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Workshop Embrapa Soja 50: histórico e perspectiva

A Embrapa Soja foi criada em 16 de abril de 1975 e, desde então, atuou na estruturação de uma ampla rede interinstitucional de parceiros com o objetivo de gerar soluções tecnológicas sustentáveis para produzir soja em regiões tropicais. Como parte das comemorações dos seus 50 anos, no dia 26 de maio, a Unidade promove o Workshop Embrapa Soja 50 anos: histórico e perspectivas. O objetivo é destacar a relevância da soja, a contribuição da Embrapa e seus parceiros para a sojicultora brasileira, assim como pensar e projetar o futuro da pesquisa e os novos caminhos para esta cultura.

Programação

Data: 26 de maio

Horário: 13h30 – 18h

Local: Embrapa Soja (Londrina, PR)

13h30 – Recepção de convidados e solenidade de abertura

14h15 – PAINEL 1: Liderança brasileira na produção mundial de soja: papel da Embrapa Soja

  • Décio Luiz Gazzoni, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja e Ex-Diretor Embrapa
  • Antônio Márcio Buainain, Professor Livre Docente da Unicamp
  • Rubens José Campo, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja
    Moderador: Ricardo Manuel Arioli Silva, Consultor da CNA
    15h45 – Intervalo para café
    16h10 – PAINEL 2: Desenvolvimento tecnológico e inovação como base para manutenção da sustentabilidade produtiva de soja brasileira
  • Maurício Buffon, Presidente da Aprosoja Brasil
  • Carlos Ernesto Augustin, Assessor Especial do Ministro da Agricultura e Pecuária
  • Romeu Afonso de Souza Kiihl, Ex-Pesquisador da Embrapa Soja
  • José Francisco Ferraz de Toledo, Ex-Chefe-Geral da Embrapa Soja
    Moderador: Alexandre Lima Nepomuceno, Chefe Geral da Embrapa Soja
  • Fonte: Embrapa Soja

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Confira como está o mercado de trigo

Segundo informações da TF Agroeconômica, a semana começou com movimentações distintas no mercado de trigo do Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, produtores estão mais receptivos à nova realidade cambial e alguns passaram a flexibilizar suas pedidas. No interior do estado, há lotes sendo ofertados entre R$ 1.450,00 e R$ 1.470,00, enquanto compradores preferem aguardar o fechamento do mês, mas já se questionam se não aparecerão ofertas ainda mais baixas.

Para a próxima safra, os preços para entrega e pagamento em dezembro estão na casa dos R$ 1.340,00 sobre rodas no porto, mas os moinhos seguem fora das compras. Em Panambi, os preços pagos na “pedra” caíram para R$ 73,00 a saca.

Em Santa Catarina, o cenário é de ligeira, mas firme, valorização nos preços da safra velha, com negócios pontuais entre R$ 1.500,00 e R$ 1.520,00 FOB, enquanto o trigo gaúcho chega a R$ 1.560,00 no estado. Já para a safra nova, não há movimentação relevante, com ausência tanto de ofertas quanto de procura. Os preços da saca na “pedra” seguem estáveis: R$ 78,00 em Canoinhas, R$ 75,00 em Chapecó (há três semanas), R$ 79,00 em Joaçaba (há quatro semanas), R$ 80,00 em Rio do Sul, R$ 78,00 em São Miguel do Oeste e R$ 80,00 em Xanxerê (há quatro semanas).

No Paraná, o mercado apresenta aumento nos preços do trigo, mas os valores das farinhas permanecem inalterados, pressionando as margens dos moinhos. A cotação média nos moinhos ficou em R$ 1.600,00, enquanto vendedores ainda pedem entre R$ 1.650,00 e R$ 1.700,00 FOB, o que resultou em uma semana com poucos negócios fechados. Trigos importados chegaram a US$ 310,00 (argentinos) e US$ 290,00 (paraguaios) nos moinhos dos Campos Gerais. Para a safra futura, compradores trabalham com ideias entre R$ 1.450,00 e R$ 1.500,00.

Ainda no Paraná, a média de preços da saca subiu 0,33% e chegou a R$ 80,16, segundo o Deral. Com o custo de produção em R$ 73,53, o lucro médio do triticultor caiu de 13,39% para 8,85%, mas continua em patamar positivo e relevante, refletindo a resiliência do setor mesmo diante dos desafios de mercado.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Pedágio: empresas devem iniciar operações na região dos lotes 3 e 6 até o fim de maio

Com a assinatura dos contratos de concessão dos lotes 3 e 6 de rodovias no Paraná, formalizada em cerimônia em Brasília nesta segunda-feira (28), as empresas passam a ter um prazo de 30 dias para assumir a operação dos trechos e iniciar ações preliminares, com foco na segurança viária e no conforto dos usuários, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Juntos, os dois lotes totalizam 1.231 quilômetros de rodovias federais e estaduais que passarão a ser administradas pela iniciativa privada pelos próximos 30 anos. As empresas vencedoras dos leilões vão investir, ao todo, R$ 36 bilhões na manutenção e ampliação da malha rodoviária, segundo o governador do Paraná, Ratinho Junior.

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, falou em seu discurso, na cerimônia de assinatura, sobre o investimento total no Paraná com o projeto de concessão das rodovias.

Vencido pela CCR, o Lote 3 faz parte da Malha Norte, que abrange 22 cidades e faz a ligação do Norte do estado com o eixo rodoviário da BR-277, chegando até o Porto de Paranaguá. São 569 quilômetros envolvendo as BRs 369, 373 e 376 além das estaduais PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090. A CCR S/A será responsável por aplicar R$ 16 bilhões no Lote 3.

Já o Lote 6 engloba 662 quilômetros de estradas que passam por mais de 30 cidades das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e completa o eixo da 277, desde a fronteira com o Paraguai e a Argentina, até Paranaguá. O pacote ficou com a EPR e inclui além da BR-277 também a BR-163 e as PRs 158, 180, 182, 280 e 483. A EPR investirá R$ 20 bilhões no Lote 6.

Além dos quatro lotes já leiloados, outros dois vão à B3 ainda este ano, em setembro. Em conjunto, o pacote completo deve destravar investimentos importantes, num cenário que será de tarifas mais baixas do que em contratos anteriores.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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CSM-PR 2025 já tem data definida e promete movimentar o setor de sementes no Paraná

O próximo Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-PR) já tem data marcada: o evento será realizado nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2025, no Buffet Planalto, em Londrina (PR).

Reconhecido como um dos principais encontros do setor no Estado, o evento reunirá profissionais, especialistas e empresas para três dias de debates, troca de experiências e networking qualificado. A programação contará com palestras, painéis e atividades voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva de sementes.

Empresas interessadas em patrocinar o evento já podem se cadastrar. A organização também adianta que, em breve, mais novidades serão divulgadas para o público participante.

Mais informações clique aqui

Wheat seeds pouring out of hand representing good yields and successful harvest.

Anec revisa para baixo estimativa de exportação de soja do Brasil em abril

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu a previsão de exportação de soja do Brasil para o mês de abril. De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (23), a nova estimativa aponta para o embarque de 14,3 milhões de toneladas do grão, volume 200 mil toneladas inferior à projeção divulgada na semana anterior.

Em relação ao farelo de soja, a Anec manteve a estimativa de exportações em 2,4 milhões de toneladas para o mesmo período. As informações fazem parte do acompanhamento semanal realizado pela entidade, que reúne dados de embarques e movimentações logísticas do setor exportador de grãos.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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Valor repassado em crédito rural supera os R$ 274 bilhões até março

Até o mês de março, o valor repassado em crédito rural foi de R$ 274,14 bilhões, de um total de R$ 476,6 bilhões disponibilizados para a safra 2024/2025, segundo levantamento realizado pela Gerência de Desenvolvimento Técnico do Sistema Ocepar (Getec), em parceria com a empresa de consultoria Fator Agro, com base em dados do Banco Central do Brasil. Na safra 2023/2024, o volume total aplicado foi de R$ 416,49 bilhões, com um valor acumulado de R$ 330,96 bilhões até este período, o que, comparativamente mostra que houve uma redução de 17% no montante captado nesse intervalo.

Fontes

Na safra 2024/25, os recursos aplicados no crédito rural são provenientes de diversas fontes, sendo a principal os Recursos Livres, que representam 53% do total. Outras fontes incluem Recursos Obrigatórios (16%), Poupança Rural (12%), Fundos Constitucionais (8%), BNDES (8%) e outras fontes (4%). Esses dados, fornecidos pelo Banco Central do Brasil, demonstram a diversificação das origens de financiamento disponíveis para o setor rural.

As cooperativas brasileiras captaram R$ 45,91 bilhões na safra 2023/2024. No Paraná, o montante captado foi de R$ 15,51 bilhões, representando 34% da participação nacional, o que evidencia a relevância das cooperativas no financiamento rural. Para a safra 2024/2025, até o momento, as cooperativas brasileiras captaram R$ 25,78 bilhões, sendo R$ 7,14 bilhões referentes às cooperativas paranaenses, o que corresponde a aproximadamente 27% do total captado no país.

Clique aqui e confira o Informe de Crédito Rural em arquivo PDF

Fonte: Sistema Ocepar Foto: AEN

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R$ 1,5 bilhão em 1,6 mil km: pavimentação transforma áreas rurais do Paraná

Distritos, cidades e regiões que antes só eram acessíveis por estradas de terra estão se transformando, com mais de 1,6 mil quilômetros de obras de pavimentação em rodovias ou vias rurais distribuídas por todo o Paraná. Desde 2019, foi mais de R$ 1,5 bilhão investidos nestas estradas, capilarizando o desenvolvimento econômico e melhorando a mobilidade de centenas de milhares de paranaenses.

As obras contemplam desde estradas vicinais, que garantem o escoamento da produção agrícola de comunidades rurais, até rodovias estaduais, que aguardaram décadas para receber pavimentação e conectar cidades por novas vias de asfalto.

As pavimentações também facilitam o acesso a serviços públicos, tornando mais ágil o trânsito de ambulâncias e viaturas policiais, e até impactando na frequência escolar de crianças e adolescentes, que não perdem mais aulas em dias de chuva por não conseguirem transporte escolar.

“A pavimentação de estradas vai além da trafegabilidade. Estradas bem estruturadas ajudam a preservar recursos naturais, como o solo e a água, fator que afeta diretamente a agricultura da região. Elas também melhoram o acesso entre regiões rurais e urbanas, facilitando o turismo e impulsionando o desenvolvimento econômico das comunidades rurais”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Márcio Nunes.

O programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios e Sistemas Conservacionistas, conhecido popularmente como Estradas da Integração, é responsável pela maior parte destes avanços. Por meio dele, 1.350 quilômetros já foram pavimentados em convênios com centenas de prefeituras. Ao todo o investimento realizado por meio do programa foi de R$ 521 milhões, que impactaram 100 mil famílias de distritos rurais paranaenses.

Impacto

As obras dão dignidade às comunidades beneficiadas, reduzindo a poeira, controlando a erosão das vias e melhorando a trafegabilidade nas estradas, que são pavimentadas com pedras irregulares, blocos sextavados ou asfalto, dependendo da necessidade local.
Além dos benefícios sociais, com famílias rurais mais integradas aos municípios, as pavimentações também têm um impacto direto na economia das pequenas cidades do Estado.

É o caso da estrada que liga a área urbana de Pinhalão, no Norte Pioneiro, ao distrito da Lavrinha, onde ficam concentradas várias propriedades rurais com lavouras de café. Com investimento de R$ 775 mil, estão sendo pavimentados 2,2 quilômetros de via com pedras irregulares, divididos em três trechos.

Uma parte da obra já foi entregue, ajudando no transporte da produção agrícola de mais de 100 famílias. “Eu passo por este trajeto umas quatro ou cinco vezes por dia. Com a estrada pavimentada, tem menos barro e menos poeira. Além disso, consigo fazer o transporte da produção de maneira mais ágil e sem desgastar tanto o carro”, afirmou o produtor Diogo Cunha Oliveira.

A melhoria na estrutura, inclusive, tem ajudado a atrair novas empresas para a cidade. Leandro Benetti trabalha em uma empresa mineira que comercializa produtos agrícolas que instalou recentemente uma filial no distrito da Lavrinha. “Com uma estrada melhor, o produto daqui da região fica mais em conta. Já é um café de qualidade, que agora tem mais competitividade”, afirmou.

Outro exemplo é a Estrada Rural Água das Abóboras, em Ibiporã, na região Norte do Estado. São 4,2 quilômetros de pavimentação, com um investimento de R$ 3,1 milhões. Além de beneficiar cerca de 110 famílias, a estrada também atende uma unidade da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com um acesso mais ágil entre os produtores da região e a instalação para recebimentos de grãos.

“A gente tem que trabalhar todos os dias e uma estrada com pavimentação é operacional o ano inteiro, faça chuva ou faça sol. Uma obra destas tem um impacto incalculável para as nossas vidas”, disse o produtor rural Benedito Santos.

Expansão

O total de estradas vicinais pavimentadas será praticamente dobrado ao longo dos próximos meses, com o planejamento de mais 1 mil quilômetros em vias. O investimento será de cerca de R$ 2 bilhões, fazendo do Estradas da Integração a maior iniciativa de pavimentação de estradas vicinais da história do Estado.

Para esta nova fase do programa, o objetivo será beneficiar principalmente regiões com alto volume de produção de leite, suínos e frangos, aprimorando a logística entre as propriedades rurais que trabalhar com proteína animal às grandes indústrias, queijarias e frigoríficos.

Fonte: AEN Foto: Ricardo Ribeiro

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Brasil registra maior volume de soja exportada para a China

As exportações brasileiras de soja atingiram um patamar histórico em março de 2025, com destaque para a forte demanda chinesa. Segundo informações do boletim informativo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a China importou 11,14 milhões de toneladas do grão brasileiro no mês — o maior volume já registrado para março. O número representa um salto expressivo de 122,67% em relação a fevereiro e um avanço de 23,97% na comparação com o mesmo período de 2024.

Esse desempenho reforça o protagonismo do Brasil no mercado global de soja, especialmente em meio a um cenário internacional de incertezas. O relatório do Imea também revela que os Estados Unidos, principal concorrente do Brasil nesse mercado, exportaram apenas 1,80 milhão de toneladas para a China em março. Apesar de ser um crescimento de 2,22% na comparação anual, o volume ainda é significativamente inferior ao brasileiro.
De acordo com o boletim, os embarques norte-americanos ainda não refletem completamente os impactos das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A expectativa é de que esse conflito tarifário ganhe força a partir da próxima safra, o que pode abrir ainda mais espaço para o Brasil ampliar sua fatia no comércio internacional do grão.

As projeções para abril seguem otimistas. O Imea destaca que, até o nono dia útil do mês, o ritmo médio diário de embarques brasileiros está 110,24 mil toneladas acima do registrado em abril de 2024. A tendência é de manutenção do volume elevado, puxado sobretudo pela demanda da China, que deve continuar sendo o principal destino da soja brasileira.

O cenário atual também reacende o debate sobre investimentos em infraestrutura portuária e armazenagem para sustentar esse ritmo crescente nos próximos anos.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

Treinamento ‘Amostrador de sementes’ será nos dias 5 e 6 de maio

A APASEM está com inscrições abertas para o treinamento ‘Amostrador de Sementes’, voltado à profissionais das áreas de laboratórios e sementes. Ministrado pelo instrutor Dr. Jonas Farias Pinto, o treinamento será realizado em Ponta Grossa, nos dias 5 e 6 de maio.

O investimento no curso é de R$ 1.500,00. Ele foi desenvolvido para atender às demandas de um mercado que busca cada vez mais qualidade, segurança e eficiência nos processos laboratoriais e na cadeia de sementes. Além de ser essencial para profissionais que desejam atuar na coleta de amostras de sementes com qualidade e segurança, atendendo às exigências regulatórias e técnicas.

1) Atributos da Qualidade das Sementes sobre qualidade de sementes
✓ Noções básicas

2) Noções de Beneficiamento e Armazenamento
✓ Visão geral das etapas do beneficiamento

3) Programa Nacional de Sementes
✓ Principais aspectos legais que regem a produção, comercialização e uso de sementes no Brasil
✓ Os procedimentos legais que regem a amostragem

4) Amostragem de Sementes
✓ Objetivo e finalidade da amostragem
✓ Tipos de amostras
✓ Intensidade de amostragem
✓ Condições para amostragem
✓ Equipamentos de amostragem
✓ Procedimentos de homogeneização da amostra
✓ Documentos para a remessa da amostra

5) Prática de amostragem de sementes
✓ Amostragem em sacarias
✓ Amostragem em big-bags

6) Prática de Homogeneização e redução da amostra