região de União da Vitória, Francisco Beltrão e Pato Branco”.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), desde a safra de 2022 os agricultores estão tendo de usar mais fungicida para controlar a ferrugem asiática, por causa do clima quente e úmido.

Com o El Niño, os focos têm aparecido ainda mais em todo estado. Quando o fungo, que se espalha pelo ar, toma conta da lavoura, o controle é difícil e pode acabar com até 80% da produção, afirmam especialistas.

A soja é o principal produto agrícola do Paraná e movimenta muito a economia do estado, porém os preços caíram bastante no último ano: de R$ 169 a saca na safra passada para R$ 128 agora.

“Temos a questão do câmbio, a questão da oferta [também] é muito determinante, porque o Brasil é o principal produtor de soja, junto com Estados Unidos e Argentina, então temos que ter uma ideia de como está a situação nesses países também. É uma conjunção de fatores. Ainda é cedo para cravar que esse preço vai subir ou vai voltar para patamares de R$ 150, R$ 160”, explica Garrido.

Fonte e Foto: G1 Paraná