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Desafios do dia a dia da soja terão destaque no Congresso Brasileiro de Soja

A programação do X Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja ), a ser realizado pela Embrapa Soja, de 21 a 24 de julho, no Centro de Exposições Dom Pedro, em Campinas (SP), contará com cinco mini-workshops, denominados “Mãos à Obra”, cuja proposta é discutir aspectos práticos dos problemas cotidianos vivenciados nas lavouras de soja. Desta forma, foram selecionadas cinco temáticas prioritárias: Fertilidade do solo e adubação, Manejo de nematoides, Plantas sólidas, Bioinsumos e Impedimentos ao desenvolvimento radicular. “O objetivo não é trazer uma informação pronta, mas debater assuntos de ordem prática do dia a dia com os participantes, estimulando a troca de experiências e a busca de respostas conjuntas”, disse o pesquisador Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja.

Um mini-workshop será sobre o manejo de nematóides, a ser conduzido pelo pesquisador José Mauro da Cunha e Castro, pelo professor Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni, da Faculdade Tecnológica do Estado de São Paulo (FATEC de Pompeia), que trabalha com monitoramento da ocorrência de nematóides por imagens de satélite e imagens de drones. Além de Laís Fontana, coordenadora de pesquisa em fitopatologia da Grower. “O manejo do nematoide do Paraná é diferente do realizado no Mato Grosso, que é diferente das novas áreas agrícolas. Então, vamos lançar esse desafio, vamos ver o que as pessoas estão usando de manejo do solo, de controle químico, genético, ou seja, fazer uma grande discussão dentro de um grupo menor”, explica o presidente da CBSoja, Fernando Henning.

Um terceiro mini-workshop irá abordar o manejo de plantas específicas, a ser conduzido pelo pesquisador da Embrapa Soja Fernando Adegas. Cada região tem um aspecto particular, com relação à ocorrência e ao manejo de plantas ocorreu em função não apenas da geografia, mas também das culturas que ocorrem em sucessão ou rotação em rotação. A proposta é trazer uma visão regionalizada a respeito do controle de plantas nas mais diferentes regiões ou condições de cultivo.

Neste sentido, foi convidado Mário Bianchi da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), para apresentar o manejo de plantas específicas no Sul do Brasil, principalmente nas culturas de soja e de cereais de inverno. O manejo de plantas no Cerrado, no sistema soja e algodão será prolongado pelo agrônomo Edson Andrade, do Instituto Matogrossense do Algodão. Adegas desenvolve a abordagem para as culturas de soja e milho de segunda safra, na região Sul e no Cerrado brasileiro.

O mini-workshop sobre Bioinsumos será conduzido pelos pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja, que pretendem debater os principais cuidados com relação ao aumento na eficiência de uso desses insumos. “Um dos aspectos que debater está relacionado com a compatibilidade, por exemplo, entre insumos biológicos e insumos químicos. Quando e com o que se pode misturar um bioinsumo, por exemplo”, explica Nogueira. “Outro aspecto relevante é o controle de qualidade, principalmente nas chamadas produções on-farm”, destacado.

Também haverá um mini-workshop a respeito de impedimentos ao desenvolvimento radicular da soja, que será conduzido pelos pesquisadores Henrique Debiase e Júlio Cézar Franchini, da Embrapa Soja, com a participação do pesquisador Gustavo Curcio, da Embrapa Florestas e do professor Moacir Tuzzin de Moraes, da Esalq. Neste debate, serão abordados aspectos tanto da parte física do solo, como a compactação, assim como outros impedimentos radiculares, químicos e biológicos que dificultam que as raízes da exploração melhorem o solo em busca de água e nutrientes.

“Todos esses assuntos que a comissão técnica elencou contarão com um especialista da área em debate, mas trarão o participante para apresentar os desafios e buscar encaminhamentos conjuntos. O objetivo é a interação, a troca de ideias, enfim, promover intercâmbio de informações e de conhecimento”, defende Henning.

O mini-workshop Fertilidade do Solo e Adubação, a ser conduzido pelos pesquisadores Fábio Alvares de Oliveira e César de Castro, da Embrapa Soja, pretende trazer visões práticas sobre aspectos que envolvem questões relacionadas à adubação e à calagem na cultura da soja.

