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Treinamento para RT de laboratório

A Apasem, em parceria com a Academia de Sementes, nesta semana, entre os dias 7 e 9, está promovendo o Treinamento de RT, ministrado pelas coordenadoras dos Laboratórios de Análise de Sementes (LAS) APASEM – Juliana Bueno Veiga e Saionara Tesser, e instrutor Dr. Jonas Farias Pinto.

O treinamento é voltado para Responsáveis Técnicos, com conteúdo atualizado sobre gestão de laboratórios, boas práticas e legislação vigente.

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Prorrogado prazo para submissão de trabalhos no CBSoja

O X Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e Mercosoja 2025, a serem realizados de 21 a 24 de julho de 2025, em Campinas (SP), prorrogaram o prazo para a submissão trabalhos técnico-científicos para o dia  12 de maio. Os trabalhos serão recebidos na forma de resumos e a apresentação será em pôster, em sessão previamente definida na programação técnica do evento. O autor principal ou apresentador deverá estar presente no local, ao lado do seu pôster físico, para esclarecimento de dúvidas, em horário definido na programação. Serão aceitos trabalhos em português, espanhol ou inglês. Acesse o site cbsoja.com.br/resumos para conferir as normas.

CBSoja

O Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) é um evento promovido pela Embrapa Soja, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, reúne renomados especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja, uma das maiores cadeias produtivas do agro brasileiro.

Com o tema, 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã, a expectativa é reunir cerca de 2 mil congressistas, entre pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores e acadêmicos. Além de promover a discussão de grandes temas que envolvem a agregação de valor, a intensificação e a inclusão produtiva sustentável, o CBSoja será um momento para reunir a cadeia de valor da cultura da soja e facilitar a integração e o intercâmbio de conhecimentos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa Soja Foto: RRRufino/Arquivo Embrapa

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Estado leva tecnologia, inovação e sustentabilidade à Expoingá 2025, em Maringá

O Governo do Paraná estará presente na Expoingá 2025, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, que acontece de 8 a 18 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, no Noroeste. Com o tema “O Agro Conecta”, o evento destaca a força transformadora do setor e seu papel em unir pessoas, tecnologias e práticas sustentáveis. Em 2024, a feira atraiu mais de 516 mil visitantes e movimentou R$ 1,1 bilhão em negócios, com a geração de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Neste ano, a participação do Governo abrange ações integradas entre diversas secretarias e órgãos estaduais, com estandes voltados à inovação, segurança sanitária, energia, sustentabilidade e desenvolvimento rural. “O Paraná é um Estado promissor. No campo, essa vocação se traduz no esforço diário de quem planta, cria e colhe. Somos o supermercado do mundo porque nossa agropecuária é forte, moderna e sustentável. A Expoingá reforça essa conexão essencial entre produção, tecnologia e sustentabilidade”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Um dos destaques é a tradicional Fazendinha, coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Adapar, Ceasa, Sanepar, Prefeitura de Maringá, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O espaço ocupa 9 mil metros quadrados e reúne 11 unidades didáticas que apresentam tecnologias e soluções para o campo, como hortas sustentáveis, biofertilizantes, sistemas de energia solar, plantio direto de hortaliças, turismo rural e até uma réplica de casa de colono dos anos 1950. A conectividade rural, tema central da feira, estará presente em cada ambiente da Fazendinha, que deve receber mais de cem excursões de agricultores familiares, escolas e universidades. No local também acontece uma feira com produtos da agroindústria familiar e cooperativas locais.

Em outros espaços da feira, a UEM também marca presença com apresentações de projetos, pesquisas e iniciativas desenvolvidas na Universidade. O Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), uma das grandes atrações da UEM e da feira, leva uma exposição com o tema “Mudi: Conectando a Ciência, a Tecnologia e a Cultura Oceânica com o agro”, que dialoga com o tema central da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A proposta aborda as mudanças climáticas e a cultura oceânica, conectando educação, arte e ciência.

O museu, criado em 2003 com a missão de fortalecer atividades de ensino, pesquisa e extensão na universidade, promove a integração entre ciência e sociedade e tem apoio da Associação dos Amigos do Mudi (Amudi). A UEM também participa com o Centro de Ciências Agrárias (CCA), que estará nos pavilhões de animais, e com o Hospital Universitário, oferecendo atendimento ao público no Pavilhão Azul.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participa com ações educativas sobre sanidade animal e vegetal. Os visitantes poderão conhecer práticas de prevenção e controle da brucelose e da tuberculose bovinas, medidas de combate ao greening nos citros e o novo Selo Adapar, que certifica boas práticas no uso de agrotóxicos. A agência também participa de seminários técnicos sobre citricultura, bovinocultura de leite e avicultura, com ênfase nas ações preventivas contra a influenza aviária.

Sanepar

A Sanepar apresenta no Bosque Didático da Fazendinha o Programa de Uso Agrícola do Lodo de Esgoto, que transforma resíduos do tratamento sanitário em fertilizante orgânico para a agricultura. Em 2024, mais de 32 mil toneladas do material foram distribuídas gratuitamente a 132 agricultores, sendo 11 mil toneladas apenas no Noroeste. Rico em matéria orgânica e nutrientes, o lodo vem sendo utilizado em culturas diversas como soja, milho, café e braquiária, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e a recuperação de solos degradados.

Turismo

A Secretaria do Turismo terá um estande com a exposição de 70 expositores de diversas regiões do Estado. Durante os dez dias de feira, os visitantes poderão conhecer produtos turísticos dos segmentos gastronômico, turismo rural, meios de hospedagens, turismo religioso e também municípios paranaenses com atrativos e destinos.

Inovação

A Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA) participa da Expoingá com a Carreta da Inovação, projeto que visa democratizar a inovação e acesso a novas tecnologias para toda população paranaense. Na estrutura será possível acompanhar demonstrações de impressora 3D e impressora a laser, e experiências imersivas com óculos de realidade virtual, além de apresentações sobre projetos da SEIA e da Universidade Estadual de Maringá.

Os atendimentos acontecem de 8 a 17 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta, e das 9h às 12h, no sábado.

Energia

A Copel também marca presença com um estande voltado à energia limpa e à eficiência energética no campo. Os visitantes poderão conhecer soluções para geração de energia solar em propriedades rurais, projetos de redes trifásicas voltadas ao agronegócio e iniciativas de ampliação da conectividade rural, com internet de alta velocidade por fibra óptica chegando a áreas cada vez mais remotas do interior.

Segurança

Na área da segurança, a presença do Governo se dá por meio da Secretaria da Segurança Pública, que leva à feira ações voltadas à educação, à prevenção e ao atendimento à população rural. A Polícia Militar apresenta o programa Patrulha Rural Comunitária e realiza atividades interativas com o público, enquanto o Corpo de Bombeiros promove simulações de combate a incêndios florestais e atendimento a acidentes típicos do campo.

Também haverá exposição de viaturas, drones e equipamentos utilizados no policiamento e nas operações de segurança em áreas rurais. Equipes especializadas orientam o público sobre prevenção de golpes, violência no campo e os principais canais de denúncia. A proposta é reforçar a presença do Estado nas regiões produtivas e aproximar os serviços públicos da realidade de quem vive e trabalha no meio rural.

BRDE

Durante os dias de Expoingá, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) deve assinar cerca de R$ 116,7 milhões em contratos durante a feira. Os recursos serão destinados à compra de maquinários agrícolas, projetos de energia limpa e iniciativas de modernização para empreendimentos no campo, impulsionando a competitividade e a sustentabilidade da agropecuária paranaense.

