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Copagril realiza Dia de Campo Milho Safrinha no dia 21 de maio

A Cooperativa Agroindustrial Copagril realizará no dia 21 de maio, a partir das 9 horas, mais uma edição do tradicional Dia de Campo Milho Safrinha, reunindo associados, produtores rurais, técnicos e empresas parceiras na Estação Experimental da Copagril, em Marechal Cândido Rondon – PR.

O evento tem como foco apresentar os resultados dos híbridos de milho safrinha conduzidas em campo experimental, com destaque para desempenho agronômico, sanidade, produtividade e tecnologias associadas à produção eficiente. Além disso, os participantes terão acesso a informações técnicas e comparativos importantes para a tomada de decisões nas próximas safras.

“O Dia de Campo é um momento estratégico para aproximar o produtor das soluções tecnológicas e mostrar, na prática, o desempenho dos materiais disponíveis no mercado. É também uma grande oportunidade de troca de conhecimento, interação com nossos técnicos e alinhamento com o que há de mais atual em produtividade”, destaca o diretor-presidente da Copagril, Eloi Darci Podkowa.

O evento é gratuito e voltado a todos os associados e clientes da Copagril interessados em obter melhores resultados em suas lavouras. A expectativa é reunir um grande número de participantes da região, reforçando o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento sustentável da agricultura.

Fonte: Comunicação Copagril Foto: Divulgação

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Sistema Plantio Direto: inovação que brotou no Norte do Paraná conquistou o mundo

O Paraná teve protagonismo não apenas na técnica de semear sem revolver o solo, mas também na construção de um modelo conceitual e na consolidação de um sistema integrado de práticas agrícolas que hoje é referência mundial. Essa é a principal conclusão do artigo científico “No-tillage system: a genuine brazilian technology that meets current global demands”, recentemente publicado na prestigiada revista “Advances in Agronomy”. O texto traça um panorama histórico e técnico sobre o surgimento e disseminação do plantio direto na agricultura brasileira.

Já em meados da década de 1960 pesquisadores questionavam se o preparo convencional do solo com aração e gradagem, herdado da tradição europeia, era adequado às condições tropicais. Datam desse período os primeiros ensaios sobre plantio direto realizados em Londrina (Região Norte) pelo antigo Ipeame (Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária Meridional), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e antecessor da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

No campo, agricultores preocupados com os efeitos da erosão também buscavam alternativas ao manejo tradicional. Foi ao Ipeame que, em 1971, o produtor Herbert Bartz, de Rolândia, recorreu para obter informações sobre os estudos da instituição com plantio direto voltado à conservação do solo. Ele também conheceu experiências práticas nos Estados Unidos, onde a técnica da semeadura direta já vinha sendo adotada havia alguns anos.

No ano seguinte, 1972, Bartz fez a primeira semeadura direta de soja comercial que se tem notícia na América Latina. Outros cinco produtores de Campo Mourão (Centro-Oeste) e três de Mauá da Serra (Centro-Norte do Estado) implementaram a novidade nas safras seguintes. Em 1976, Franke Dijkstra e Manoel Henrique Pereira, o “Nonô”, adotaram a técnica nos Campos Gerais.

Visionários e entusiastas do modelo, Bartz, Nonô e Dijkstra são hoje reconhecidos como verdadeiros “embaixadores” da inovação brasileira, aponta o pesquisador Tiago Santos Telles, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), um dos autores do artigo.

Ciência

O ano de 1972 também marcou a criação do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), atual IDR-Paraná, instituição que desempenhou papel decisivo na formulação das bases científicas do sistema, especialmente a definição de seus três pilares – eliminar o revolvimento do solo, mantê-lo permanentemente coberto com palha ou plantas vivas, e, ainda, praticar a rotação de culturas.

“Ao longo do tempo, percebeu-se que não bastava suspender o revolvimento do solo. Era necessário diversificar culturas, manter a cobertura vegetal constante e promover um sistema mais equilibrado e resiliente”, explica Telles. “Esses princípios são indissociáveis para que os benefícios sejam plenamente alcançados, tanto em produtividade quanto em sustentabilidade”.