CBSoja e Mercosoja 2025

Para esta edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, o tema central do CBSoja e do Mercosoja 2025 serão os 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, a expectativa da comissão organizadora é reunir cerca de 2 mil participantes de diferentes segmentos.

 programação técnica contará com 4 conferências e 15 painéis em que serão realizadas mais de 50 palestras com especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja. A comissão organizadora aprovou 328 trabalhos técnico-científicos que serão apresentados na sessão de apresentação. Também haverá destaque para os desafios da produção de soja no Mercosul e um workshop internacional Soybean2035: Uma visão decadal para a biotecnologia da soja, cujo objetivo é debater os próximos 10 anos das ferramentas biotecnológicas na soja, com palestrantes da China, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Arena de Inovação

A Arena de Inovação é um espaço para a realização de lançamentos, apresentação de trabalhos técnicos de destaque e inovações propostas pelo mercado. Mais de 40 expositores participantes do evento

Serviço:

X Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2025

Data: 21 a 24 de julho de 2025

Local: Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro Campinas (SP)

Inscrições e mais informações: cbsoja.com.br

Fonte e Foto: Embrapa Soja

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Sementech FPS 2025 acontece na próxima semana

O evento Sementech FPS 2025, focado em amendoim, ocorrerá nos dias 23 e 24 de julho em Marília, SP, na AEA Marília. O workshop técnico reunirá especialistas para discutir qualidade, análise laboratorial, boas práticas de beneficiamento e legislação para a produção de sementes de amendoim. As inscrições estão abertas em www.capacitacaofps.com.br

O evento é uma iniciativa da Fundação Pró-Sementes e conta com o apoio da Apasem e do Laboratório Primor, com o objetivo de aprofundar conhecimentos e fortalecer a cadeia produtiva de sementes de amendoim. O workshop terá dois dias de programação técnica intensa e networking qualificado. 

Os temas abordados incluem: 

  • Qualidade e análise laboratorial de sementes.
  • Boas práticas na secagem e beneficiamento.
  • Legislação para produção de sementes no Brasil.

Para mais informações e inscrições, acesse https://fundacaoprosementes.com.br/

Foto: Divulgação

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Massa de ar frio avança pelo Sul e Sudeste

A previsão do tempo para os próximos dias indica mudanças no clima em várias regiões do Brasil, com destaque para a chegada de uma nova massa de ar frio. O fenômeno deve impactar principalmente o Sul, o Sudeste e parte do Centro-Oeste, com queda nas temperaturas e possibilidade de geadas em áreas de maior altitude.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o período entre os dias 14 e 21 de julho será marcado por tempo estável e baixa umidade relativa do ar em boa parte do território nacional. No entanto, na Região Sul, os meteorologistas apontam a atuação de uma baixa pressão que deve favorecer a formação de chuvas em áreas pontuais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além da incursão de ar frio mais intenso.

Na Região Norte, as chuvas permanecem concentradas no extremo norte, com destaque para Roraima e áreas do noroeste do Amazonas e Pará, onde os acumulados podem ultrapassar 60 mm. Já no Acre, Rondônia, Tocantins e sul do Amazonas, o tempo seguirá seco, com índices de umidade abaixo de 30%, aumentando o risco de incêndios florestais.

No interior do Nordeste, o clima também será seco, com destaque para o sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia, onde os níveis de umidade podem atingir valores críticos. Apenas no litoral de Sergipe, Alagoas e norte do Maranhão há previsão de chuvas moderadas, com acumulados superiores a 20 mm.

No Sudeste, o tempo permanecerá firme durante a semana. Pequenas chuvas, inferiores a 3 mm, podem ocorrer apenas no litoral norte do Rio de Janeiro e extremo sul do Espírito Santo. A umidade relativa do ar deve cair em praticamente todo o estado de São Paulo e sul de Minas Gerais a partir do dia 16, chegando a níveis abaixo de 40%.

As temperaturas mínimas devem despencar no Sul e parte do Sudeste com a chegada da massa de ar frio. Há previsão de temperaturas abaixo de 6°C em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o que pode provocar geadas, especialmente em áreas serranas. Nos dias 19 e 20 de julho, o frio também avança para o centro-sul de Minas Gerais e São Paulo, com mínimas inferiores a 10°C.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete

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Agro brasileiro exporta US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025 e mantém protagonismo na pauta comercial do país

O agronegócio brasileiro exportou US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025, mantendo-se praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior (-0,2%). Mesmo diante da queda nos preços internacionais, o setor sustentou sua relevância na balança comercial, respondendo por 49,5% de tudo o que o país exportou no período. 

Em junho, as exportações somaram US$ 14,6 bilhões, influenciadas por um cenário de retração nos preços globais. O índice de alimentos do Banco Mundial, por exemplo, recuou 7,3% em relação a junho de 2024. Ainda assim, o Brasil manteve-se competitivo, com uma pauta diversificada e presença consolidada entre os principais fornecedores mundiais de alimentos.

Entre os destaques do mês estão produtos como celulose (com recorde de volume exportado), suco de laranja, farelo de soja, algodão, óleo de amendoim, ovos, gelatinas, pimenta-do-reino moída e chocolates com cacau). A variedade da pauta reflete um esforço estratégico de ampliação de mercados promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). 

Reconhecimento internacional reforça imagem do Brasil como fornecedor confiável

Outro marco do semestre foi o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A certificação foi entregue em junho, durante cerimônia em Paris, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

A conquista é resultado de décadas de investimentos em vigilância sanitária, cooperação entre os estados e parceria com o setor produtivo. O novo status sanitário abre caminho para a ampliação do acesso a mercados de maior valor agregado e reforça a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos seguros e de qualidade no cenário internacional. 

Mais destinos, mais oportunidades

A China manteve-se como principal destino das exportações agropecuárias brasileiras em junho, com US$ 5,88 bilhões em compras, o equivalente a 40,3% da pauta do mês. União Europeia (US$ 1,9 bilhão) e Estados Unidos (US$ 1,04 bilhão) vieram na sequência. Também houve crescimento nos embarques para Japão, Vietnã, Tailândia e Indonésia, sinalizando o avanço do Brasil em mercados menos tradicionais, mas com grande potencial.  

A atuação estratégica do Mapa busca valorizar produtores de todos os portes, ampliar mercados, garantir sanidade e agregar valor à produção nacional. O desempenho do primeiro semestre reafirma a importância do agro como motor da economia brasileira e pilar da presença do país no comércio internacional

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

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Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 5,17% em 2025

As expectativas do mercado financeiro estão mais otimistas com relação à inflação do país. Pela sétima semana consecutiva, são registradas quedas nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país. De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (14/07), em Brasília, é esperado que o ano feche com uma inflação de 5,17%.

Há uma semana esperava-se uma inflação de 5,18% para o ano. Há quatro semanas, o mercado projetava uma inflação de 5,25%. Para os anos subsequentes, as expectativas se mantiveram estáveis, em 4,5% em 2026, e em 4% para 2027.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%.

PIB e dólar

As projeções relacionadas ao Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todas riquezas produzidas no país – se mantiveram estáveis para 2025, com um crescimento de 2,23%. Para 2026, o mercado se mostrou mais otimista do que na semana passada, aumentando as expectativas de crescimento de 1,86% para 1,89%. Para 2027, projeta-se um PIB de 2%.

Com relação ao câmbio, o Boletim Focus reviu para baixo as expectativas de cotação do dólar. O mercado projeta que, ao final de 2025, a moeda norte-americana custará R$ 5,65. Na semana passada, a projeção era de uma cotação de R$ 5,70 ao final do ano. Há quatro semanas as expectativas estavam em R$ 5,77.

O mercado financeiro reviu também para baixo as expectativas de cotação. Para o final de 2026, a projeção de cotação do dólar caiu de R$ 5,75 (divulgada na semana passada) para R$ 5,70. É a terceira semana seguida de queda nas expectativas de cotação. Para o final de 2027, a projeção é de que a moeda norte-americana estará cotada a R$ 5,71.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

As expectativas do mercado financeiro para a Selic se mantêm em 15% ao ano há três semanas. Para os anos subsequentes, se manteve estável em 12,50% para 2026, e em 10,50% em 2027.

Em ata, o Copom informou que deverá manter os juros no mesmo patamar nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais aumentos, caso a inflação suba.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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APASEM confirma presença na 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja)

A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM) confirma presença durante a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e do Mercosoja 2025, que será realizada de 21 a 24 de julho, no Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), pela Embrapa Soja. O estande da associação estará localizado ao lado do auditório, com a numeração 96.

Para esta edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, o tema central dos eventos será os 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, a expectativa da comissão organizadora da CBSoja e Mercosoja é reunir cerca de 2 mil participantes de diferentes segmentos.

A agenda técnica é composta de temas referentes aos últimos avanços da ciência para a cultura da soja, assim como contribuições relevantes sobre temas que trazem impacto no cotidiano da cadeia produtiva, são processos e práticas ou inovações. “Construímos uma programação com foco em temas que enfatizem a agregação de valor e o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, pautada em tecnologia e inovação”, ressalta o presidente da CBSoja, Fernando Henning, pesquisador da Embrapa Soja.

A programação técnica contará com quatro conferências e 15 painéis em que serão realizadas mais de 50 palestras com especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja. “Priorizamos quatro palestras dedicadas aos desafios logísticos do Mercosul, assim como questões referentes à biotecnologia e à propriedade intelectual na região”, detalha Henning.

Outra inovação na programação do CBSoja será a realização do Mãos à Obra, um espaço dedicado ao debate de questões práticas em cinco grandes temas: Fertilidade do solo e adubação, Manejo de nematoides, Plantas concretas, Bioinsumos e Impedimentos ao desenvolvimento radicular. Também haverá um workshop internacional Soybean2035: Uma visão decadal para a biotecnologia da soja, cujo objetivo é debater os próximos 10 anos das ferramentas biotecnológicas na soja, com palestrantes da China, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Sessão pôster

A comissão organizadora aprovou 328 trabalhos técnico-científicos que serão distribuídos em nove sessões temáticas: 1) Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais, 2) Entomologia, 3) Fitopatologia, 4) Genética, Melhoramento e Biotecnologia, 5) Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, 6) Plantas Daninhas, 7) Pós-Colheita e Segurança Alimentar, 8) Tecnologia de Sementes e 9) Transferência de Tecnologia, Economia Rural e Socioeconomia. Os trabalhos serão apresentados em sessão apresentada, cujos autores serão apresentados para esclarecimento de dúvidas, no horário definido na programação.

Serviço:

CBSoja e do Mercosoja 2025

De 21 a 24 de julho – Campinas SP

Visite o Estande da Apasem – Ao lado do Auditório – número 96

Informações sobre o evento www.cbsoja.com.br.

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APASEM é patrocinador do Sementech FPS – Amendoim 2025

A produção de sementes de amendoim exige domínio técnico, atualização constante e boas decisões. Por isso, o Sementech FPS – Amendoim foi pensado para quem quer entender mais e produzir com mais qualidade.

Nos dias 23 e 24 de julho participe do workshop técnico voltado à cadeia produtiva de sementes de amendoim. O encontro acontece na AEA Marília – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, em Marília (SP).

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Produção pode alcançar 339,6 milhões de toneladas e superar safra anterior

A produção brasileira de grãos para a safra 2024/25 é estimada em 339,6 milhões de toneladas, um volume recorde que representa aumento de 14,2% ou 42,2 milhões de toneladas frente à colheita do ciclo anterior. O resultado consta do décimo levantamento divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e reflete a combinação de fatores como clima favorável, ampliação da área plantada, maior investimento tecnológico e estímulo por políticas públicas.

A área cultivada no país totaliza 81,8 milhões de hectares, crescimento de 2,3% na comparação anual. O aumento é puxado principalmente pela soja, cuja área cresceu 3,2% (1,5 milhão de hectares), seguida pelo milho com 2,4% (507,8 mil hectares) e pelo arroz, que apresentou incremento de 140,8 mil hectares. Embora o plantio das culturas de inverno tenha sido prejudicado por excesso de chuvas na Região Sul, os demais cultivos avançam satisfatoriamente nas diversas etapas do ciclo.

A soja deve alcançar produção de 169,5 milhões de toneladas, avanço de 14,7% em relação à safra passada. A produtividade média também é recorde, estimada em 3.560 kg/ha, com destaque para Goiás, onde atingiu 4.122 kg/ha. Já o milho, somando as três safras, tem produção prevista de 132 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 14,3%. A primeira safra já está quase toda colhida, enquanto a segunda safra segue em processo de amadurecimento. Atualmente, cerca de 27,7% das plantações já foram colhidas, enquanto 65% ainda estão na fase de maturação.

O arroz, com colheita encerrada, apresenta recuperação e deve alcançar 12,3 milhões de toneladas, alta de 16,5%. O aumento na área semeada e o bom desempenho climático, sobretudo no Rio Grande do Sul, explicam o resultado. No caso do feijão, a produção total estimada é de 3,15 milhões de toneladas, 1,3% inferior ao ciclo anterior, mas com bom desempenho na primeira safra, que cresceu 12,8%. As lavouras da segunda safra seguem em maturação e colheita, e a terceira está em desenvolvimento.

O algodão tem produção prevista em 3,9 milhões de toneladas de pluma, com 7,3% da área já colhida e 78,9% em maturação. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada. Mato Grosso lidera com quase 70% do total nacional, seguido pela Bahia com pouco mais de 20%. Já o trigo, ainda em plantio em boa parte dos estados do Sul, registra redução de 16,5% na área e expectativa de produção de 7,8 milhões de toneladas. A maior parte das lavouras está entre emergência e desenvolvimento vegetativo, mas já há áreas colhidas no Centro-Oeste e Sudeste.

A evolução da safra é monitorada mensalmente pela Conab, com base em mais de 540 combinações de dados de área e produtividade, por cultura e por estado. As estimativas utilizam modelos estatísticos e informações de campo coletadas por mais de 4.000 agentes em todo o país, incluindo análises objetivas com imagens de satélite e observações climáticas. O levantamento atual ainda pode ser ajustado conforme o comportamento do clima nos próximos meses, especialmente nas culturas em final de plantio ou em fases iniciais de desenvolvimento.    

Mercado

A recente elevação da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, aprovada pelo CNPE, impulsiona o mercado de soja ao aumentar a demanda por esmagamento. A expectativa é de processamento adicional de cerca de 935 mil toneladas do grão, o que eleva a produção de óleo para 11,37 milhões de toneladas e a de farelo para 43,78 milhões de toneladas, com consequente alta no consumo interno e nos estoques desses derivados. Apesar da leve redução na estimativa de produção da soja em grão, as exportações seguem praticamente inalteradas, com previsão de 106,22 milhões de toneladas.

No milho, o forte crescimento da demanda doméstica, principalmente para a produção de etanol, deve absorver parte do aumento na oferta, estimada em 132 milhões de toneladas. A previsão é de que 90 milhões sejam consumidas internamente, enquanto as exportações podem cair levemente, em meio à maior competitividade internacional. Com isso, os estoques finais devem crescer de forma expressiva. Para o arroz, a recomposição da produção nacional, aliada à perspectiva de queda nos preços internos, deve estimular a retomada das exportações. As importações permanecem estáveis e os estoques finais tendem a aumentar.

No caso do feijão, o mercado apresenta tendência de queda nos preços, mesmo com oferta ajustada, refletindo consumo lento e resistência do varejo na reposição de estoques. O algodão, por sua vez, mantém boas perspectivas externas, especialmente na Ásia, embora a menor demanda da China e o alto volume estocado pressionem os preços. Nas culturas de inverno, como trigo, aveia e canola, o avanço da semeadura ocorre sob influência do clima, com expectativa de produtividade ainda baseada em históricos. A cevada apresenta redução de área em alguns estados, enquanto o sorgo ganha espaço com boa aceitação na indústria de ração e etanol.

Para informações detalhadas, o Boletim da Safra de Grãos está disponível no site da Conab, assim como os boletins complementares de monitoramento agrícola e de progresso da colheita, que permitem o acompanhamento contínuo da evolução da safra em todo o território nacional.

Fonte: Conab

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Irrigação por gotejamento eleva produtividade da soja

Na Estação Experimental da Coopercitrus, em Bebedouro (SP), um projeto inédito de irrigação por gotejamento subterrâneo vem transformando o cultivo da soja. Desenvolvido em parceria com a Netafim, o sistema Cobre 100% da área com irrigação de alta precisão, permitindo também a fertirrigação, aplicação de nutrientes diretamente nas raízes. A tecnologia resulta em uso mais eficiente dos insumos, aumento de produtividade e segurança operacional.

Além da irrigação, a área conta com o GrowSphere™, plataforma digital que permite ao produtor monitorar e programar, à distância, a irrigação e fertirrigação. O projeto foi personalizado, com tubos enterrados a 25 cm de profundidade e espaçados a 70 cm, promovendo distribuição uniforme da água e viabilizando cultivos subsequentes como milho e feijão.

“Com essa ferramenta, o produtor pode, do escritório ou de casa, acompanhar o funcionamento do sistema, ajustar a irrigação e controlar a fertirrigação com muita precisão. Isso traz as informações na palma da mão, facilitando a melhor tomada de decisão no campo”, explica William Damas, especialista agronômico da Netafim.

Francielli Biazi, da Coopercitrus, aponta que mesmo com chuvas regulares, os períodos de estresse hídrico foram superados graças à irrigação, garantindo enchimento uniforme das vagens e expectativa de mais de 75 sacas por hectare. As plantas apresentam peso elevado e uniformidade rara em áreas de sequeiro.

“O manejo de fertirrigação aqui garantiu um enchimento uniforme das vagens, desde o baixeiro até a parte superior. A expectativa é colher mais de 75 sacas por hectare. É visível, inclusive, no peso das plantas, que estão muito bem formadas, com uma uniformidade que dificilmente se consegue em áreas de sequeiro”, afirma.

Fonte e Foto: Agrolink/Leonardo Gottems

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Mapa publica preços mínimos da safra 2025/26

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta quarta-feira (9), publicou a Portaria nº 812, que atualiza os preços mínimos para os produtos de verão e regionais da safra 2025/26 e 2026. A medida tem como objetivo garantir uma remuneração mínima aos produtores rurais, oferecendo maior segurança nas decisões de plantio e comercialização.

Os novos valores, que podem ser consultados por meio deste link, foram fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e serão utilizados como base para as ações da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), um dos principais instrumentos do governo federal para a regulação de mercado e proteção do produtor rural frente à volatilidade de preços.

A lista de culturas contempladas inclui produtos como algodão em caroço e em pluma, arroz longo fino em casca, borracha natural cultivada, cacau, leite, milho, mandioca, feijão (cores e preto), farinha, látex, coágulo virgem a granal, entre outros. A medida abrange todas as regiões do país e tem validade entre julho de 2025 e maio de 2027, a depender da cultura.

Segurança para o produtor

O preço mínimo é definido com base em critérios técnicos e econômicos, como os custos de produção e as cotações nos mercados interno e externo. A proposta é elaborada anualmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que também responde pelos estudos técnicos da PGPM-Bio, voltada aos produtos da sociobiodiversidade.

De acordo com o Decreto-Lei nº 79/1966, o preço mínimo serve como referência para o governo agir, caso os valores de mercado fiquem abaixo do estabelecido. Nesses casos, a União pode realizar a compra direta dos produtos ou conceder subvenções para compensar a diferença, protegendo a renda do agricultor.

Referência para o planejamento

A atualização dos preços mínimos ocorre antes do início da próxima safra e é essencial para o planejamento da produção agrícola. Com ela, o governo sinaliza seu compromisso com o setor e ajuda o produtor a tomar decisões mais informadas sobre o que plantar e quanto investir, especialmente em culturas mais sensíveis à oscilação de preços.

Fonte e Foto: Canal Rural