Feira

A Expoingá acontece no Parque Internacional de Exposições de Maringá, na Av. Colombo, 2186. Além das novidades na área de tecnologia e inovação para o agro, o evento contará com apresentações de grandes nomes da música nacional, como o cantor Luan Santana e as duplas sertanejas Henrique & Juliano, Zé Neto & Cristiano, Lauanna Prado, Simone Mendes, entre outros.

Fonte e Foto: AEN

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Safra avança com otimismo no Sudoeste do Paraná

Com a chegada do mês de maio, o outono se firma com temperaturas mais amenas e típicas da estação. Os primeiros frios já são sentidos nas madrugadas do sudoeste do Paraná, e, como sempre, geram atenção por parte dos produtores. Segundo o supervisor técnico comercial da Cooperativa Agroindustrial Tradição, Edenilson Camillo, neste momento, o cenário no campo é de bom desenvolvimento das lavouras e expectativas positivas para a colheita, desde que o clima se mantenha estável nas próximas semanas.

A segunda safra de milho segue como destaque na região. Com lavouras bem estabelecidas, a expectativa média é de 150 sacas por hectare, o que pode garantir uma boa rentabilidade ao produtor, já que os preços estão atrativos. “Precisamos apenas que o clima colabore um pouco mais, com temperaturas amenas e sem geadas nas próximas quatro semanas, para que o milho chegue ao ponto ideal de colheita”, explica Camillo.

Reta final na safrinha de feijão

A cultura do feijão também avança com ritmo constante. Embora mais sensível ao frio, grande parte das lavouras está próxima da colheita, o que reduz os riscos. Em algumas áreas, inclusive, a colheita já começou. A expectativa média na região gira entre 35 e 45 sacas por hectare.

“O produtor tem feito a sua parte com cuidado no manejo e atenção às orientações técnicas. Agora, é o clima que precisa se manter equilibrado para que tenhamos uma colheita tranquila e dentro do esperado”, comenta o gerente técnico comercial, Carlos Francisco Marquezi.

Chuvas regulares

As chuvas dos últimos dias têm vindo de forma equilibrada, sem excessos nem escassez, o que ajuda a manter a umidade do solo e favorece o desenvolvimento das culturas em campo. De acordo com o gerente técnico comercial, a região está em um bom momento agronômico. “Agora, a torcida é para que as baixas temperaturas mais intensas fiquem restritas ao mês de junho, quando a maioria das áreas já estará colhida”, enfatiza Marquezi

Cobertura de solo

Para quem não for cultivar trigo ou outras culturas de inverno, a dica da cooperativa é a de não deixar o solo descoberto. A cobertura vegetal protege contra erosões, supressão de plantas daninhas e preserva a fertilidade da área.

A Cooperativa Tradição oferece opções diversificadas para cobertura de solo e campanhas específicas para facilitar o acesso aos insumos. “O solo é o bem mais precioso do agricultor. Cuidar dele no inverno é garantir produtividade nas próximas safras”, finaliza o gerente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cooperativa Tradição Foto: Divulgação

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Paraná apresenta modelo pioneiro de “Plano Safra estadual” para outros estados

A iniciativa pioneira do Paraná de criar um “Plano Safra estadual” para potencializar o agronegócio vai servir de modelo para o restante do Brasil. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e a Fomento Paraná apresentaram nessa terça-feira (06/05), de forma online, as bases do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Paraná FIDC) a representantes do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) para que a estrutura possa ser replicada no restante do País.

Anunciado em dezembro, o Paraná FIDC vai oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural e agroindustrial. A ideia é promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná. Para isso, o Estado vai aportar R$ 350 milhões para financiar essas iniciativas e espera gerar R$ 2 bilhões em negócios no campo.

Um dos pontos destacados na apresentação feita ao Comsefaz foi justamente a diferença da iniciativa paranaense em relação àquilo que o Plano Safra já oferece. Enquanto o programa federal concentra a maior parte dos recursos para o custeio e comercialização da produção, o foco do Paraná FIDC estará na oferta de crédito para melhorias e ampliação das atividades agrícolas.

O fundo deve contribuir ainda na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, um dos objetivos do fundo é justamente promover a industrialização e modernização do campo. “Queremos incentivar o processamento e a agregação de valor de tudo o que sai da roça. Para isso, é importante motivar investimentos locais e atrair investidores de fora para que façam aqui plantas, novas integrações, novas cooperativas fortalecidas”, disse. “Assim, o crédito será oferecido para financiar essa expansão agroindustrial, a modernização de plantas, a instalação de novas indústrias que produzam alimentos no Paraná”.

Outra característica única do Paraná FIDC é que as empresas que aplicarem recursos no fundo poderão contar com a devolução de créditos do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) homologados via Siscred em 24 parcelas. Com isso, a expectativa é atrair mais empresas que queiram investir na agroindústria paranaense.

“É um avanço importante e o Brasil inteiro está de olho nisso – o que é bom. Tem muita gente interessada querendo saber como é que nós inventamos essa nova forma de financiar a atividade agroindustrial e estamos aqui para exportar essas boas ideias. Queremos levar para o restante do Brasil o jeito de fazer do Paraná”, destaca o secretário. 

Entusiasmo do mercado

Ainda na apresentação aos representantes do Comsefaz, o diretor-presidente da Fomento Paraná, Claudio Stabile, reforçou o entusiasmo com que o mercado aguarda o lançamento do Paraná FIDC, o que demonstra o quanto a iniciativa já nasce bem-sucedida. “O mercado está sedento por esse tipo de produto”, apontou.

Segundo ele, todo esse interesse pelo fundo de investimento é algo que permite ao Paraná prospectar um crescimento não apenas na produção agroindustrial, mas também na economia e na própria qualidade de vida dos paranaenses.

“É importante destacar que todo o investimento fica no estado. Então ele fomenta a receita, emprego, tributo. É um ambiente que fortalece o agro, mas toda a cadeia é beneficiada para que a Secretaria da Fazenda, por exemplo, possa injetar recursos em outras áreas”, acrescentou Stabile. “Todo o estado ganha com isso”.

Fonte e Foto: Agência Estadual de Notícias

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Segundo dia do Treinamento ‘Amostrador de Sementes’

Teve início nesta segunda-feira (5), e segue nesta terça-feira (6), durante todo o dia, o treinamento ‘Amostrador de Sementes’, voltado à profissionais das áreas de laboratórios e sementes.

A capacitação está sendo ministrada pelo instrutor Dr. Jonas Farias Pinto, em Ponta Grossa.

O treinamento foi desenvolvido para atender às demandas de um mercado que busca cada vez mais qualidade, segurança e eficiência nos processos laboratoriais e na cadeia de sementes.

Já na quarta-feira (7), terá início o Treinamento para RT de laboratório, voltado para Responsáveis Técnicos, com conteúdo atualizado sobre gestão de laboratórios, boas práticas e legislação vigente, sendo ministrado pelos instrutores – Dr. Jonas Farias Pinto, Saionara Tesser e Juliana Bueno Veiga. Uma parceria da Apasem com a Academia de Sementes

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Paulo Pinto assume presidência da Abrasem

No dia 28 de abril, foi realizada eleição e posse da nova diretoria da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), em Brasília, para a gestão 2025-2028. O paranaense Paulo Pinto, presidente da Associação Paranaenses dos Produtores de Sementes (Apasem) e da Cooperativa Cooprossel, com sede no município de Laranjeiras do Sul, assumiu como novo presidente da entidade nacional. O Sistema Ocepar foi representado na solenidade pelo superintendente da Fecoopar, Nelson Costa.

A nomeação de Paulo Pinto marca uma nova fase para a entidade, que busca fortalecer ainda mais o setor sementeiro no Brasil e no exterior. Engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Pinto tem uma vasta experiência no agronegócio e assume o cargo com a missão de liderar a Abrasem em um período de desafios e oportunidades.

Ele traz consigo um histórico de atuação em diversas áreas do setor, o que o credencia para conduzir a Abrasem em direção a novos horizontes. Sua visão estratégica e conhecimento do mercado serão cruciais para impulsionar a inovação, a qualidade e a competitividade das sementes brasileiras. “Assumo este compromisso com grande entusiasmo e responsabilidade, ciente da importância da Abrasem para o desenvolvimento da agricultura nacional”, declarou o novo presidente.

A expectativa é que a gestão de Paulo Pinto seja marcada pela busca constante por soluções inovadoras e pela promoção de um ambiente de negócios favorável ao crescimento do setor. A Abrasem, sob sua liderança, deverá intensificar o diálogo com o governo, os produtores e a comunidade científica, buscando construir um futuro mais próspero e sustentável para a agricultura brasileira. A posse oficial e os planos detalhados da nova gestão serão divulgados em breve.

Diretoria

Além de Paulo Pinto, como presidente do Conselho de Administração, foram eleitos: Gregory Sanders, vice-presidente, (Abrass); Cristhiane Bothona (Syngenta); Fernando Prudente (Bayer); Idone Luiz Grolli (Aprosem); Jean Carlos Cirino (Apassul); José Gomes (Basf); Mariana Barreto (ABCSEM); Oribel Silva (Apromast); Pedro Palatnik (Corteva). Para o Conselho Fiscal foram eleitos como titular: Renato Alves Gomides (Croplife); Valmir Pavesi (Aprosec); Rafael Lozovey (Agrosem) e Suplentes: Luiz Carlos Greghi (Anprosem) e Andreia Bernabé (APPS).

Sobre a Abrasem

Fundada em 1972, a Abrasem congrega as Associações Estaduais de Produtores de Sementes e entidades representativas de todo o setor de sementes do Brasil, de obtentores a usuários; passando pelos setores de pesquisa, produção, multiplicação, beneficiamento, armazenamento e comercialização. Tem como objetivo promover uma representação institucional forte e atuante. Foi criada para congregar, representar, assistir e orientar as Associações de Sementes Estaduais e do Distrito Federal, além das demais associações, entidades correlatas e empresas associadas. É também função da Abrasem a coordenação e gerenciamento de assuntos em âmbito nacional, de interesse de suas associadas e do agronegócio brasileiro.

Foto e Foto: Abrasem

Palotina - 28-10-2020 - Lavoura de soja na região Oeste do Paraná -Foto : Jonathan Campos / AEN

Com escalonamento, vazio sanitário da soja começa em 2 de junho no Paraná

O Ministério da Agricultura e Pecuária estabeleceu as datas do vazio sanitário para a safra 2025/26. No Paraná foi escalonada em três períodos, com o primeiro iniciando em 2 de junho. O vazio é uma medida fitossanitária para evitar a proliferação do fungo da ferrugem asiática.

Com a medida de escalonamento, são respeitados os diversos microclimas do Estado, estabelecendo-se os períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, com o objetivo de reduzir a propagação do fungo Phakopsora pachyrhizi.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo e fonte de multiplicação da doença no ciclo do grão. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, a ferrugem é considerada a principal doença da oleaginosa.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário. É dela também a responsabilidade pelo cumprimento das datas para a janela de plantio da cultura no Estado.

Segundo o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Paulo Roberto de Paula Brandão, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.

Ele afirmou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada.

“Assim, além das lavouras em pousio, os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, reforçou. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação”.

Regiões

A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, estabeleceu as normas para o período.

Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.

A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. Para essas cidades o plantio da soja está liberado a partir de 1.º de setembro de 2025 e termina em 31 de dezembro.

Operação da Adapar visa baixar incidência e reforçar prevenção e controle de doença dos citros

Por fim, a Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 12 de junho, estendendo-se até 10 de setembro. A data de plantio foi definida entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

No caso da Região 3, houve um pedido formulado pela Adapar e o setor produtivo para que fosse antecipado o período de início do vazio sanitário que, no ano passado, foi em 22 de junho. A reivindicação foi aceita pelo Ministério.

“A semeadura até pode ocorrer em data imediatamente anterior, mas a germinação e a presença de plântulas de soja devem respeitar exatamente os períodos de janela definidos na portaria”, salientou o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Fonte e Foto: AEN

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Previsão do Simepar é de maio mais seco e mais quente no Paraná

A previsão meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) indica que o mês de maio terá chuva abaixo da média e temperatura próxima ou ligeiramente acima da média. O mês já começa com um feriado de tempo estável e agradável em todas as regiões do Paraná.

Historicamente a chuva é mais intensa no mês de maio nas regiões próximas as cidades de Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão, Guarapuava e Ivaiporã, com acumulados de aproximadamente 200 mm de chuva. Os locais com menos chuva são as áreas que fazem limite com São Paulo e a Região Metropolitana de Curitiba, que costumam registrar acumulados entre 75 mm e 125 mm de chuva.

Com relação a temperatura média, maio costuma ter temperaturas entre 12°C e 14°C no extremo Sul e na capital. A temperatura sobe gradativamente. Uma faixa da região Central até Francisco Beltrão tem temperatura média entre 14°C e 16°C em maio; a região de Cascavel, Toledo, Cândido de Abreu, seguindo por uma faixa até próximo ao Litoral paranaense que tem temperaturas entre 16°C e 18°C; cidades como Foz do Iguaçu, Santa Helena, Guaíra, Umuarama, Maringá, Londrina e o Litoral têm média de temperatura em maio entre 18°C e 20°C; e a temperatura média mais alta do mês fica no extremo Noroeste, entre 20°C e 22°C. 

“Como não há previsão da entrada de massas de ar frio intensas no mês de maio, teremos predomínio maior de dias secos e quentes do que o comum para esta época do ano. Por isso o mês de maio deverá ser igual ou um pouco mais quente do que a média climatológica com relação a temperatura. Entre 0,5°C a 1°C acima”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte e Foto: AEN

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Mercado do trigo oferece oportunidades de lucro

Segundo análise da TF Agroeconômica, os preços do trigo da safra atual estão oferecendo lucros de até 9,51%, o que torna o momento propício para vendas, apesar da possibilidade de alta futura. A consultoria recomenda garantir esse lucro enquanto ele se apresenta, alertando que os custos para manter a posição e as incertezas do mercado podem anulá-lo rapidamente. Para a próxima safra, embora os ganhos atuais estejam em 3,90%, já houve momentos de rentabilidade expressiva, com picos de até 35,20%. A recomendação é aproveitar o aprendizado para buscar essas margens nas próximas safras.

Para a safra 2026/27, a TF destaca que é possível fixar o preço em R\$ 83,74/saca, o que representa um lucro de 14,63%, desde que o produtor aprenda a utilizar o mercado futuro, interpretar gráficos e tendências, e converter cotações da CBOT. A mensagem principal é clara: quem acompanha o mercado com antecedência pode capturar melhores oportunidades.

No campo da análise fundamental, diversos fatores estão sustentando os preços. Entre eles, o risco de geadas tardias nos EUA, a falta de chuvas nas áreas produtoras de trigo de primavera em Dakota do Norte, e a redução nas exportações da Ucrânia e da União Europeia. No Brasil, ainda há espaço para valorização, com os preços locais subindo em abril e a diferença para o trigo importado ainda favorecendo os produtores internos, especialmente no Sul.

Por outro lado, fatores de baixa também pesam no cenário. Entre eles, a boa perspectiva para a colheita nos EUA, UE, Rússia e Ucrânia, e uma possível retomada das exportações pela Índia após safra recorde. Além disso, a queda do trigo americano pressionou os preços internacionais, o que refletiu nas cotações argentinas e reduziu as pedidas em até US\$ 15/t. O recuo do dólar também contribuiu para esse movimento.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação