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Maria de Fatima Zorato confirmada para WORKLAS APASEM

Bióloga (UEL), mestre em fitopatologia (UEL), doutora em ciência e tecnologia de sementes (UFPel) e especialista em docência no ensino superior (CESUMAR), Maria de Fatima Zorato está confirmada como palestrante do 1º WORKLAS APASEM, que a Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024.

Com vasto currículo, a profissional iniciou no setor de qualidade de sementes em 1981 no Paraná e durante a carreira atuou fortemente no Mato Grosso e na Bahia. A partir de final de 2015, seguiu como consultora de qualidade de sementes de soja (especialidade), trabalhando e difundindo conhecimento técnico em diversas regiões do Brasil ajudando o setor de sementes.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui!

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

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Exportação de milho: Paranaguá sem vendas

Os prêmios de exportação de milho em Paranaguá apresentaram variações nas ofertas de compra, enquanto as vendas registraram ausência de valores nos principais meses. Para outubro, a venda ficou sem valor, mantendo a indicação anterior em 115, enquanto a compra subiu para 115 (+5), com base no contrato Z4. Em novembro, a situação foi semelhante, com a venda sem valor e a compra subindo para 120 (+5). Para julho e agosto, não houve valor de venda, e a compra foi registrada em 60 (+5), com base U5. Essas oscilações refletem um cenário de alta nas ofertas de compra, mas sem movimentação nas vendas.

No mercado argentino, o preço do milho com entrega imediata manteve-se em A$ 180 mil por tonelada, mesma cotação do dia anterior, mas há expectativa de melhorias. Esse valor também foi oferecido para contratos futuros, registrando um aumento de A$ 3 mil por tonelada em comparação com a rodada anterior. Para os forwards, as ofertas para embarques entre novembro e dezembro também permaneceram estáveis em A$ 180 mil por tonelada. No mercado MATBA, o preço oscilou para US$ 193,00 por tonelada, com entrega em abril, um aumento em relação aos US$ 189,00 anteriores. Em Chicago, o preço ficou em US$ 172,27.

No cenário global, o milho FOB americano foi cotado a US$ 210, o argentino a US$ 203 e o brasileiro a US$ 212 por tonelada. Esses valores, convertidos para US$/t, fornecem uma ideia aproximada dos custos para os importadores brasileiros. O milho argentino FOB fechou com preços aproximados de US$ 209 para outubro e US$ 210 para os meses de novembro e dezembro.

Fonte e Foto: Agrolink

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Desafios e Perspectivas no Mercado de Trigo

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul atravessa um cenário desafiador, especialmente para os moinhos locais. Estes estão bem abastecidos, sobretudo com trigos de qualidade mediana, o que tem mantido as moagens em níveis baixos ao longo de setembro. Em relação aos preços, os vendedores estão pedindo R$ 1.250,00 por tonelada (FOB) para trigos com um teor de proteína mínima de 77 e qualidade panificável, mas esse valor não tem sido alcançado, e os moinhos preferem não fazer ofertas.

Em Santa Catarina, os moinhos também estão atentos à safra gaúcha, aguardando a colheita para reabastecer seus estoques. A demanda segue baixa, mas espera-se que uma melhora na qualidade do trigo impulsione a procura por farinhas. Recentemente, os preços variaram nas principais cidades catarinenses: R$ 72,00 em Caçador, R$ 67,67 em Canoinhas, R$ 73,00 em Chapecó, R$ 72,00 em Joaçaba, R$ 70,00 em Rio do Sul, R$ 75,25 em São Miguel do Oeste e R$ 76,48 em Campos Novos.

No Paraná, o mercado de trigo está sob pressão. Os preços variam entre R$ 1.450,00 e R$ 1.500,00 (FOB), pressionados pela busca dos moinhos por valores mais baixos. A chegada do trigo da nova safra gaúcha, com preços CIF entre R$ 1.300,00 e R$ 1.380,00, também contribui para essa pressão. O aumento da colheita no estado paranaense intensifica a oferta e afeta ainda mais os preços locais. Em comparação, o mercado gaúcho apresenta melhores condições de custo para os moinhos, enquanto o Paraná, com a colheita já em andamento, movimenta o mercado spot.

Fonte e Foto: Portal do Agronegócio

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Winter Show: Agrária promove evento para discutir pesquisa agropecuária e tecnologia

A importância da pesquisa para a evolução e revolução na agricultura foi destacada no último dia 1º na abertura do Winter Show, maior evento técnico de cereais de inverno do Brasil, promovido pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), um dos braços da Cooperativa Agrária Agroindustrial, em Entre Rios, no município de Guarapuava. Ele é realizado há 21 anos e tem como objetivo a difusão de tecnologias e inovações sobre culturas de inverno, particularmente trigo e cevada.

O Winter Show 2024 é promovido pela Agrária e pela Fundação Agrária Pesquisa Agropecuária (Fapa). Entre os dias 1º e 3 de outubro o público terá contato com 76 empresas expositoras que oferecerão soluções para o agronegócio, além de palestras e cursos. A cooperativa investiu este ano R$ 5 milhões para a pavimentação da rua principal da área de campo e a construção de cincos estandes em alvenaria. Os espaços têm dois pavimentos e comportam banheiros, lounge e sala de reuniões.

A importância da pesquisa agropecuária foi enfatizada pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. Segundo ele, o Estado tem procurado aumentar os investimentos em pesquisa, mantendo parceria com entidades particulares, incluindo a Fapa. “É um caminho curto da inovação, ciência e tecnologia em prol da modernização, sustentabilidade e competitividade da agricultura”, destacou.

De acordo com o secretário, a região no entorno da Agrária não apresenta uma agricultura tão pujante quanto aquela em que há atuação da cooperativa, particularmente em razão do trabalho feito pela Fapa e pelo processo de transferência de tecnologia. “A cooperativa provocou uma revolução na agricultura graças à capacidade de trabalhar a inovação”, disse.

O presidente da Agrária, Adam Stemmer, igualmente salientou que a cooperativa trabalha desde 1951, quando foi criada, tendo como base investimento em pesquisas. “O investimento vem sempre evoluindo, e agora com a agricultura 5.0 e a inteligência artificial demanda cada vez mais agilidade, desenvoltura e ação para dar respostas aos cooperados e ao mercado”, afirmou.

Os investimentos em pesquisa, principalmente com cevada, têm crescido devido à exigência do mercado. A Agrária, em parceria com a empresa alemã Ireks, investe R$ 500 milhões em uma indústria para produzir malte especial, com previsão de produzir cerca de 64 mil toneladas anuais. A nova indústria está sendo levantada ao lado de outra maltaria da Agrária.

Além disso, em junho deste ano foi inaugurada a Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, distante cerca de 160 quilômetros de Guarapuava. Com investimento de R$ 1,6 bilhão, ela é fruto de intercooperação entre as cooperativas Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola. A capacidade é para produção de 280 mil toneladas de malte por ano.

Culturas de Inverno

Beneficiado por seu clima, historicamente o Paraná é grande produtor de culturas de inverno. No ano passado foram cultivados aproximadamente 2,2 milhões de hectares entre aveia branca e preta, azevém, canola, centeio, cevada, trigo, trigo mourisco e triticale.

Foram retirados da terra 4,4 milhões de toneladas de produtos, com destaque para trigo – 3,2 milhões de toneladas; triguilho – 456 mil toneladas; aveias – 439,8 mil toneladas, e cevada – 249 mil toneladas.

As culturas de inverno foram cultivadas comercialmente em 328 municípios paranaenses e alcançaram R$ 4,2 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP). Além disso, o Estado produziu 186,5 mil toneladas de sementes dos produtos invernais.

Fonte: AEN Foto: Evandro Fadel/SEAB

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Mercado cafeeiro inicia sessão desta 5ª feira com preços mistos nas bolsas internacionais

De acordo com o Escritório Carvalhaes, a expectativa da chegada de chuvas sobre os cafezais brasileiros, depois de longa e severa seca, com altas temperaturas em pleno inverno, continua provocando um intenso sobe e desce nas cotações do café em Nova Iorque e Londres.

O mercado de commodities segue acompanhando a perspectiva de adiamento da Lei Antidesmatamento, e segundo o Barchart, para o café o adiamento da lei permitiria que estoques certificados mantidos em armazéns europeus fossem usados ​​para satisfazer contratos, reduzindo as preocupações de que a nova lei levaria à descertificação do café e limitaria os suprimentos existentes.

Diante deste cenário, o café robusta registrava às 8h50 (horário de Brasília) uma queda de US$ 4 no valor de US$ 5.107/tonelada no contrato de novembro/24, uma alta de US$ 16 no valor de US$ 4.878/tonelada no de janeiro/25, e uma alta de US$ 43 no valor de US$ 4.694/tonelada no de março/25.

Já o arábica trabalhava com queda de 30 pontos no vencimento de dezembro/24 no valor de 256,20 cents/lbp, uma alta de 20 pontos no valor de 254,95 cents/lbp no de março/25, e uma alta de 30 pontos no valor de 253,10 cents/lbp no de maio/25.

Algumas regiões cafeeiras do robusta no Brasil chegaram a resgitrar chuvas moderadas nos últimos dias, que ajudaram a aliviar o impacto da seca durante o importante período de floração dos cafezais.

Mas, de acordo com relatos recebidos pela produção do Notícias Agrícolas, áreas produtoras do arábica no país ainda estão sofrendo muito com a seca, e os produtores seguem apreensivos sobre a dimensão do quanto a crise hidríca prolongada já afetou o potencial produtivo das lavouras. A expectativa é que as chuvas cheguem nos próximos 10 dias para essas regiões.

Fonte: Notícias Agrícolas Foto: Divulgação

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Jonas Farias Pinto é o primeiro palestrante confirmado para WORKLAS APASEM

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. Jonas Farias Pinto é o primeiro palestrante confirmado.

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência e Tecnologia de Sementes, Gerente da Certificação de Sementes – Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa, Jonas irá ministrar a palestra com o tema “Confiabilidade da Amostragem na Análise de Sementes”.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui!

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

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Porto de Paranaguá aumenta exportação de produtos de outros estados

O Porto de Paranaguá vem sendo cada vez mais usado pelos estados brasileiros para o escoamento de cargas. Entre 2019 e 2024, as exportações de produtos de outros estados pelo porto paranaense saltaram de 6,6 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 70% no período.

Os dados, que se referem ao período de janeiro a agosto, são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram levantados e organizados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na comparação entre os dois períodos, também houve um aumento nos valores dos produtos movimentados a partir destas exportações. Em 2019, o escoamento de produtos de outros estados brasileiros chegou a US$ 3,2 bilhões, enquanto em 2024 o valor entre janeiro e agosto atingiu US$ 7,9 bilhões, um aumento nominal de 143%. A comparação exclui a inflação no período, que foi de 36%.

Ainda foi registrado um crescimento no número de estados que usam o Porto de Paranaguá para suas exportações. Há cinco anos, 20 estados, além do Paraná, escoaram seus produtos por este terminal portuário entre janeiro e agosto. Em 2024, desde o início do ano, foram 26.

Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, os números refletem a confiança do setor produtivo de diferentes regiões do País na infraestrutura logística paranaense para o escoamento das produções agrícola e industrial brasileiras.

“Nossos investimentos contínuos em infraestrutura e modernização têm sido fundamentais para consolidar o Porto como um dos principais hubs logísticos do Brasil, facilitando o escoamento de mercadorias de diferentes estados, mesmo em um cenário de crescente concorrência entre os portos nacionais”, afirmou.

Estados e produtos

Excluindo o Paraná, o Mato Grosso do Sul foi o estado que mais demandou a estrutura do Paraná nos oito primeiros meses de 2024. O estado do Centro-Oeste, que não dispõe de porto marítimo, escoou 5,1 milhões de toneladas pelos terminais paranaenses. Na comparação com 2019, quando o Mato Grosso do Sul exportou 2,4 milhões de toneladas por Paranaguá, o crescimento é de 105%.

Apesar de dispor de um grande complexo portuário, São Paulo é o segundo estado, além do Paraná, que mais utilizou o Porto de Paranaguá para o escoamento de produtos. Foram 2,5 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, o que representa um aumento de 175% em relação às 917 mil toneladas exportadas em 2019.

Na sequência estão Mato Grosso (1,4 milhão de toneladas), Goiás (1,1 milhão de toneladas), Santa Catarina (641 mil toneladas), Rio Grande do Sul (148 mil toneladas) e Minas Gerais (103 mil toneladas).

No geral, os produtos mais exportados pelos outros estados por Paranaguá são os grãos, que totalizaram entre janeiro e agosto 4,4 milhões de toneladas escoadas. Açúcares (2,6 milhões de toneladas), alimentos para animais (1,7 milhão de toneladas) e carnes (791 mil toneladas) foram os outros produtos mais exportados por outras unidades da Federação via Porto de Paranaguá.

Fonte e Foto: Gazeta do Povo

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Getap abre inscrições para Concurso de Produtividade do Milho Verão 2025

Estão abertas as inscrições para a edição 2025 do Concurso de Produtividade do Milho Verão, organizado pelo Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap). O concurso, que celebra os agricultores de alta performance na produção de milho, oferece a oportunidade de reconhecimento nacional e, nesta edição, também permitirá a participação em uma nova categoria de destaque regional. Os produtores interessados podem se inscrever até o dia 30 de novembro, com os vencedores sendo anunciados durante o Fórum Getap, previsto para o próximo ano.

Novidade regional democratiza o concurso

A grande inovação desta edição é a inclusão de uma categoria regional, cujo objetivo é proporcionar condições mais justas de avaliação entre os participantes, considerando as características climáticas e de solo de diferentes regiões do país. Essa regionalização, baseada em estudos da Embrapa, não segue a divisão por estados, mas agrupa áreas com condições similares. As regiões foram classificadas da seguinte forma: Norte (Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Pará), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul), Centro (Minas Gerais e Goiás) e Oeste (Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul e Rondônia).

Segundo Gustavo Resende Capanema, coordenador técnico do Getap, essa novidade atende a um antigo pedido dos produtores e da equipe técnica, mas o grande vencedor nacional continuará a ser eleito da mesma forma que nas edições anteriores.

Inscrições e critérios de participação

Os interessados podem se inscrever diretamente pelo site do Getap (www.getap.agr.br), onde é possível cadastrar uma ou mais áreas com apenas um fornecimento de dados. Alternativamente, as inscrições também podem ser realizadas por meio dos patrocinadores do evento, como Bayer, Corteva, ICL, Stoller e Ubyfol, que disponibilizam cupons de inscrição gratuita. Para agricultores independentes, há a opção de usar um código específico para isentar-se do custo de inscrição, porém, os custos das auditorias não estão incluídos.

Os critérios de seleção permanecem os mesmos, com auditorias conduzidas pela equipe técnica do Grupo Somar. Serão avaliados indicadores como produtividade, população obtida, número de grãos e peso por espiga. A régua de corte para produtores independentes foi definida em 240 sacas por hectare para áreas de sequeiro e 270 sacas por hectare para áreas irrigadas. Produtores patrocinados, entretanto, não precisam atender a essa régua de corte. Ao final, todos os participantes receberão um relatório técnico comparando seus resultados com a média dos demais competidores.

Mais informações sobre o concurso

O Getap é uma iniciativa que reúne especialistas do agronegócio para promover discussões sobre o manejo eficiente do milho, incentivando práticas que aumentem a produtividade e a sustentabilidade do cultivo no Brasil. O concurso de produtividade é uma das ações que integram essa estratégia. A organização do evento conta com o apoio de entidades renomadas, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo).

Capanema destaca a importância do concurso, afirmando que ele “reconhece os produtores que alcançam os mais altos níveis de produtividade, integrando tecnologia, rentabilidade e sustentabilidade em suas práticas.”

Fonte: Portal do Agronegócio

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Semana da soja começa lenta

A semana começou lenta no mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado operou dos dois lados (alta e baixa) hoje, mas no final do pregão foi predominantemente no lado baixista em Chicago. Poucos negócios foram reportados, apesar de ainda haver bons preços aos produtores e comerciantes. R$ 143,50 para entrega em outubro, e pagamento 30/10, no Porto”, comenta.

Valores estáveis ao longo da semana e fraca negociação em Santa Catarina. “Os preços se mantiveram estáveis no estado no começo da semana. A oscilação em Chicago melhorou os preços, mas não animou os vendedores. O produtor está aproveitando a melhora na umidade  com as chuvas do começo da semana para voltar ao campo e diminuir o atraso do plantio no estado. O preço no porto foi de R$ 127,00, Chapecó a R$ 118,00”, completa.

No Paraná, o porto de Paranaguá subiu, mas poucos negócios são vistos. “Nos Campos Gerais, Paraná, o preço subiu, para R$ 140 por saca CIF indústria, com entrega imediata e pagamento em outubro, avanço de R$ 3. No spot, a saca FOB para embarque e pagamento em outubro subiu de R$ 129 para R$ 131, sem acordos. O mercado esteve mais ativo, com cotações em Guarapuava subindo de R$ 133 para R$ 136 por saca FOB, para entrega e pagamento em outubro”, indica.

O Mato Grosso do Sul registrou uma diferença de 2 reais na pedida e na oferta. “Em Mato Grosso do Sul, o mercado de soja disponível encerrou o mês com atividade limitada. Nesta segunda-feira, compradores propunham R$ 133 por saca FOB, com retirada e pagamento em outubro, enquanto produtores buscavam R$ 135. Preços do dia: Dourados R$ 129,00. Campo Grande: R$ 129,00”, informa.

Mesmo com preços melhores, os negócios ainda estão travados no Mato Grosso. “Apesar do ajuste, as negociações seguem travadas, já que os produtores mantiveram pedidos em R$ 135 por saca. Em Primavera do Leste, a indicação ficou em R$ 135, com negócios pontuais e volumes baixos. Campo Verde: R$ 131,90, Lucas do Rio Verde: R$ 126”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Preços globais do arroz caem após Índia permitir exportações de arroz branco

Os preços globais do arroz caíram na segunda-feira depois que a Índia, maior exportadora mundial do grão, deu sinal verde para a retomada das exportações, aumentando a oferta global e ajudando compradores pobres da Ásia e da África a garantir suprimentos mais acessíveis, disseram exportadores.

A Índia permitiu no sábado exportações de arroz branco não basmati. Isso ocorreu um dia após Nova Déli cortar o imposto de exportação sobre arroz parboilizado para 10%, impulsionado por uma nova safra iminente e estoques mais altos em armazéns estatais.

“Fornecedores da Tailândia, Vietnã e Paquistão estão respondendo à ação da Índia reduzindo seus preços de exportação”, disse Himanshu Agarwal, diretor executivo da Satyam Balajee, uma exportadora líder de arroz. “Todos estão tentando permanecer competitivos para manter seu lugar no mercado.”

Os preços globais do arroz atingiram seu nível mais alto em mais de 15 anos após a decisão da Índia no ano passado de proibir a exportação de arroz branco e impor uma taxa de 20% sobre as exportações de arroz parboilizado.

As restrições de exportação impostas pela Índia no ano passado permitiram que fornecedores concorrentes como Vietnã, Tailândia, Paquistão e Mianmar aumentassem sua participação de mercado e obtivessem preços mais altos no mercado global.

Na segunda-feira, a variedade indiana de arroz parboilizado com 5% de quebrado foi cotada a US$ 500-US$ 510 por tonelada métrica, abaixo dos US$ 530-US$ 536 da semana passada. O arroz branco indiano com 5% de quebrado foi oferecido em torno de US$ 490.

Exportadores do Vietnã, Paquistão, Tailândia e Mianmar também reduziram os preços em pelo menos US$ 10 por tonelada na segunda-feira, disseram comerciantes.

Filipinas, Nigéria, Iraque, Senegal, Indonésia e Malásia estão entre os principais importadores de arroz asiático.

Compradores e vendedores estão avaliando o impacto potencial do aumento da oferta de arroz indiano e, consequentemente, os preços devem se estabilizar esta semana, disse Nitin Gupta, vice-presidente sênior da Olam Agri India.

A Índia foi responsável por mais de 40% das exportações mundiais de arroz em 2022, um recorde de 22,2 milhões de toneladas métricas de um total de 55,4 milhões de toneladas métricas de comércio global.

Os preços do arroz tailandês foram cotados entre US$ 540 e US$ 550 na segunda-feira, abaixo dos US$ 550 e US$ 560 por tonelada da semana passada.

Os preços de exportação de arroz da Tailândia podem cair devido ao aumento da oferta no mercado, mas a extensão do declínio dependeria de vários fatores, incluindo a valorização da moeda tailandesa, disse Chukiat Opaswong, presidente honorário da Associação de Exportadores de Arroz da Tailândia.

Os preços do arroz começaram a corrigir, até mesmo no Vietnã, mas os comerciantes alertam que o impacto total do fornecimento indiano ainda não foi visto.

“Os exportadores (vietnamitas) devem manter a calma e evitar reduzir os preços para garantir contratos”, disse Truong Tan Tai, presidente-executivo da Vinarice Co., uma exportadora de arroz.

Fonte: Reuters Foto: Divulgação