A partir de 1976, os pesquisadores do Iapar passaram a utilizar a expressão “Sistema Plantio Direto”, ou simplesmente SPD, para abarcar a complexidade e a integração das práticas envolvidas na nova abordagem. Mais do que um nome, tratava-se de uma mudança conceitual, possível após anos de estudos – envolvendo fertilidade do solo, fitotecnia, mecanização agrícola e controle biológico – que embasaram uma proposta de manejo completa, capaz de ampliar os ganhos agronômicos, econômicos e ambientais.

“Foi quando a abordagem deixou de ser uma técnica isolada e passou a ser compreendida como uma estratégia agrícola integrada, com base ecológica e sistêmica, apropriada às condições tropicais”, observa Rafael Fuentes Llanillo, pesquisador que se dedica ao tema desde 1979, quando ingressou no Iapar e um dos coautores do artigo. Hoje aposentado, ele atua na Febrapdp (Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto) e mantém seu compromisso com a disseminação do SPD.

Expansão

De uma área inicial de 200 hectares em 1972, o plantio direto se expandiu rapidamente. Na safra 1975/76, cerca de 200 produtores já haviam adotado a prática em diferentes regiões do Paraná. A partir dos anos 1980, a abordagem chegou aos estados do Sul e do Centro-Oeste. A consolidação nacional veio na década de 1990, impulsionada pela mecanização e a disponibilidade de herbicidas apropriados.

Graças à articulação entre agricultores, instituições de pesquisa e setor privado, o plantio direto consolidou-se como uma das tecnologias mais sólidas e bem-sucedidas da agricultura brasileira. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 33 milhões de hectares eram cultivados sob esse sistema, o equivalente a 62% da área destinada à produção de grãos. Estimativas mais recentes apontam que esse número já ultrapassa os 41 milhões de hectares.

O impacto da tecnologia é global. Em 2020, o plantio direto já era adotado em mais de 205 milhões de hectares ao redor do mundo, com presença significativa na Argentina, Estados Unidos, Canadá, Austrália e China. Ainda assim, o modelo do Brasil segue como referência por sua elaboração sofisticada e adaptação eficaz às condições tropicais. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) reconhece nos três pilares do SPD brasileiro a base conceitual da chamada “agricultura de conservação”.

“O sistema de plantio direto é uma vitória da audácia, persistência e solidariedade dos agricultores e da ciência brasileira. Levamos ao mundo uma forma de produzir que alia alta produtividade à conservação ambiental, uma ferramenta das mais eficazes para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da segurança alimentar”, afirma Fuentes Llanillo.

Além de Telles e Fuentes Llanillo, compartilham a autoria do artigo os pesquisadores Ruy Casão Junior, também aposentado do IDR-Paraná; Marie Luise Carolina Bartz, vinculada à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e à Universidade de Coimbra (Portugal); e Ricardo Ralisch, da UEL (Universidade Estadual de Londrina). O texto está disponível, em inglês e mediante assinatura, no site da revista.

Aos interessados em saber mais sobre a história do SPD, uma boa indicação é o livro “O Brasil possível”, biografia do produtor Herbert Bartz escrita pelo jornalista londrinense Wilhan Santin. A obra pode ser adquirida AQUI.

Fonte: AEN Foto: IDR

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Escoamento da safra vai aumentar fluxo de caminhões no Paraná; concessionária se prepara

Entre abril e julho de 2024 quase um milhão de caminhões passaram pela praça de pedágio da BR-277, em São José dos Pinhais. Esse movimento coincide com o transporte da safra para o Porto de Paranaguá, e deve se repetir neste ano.

Nos próximos meses o fluxo de caminhões nas rodovias sob concessão da EPR Litoral Pioneiro ficará mais intenso. É o período em que parte importante da economia paranaense – e nacional – circula pelas estradas rumo ao Porto de Paranaguá, em especial pela BR-277, entre Curitiba e o Litoral.

A concessionária acompanha o vai e vem de caminhões e está preparada para garantir atendimento operacional aos motoristas que trafegam pela região.

Expectativa de safra recorde

A expectativa é de movimentação alta neste período uma vez que há a estimativa de safra recorde da cultura da soja. De acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB), a produção de soja no Paraná alcançou nesta safra 21 milhões de toneladas, 14% a mais que na safra anterior.

O Estado, inclusive, é o segundo maior produtor nacional, fazendo com que as riquezas circulem pelas rodovias até o Porto de Paranaguá, que no ano passado foi a porta de saída de 20,6 milhões de toneladas de soja – ou US$ 9,2 bilhões.

Entre abril e julho do ano passado, mais de 950 mil caminhões passaram pela praça de pedágio de São José dos Pinhais na BR-277, entre a Capital e Paranaguá. Outra rodovia que faz parte da rota de produção e que recebeu alto fluxo de caminhões é a PR-151, com quase 740 mil veículos passando pela praça de pedágio de Carambeí no período.

A retomada do atendimento junto com a manutenção da rodovia fez diferença, situação percebida pelas entidades do setor. “É uma diferença brutal. O período sem concessão foi bastante complicado para o setor produtivo”, comenta o técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP, Luiz Eliezer Ferreira. Ele destaca a manutenção das rodovias e o pronto atendimento aos usuários como grandes diferenciais.

“A EPR Litoral Pioneiro tem o compromisso de garantir a qualidade necessária para que a produção paranaense e também todos os usuários circulem com segurança. Este é um papel essencial da concessionária, que nos próximos anos irá elevar o patamar das rodovias do Estado com grandes intervenções”, comenta o gerente de Operações da EPR Litoral Pioneiro, Fernando Milléo.

Segurança

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) identifica como principais desafios o excesso de peso nos veículos, especialmente nos que carregam contêineres, e o excesso de velocidade.

A corporação ainda destaca a falta de manutenção nos caminhões, problemas com equipamentos obrigatórios, como faixas refletivas apagadas ou mal colocadas, cronotacógrafo vencido (disco que registra o tempo de direção e descanso) e sinalização traseira em mau estado como situações que exigem atenção. Além disso, muitos condutores não respeitam o tempo mínimo para descanso, trazendo componente de risco a todos que circulam nas rodovias.

Para sensibilizar os motoristas, a PRF realiza rotineiramente ações especiais com foco na prevenção e redução de acidentes. Destaque para a Operação Serra Segura, que recebe apoio da EPR Litoral Pioneiro.

O Sest Senat, ligado ao Sistema FETRANSPAR, entidade que representa mais de 20 empresas transportadoras no Paraná, também atua na formação de motoristas profissionais, com foco na condução segura.

O programa ‘Escola de Motorista’ é uma das diversas formações que promovem a capacitação dos motoristas profissionais, com treinamentos teóricos e práticos, sensibilizando e engajando para uma condução preventiva e mais segura.

“O período de safra exige uma preparação prévia especial devido ao aumento significativo da circulação de veículos pesados. A capacitação dos motoristas é fundamental para mudança no comportamento dos profissionais”, destaca a gerente da Unidade Operacional do Sest Senat Paranaguá, Lucimara Braune.

A capacitação é gratuita. No Paraná, o programa está disponível em 13 cidades e para participar basta entrar em contato pelo WhatsApp 61 2017-0063 e informar qual a cidade para atendimento.

Fonte: Bem Paraná com assessoria Foto: Divulgação

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Exportações de soja crescem no Brasil, mas caem no Paraná

Segundo dados do Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o volume exportado do complexo soja brasileiro totalizou 27,87 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025. O número representa um leve aumento em relação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 27,42 milhões de toneladas.

O complexo soja inclui o grão, farelo, óleo e outros derivados da oleaginosa. Apesar do crescimento nacional, o Paraná, segundo maior produtor do país, registrou retração nas exportações. Entre janeiro e março deste ano, o estado embarcou 3,37 milhões de toneladas, uma queda de 18,7% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.

De acordo com o Deral, “esta queda é reflexo da menor demanda chinesa pela soja produzida no Paraná”. A China foi o principal destino da soja paranaense, respondendo por mais de 63% do total exportado pelo estado no período.

O boletim aponta que, nos próximos meses, há expectativa de melhora no cenário externo. “Espera-se que o imbróglio tarifário entre China e Estados Unidos arrefeça, possibilitando uma normalização nas exportações e possível aumento dos embarques no segundo semestre de 2025”, afirmaram os analistas. Há, segundo o departamento, disponibilidade de soja no mercado interno para atender a essa eventual retomada da demanda.

Fonte: Agrolink Foto: Pixabay

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Prorrogado prazo para submissão de trabalhos no CBSoja

O X Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e Mercosoja 2025, a serem realizados de 21 a 24 de julho de 2025, em Campinas (SP), prorrogaram o prazo para a submissão trabalhos técnico-científicos para o dia  12 de maio. Os trabalhos serão recebidos na forma de resumos e a apresentação será em pôster, em sessão previamente definida na programação técnica do evento. O autor principal ou apresentador deverá estar presente no local, ao lado do seu pôster físico, para esclarecimento de dúvidas, em horário definido na programação. Serão aceitos trabalhos em português, espanhol ou inglês. Acesse o site cbsoja.com.br/resumos para conferir as normas.

CBSoja

O Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) é um evento promovido pela Embrapa Soja, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, reúne renomados especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja, uma das maiores cadeias produtivas do agro brasileiro.

Com o tema, 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã, a expectativa é reunir cerca de 2 mil congressistas, entre pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores e acadêmicos. Além de promover a discussão de grandes temas que envolvem a agregação de valor, a intensificação e a inclusão produtiva sustentável, o CBSoja será um momento para reunir a cadeia de valor da cultura da soja e facilitar a integração e o intercâmbio de conhecimentos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa Soja Foto: RRRufino/Arquivo Embrapa

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Estado leva tecnologia, inovação e sustentabilidade à Expoingá 2025, em Maringá

O Governo do Paraná estará presente na Expoingá 2025, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, que acontece de 8 a 18 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, no Noroeste. Com o tema “O Agro Conecta”, o evento destaca a força transformadora do setor e seu papel em unir pessoas, tecnologias e práticas sustentáveis. Em 2024, a feira atraiu mais de 516 mil visitantes e movimentou R$ 1,1 bilhão em negócios, com a geração de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Neste ano, a participação do Governo abrange ações integradas entre diversas secretarias e órgãos estaduais, com estandes voltados à inovação, segurança sanitária, energia, sustentabilidade e desenvolvimento rural. “O Paraná é um Estado promissor. No campo, essa vocação se traduz no esforço diário de quem planta, cria e colhe. Somos o supermercado do mundo porque nossa agropecuária é forte, moderna e sustentável. A Expoingá reforça essa conexão essencial entre produção, tecnologia e sustentabilidade”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Um dos destaques é a tradicional Fazendinha, coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Adapar, Ceasa, Sanepar, Prefeitura de Maringá, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O espaço ocupa 9 mil metros quadrados e reúne 11 unidades didáticas que apresentam tecnologias e soluções para o campo, como hortas sustentáveis, biofertilizantes, sistemas de energia solar, plantio direto de hortaliças, turismo rural e até uma réplica de casa de colono dos anos 1950. A conectividade rural, tema central da feira, estará presente em cada ambiente da Fazendinha, que deve receber mais de cem excursões de agricultores familiares, escolas e universidades. No local também acontece uma feira com produtos da agroindústria familiar e cooperativas locais.

Em outros espaços da feira, a UEM também marca presença com apresentações de projetos, pesquisas e iniciativas desenvolvidas na Universidade. O Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), uma das grandes atrações da UEM e da feira, leva uma exposição com o tema “Mudi: Conectando a Ciência, a Tecnologia e a Cultura Oceânica com o agro”, que dialoga com o tema central da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A proposta aborda as mudanças climáticas e a cultura oceânica, conectando educação, arte e ciência.

O museu, criado em 2003 com a missão de fortalecer atividades de ensino, pesquisa e extensão na universidade, promove a integração entre ciência e sociedade e tem apoio da Associação dos Amigos do Mudi (Amudi). A UEM também participa com o Centro de Ciências Agrárias (CCA), que estará nos pavilhões de animais, e com o Hospital Universitário, oferecendo atendimento ao público no Pavilhão Azul.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participa com ações educativas sobre sanidade animal e vegetal. Os visitantes poderão conhecer práticas de prevenção e controle da brucelose e da tuberculose bovinas, medidas de combate ao greening nos citros e o novo Selo Adapar, que certifica boas práticas no uso de agrotóxicos. A agência também participa de seminários técnicos sobre citricultura, bovinocultura de leite e avicultura, com ênfase nas ações preventivas contra a influenza aviária.

Sanepar

A Sanepar apresenta no Bosque Didático da Fazendinha o Programa de Uso Agrícola do Lodo de Esgoto, que transforma resíduos do tratamento sanitário em fertilizante orgânico para a agricultura. Em 2024, mais de 32 mil toneladas do material foram distribuídas gratuitamente a 132 agricultores, sendo 11 mil toneladas apenas no Noroeste. Rico em matéria orgânica e nutrientes, o lodo vem sendo utilizado em culturas diversas como soja, milho, café e braquiária, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e a recuperação de solos degradados.

Turismo

A Secretaria do Turismo terá um estande com a exposição de 70 expositores de diversas regiões do Estado. Durante os dez dias de feira, os visitantes poderão conhecer produtos turísticos dos segmentos gastronômico, turismo rural, meios de hospedagens, turismo religioso e também municípios paranaenses com atrativos e destinos.

Inovação

A Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA) participa da Expoingá com a Carreta da Inovação, projeto que visa democratizar a inovação e acesso a novas tecnologias para toda população paranaense. Na estrutura será possível acompanhar demonstrações de impressora 3D e impressora a laser, e experiências imersivas com óculos de realidade virtual, além de apresentações sobre projetos da SEIA e da Universidade Estadual de Maringá.

Os atendimentos acontecem de 8 a 17 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta, e das 9h às 12h, no sábado.

Energia

A Copel também marca presença com um estande voltado à energia limpa e à eficiência energética no campo. Os visitantes poderão conhecer soluções para geração de energia solar em propriedades rurais, projetos de redes trifásicas voltadas ao agronegócio e iniciativas de ampliação da conectividade rural, com internet de alta velocidade por fibra óptica chegando a áreas cada vez mais remotas do interior.

Segurança

Na área da segurança, a presença do Governo se dá por meio da Secretaria da Segurança Pública, que leva à feira ações voltadas à educação, à prevenção e ao atendimento à população rural. A Polícia Militar apresenta o programa Patrulha Rural Comunitária e realiza atividades interativas com o público, enquanto o Corpo de Bombeiros promove simulações de combate a incêndios florestais e atendimento a acidentes típicos do campo.

Também haverá exposição de viaturas, drones e equipamentos utilizados no policiamento e nas operações de segurança em áreas rurais. Equipes especializadas orientam o público sobre prevenção de golpes, violência no campo e os principais canais de denúncia. A proposta é reforçar a presença do Estado nas regiões produtivas e aproximar os serviços públicos da realidade de quem vive e trabalha no meio rural.

BRDE

Durante os dias de Expoingá, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) deve assinar cerca de R$ 116,7 milhões em contratos durante a feira. Os recursos serão destinados à compra de maquinários agrícolas, projetos de energia limpa e iniciativas de modernização para empreendimentos no campo, impulsionando a competitividade e a sustentabilidade da agropecuária paranaense.

Feira

A Expoingá acontece no Parque Internacional de Exposições de Maringá, na Av. Colombo, 2186. Além das novidades na área de tecnologia e inovação para o agro, o evento contará com apresentações de grandes nomes da música nacional, como o cantor Luan Santana e as duplas sertanejas Henrique & Juliano, Zé Neto & Cristiano, Lauanna Prado, Simone Mendes, entre outros.

Fonte e Foto: AEN

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Safra avança com otimismo no Sudoeste do Paraná

Com a chegada do mês de maio, o outono se firma com temperaturas mais amenas e típicas da estação. Os primeiros frios já são sentidos nas madrugadas do sudoeste do Paraná, e, como sempre, geram atenção por parte dos produtores. Segundo o supervisor técnico comercial da Cooperativa Agroindustrial Tradição, Edenilson Camillo, neste momento, o cenário no campo é de bom desenvolvimento das lavouras e expectativas positivas para a colheita, desde que o clima se mantenha estável nas próximas semanas.

A segunda safra de milho segue como destaque na região. Com lavouras bem estabelecidas, a expectativa média é de 150 sacas por hectare, o que pode garantir uma boa rentabilidade ao produtor, já que os preços estão atrativos. “Precisamos apenas que o clima colabore um pouco mais, com temperaturas amenas e sem geadas nas próximas quatro semanas, para que o milho chegue ao ponto ideal de colheita”, explica Camillo.

Reta final na safrinha de feijão

A cultura do feijão também avança com ritmo constante. Embora mais sensível ao frio, grande parte das lavouras está próxima da colheita, o que reduz os riscos. Em algumas áreas, inclusive, a colheita já começou. A expectativa média na região gira entre 35 e 45 sacas por hectare.

“O produtor tem feito a sua parte com cuidado no manejo e atenção às orientações técnicas. Agora, é o clima que precisa se manter equilibrado para que tenhamos uma colheita tranquila e dentro do esperado”, comenta o gerente técnico comercial, Carlos Francisco Marquezi.

Chuvas regulares

As chuvas dos últimos dias têm vindo de forma equilibrada, sem excessos nem escassez, o que ajuda a manter a umidade do solo e favorece o desenvolvimento das culturas em campo. De acordo com o gerente técnico comercial, a região está em um bom momento agronômico. “Agora, a torcida é para que as baixas temperaturas mais intensas fiquem restritas ao mês de junho, quando a maioria das áreas já estará colhida”, enfatiza Marquezi

Cobertura de solo

Para quem não for cultivar trigo ou outras culturas de inverno, a dica da cooperativa é a de não deixar o solo descoberto. A cobertura vegetal protege contra erosões, supressão de plantas daninhas e preserva a fertilidade da área.

A Cooperativa Tradição oferece opções diversificadas para cobertura de solo e campanhas específicas para facilitar o acesso aos insumos. “O solo é o bem mais precioso do agricultor. Cuidar dele no inverno é garantir produtividade nas próximas safras”, finaliza o gerente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cooperativa Tradição Foto: Divulgação

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Paraná apresenta modelo pioneiro de “Plano Safra estadual” para outros estados

A iniciativa pioneira do Paraná de criar um “Plano Safra estadual” para potencializar o agronegócio vai servir de modelo para o restante do Brasil. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Fomento Paraná apresentaram nessa terça-feira (06/05), de forma online, as bases do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Paraná FIDC) a representantes do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) para que a estrutura possa ser replicada no restante do País.

Anunciado em dezembro, o Paraná FIDC vai oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural e agroindustrial. A ideia é promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná. Para isso, o Estado vai aportar R$ 350 milhões para financiar essas iniciativas e espera gerar R$ 2 bilhões em negócios no campo.

Um dos pontos destacados na apresentação feita ao Comsefaz foi justamente a diferença da iniciativa paranaense em relação àquilo que o Plano Safra já oferece. Enquanto o programa federal concentra a maior parte dos recursos para o custeio e comercialização da produção, o foco do Paraná FIDC estará na oferta de crédito para melhorias e ampliação das atividades agrícolas.

O fundo deve contribuir ainda na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, um dos objetivos do fundo é justamente promover a industrialização e modernização do campo. “Queremos incentivar o processamento e a agregação de valor de tudo o que sai da roça. Para isso, é importante motivar investimentos locais e atrair investidores de fora para que façam aqui plantas, novas integrações, novas cooperativas fortalecidas”, disse. “Assim, o crédito será oferecido para financiar essa expansão agroindustrial, a modernização de plantas, a instalação de novas indústrias que produzam alimentos no Paraná”.

Outra característica única do Paraná FIDC é que as empresas que aplicarem recursos no fundo poderão contar com a devolução de créditos do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) homologados via Siscred em 24 parcelas. Com isso, a expectativa é atrair mais empresas que queiram investir na agroindústria paranaense.

“É um avanço importante e o Brasil inteiro está de olho nisso – o que é bom. Tem muita gente interessada querendo saber como é que nós inventamos essa nova forma de financiar a atividade agroindustrial e estamos aqui para exportar essas boas ideias. Queremos levar para o restante do Brasil o jeito de fazer do Paraná”, destaca o secretário. 

Entusiasmo do mercado

Ainda na apresentação aos representantes do Comsefaz, o diretor-presidente da Fomento Paraná, Claudio Stabile, reforçou o entusiasmo com que o mercado aguarda o lançamento do Paraná FIDC, o que demonstra o quanto a iniciativa já nasce bem-sucedida. “O mercado está sedento por esse tipo de produto”, apontou.

Segundo ele, todo esse interesse pelo fundo de investimento é algo que permite ao Paraná prospectar um crescimento não apenas na produção agroindustrial, mas também na economia e na própria qualidade de vida dos paranaenses.

“É importante destacar que todo o investimento fica no estado. Então ele fomenta a receita, emprego, tributo. É um ambiente que fortalece o agro, mas toda a cadeia é beneficiada para que a Secretaria da Fazenda, por exemplo, possa injetar recursos em outras áreas”, acrescentou Stabile. “Todo o estado ganha com isso”.

Fonte e Foto: Agência Estadual de Notícias

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Previsão do Simepar é de maio mais seco e mais quente no Paraná

A previsão meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) indica que o mês de maio terá chuva abaixo da média e temperatura próxima ou ligeiramente acima da média. O mês já começa com um feriado de tempo estável e agradável em todas as regiões do Paraná.

Historicamente a chuva é mais intensa no mês de maio nas regiões próximas as cidades de Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão, Guarapuava e Ivaiporã, com acumulados de aproximadamente 200 mm de chuva. Os locais com menos chuva são as áreas que fazem limite com São Paulo e a Região Metropolitana de Curitiba, que costumam registrar acumulados entre 75 mm e 125 mm de chuva.

Com relação a temperatura média, maio costuma ter temperaturas entre 12°C e 14°C no extremo Sul e na capital. A temperatura sobe gradativamente. Uma faixa da região Central até Francisco Beltrão tem temperatura média entre 14°C e 16°C em maio; a região de Cascavel, Toledo, Cândido de Abreu, seguindo por uma faixa até próximo ao Litoral paranaense que tem temperaturas entre 16°C e 18°C; cidades como Foz do Iguaçu, Santa Helena, Guaíra, Umuarama, Maringá, Londrina e o Litoral têm média de temperatura em maio entre 18°C e 20°C; e a temperatura média mais alta do mês fica no extremo Noroeste, entre 20°C e 22°C. 

“Como não há previsão da entrada de massas de ar frio intensas no mês de maio, teremos predomínio maior de dias secos e quentes do que o comum para esta época do ano. Por isso o mês de maio deverá ser igual ou um pouco mais quente do que a média climatológica com relação a temperatura. Entre 0,5°C a 1°C acima”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte e Foto: AEN

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Mercado do trigo oferece oportunidades de lucro

Segundo análise da TF Agroeconômica, os preços do trigo da safra atual estão oferecendo lucros de até 9,51%, o que torna o momento propício para vendas, apesar da possibilidade de alta futura. A consultoria recomenda garantir esse lucro enquanto ele se apresenta, alertando que os custos para manter a posição e as incertezas do mercado podem anulá-lo rapidamente. Para a próxima safra, embora os ganhos atuais estejam em 3,90%, já houve momentos de rentabilidade expressiva, com picos de até 35,20%. A recomendação é aproveitar o aprendizado para buscar essas margens nas próximas safras.

Para a safra 2026/27, a TF destaca que é possível fixar o preço em R\$ 83,74/saca, o que representa um lucro de 14,63%, desde que o produtor aprenda a utilizar o mercado futuro, interpretar gráficos e tendências, e converter cotações da CBOT. A mensagem principal é clara: quem acompanha o mercado com antecedência pode capturar melhores oportunidades.

No campo da análise fundamental, diversos fatores estão sustentando os preços. Entre eles, o risco de geadas tardias nos EUA, a falta de chuvas nas áreas produtoras de trigo de primavera em Dakota do Norte, e a redução nas exportações da Ucrânia e da União Europeia. No Brasil, ainda há espaço para valorização, com os preços locais subindo em abril e a diferença para o trigo importado ainda favorecendo os produtores internos, especialmente no Sul.

Por outro lado, fatores de baixa também pesam no cenário. Entre eles, a boa perspectiva para a colheita nos EUA, UE, Rússia e Ucrânia, e uma possível retomada das exportações pela Índia após safra recorde. Além disso, a queda do trigo americano pressionou os preços internacionais, o que refletiu nas cotações argentinas e reduziu as pedidas em até US\$ 15/t. O recuo do dólar também contribuiu para esse movimento.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação