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Congresso Brasileiro de Soja irá celebrar 50 anos da Embrapa Soja em 2025

Programe-se! O X Congresso Brasileiro de Soja será promovido de 21 a 24 de julho em 2025, em Campinas (SP). Em uma edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, o evento deve reunir aproximadamente 2 mil congressistas, entre pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores e acadêmicos. A Comissão Organizadora do CBSoja está buscando sugestões de tema para o evento, assim como conteúdos para compor a programação técnica.

“Pretendemos debater os principais pilares da cadeia produtiva da soja, com foco na agregação de valor e no desenvolvimento de uma agricultura sustentável, com base tecnológica e inovação digital”, explica o presidente da CBSoja, Fernando Henning. “Porém, nesta edição especial, que comemoramos os 50 anos da Embrapa Soja, queremos contar com os agentes envolvidos com a cultura da soja na construção da programação técnica”, afirma Henning. Desta forma, quem enviar propostas de temáticas para o X CBSoja receberá um voucher, garantindo condições especiais na inscrição.

As propostas podem ser enviadas AQUI: cbsoja.com.br

O Congresso Brasileiro de Soja é o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul e reúne, a cada três anos, especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo de soja.

Paraná tem operação contra adulteração em cargas de grãos

Uma pessoa foi presa e 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante uma operação para combater a adulteração em cargas de grãos. A ação, da Polícia Federal, foi realizada nesta terça-feira (17) em São José dos Pinhais, Paranaguá, Pontal do Paraná e Morretes, além de Cuiabá, no Mato Grosso.

As operações Grãos Limpos e Grãos Puros têm o objetivo de apurar e reprimir fraudes na adulteração de cargas de grãos. As ações contam com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária.

As investigações prosseguem com a análise do material apreendido. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de falsificação, fraude no comércio, associação criminosa, entre outros.

Fonte e Foto: Band News

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PIB do Paraná cresce o dobro da média nacional e supera os de potências globais

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 5% no 1º trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é quase o dobro da média nacional (2,8%) e posiciona o Estado acima de potências globais, como Estados Unidos (2,1%) e os principais países europeus.

De acordo com o levantamento, o valor total do PIB do Paraná de janeiro a março foi de R$ 210,9 bilhões. Deste montante, R$ 37,9 bilhões são oriundos da atividade agropecuária, o que equivale a 18%. Outros R$ 41,4 bilhões foram produzidos pela indústria (19,6%) e R$ 108,1 bilhões pelo setor de serviços (51,3%), sendo os R$ 23,5 bilhões restantes de impostos (11,1%).

Segundo o Ipardes, o bom desempenho do 1º trimestre está ligado, sobretudo, às atividades de refino de petróleo, produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos e geração de energia elétrica, que apresentaram fortes acréscimos de produção no 1º trimestre de 2025, no confronto com os três primeiros meses do ano passado.

Setores com maior crescimento

O maior crescimento estadual aconteceu no setor agropecuário, que registrou alta de 13,08% no 1º trimestre, acima da média nacional de 10,17%. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho das cooperativas paranaenses, que lideram a produção recorde de carne de frango, suína e bovina nos três primeiros meses de 2025. Outro indicador é o milho, que mesmo com perdas climáticas deverá ter a maior safra da história neste ano.

A indústria também apresentou desempenho expressivo, com crescimento de 5,92%, superior ao índice nacional de 2,4%. O avanço tem sido impulsionado pela instalação de novas fábricas em diversas regiões do Estado, atraídas por um ambiente favorável aos negócios, que combina infraestrutura moderna, segurança jurídica e incentivos fiscais. Entre os setores de destaque estão o automotivo, farmacêutico, alimentício, madeireiro, eletrônico e a agroindústria de alta tecnologia.

O setor de serviços do Paraná cresceu 3,44%, frente aos 2,09% registrados no Brasil, puxado pelos serviços prestados às famílias do Estado, como as atividades de alojamento e alimentação. A performance destes segmentos pode ser explicada pelo aumento da renda média da população e pelo aquecimento do consumo das famílias. O Paraná encerrou o último trimestre de 2024 com a menor taxa de desemprego da sua história: 3,3%. No mesmo período, a renda média dos trabalhadores cresceu 19,2%, a maior entre os estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste.

Fonte: CBN com informações da AEN/PR Foto: AEN

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Tecnologia leva o agro ao topo do PIB

O agronegócio brasileiro foi o principal motor do crescimento econômico no início de 2025, registrando alta de 12,2% no primeiro trimestre e contribuindo com 1,4 ponto percentual para o avanço do PIB nacional, segundo dados do IBGE. Siegfrid Baumann, Diretor de Desenvolvimento de Produto e Mercado da Bayer, destacou a importância estratégica do setor para a economia do país, com soja, milho, arroz e fumo como protagonistas na elevação da produção.

O desempenho positivo do agronegócio demonstra sua capacidade de impulsionar o crescimento mesmo diante de desafios climáticos e econômicos, mantendo-se como pilar fundamental para o Brasil e abrindo novas oportunidades para empresas e produtores, especialmente aqueles que investem em tecnologia e inovação.

Os avanços tecnológicos são essenciais para aumentar a produtividade e garantir a sustentabilidade do setor. O uso de soluções digitais, biotecnologia e práticas sustentáveis vem permitindo maior eficiência na produção e a redução dos impactos ambientais, aspectos fundamentais para manter a competitividade no mercado global.

“Entre os principais aprendizados, destaca-se a relevância de investimentos contínuos em tecnologia, inovação e sustentabilidade para manter a competitividade e aproveitar as oportunidades que surgem”, comenta.

O agro brasileiro deve continuar investindo em inovação contínua para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece e contribuir ainda mais para o crescimento econômico do país. A tecnologia é apontada como o principal vetor para o desenvolvimento e fortalecimento do setor.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

Palotina - 28-10-2020 - Lavoura de soja na região Oeste do Paraná -Foto : Jonathan Campos / AEN

Com escalonamento, vazio sanitário da soja começa em 2 de junho no Paraná

O Ministério da Agricultura e Pecuária estabeleceu as datas do vazio sanitário para a safra 2025/26. No Paraná foi escalonada em três períodos, com o primeiro iniciando em 2 de junho. O vazio é uma medida fitossanitária para evitar a proliferação do fungo da ferrugem asiática.

Com a medida de escalonamento, são respeitados os diversos microclimas do Estado, estabelecendo-se os períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, com o objetivo de reduzir a propagação do fungo Phakopsora pachyrhizi.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo e fonte de multiplicação da doença no ciclo do grão. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, a ferrugem é considerada a principal doença da oleaginosa.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário. É dela também a responsabilidade pelo cumprimento das datas para a janela de plantio da cultura no Estado.

Segundo o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Paulo Roberto de Paula Brandão, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.

Ele afirmou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada.

“Assim, além das lavouras em pousio, os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, reforçou. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação”.

Regiões

A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, estabeleceu as normas para o período.

Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.

A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. Para essas cidades o plantio da soja está liberado a partir de 1.º de setembro de 2025 e termina em 31 de dezembro.

Operação da Adapar visa baixar incidência e reforçar prevenção e controle de doença dos citros

Por fim, a Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 12 de junho, estendendo-se até 10 de setembro. A data de plantio foi definida entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

No caso da Região 3, houve um pedido formulado pela Adapar e o setor produtivo para que fosse antecipado o período de início do vazio sanitário que, no ano passado, foi em 22 de junho. A reivindicação foi aceita pelo Ministério.

“A semeadura até pode ocorrer em data imediatamente anterior, mas a germinação e a presença de plântulas de soja devem respeitar exatamente os períodos de janela definidos na portaria”, salientou o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Fonte e Foto: AEN

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Workshop Embrapa Soja 50: histórico e perspectiva

A Embrapa Soja foi criada em 16 de abril de 1975 e, desde então, atuou na estruturação de uma ampla rede interinstitucional de parceiros com o objetivo de gerar soluções tecnológicas sustentáveis para produzir soja em regiões tropicais. Como parte das comemorações dos seus 50 anos, no dia 26 de maio, a Unidade promove o Workshop Embrapa Soja 50 anos: histórico e perspectivas. O objetivo é destacar a relevância da soja, a contribuição da Embrapa e seus parceiros para a sojicultora brasileira, assim como pensar e projetar o futuro da pesquisa e os novos caminhos para esta cultura.

Programação

Data: 26 de maio

Horário: 13h30 – 18h

Local: Embrapa Soja (Londrina, PR)

13h30 – Recepção de convidados e solenidade de abertura

14h15 – PAINEL 1: Liderança brasileira na produção mundial de soja: papel da Embrapa Soja

  • Décio Luiz Gazzoni, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja e Ex-Diretor Embrapa
  • Antônio Márcio Buainain, Professor Livre Docente da Unicamp
  • Rubens José Campo, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja
    Moderador: Ricardo Manuel Arioli Silva, Consultor da CNA
    15h45 – Intervalo para café
    16h10 – PAINEL 2: Desenvolvimento tecnológico e inovação como base para manutenção da sustentabilidade produtiva de soja brasileira
  • Maurício Buffon, Presidente da Aprosoja Brasil
  • Carlos Ernesto Augustin, Assessor Especial do Ministro da Agricultura e Pecuária
  • Romeu Afonso de Souza Kiihl, Ex-Pesquisador da Embrapa Soja
  • José Francisco Ferraz de Toledo, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja
    Moderador: Alexandre Lima Nepomuceno, Chefe Geral da Embrapa Soja
  • Fonte: Embrapa Soja

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Confira como está o mercado de trigo

Segundo informações da TF Agroeconômica, a semana começou com movimentações distintas no mercado de trigo do Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, produtores estão mais receptivos à nova realidade cambial e alguns passaram a flexibilizar suas pedidas. No interior do estado, há lotes sendo ofertados entre R$ 1.450,00 e R$ 1.470,00, enquanto compradores preferem aguardar o fechamento do mês, mas já se questionam se não aparecerão ofertas ainda mais baixas.

