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Agrária abre inscrições para 2ª Feira de Profissões

No dia 14 de novembro, acontece a 2ª edição da Feira de Profissões Agrária. O evento será realizado no Centro de Eventos da Cooperativa, no Distrito de Entre Rios (PR), e é destinado para alunos que estão nos ensinos médio, técnico e superior. As inscrições estão abertas até o dia cinco de novembro, de forma gratuita. Os estudantes podem optar por participar à tarde ou à noite.

Ano passado, a Feira de Profissões contou com a presença de aproximadamente 500 participantes. O projeto faz parte das atividades realizadas pela Agrária em seu pilar de relacionamento com a comunidade, instituído no ciclo estratégico Atitude 5C, que baliza as ações da cooperativa até 2028.

Hoje, o quadro de colaboradores da Agrária tem cerca de dois mil profissionais. Eles estão distribuídos nas áreas industriais e administrativas localizadas no distrito de Entre Rios, Guarapuava, Pinhão e Ponta Grossa, e nas entidades mantidas, como a Fundação Cultural Suábio-brasileira, a Fundação Semmelweis e o Colégio Imperatriz Dona Leopoldina.

A intenção da Feira de Profissões é apresentar aos estudantes as diferentes possibilidades de desenvolvimento de carreira dentro da estrutura da Cooperativa. “Esse evento é uma oportunidade de nos aproximarmos da comunidade estudantil, apresentando não apenas nossas áreas de atuação, mas também o propósito que nos move. Queremos inspirar os jovens a conhecerem o cooperativismo e nos enxergarem como um espaço de aprendizado, crescimento e realização. Fortalecer esse vínculo é essencial para construirmos, juntos, o futuro da nossa região”, enfatiza Adeline Milla, coordenadora do departamento de Gente da Cooperativa.

Na programação do evento estão previstas apresentações com os especialistas de diferentes áreas, para que os participantes entendam quais as funções de cada setor da Agrária. Haverá ainda uma conversa com a equipe do departamento de Gente, em que serão abordados os benefícios oferecidos pela Cooperativa aos seus colaboradores e as formas que os profissionais têm à sua disposição para o desenvolvimento de suas carreiras internamente.

De acordo com Eloise Sabrina Jukowski Batista, analista de recrutamento e seleção, a expectativa é que em 2025 a Feira das Profissões atraia um público maior que o registrado no ano anterior. “Os alunos poderão descobrir todas as possibilidades que temos nas áreas operacional, técnica e administrativa e ter contato direto com profissionais que já desenvolveram suas carreiras conosco. Queremos ser uma referência importante para esses futuros profissionais”, afirmou.  

As instituições de ensino interessadas em inscrever turmas para a Feira de Profissões da Agrária ou os estudantes que pretendem participar de forma individual devem acessar o site feiradeprofissoesagraria.abacusai.app

Fonte e Foto: Assessoria de Imprensa Agrária

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Safra 25/26: custos em alta, preços em queda e clima incerto elevam desafios do produtor

A safra de soja 2025/26 se desenha como uma das mais desafiadoras dos últimos anos. Custos de produção em alta, retração nos preços internacionais da commodity e previsões climáticas incertas pressionam a rentabilidade e exigem maior eficiência técnica no campo.

Projeções apontam que o desembolso médio por hectare deve subir cerca de 4% em relação ao último ciclo, podendo ultrapassar R$ 5,6 mil em regiões como Rio Verde (GO) e Sorriso (MT). O aumento é impulsionado principalmente pela valorização dos fertilizantes – com alta próxima de 10% – em meio a gargalos globais relacionados às tensões comerciais entre China e Estados Unidos, impactos da guerra no Leste Europeu e redução de oferta em grandes polos asiáticos. Parte dos defensivos agrícolas também acompanha esse movimento.

Com margens mais estreitas, a produtividade mínima necessária para cobrir os custos cresce. Em áreas do Mato Grosso, já ultrapassa 56 sacas por hectare; em Goiás, gira em torno de 51 sacas.

Segundo João Eduardo Brandão Boneti, especialista em desenvolvimento de negócio da Ourofino Agrociência, o cenário exige rigor na gestão e no posicionamento técnico: “Em um ciclo de margens comprimidas, eficiência não é opção: é condição de sobrevivência. Cada investimento precisa ser planejado e convertido em produtividade. O uso estratégico de tecnologias faz a diferença entre uma lavoura no azul ou no vermelho.”

A recomendação é integrar monitoramento constante, antecipação de manejos e aplicação de produtos no momento ideal — fatores que determinam o resultado econômico da safra. No pré-plantio, por exemplo, o controle antecipado de plantas daninhas resistentes é decisivo para reduzir a competição inicial. Como referência de tecnologia para essa fase, o especialista cita o herbicida Terrad’or, posicionado para dessecação rápida antes da semeadura e apoio à implantação com menor pressão de daninhas.

Entre os desafios adicionais, previsões climáticas indicam irregularidade nas chuvas no Centro-Oeste e Sul, podendo comprometer a janela de implantação das lavouras. Para o especialista da Ourofino Agrociência, o cenário reforça a necessidade de planejamento fino por talhão e cadência de monitoramento ao longo do ciclo.

Checklist – boas práticas para a safra

– Pré-plantio: análise de solo, correção de acidez, escolha de cultivares adaptadas e planejamento de rotação de culturas.

– Plantio e emergência (0-15 dias): atenção à umidade do solo, tratamento de sementes e monitoramento de pragas iniciais.

– Desenvolvimento vegetativo: manejo integrado de pragas e aplicação preventiva de fungicidas, como o Dotte.

– Florescimento e enchimento de grãos: monitoramento intensivo de percevejos e ferrugem-asiática, além de suporte fisiológico da planta.

– Pré e pós-colheita: dessecação planejada, calibração de máquinas e armazenamento adequado.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Alerta ligado para o milho

O fenômeno climático La Niña, ainda que de baixa intensidade, deve alterar o regime de chuvas no Brasil até o outono de 2026, segundo análises da Biond Agro. A prolongada duração do evento acende o alerta especialmente para o desenvolvimento da soja e a safrinha do milho, que podem enfrentar oscilações hídricas e térmicas nas principais regiões produtoras do país.

Modelos do CPC/NOAA indicam cerca de 55% de chance de retorno à neutralidade entre janeiro e março de 2026, o que reforça o risco de irregularidade climática entre dezembro e fevereiro, fase crítica para soja, milho e algodão. De acordo com Isabella Pliego, analista da Biond Agro, o resfriamento do Pacífico aliado ao aquecimento do Atlântico Sul deve intensificar contrastes: mais chuvas no Norte e Nordeste e períodos secos com calor elevado no Centro-Sul.

“Mesmo sendo de baixa intensidade, este La Niña tem potencial relevante em duração e impacto, justamente por coincidir com um momento de transição climática e alta sensibilidade na produção agrícola brasileira”, explica Isabella Pliego, analista de inteligência e estratégia da Biond Agro.

O Centro-Oeste, especialmente o Mato Grosso, avança no plantio com mais de 60% da área já semeada em outubro, favorecido por boas condições de umidade. Já o Sul, principalmente o Rio Grande do Sul e o oeste catarinense, deve enfrentar estiagens e risco de queda na produtividade. “O sucesso da safra dependerá do equilíbrio entre clima, manejo e gestão. Com informação e planejamento, o La Niña pode deixar de ser um risco e se transformar em oportunidade de eficiência e rentabilidade”, conclui a analista da Biond Agro.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Novembro terá temperaturas elevadas em quase todo o país

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para novembro de 2025 indica contrastes nos padrões de chuva e temperatura em todas as regiões do Brasil. Enquanto parte do país deve enfrentar precipitações abaixo da média, outras áreas terão volumes acima do esperado. O calor, por sua vez, será predominante, com temperaturas superiores à média histórica em grande parte do território nacional.

Chuvas abaixo da média predominam no Centro-Sul

Segundo o Inmet, áreas do Sul, Nordeste e partes do Centro-Oeste e Sudeste devem registrar chuvas próximas ou abaixo da média histórica para o mês. Estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Bahia estão entre os que podem sofrer com a menor reposição hídrica do solo, dificultando a germinação das lavouras de verão, especialmente nas áreas de sequeiro.

Por outro lado, volumes acima da média estão previstos para o norte da Região Norte e parte do Centro-Oeste, especialmente em Goiás, Distrito Federal e oeste do Mato Grosso, favorecendo a semeadura da soja e do milho primeira safra nessas áreas.

Temperaturas acima da média

O prognóstico indica que as temperaturas devem ficar acima da média em praticamente todas as regiões. Na Região Norte, por exemplo, os termômetros podem marcar até 1,5 °C acima do normal, com médias superiores a 28 °C. Situação semelhante é esperada no Nordeste, com destaque para o sul do Piauí e leste do Maranhão.

No Centro-Oeste, as temperaturas também devem superar os 26 °C, impactando o ciclo das culturas e a disponibilidade de água no solo. No Sudeste, embora algumas áreas de Minas Gerais e Espírito Santo apresentem temperaturas próximas da média, o oeste de São Paulo terá desvios positivos de até 0,8 °C. Já na Região Sul, o aumento térmico pode chegar a 1,0 °C em estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Impactos no campo: plantio, colheita e produtividade

O cenário de chuvas escassas e temperaturas elevadas exige atenção redobrada dos produtores. No MATOPIBA (região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a baixa umidade do solo pode dificultar o avanço do plantio das culturas de sequeiro. Em contrapartida, no SEALBA (Sergipe, Alagoas e Bahia), a previsão de chuvas próximas à média favorece a colheita do milho da terceira safra.

No Centro-Oeste, o tempo mais seco beneficia a colheita do milho segunda safra e do algodão, enquanto a maior oferta hídrica no norte da região contribui para o desenvolvimento inicial das lavouras de verão. Já no Sudeste, o contraste entre regiões úmidas e secas influencia diretamente a viabilidade do plantio da soja e do milho, principalmente em São Paulo.

Região Sul: trigo em final de ciclo e plantio de verão em curso

Com a colheita do trigo avançando e previsão de chuvas próximas da média, os produtores da Região Sul devem se beneficiar para iniciar o cultivo da soja e do milho primeira safra. No entanto, áreas com déficit hídrico podem enfrentar dificuldades no estabelecimento das lavouras, exigindo planejamento estratégico no uso da água e no manejo das culturas.

Fonte: Agrolink Foto: Freepik

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Leilão de concessão de rodovias acontece nesta quinta-feira, na B3

O leilão do Lote 5 do novo programa de concessão de rodovias, que abrange as regiões Centro-Oeste e Oeste do estado, acontece nesta quinta-feira (30), na B3, em São Paulo. O evento conta com a participação do governador do Paraná, Ratinho Júnior.

O último leilão desse programa vai conceder 432,7 quilômetros de rodovias, sendo R$ 5,1 bilhões em conservação e serviços e R$ 6,6 bilhões em obras. Estão previstas a duplicação de 238,57 quilômetros, além da construção de viadutos, passarelas para pedestres, ciclovias e um contorno viário.

Entre os destaques do Lote 5 estão a construção do Contorno de Guaíra; a duplicação da BR 369 nos trechos entre Momborê e Cascavel e entre Campo Mourão e Mamborê; além da duplicação da BR-163 no trecho entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra.

Fonte: Band News Foto: Ricardo Ribeiro/AEN

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Preços de frete de grãos seguem em queda em importantes rotas após pico de escoamento de safras

Após o pico de escoamento das safras, os preços para o serviço de frete de grãos seguem em queda em importantes rotas no país em setembro em comparação com os valores praticados em agosto. O cenário foi verificado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Goiás e Mato Grosso do Sul. Além destes dois estados, as cotações também caíram no Distrito Federal e em Minas Gerais. As análises e informações do panorama da logística do setor no último mês estão na edição de outubro do Boletim Logístico, divulgado pela estatal nesta sexta-feira (24).

Em Goiás, essa tendência de baixa acompanha o comportamento sazonal histórico do estado, uma vez que este período é marcado por uma desaceleração na demanda pelo transporte de grãos. No Distrito Federal, além da menor movimentação de grãos em função do término da colheita e do escoamento da segunda safra de milho, outros fatores influenciaram a queda, como custos operacionais e preços dos combustíveis. No estado sul-mato-grossense houve o gradativo arrefecimento da demanda por caminhões para o transporte de curta distância, mesmo com o transporte de cargas no mercado interno manteve-se bem ativo que absorveu parte da oferta de veículos, porém não sendo suficiente para evitar o recuo dos preços dos fretes com o encerramento da colheita do milho segunda safra, a partir da segunda quinzena do mês.

Já as rotas de escoamento na Bahia e em Mato Grosso apresentaram movimentos variáveis, conforme a região produtora de grãos. Na praça de Luís Eduardo Magalhães (BA) foi registrado estabilidade na cotação do frete devido ao equilíbrio entre a oferta de prestadores de serviço e a demanda de transporte de grãos e fibra, com sentido aos portos, indústrias, setor granjeiro e setor atacadista. Já em Na praça de Paripiranga foi registrado alta na cotação dos fretes devido a alta na demanda de milho para os destinos de Vitória (ES), Recife (PE) e Feira de Santana (BA), enquanto que Na praça de Irecê foi observado queda na cotação do frete, com o fim da safra e a redução da demanda pelo serviço.

Em Mato Grosso, o mercado de fretes rodoviários tem apresentado uma certa lateralidade, sem tendência clara de alta ou de queda, com algumas rotas apresentando aumento moderado, ao passo que outras, demonstraram um declínio de preços. A Conab verificou cotações próximas à estabilidade também no Piauí, onde as movimentações de grãos se mantiveram regular, registrando demanda ainda em níveis satisfatórios, mas com menor aquecimento em relação aos meses anteriores, reflexo da redução no escoamento do milho.

Já nos estados do Maranhão, do Paraná e de São Paulo os preços para os fretes agrícolas ficaram mais caros. No Maranhão foi registrado um aumento médio nas cotações em torno de 5%. O milho foi o principal produto transportado durante o mês, gerando maior demanda por transportes dos municípios do sul do estado para uma biorrefinaria de etanol de grãos, localizada em Balsas, bem como, para granjas e indústrias dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

Já no Paraná, a demanda por fretes foi maior em relação a de agosto, aumentando os preços, com exceção da praça de Ponta Grossa. Em São Paulo, a alta nas cotações em setembro quando comparada com agosto pode ser explicada pela maior demanda pelo produto brasileiro, gerada pelos problemas comerciais entre Estados Unidos e China, que provocaram grandes mudanças nos fluxos do transporte internacional.

Exportações de milho e soja – Os embarques de milho em setembro deste ano atingiram 23,3 milhões de toneladas, contra 24,3 milhões em igual período de 2024. Os portos do Arco Norte seguem como o principal eixo de escoamento do cereal, representando 42,5% da movimentação. Na sequência, o porto de Santos escoou 30,7% do grão embarcado, o porto de Paranaguá 11,7%, enquanto que pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 9,5% dos volumes embarcados.

Já as exportações de soja em grãos atingiram no período de janeiro a setembro de 2025 chegaram a 89,5 milhões de toneladas, contra 93,8 milhões de toneladas em igual período do ano passado. Pelos portos do Arco Norte foram expedidos 37,5% das exportações nacionais, enquanto que por Santos foram escoadas 34,2%. Os embarques da oleaginosa pelo porto de Paranaguá totalizaram 12,9% do montante nacional e pelo porto de São Francisco do Sul foram escoadas 5,2%.

O Boletim Logístico da Conab é uma publicação mensal que reúne informações de dez estados produtores, apresentando análises sobre logística do setor agropecuário, desempenho das exportações brasileiras, movimentação de cargas e principais rotas de escoamento da safra, além de informações sobre o volume exportado de soja, milho e farelo de soja bem como dados de importação de adubos e fertilizantes. A edição completa do Boletim Logístico – Outubro/2025 já está disponível no site da Companhia.

Fonte: Conab

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Bactérias do solo promovem crescimento de forrageiras

A Estação Experimental da Epagri em Lages, na Serra Catarinense, desenvolve uma pesquisa que traz à tona aquilo que a terra esconde, mas que tem apresentado resultados promissores quando o assunto é produzir com qualidade.

O projeto é conduzido pelo engenheiro-agrônomo e pesquisador João Frederico Mangrich dos Passos e acompanhado por Albiery Rafaeli de Abreu, tecnólogo em Gestão do Agronegócio pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e mestrando em Produção Vegetal no Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV Udesc).

A bioprospecção é a procura, no solo, por bactérias que promovem o crescimento natural de plantas por meio do fornecimento de nutrientes, como fósforo e nitrogênio. Um exemplo clássico é o rizóbio, microorganismo que oferece estes benefícios à soja que, por sua vez, consegue crescer sem ureia.

O trabalho é realizado nos laboratórios de Biotecnologia e de Homeopatia da Estação Experimental de Lages, onde as chamadas “bactérias do bem”, nativas do solo da região, são potencializadas para promover o crescimento das plantas. O objetivo é causar em forrageiras usadas na pecuária, como aveia e azevém, o mesmo efeito positivo do rizóbio na soja.

“Além dos nutrientes, as bactérias ajudam no metabolismo de defesa das plantas e as deixam mais resistentes a doenças, como a ferrugem da folha, que acontece nas forrageiras. Assim, quando se alimenta, o gado consegue aproveitar todo o potencial da planta”, diz João Frederico.

Com os agroquímicos substituídos pelas bactérias, o produtor economiza e a natureza agradece, pois será preservada. Além disso, como tecnologia limpa, estas bactérias podem ter potencial de comercialização como bioinsumos.

“Assim, a Epagri promove o bem-estar da sociedade e entrega uma linha de pesquisa em que todos ganham, especialmente o consumidor final, que terá à disposição produtos saudáveis e de qualidade”, conclui o pesquisador da Epagri em Lages.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação Epagri

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Vem aí a Expo Cocari 2026

A grande vitrine de tecnologias e grandes negócios da Cocari será nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro de 2026. A Expo Cocari 2026 promete ser um dos momentos mais marcantes do ano para os cooperados, produtores e parceiros. Serão três dias de muita tecnologia, conhecimentos e oportunidades, com o tema “Sou Mais Cocari – Gestão, inovação e boas práticas que geram rentabilidade sustentável”.

A cooperativa está em fase intensa de preparação. As lavouras demonstrativas estão semeadas e tudo está sendo organizado para oferecer uma experiência completa a quem faz parte dessa grande família Cocari.

Durante a feira, os visitantes vão encontrar novidades da agropecuária, palestras técnicas, demonstrações em campo, além de excelentes condições de negócios preparadas especialmente para a Expo Cocari.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cocari

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IA revoluciona a indústria do trigo no Brasil

O uso de inteligência artificial (IA) e automação tem transformado a indústria do trigo no Brasil, destacou a TF Agroeconômica durante o 32º Congresso Internacional da Indústria do trigo, promovido pela Abitrigo no Rio de Janeiro. No painel “Do dado ao valor: IA e automação inovando a indústria do trigo”, especialistas discutiram como dados e tecnologia aumentam eficiência, reduzem perdas e permitem compreender melhor o comportamento do consumidor.

Edson Palorca mostrou aplicações práticas da IA na indústria 4.0, como sistemas automatizados de carregamento, ensacadeiras precisas e sensores de selagem, que trazem ganhos concretos para as plantas fabris. “Hoje já vemos sistemas de carregamento a granel automatizados, aplicação precisa de sacos em ensacadeiras e o uso de sensores para garantir a selagem correta das embalagens. Tudo isso representa ganhos concretos para a indústria”, destacou o gerente de vendas da Haver & Boecker Latinoamericana.

Érica Briones alertou que a tecnologia vai além do modismo, podendo otimizar vendas, logística e precificação, ampliando a competitividade do setor. “A inteligência artificial é hype, bolha e realidade ao mesmo tempo. Mas, acima de tudo, é uma ferramenta poderosa para ampliar a inteligência humana e criar diferenciais de mercado. A transformação começa nos dados que já temos e nos processos que já estão prontos para evoluir”, explicou a product and strategy advisor na Inovação Ninja.

O mercado de panificação no Brasil é o maior do mundo em número de padarias independentes, com mais de 70 mil estabelecimentos e faturamento anual de USD 5,12 bilhões. Preços de trigo acompanham cotações internacionais e o país reúne condições de autossuficiência, representando oportunidade estratégica para segurança alimentar e descarbonização.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação