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Safra de Trigo no Brasil em 2025 deve cair para 7,3 milhões de toneladas

A safra brasileira de trigo em 2025 está estimada em 7,3 milhões de toneladas, volume inferior ao registrado no ano anterior. A informação foi apresentada pelo analista e consultor da Safras & Mercado, Élcio Bento, durante painel realizado no 10º Safras Agri Week.

Com uma produção interna mais enxuta, o Brasil deve intensificar as importações de trigo neste ano. Segundo Bento, o país deve trazer do exterior cerca de 7 milhões de toneladas do cereal para atender à demanda doméstica.

Oferta Global Pressiona os Preços

Embora a menor safra brasileira pudesse indicar alta nos preços ao produtor, o analista ressalta que a safra global recorde deve neutralizar esse movimento. A expectativa é de forte oferta vinda de países vizinhos da América do Sul, especialmente da Argentina, que deve colher mais de 20 milhões de toneladas de trigo pelo segundo ano consecutivo.

Andamento da Colheita no Brasil

No mercado interno, a colheita no Cerrado está praticamente finalizada, com boa parte da produção já comercializada. No Paraná, mais de 50% da safra já foi colhida, e os preços começam a se estabilizar.

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os trabalhos de campo devem ganhar ritmo em outubro. Entretanto, Élcio Bento destaca que, diante de uma safra menos expressiva no Sul, o saldo exportável de trigo gaúcho será menor em 2025.

Fonte e Foto: Portal do Agronegócio

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Tecnologia e sustentabilidade pautam futuro da agricultura no Brasil

Evento discute tecnologias que prometem transformar a agricultura, conciliando aumento da produtividade com sustentabilidade e preservação ambiental.

O Paraná abriu a semana destacando sua força no agronegócio durante a abertura do 10º Congresso de Sementes das Américas (SAA), realizado nesta segunda-feira (29) em Foz do Iguaçu. O encontro, que segue até 1º de outubro, reúne cerca de 400 especialistas de 18 países para debater os rumos da agricultura diante da necessidade global de produzir mais alimentos de forma sustentável.

Organizado pela Seed Association of the Americas (SAA), em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), o congresso traz ao Brasil um dos debates mais estratégicos do setor, com foco em inovação, segurança alimentar e preservação ambiental. Além de impulsionar a agricultura, a expectativa é que o evento movimente a economia local e consolide Foz como destino estratégico para negócios ligados ao campo.

Na cerimônia de abertura, o presidente do Conselho da Abrasem, Paulo Pinto de Oliveira Filho, destacou o papel central dos pesquisadores e das novas tecnologias para o futuro do agronegócio. “Estamos antecipando o que vai acontecer nos próximos anos. Precisamos produzir mais, reduzir custos e preservar o meio ambiente. Esse é o grande desafio que será discutido aqui: aumentar a produtividade de maneira sustentável”, afirmou.

Paraná destaca força no agronegócio

O crescimento populacional mundial, que já ultrapassa 8 bilhões de pessoas, aliado ao aumento da demanda por proteína animal na dieta humana, coloca o agronegócio em posição estratégica. Durante a abertura do 10º Congresso de Sementes das Américas, em Foz do Iguaçu, o secretário de Agricultura do Paraná, Marcio Nunes, representando o governador Ratinho Junior, ressaltou o protagonismo do estado.

Atualmente, o Paraná é o maior exportador de peixe e frango do Brasil, o segundo em suínos e o terceiro em bovinos, transformando proteína vegetal em proteína animal para atender mercados globais. “Para sustentar essa posição e impulsionar o setor, é crucial aumentar a produtividade através da adoção de tecnologias. Eventos como este são exemplos valiosos de como unir produção, preservação e recuperação ambiental”, afirmou Nunes.

A agricultura paranaense vive um momento de prosperidade: o estado alcançou um PIB de R$ 800 bilhões, dobrando em sete anos. “É hoje o estado que mais cresceu, se desenvolveu e gerou empregos com carteira assinada no país, sempre alinhado ao compromisso ambiental e ao turismo”.

Já o pesquisador Enilson Nogueira, Analista-chefe da Céleres Consultoria, fez uma apresentação do panorama agrícola, em especial sobre os desafios e oportunidades do mercado de sementes no Brasil. Ele destacou que a soja é o principal produto de exportação brasileira, mas a pauta de exportações brasileiras está cada vez mais diversificada, com itens como carne, produtos de base florestal, como madeira, celulose e café. “Esse movimento fortalece a posição do Brasil como fornecedor confiável de alimentos, mas também evidencia uma vulnerabilidade: a dependência excessiva de três grandes parceiros — China, União Europeia e Estados Unidos. Para o palestrante, diversificar mercados é essencial não só para a segurança comercial do país, mas também para a resiliência frente às tensões geopolíticas”, conclui.

Potência verde

O pesquisador Evaristo de Miranda, desmistificou a ideia de que crescimento agrícola e sustentabilidade são antagônicos no Brasil. Com o título “O Futuro da Agricultura Brasileira é Sustentável”, Miranda apresentou um panorama de como o país se consolidou como uma potência verde, conciliando a produção de mais de 350 milhões de toneladas de grãos anuais com a preservação de vastas áreas de biomas.

A pesquisa de Miranda aponta que a agricultura brasileira não só garante que a população se alimente bem e de forma acessível – exemplificado pelo salto do consumo de frango de 3 kg por ano em 1970 para 46 kg em 2024 –, mas também carrega a balança comercial, com exportações que superam os US$ 170 bilhões. “Essa força econômica é acompanhada por um compromisso ambiental notável: 33,2% do território brasileiro é preservado por produtores rurais em propriedades privadas, somando-se a áreas públicas protegidas para atingir cerca de 66% de área conservada do país”, destaque.

Miranda ressaltou ainda a importância da inovação e da tecnologia para essa jornada. “Apesar da dependência externa por insumos como adubos e defensivos, o Brasil avança na busca por uma agricultura eficiente e responsável”, conclui.

Reflexões globais sobre o futuro agrícola

As palestras da tarde mostraram como mercado, políticas e regulações moldam o futuro da agricultura. Representantes da S&P Global destacaram que biocombustíveis e diversificação de culturas vão ganhar força na próxima década.

Sam Crowell (ASTA) alertou que tarifas e tensões comerciais, como as da era Trump, ainda trazem instabilidade ao setor e o Garlich von Essen (Euroseeds) trouxe a visão europeia, marcada pela agenda verde e pela regulação ambiental. Ele ressaltou que União Europeia e Reino Unido mantêm metas comuns mesmo após o Brexit.

A guerra da Ucrânia aproximou a Europa de parceiros pragmáticos na América Latina, o Mercosul e o México foram citados como aliados estratégicos. As falas reforçaram que inovação e sustentabilidade caminham junto com a geopolítica e o futuro agrícola global depende da capacidade de adaptação e cooperação.

Fonte: Assessoria de Imprensa Foto: Abrasem

CSM PR - POST 2° LOTE

Aberto 2º lote de inscrições para o Fórum CSM-PR 2025

Está aberto o 2º lote de inscrições para o Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-PR) 2025

Garanta sua vaga agora mesmo neste link.

Data: 25, 26 e 27 de novembro

Local: Buffet Planalto – Londrina/PR

Serão três dias intensos de aprendizado, networking e troca de experiências entre profissionais, pesquisadores, produtores e empresas do setor de sementes do Paraná e de diversas regiões do Brasil.

Por que participar?

  • Programação técnica de alto nível
  • Conexões estratégicas com os principais agentes da cadeia de sementes
  • Oportunidade de debater tendências e desafios do setor
Plantação de milho. espiga. Foto:Jaelson Lucas / AEN

De acordo com a Conab, na última semana a semeadura da 1ª safra 25/26 de milho no Brasil alcançou 20,80% da área estimada

Na semana encerrada em 26/09, o indicador de diferencial de base do preço do milho entre MT e a CME-Group recuou 3,81% ante a semana anterior, fechando a média em R$ -8,76/sc. A queda foi influenciada pela valorização no preço do milho no estado, que aumentou 0,52% em relação à semana anterior, alcançando R$ 44,50/sc, sustentado pelo mercado interno, onde a demanda das indústrias permanece aquecida.

Em Chicago, por sua vez, as cotações permaneceram relativamente estáveis no período de 22/09 a 26/09, registrando queda de 0,28%, encerrando na média de R$ 53,26/sc. O movimento reflete a cautela do mercado diante da projeção da produção, em meio à possibilidade de corte de produtividade com o decorrer da colheita, aliado a queda nas condições das lavouras.

Por fim, para as próximas semanas, o mercado deve manter o foco nos dados do USDA, acompanhando o progresso das lavouras nos EUA, fatores que podem direcionar o comportamento das cotações.

REDUÇÃO: a cotação do milho na B3 contrato corrente apresentou desvalorização de 1,33% na última semana, acompanhando as perdas do mercado internacional.

QUEDA: a paridade de exportação para jul/26 caiu 0,63% no comparativo semanal, motivada pela retração do milho na CME-Group.

DIMINUIÇÃO: em Campinas/SP, o preço do milho encerrou a semana cotado a R$ 64,42/sc, registrando baixa de 1,28% ante a semana anterior.

De acordo com a Conab, na última semana a semeadura da 1ª safra 25/26 de milho no Brasil alcançou 20,80% da área estimada.

Com isso, a semeadura apresentou avanço semanal de 6,10 p.p, enquanto ao mesmo período da safra 24/25, os trabalhos estão 4,60 p.p à frente e 2,60 p.p. acima da média das últimas cinco safras. O maior ritmo foi impulsionado pelo progresso na semeadura no Sul do país, com destaque para o Paraná (+20,00 p.p.), Santa Catarina (+20,00 p.p.) e Rio Grande do Sul (+13,00 p.p.). Até 20/09, a semeadura atingiu 44,00% no PR, 35,00% em SC e 66,00% no RS.

O desempenho mais acelerado decorre das condições climáticas favoráveis nessas regiões, onde as chuvas recentes garantiram boa umidade no solo para o início das operações. Apesar do adiantamento, apenas esses três estados iniciaram os trabalhos, que juntos representam 36,18% da área nacional projetada para a 1ª safra.

Por fim, nas próximas semanas, o NOAA prevê precipitações entre 35 e 75 mm na região Sul, o que tende a favorecer o desenvolvimento das áreas.

Confira o Boletim Semanal do Milho n° 867 completo, clicando aqui.

Fonte: Mais Soja via Imea Foto: Divulgação

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Trigo/Cepea: Valor médio no PR em setembro é o mais baixo desde abril/24

Os preços do trigo seguem em queda no Brasil, indicam pesquisas do Cepea. No Paraná, especificamente, o valor médio do cereal em setembro é o menor desde abril de 2024, em termos reais. No Rio Grande do Sul, os atuais valores são os mais baixos desde janeiro deste ano. De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão vem da intensificação da colheita nacional, da desvalorização do dólar frente ao Real em setembro e da queda nos preços externos. Além disso, a suspensão temporária das retenciones (taxas de exportação) na Argentina levou compradores a reduzir ainda mais suas ofertas, forçando vendedores a aceitar valores menores.

De acordo com dados do Cepea, em setembro (até o dia 26), a média do trigo no Rio Grande do Sul está em R$ 1.262,67/tonelada, baixas de 2,2% frente à de agosto/25 e de 9,2% sobre a de setembro/24, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI), sendo também a menor desde janeiro/25. No Paraná, a média está em R$ 1.354,35/t, recuo mensal de 5,5% e queda anual 10,3%, e registrando o patamar mais baixo, em termos reais, desde abril/24.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Mercado de trigo segue pressionado no Sul

O mercado de trigo apresentou oscilações regionais nesta semana, com destaque para a estabilidade dos preços no Rio Grande do Sul e quedas mais acentuadas em Santa Catarina e Paraná. Segundo a TF Agroeconômica, a oferta segue elevada, mas a demanda está retraída, em meio à chegada de trigo argentino e à pressão de preços internacionais.

No Rio Grande do Sul, o mercado disponível segue parado, com moinhos cobertos e preços estáveis, mesmo diante de muitos lotes de safra nova ofertados a R$ 1.100. Os preços de exportação para dezembro recuaram para R$ 1.180,00, com possibilidade de deságio de até 20% para trigo de ração. Além disso, a chegada de 30 mil toneladas de trigo argentino ao porto de Rio Grande deve ampliar a pressão sobre os preços locais, que já registram queda no preço da pedra em Panambi, a R$ 68,00/saca.

Em Santa Catarina, os preços pagos aos produtores recuaram entre R$ 1,00 e R$ 9,00/saca em diferentes praças, com destaque para Canoinhas (R$ 69,33/saca) e São Miguel do Oeste (R$ 67,00/saca). O mercado segue parado, sem ofertas significativas de trigo local, e compradores recorrem a lotes de São Paulo e do Cerrado. Já no Paraná, a queda de 0,78% em três dias úteis tornou o trigo importado mais atrativo frente ao gaúcho. O cereal paraguaio foi ofertado entre US$ 230 e US$ 245 posto Oeste do PR, enquanto o argentino nacionalizado chegou a US$ 269 no Porto.

Os preços pagos aos produtores paranaenses recuaram 3,56% na semana, para R$ 68,00/saca, abaixo do custo de produção estimado pelo Deral em R$ 74,63/saca. Isso reforça o prejuízo atual, ainda que no mercado futuro já tenham ocorrido oportunidades de rentabilidade de até 32,1%, evidenciando a importância da estratégia de venda antecipada para mitigar perdas.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

Congresso 2024 - Site Oficial - 05

Congresso de Sementes das Américas destaca liderança de países em tecnologia e inovação

O Paraná recebe, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, a 10ª edição do Seed Congress of the Americas, promovido pela Seed Association of the Americas (SAA), em parceria com a Abrasem. O Estado tem papel estratégico na produção de sementes

O Paraná será o centro das atenções do setor de sementes em 2025. Entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, a cidade de Foz do Iguaçu sedia o Congresso de Sementes das Américas – 10º Seed Congress of the Americas, evento que reunirá representantes da América do Norte, Central e do Sul, além de participantes da Europa e da Ásia. O encontro é promovido pela Seed Association of the Americas (SAA), em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

Com o tema “Promovendo o Negócio de Sementes nas Américas”, o Congresso contempla uma rica programação voltada para a troca de informações, apresentação de cases e inovação. São sessões plenárias e espaço dedicado a painéis especializados sobre os principais temas atualmente para o setor de sementes, como regulamentações, tecnologias, comércio e sustentabilidade. A expectativa é reunir produtores de sementes, instituições ligadas ao setor e ao agronegócio como um todo, pesquisadores, integrantes de equipes técnicas, representantes governamentais e estudantes, entre outros.

Complementando o conhecimento técnico, haverá ainda feira comercial e mesas-redondas de negócios. A organização estima que 55% dos participantes do 10º Congresso de Sementes das Américas sejam brasileiros e 45%, estrangeiros, vindos especialmente de países do Mercosul e dos Estados Unidos. Também estão confirmados representantes da Colômbia, Equador, Canadá e Chile.

Com isso, o conhecimento de iniciativas e experiências em outros países será estimulado, favorecendo a adoção de novidades em cada uma das regiões dos participantes do Congresso, visando à evolução do segmento como um todo.

“É de extrema importância o Brasil receber um evento internacional, um dos mais importantes no mundo do segmento da cadeia do negócio de sementes. Para nós, a vinda da SAA para o Brasil, com o 10º Congresso de Sementes das Américas, significa uma oportunidade única de tratarmos de assuntos como planejamento, marco regulatório, novas tecnologias e inovação, com exemplo de todo o mundo, na área e nos negócios do setor sementeiro”, analisa Paulo Pinto, presidente do Conselho de Administração da Abrasem e vice-presidente da Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (Apasem).

Ainda de acordo com ele, um evento internacional desse porte representa uma chance relevante de mostrar a pujança do agronegócio brasileiro e o destaque do país no cenário global, especialmente a forma como o Brasil transformou a agricultura tropical em uma potência moderna, que alimenta boa parte de todo o mundo.

Programação: edição gênica como um dos principais temas

Em entrevista à Revista da Apasem, Diego Risso, diretor-executivo da SAA, afirmou que a maior parte da programação do Congresso está voltada às demandas e oportunidades das Américas. Entretanto, o encontro também trará análises sobre o mercado global, com destaque para a Europa, um dos principais destinos de exportação de sementes da região. “Isso é importante porque o continente europeu é um mercado de exportação muito relevante para nós. Queremos compreender todo o sistema regulatório de lá para poder cumprir suas normas e, assim, exportar”, disse.

Diego Risso revela que os temas do Congresso deste ano estão fortemente ligados ao negócio de sementes. Isso inclui biotecnologia e tratamentos associados, fazendo parte de um pacote tecnológico com várias camadas, todas voltadas para gerar resultados para o produtor de sementes e, consequentemente, para o agronegócio como um todo.

Dentro desse contexto, a edição gênica aparece como destaque. “Essa é uma área na qual a América Latina, especialmente o Mercosul, é líder mundial em termos de marcos regulatórios já aprovados e funcionando.

Empresas e instituições de pesquisa, como a Embrapa e universidades, já podem apresentar aos órgãos competentes variedades vegetais editadas geneticamente e, no curto prazo, muitos produtores da região terão acesso a essas tecnologias.

No Congresso, vamos tratar não só das regras e normas, mas também das tecnologias, seus benefícios e os rumos da pesquisa”, aponta.

Paralelamente, grupos de trabalho discutirão temas como tratamento de sementes, propriedade intelectual, biotecnologia, fitossanidade e regulação. Por sinal, o presidente executivo da Abrasem, Ronaldo Troncha, salienta a conquista da organização do evento em reunir, de maneira anexa ao Congresso, os representantes de Ministérios da Agricultura dos países do Mercosul e das Américas. O objetivo é discutir legislação  relacionada às sementes, como um todo.

O 10º Seed Congress of the Americas será o espaço para uma reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) com representantes de diferentes países, focando nessa área. Esta será a oportunidade para buscar avanços na legislação relacionada às sementes, o que abrange produção e comercialização, assim como a adoção de novas tecnologias e a consolidação de outras evoluções para o segmento. “A questão da edição gênica e a modernização do sistema como um todo é de fundamental importância para todos nós”, lembra Troncha.

Paulo Pinto ainda comenta que o Congresso vai permitir acesso a essas informações, debates sobre marcos regulatórios e avanço de tecnologias como a edição genética, o que deve favorecer um alinhamento global a respeito desse tema e garantir mais segurança para o negócio como um todo. “São muitas tecnologias novas que estão vindo e é preciso estarmos atentos para acompanhar todo esse desenvolvimento, que tem,  inclusive, um grande destaque por parte do Brasil”, analisa.

Revista Apasem/Joyce Carvalho

FOTO SÉRGIO MENDONÇA JUNIOR

Foz do Iguaçu será palco do maior evento de sementes das Américas

Congresso internacional reunirá cerca de 400 especialistas para debater inovação, biotecnologia e futuro do agronegócio

Foz do Iguaçu, conhecida mundialmente como destino turístico e referência em eventos internacionais, se prepara para sediar o 10º Congresso de Sementes das Américas (SAA Seed Congress), considerado o maior encontro do setor no continente. O evento acontecerá de 29 de setembro a 1 de outubro, no Mabu Thermas Grand Resort, reunindo cerca de 400 profissionais de 18 países ligados ao agronegócio, biotecnologia e pesquisa agrícola.

Organizado pela Seed Association of the Americas (SAA) em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM), o congresso será um marco para a região e para o Brasil, que se destaca como um dos maiores produtores agrícolas do planeta. A expectativa é de que o encontro movimente a economia local, consolidando Foz do Iguaçu como destino estratégico não apenas para o turismo, mas também para o agronegócio e a inovação.

Programação robusta e inovadora

A agenda inclui sessões plenárias, reuniões técnicas e negociações comerciais, com foco em temas decisivos para o setor: Propriedade Intelectual, Biotecnologia, Tratamento de Sementes, Fitossanidade e Edição Gênica.

O tradicional Trading Floor será mantido como espaço exclusivo de negociação, permitindo a conexão entre empresas, instituições e investidores. Outro destaque é o Piso de Inovação, área dedicada à exposição de pôsteres científicos e tecnológicos. Serão selecionados 30 trabalhos de universidades, institutos e empresas, avaliados pela originalidade e relevância para o setor. Os três melhores receberão premiação.

Conexão internacional e novos negócios

O congresso contará com a presença de executivos, pesquisadores, reguladores, representantes governamentais e investidores. Além da troca de experiências, o evento será uma oportunidade para o alinhamento técnico entre diferentes países e a formação de parcerias estratégicas.

Segundo Diego Risso, diretor executivo da SAA, “este é o local ideal para estabelecer contatos, formar alianças estratégicas e avançar em iniciativas empresariais, reunindo as principais empresas do setor e tomadores de decisão influentes, tanto da esfera pública como privada”.

Representatividade continental

Estarão presentes representantes de associações de sementes de países como Brasil, Argentina, China, Estados Unidos, Canadá, Chile, México, Peru, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Equador, Índia, França, Suíça, Namíbia, Países Baixos, Eslováquia e Bélgica. Essa diversidade reforça a posição do congresso como o principal fórum de integração e inovação agrícola das Américas.

Brasil se destaca no mercado global de sementes

Atualmente o Brasil ocupa a 4ª posição mundial no setor de sementes, atrás apenas de EUA, China e Índia, e o mercado movimenta cerca de US$ 6,2 bilhões por ano (aprox. R$ 32 bilhões). São produzidas 5,8 milhões de toneladas anuais, com destaque para soja, milho e algodão.

O país aplica tecnologias como edição gênica, biotecnologia, agricultura digital, inteligência artificial, drones e sensores. Referência em agricultura tropical, o Brasil exporta tecnologia e inovação para diversos continentes, consolidando-se como potência estratégica no agronegócio global.

Foz do Iguaçu: turismo e agronegócio

Para além das belezas naturais, como as Cataratas do Iguaçu, uma das 7 Maravilhas da Natureza, e a grandiosidade da Itaipu Binacional, Foz do Iguaçu tem se consolidado como hub de grandes eventos internacionais. Localizada em uma tríplice fronteira, a cidade reúne dezenas de etnias que convivem em harmonia, formando um dos cenários multiculturais mais ricos do Brasil.

Além disso, abriga o Parque Nacional do Iguaçu, patrimônio natural da humanidade, com uma biodiversidade exuberante que atrai cientistas e turistas do mundo todo. A realização do congresso fortalece ainda mais a imagem da cidade como local estratégico para o turismo de negócios, ampliando sua vocação para sediar encontros globais e estimular investimentos.

Setores como o agronegócio e a biotecnologia encontram em Foz um ambiente fértil para crescer, integrando inovação, sustentabilidade e hospitalidade.

Serviços:

Acesse o Link para inscrição e informações sobre o Congresso
https://saaseedcongress.org/10/pt/

Fonte: Silvana Canal Foto: Sérgio Mendonça Junior

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IDR-PR abre processo seletivo para profissionais no Paraná

Um processo seletivo foi aberto pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), para a contratação de 173 profissionais. As vagas abrangem as áreas de administração, agronomia, medicina veterinária, engenharia florestal, serviço social, zootecnia e engenharia de alimentos, além de técnicos em agrícola ou agropecuária e pesquisadores com doutorado.

Os contratos têm duração de um ano, que podem ser prorrogados por outros doze meses. Os salários variam de R$ 4 mil a R$ 9 mil. De acordo com o IDR-PR, após o processo seletivo, vai ser possível reabrir todas as unidades municipais de extensão rural do Estado, além de reforçar a pesquisa.

O candidato deve ser brasileiro nato ou naturalizado, ter 18 anos, no mínimo; possuir Carteira Nacional de Habilitação regular, em categoria no mínimo “B”; ter registro profissional no órgão de classe, de acordo com a profissão exigida e cumprir as determinações do edital.

O candidato deverá selecionar a vaga e indicar o Polo de Pesquisa, Escritório Regional ou Sede ao qual deseja concorrer. O processo seletivo consistirá em prova de títulos referente à formação acadêmica, aperfeiçoamento e capacitação profissional ou produção acadêmica, bem como experiência profissional, de caráter classificatório, sob a responsabilidade da autarquia.

As inscrições serão realizadas do dia 04 a 14 de outubro, pelo site www.eprotocolo.pr.gov.br. Não há custo para o candidato.

Fonte e Foto: Band News

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Mapa realiza operação de combate ao trânsito irregular de sementes e mudas em São Paulo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, deflagrou a Operação Phyto X para combater o trânsito irregular de sementes, mudas e material de propagação vegetal. A ação teve início na manhã desta terça-feira (23), em Batatais (SP), onde está localizado um dos maiores viveiros de mudas do país.

A fiscalização, parte da Operação Ronda Agro XCIX do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras), identificou plantas adultas e material de propagação sem comprovação de origem, incluindo espécies raras e de interesse para colecionadores. Há indícios de comércio interno e exportação em desacordo com normas brasileiras e internacionais.

Além do risco fitossanitário, a operação identificou possível produção irregular de cultivares protegidas, caracterizando indícios de biopirataria. O material foi apreendido cautelarmente e só poderá ser liberado mediante comprovação de origem e regularidade. Amostras foram coletadas para identificação das espécies e análise da presença de pragas ou doenças.

“Essa ação reforça a importância do controle do trânsito de sementes e mudas, protegendo a agricultura nacional contra pragas e doenças e combatendo a concorrência desleal”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

Os responsáveis foram autuados e terão prazo regulamentar para apresentar defesa e documentação comprobatória. O Mapa lembra que o trânsito internacional de material vegetal depende de autorização oficial e que, para importação, produção, exportação e comércio de sementes e mudas, é obrigatória a inscrição no Registro Nacional de Cultivares (RNC) e no RENASEM.

Fonte e Foto: Mapa