Para a próxima safra, os preços para entrega e pagamento em dezembro estão na casa dos R$ 1.340,00 sobre rodas no porto, mas os moinhos seguem fora das compras. Em Panambi, os preços pagos na “pedra” caíram para R$ 73,00 a saca.

Em Santa Catarina, o cenário é de ligeira, mas firme, valorização nos preços da safra velha, com negócios pontuais entre R$ 1.500,00 e R$ 1.520,00 FOB, enquanto o trigo gaúcho chega a R$ 1.560,00 no estado. Já para a safra nova, não há movimentação relevante, com ausência tanto de ofertas quanto de procura. Os preços da saca na “pedra” seguem estáveis: R$ 78,00 em Canoinhas, R$ 75,00 em Chapecó (há três semanas), R$ 79,00 em Joaçaba (há quatro semanas), R$ 80,00 em Rio do Sul, R$ 78,00 em São Miguel do Oeste e R$ 80,00 em Xanxerê (há quatro semanas).

No Paraná, o mercado apresenta aumento nos preços do trigo, mas os valores das farinhas permanecem inalterados, pressionando as margens dos moinhos. A cotação média nos moinhos ficou em R$ 1.600,00, enquanto vendedores ainda pedem entre R$ 1.650,00 e R$ 1.700,00 FOB, o que resultou em uma semana com poucos negócios fechados. Trigos importados chegaram a US$ 310,00 (argentinos) e US$ 290,00 (paraguaios) nos moinhos dos Campos Gerais. Para a safra futura, compradores trabalham com ideias entre R$ 1.450,00 e R$ 1.500,00.

Ainda no Paraná, a média de preços da saca subiu 0,33% e chegou a R$ 80,16, segundo o Deral. Com o custo de produção em R$ 73,53, o lucro médio do triticultor caiu de 13,39% para 8,85%, mas continua em patamar positivo e relevante, refletindo a resiliência do setor mesmo diante dos desafios de mercado.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Pedágio: empresas devem iniciar operações na região dos lotes 3 e 6 até o fim de maio

Com a assinatura dos contratos de concessão dos lotes 3 e 6 de rodovias no Paraná, formalizada em cerimônia em Brasília nesta segunda-feira (28), as empresas passam a ter um prazo de 30 dias para assumir a operação dos trechos e iniciar ações preliminares, com foco na segurança viária e no conforto dos usuários, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Juntos, os dois lotes totalizam 1.231 quilômetros de rodovias federais e estaduais que passarão a ser administradas pela iniciativa privada pelos próximos 30 anos. As empresas vencedoras dos leilões vão investir, ao todo, R$ 36 bilhões na manutenção e ampliação da malha rodoviária, segundo o governador do Paraná, Ratinho Junior.

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, falou em seu discurso, na cerimônia de assinatura, sobre o investimento total no Paraná com o projeto de concessão das rodovias.

Vencido pela CCR, o Lote 3 faz parte da Malha Norte, que abrange 22 cidades e faz a ligação do Norte do estado com o eixo rodoviário da BR-277, chegando até o Porto de Paranaguá. São 569 quilômetros envolvendo as BRs 369, 373 e 376 além das estaduais PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090. A CCR S/A será responsável por aplicar R$ 16 bilhões no Lote 3.

Já o Lote 6 engloba 662 quilômetros de estradas que passam por mais de 30 cidades das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e completa o eixo da 277, desde a fronteira com o Paraguai e a Argentina, até Paranaguá. O pacote ficou com a EPR e inclui além da BR-277 também a BR-163 e as PRs 158, 180, 182, 280 e 483. A EPR investirá R$ 20 bilhões no Lote 6.

Além dos quatro lotes já leiloados, outros dois vão à B3 ainda este ano, em setembro. Em conjunto, o pacote completo deve destravar investimentos importantes, num cenário que será de tarifas mais baixas do que em contratos anteriores.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

Wheat seeds pouring out of hand representing good yields and successful harvest.

Anec revisa para baixo estimativa de exportação de soja do Brasil em abril

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu a previsão de exportação de soja do Brasil para o mês de abril. De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (23), a nova estimativa aponta para o embarque de 14,3 milhões de toneladas do grão, volume 200 mil toneladas inferior à projeção divulgada na semana anterior.

Em relação ao farelo de soja, a Anec manteve a estimativa de exportações em 2,4 milhões de toneladas para o mesmo período. As informações fazem parte do acompanhamento semanal realizado pela entidade, que reúne dados de embarques e movimentações logísticas do setor exportador de grãos.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação