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Conhecimento técnico, troca de experiências e atualizações do mercado sementeiro

Técnico e científico, o Fórum fortalece e integra profissionais de produção, pesquisa e tecnologia, além de contribuir para o avanço do agronegócio paranaense e nacional

A cidade de Londrina, localizada no norte do Paraná, será sede do Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-PR), o principal encontro do setor de sementes do estado, que ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de novembro. O evento é organizado pela Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem) e reunirá especialistas para debater aspectos legais e demandas recorrentes do segmento produtivo.

A CSM-PR atua também como um órgão consultivo, e os temas discutidos durante o Fórum serão levados à apreciação em assembleia. A depender da natureza da demanda, poderão ser encaminhados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

De acordo com o diretor-executivo da Apasem e presidente da CSM-PR, Jhony Möller, o encontro também promoverá debates sobre qualidade, produção e controle de qualidade do setor sementeiro. “Todas as demandas do mercado, das empresas e dos laboratórios serão discutidas e analisadas. Dependendo da necessidade, poderão avançar para outras instâncias, contribuindo para o estabelecimento de novas normas, critérios e padrões”, ressalta.

Edição 2025

A edição deste ano reunirá cerca de 21 especialistas, representando os principais elos da cadeia sementeira. Ao longo de três dias, eles irão participar e conduzir seis painéis com os seguintes temas: O negócio de sementes – panorama atual e perspectivas futuras; Mentes que lideram; Análise de sementes: precisão e confiabilidade no centro da qualidade; Novas RAS – principais mudanças e impactos nos laboratórios de análise de sementes (LAS); Beneficiamento e armazenamento de sementes e Patologia de sementes.

O Painel 6, sobre Patologia de Sementes, será moderado pelo engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja e vice-presidente da CSM-PR, Fernando Henning. Segundo ele, a sanidade das sementes tem se tornado cada vez mais decisiva na tomada de decisão das empresas produtoras de sementes. “A análise sanitária, aliada à qualidade fisiológica, oferece um verdadeiro raio X da semente e auxilia na escolha do tratamento mais adequado. Discutir esse tema é essencial para entender o nível de qualidade das sementes produzidas no Paraná”, afirma.

Ainda de acordo com ele, a atuação se dá de duas maneiras: “na questão do tratamento de sementes de forma mais eficiente e eficaz, e também tendo um levantamento geral do que vem ocorrendo em termos de condições pré-colheita, na condição de armazenagem, para atuar diretamente em potenciais fragilidades do sistema de produção do nosso estado. Então, a temática desse painel vai proporcionar toda essa riqueza de discussões e que vai contribuir com certeza para a produção paranaense de sementes”.

Público e Relevância

Com a participação estimada de 300 profissionais, o evento reunirá lideranças e tomadores de decisão do setor, proporcionando um ambiente estratégico para networking, apresentação de cases e discussão das principais tendências e desafios da área.

O gerente-executivo da Fundação Meridional, Ralf Udo Dengler, destaca a relevância do encontro: “O Fórum é uma das iniciativas mais tradicionais do setor sementeiro no Brasil e na América Latina. É uma oportunidade única para que Responsáveis Técnicos (RTs) da produção e da análise de sementes dialoguem diretamente com representantes do MAPA e de órgãos estaduais de fiscalização”. Ele ainda reforça que o evento permite a troca de experiências sobre desafios enfrentados a cada safra e impulsiona a busca por inovação. “A participação é indispensável para quem atua na área”, afirma.

Para o diretor da Agrotis, Manfred Leoni Schmid, o encontro se destaca por reunir todo o ecossistema da produção de sementes. “Teremos em um mesmo ambiente empresas, cooperativas, responsáveis técnicos, laboratórios, fornecedores, pesquisadores, auditores fiscais e obtentores, discutindo desafios técnicos, legais e tendências do setor”, ressalta. Schmid também antecipa que a Agrotis apresentará, nesta edição, uma novidade inédita: “Uma solução de Inteligência Artificial que realiza contagem de plântulas para otimizar análises de canteiro e vigor, integrando a tecnologia aos softwares de gestão de produção”.

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Novas obras vão dar ainda mais dinâmica às visitas ao Show Rural

Poucas vezes em 38 anos de Show Rural, a Coopavel e parceiros investiram tanto em novas obras e em melhorias simultâneas no parque que abriga um dos três maiores eventos técnicos do agronegócio mundial. São inúmeros projetos em execução ao mesmo tempo, tudo para melhorar ainda mais a dinâmica e o aproveitamento das visitas de quem se desloca a Cascavel para ter acesso às inovações desenvolvidas pelas empresas do setor para que o agricultor produza mais, com menos custos e observando a lógica da sustentabilidade.

“O que estamos fazendo, mas em uma escala maior que em outros anos, busca atender às expectativas de um produtor rural cada vez mais exigente e conectado a mudanças que, ao longo dos anos, transformaram a realidade agropecuária brasileira e mundial. O Show Rural é um evento de vanguarda, focado na inovação e na superação e os resultados do que estamos fazendo poderão ser vistos de 9 a 13 de fevereiro de 2026, durante a 38ª edição do evento”, comenta o presidente da Coopavel, cooperativa que organiza a mostra de tecnologia, Dilvo Grolli.

Obras

Estão em ampliação os espaços físicos da administração do parque e do Espaço Impulso (parceria com o Itaipu Parquetec), hub do agro inaugurado há quase quatro anos e que se tornou um ambiente multiplicador de novos conhecimentos para as mais diferentes atividades rurais. Esses prédios terão as suas áreas dobradas, o mesmo acontecendo com o galpão destinado à agricultura familiar. A Itaipu investe cerca de R$ 1,7 milhão em uma nova estrutura, anexa à antiga, que vai permitir, a partir do ano que vem, mais que dobrar o número de agroindústrias familiares presentes no Show Rural. As duas primeiras estão com mais de 60% do cronograma de obras pronto, e o novo pavilhão está praticamente concluído.

A área pavimentada com asfalto foi ampliada em 2,5 quilômetros e, nesse trecho, a largura da via é de cinco metros. Em vias anteriormente pavimentadas, a largura está em ampliação de três para cinco metros. Novos trechos de ruas vão receber cobertura. Onze dos 15 quilômetros de vias que conectam todo o parque estarão protegidos da chuva e do sol na edição de fevereiro.

Os 28 conjuntos de banheiros, masculinos e femininos, foram todos reformados, trabalho que envolveu da troca de portas até do piso. A área do antigo estacionamento de expositores foi toda gramada e, considerando trechos próximos, permitirá aumentar em 15 mil metros quadrados o espaço destinado a expositores. “Teremos 600 empresas, como em edições anteriores, mas algumas que pediam agora terão espaços maiores para apresentar as suas novidades aos visitantes”, conforme o coordenador geral Rogério Rizzardi.

22 mil veículos

O empresário Assis Gurgacz cedeu uma área vizinha ao parque para a ampliação do novo estacionamento. Para a 38ª edição, a capacidade de recepção vai subir de 17 mil para 22 mil veículos. Em fevereiro passado, o estacionamento tinha capacidade para 400 ônibus, e em 2026 poderão ser recebidos e devidamente abrigados 700.

Uma nova passarela vai ligar o estacionamento ao novo portão principal do parque. A maior parte do trecho é elevada, passando sobre o antigo estacionamento. Além disso, outras duas lanchonetes serão implantadas no parque, bem como ampliado o número de estações no restaurante para que mais pessoas possam se servir simultaneamente. No Show Rural Coopavel, o acesso ao parque e o uso de vagas de estacionamento são gratuitos.

Fonte e Foto: Assessoria de Imprensa Coopavel

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Soja responde por 21% da movimentação e lidera exportações no Paraná

A soja em grão foi a commodity com maior volume movimentado nos portos paranaenses entre os meses de janeiro e outubro deste ano, de acordo com o relatório operacional da Portos do Paraná divulgado nesta segunda-feira (24). No acumulado, são 13.015.446 toneladas embarcadas, que representam, em valor FOB (valor do produto no ponto de embarque), US$ 5,2 bilhões. O volume corresponde a 21,2% de todas as cargas movimentadas em 2025 pelos portos paranaenses (61.213.363 toneladas).

O Brasil é o maior exportador do produto e o Paraná se destaca nessa movimentação. Ao todo, 91% da soja que sai de Paranaguá tem como destino o mercado chinês. “Estamos confiantes de que as movimentações de soja sigam em alta nos próximos meses”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

O mês de outubro apresentou um crescimento de 60% na movimentação da commodity em relação ao mesmo mês do ano anterior, passando de 508.876 toneladas em 2024 para 815.327 toneladas em 2025. Atualmente, 15 terminais podem movimentar soja em grão pelos portos paranaenses.

Entre os principais motivos do aumento da exportação de soja estão a produção recorde da safra brasileira e a alta demanda chinesa, que praticamente parou de importar o produto dos Estados Unidos após os embates tarifários.

Complexo soja

O Porto de Paranaguá tem a segunda maior movimentação de farelo de soja do Brasil, com 28% da exportação nacional. De janeiro a outubro deste ano, foram movimentadas 5.517.043 toneladas de farelo, que representam US$ 1,8 bilhão em valor FOB. O produto, utilizado na produção de ração animal, teve aumento de 3% em relação ao ano passado (5.333.259 toneladas). Países Baixos (Holanda), França, Espanha e Coreia do Sul foram os principais importadores.

Paranaguá segue como líder nacional na exportação de óleo de soja. Até o fim de outubro, o Porto foi responsável pelo envio de 63% de toda a produção nacional, destinada a países que totalizam mais de 860 mil toneladas. O óleo pode ser utilizado nas indústrias alimentícia, farmacêutica, química e têxtil, entre outras.

Mais carga menos tempo

O Porto de Paranaguá se prepara para aumentar ainda mais a capacidade de movimentação dentro do complexo soja. A construção do Moegão — a maior obra portuária pública do país em andamento — prevista para janeiro de 2026, vai possibilitar o aumento na recepção de grãos e farelos nos próximos anos.

O complexo vai centralizar o descarregamento ferroviário de granéis sólidos, conectando 11 terminais por um sistema de correias. A soja será uma das commodities mais beneficiadas com esse investimento.

Atualmente, cerca de 550 vagões podem ser descarregados diariamente nos terminais de exportação. Com o Moegão, esse processo será padronizado em um único ponto de descarga, aumentando para até 900 vagões por dia.

“Com a obra concluída, o Moegão poderá receber 24 milhões de toneladas de grãos e farelos por ano, atendendo aos terminais do Corredor de Exportação Leste e ampliando a produtividade, principalmente na exportação de soja”, afirmou o diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira.

Outro projeto que começará a ser desenvolvido é a construção do Píer em ‘T’, que contará com quatro novos berços e um sistema de carregamento considerado o mais rápido do mundo. Os equipamentos atualmente em funcionamento conseguem levar três mil toneladas de grãos e farelos para os porões dos navios a cada hora. A nova estrutura terá condições de despejar até oito mil toneladas por hora dentro de uma embarcação.

O terceiro fator que vai ampliar ainda mais as exportações é o aprofundamento do canal de acesso, pois permitirá a atracação de navios maiores e com espaço para levar ainda mais produtos. Isso será possível com a concessão do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá, viabilizada por meio de leilão público na Bolsa de Valores do Brasil — B3.

O consórcio que venceu o certame terá que realizar todos os investimentos necessários em até cinco anos após assumir o contrato. Isso inclui o aumento do calado — que é o ponto mais profundo do navio até a superfície da água — passando dos atuais 13,3 metros para 15,5 metros em até cinco anos.

Os 2 metros e 20 centímetros de acréscimo no calado permitirão que um navio consiga carregar 14 mil toneladas de granéis vegetais sólidos a mais, sem custo adicional na operação.

Todas essas mudanças vão ampliar consideravelmente a competitividade do Porto de Paranaguá, que é um dos principais portos graneleiros do mundo. Outro acréscimo vantajoso será o aumento da segurança nas manobras dos navios e o tempo menor de operação, que reduz consideravelmente o custo do transporte das cargas que saem do Paraná.

Fonte e Foto: AEN

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Paraná eleva exportação de milho em 179%

O Paraná ampliou de forma significativa as exportações de milho entre janeiro e outubro, segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado na quarta-feira (19) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). De acordo com o documento, o estado exportou 3,55 milhões de toneladas, resultado que representa “alta de 179% quando comparada ao mesmo período de 2024”. A receita registrada chegou a 757,7 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 4,16 bilhões de reais.

O boletim informa ainda que o preço da tonelada apresentou leve variação, passando de 210,58 dólares em 2024 para 213,43 dólares, uma elevação de 1,35%. Segundo a análise, o aumento do volume exportado está relacionado “a uma safra recorde no ciclo anterior e à opção do produtor por escoar primeiramente o milho”, apontado como produto de menor atratividade comercial em comparação com a soja.

O complexo soja — farelo, óleo e grão — apresentou redução de 10% nos embarques no mesmo período. O relatório destaca que foram exportadas 13,56 milhões de toneladas, com receita de 5,53 bilhões de dólares, aproximadamente 30,4 bilhões de reais. Apesar do recuo no total, o boletim registra que “o óleo de soja teve aumento de 18%”, enquanto o farelo subiu 2% e a soja em grão registrou queda de 15%.

Somadas as exportações de soja e milho, o Paraná contabilizou 17,1 milhões de toneladas embarcadas nos dez primeiros meses de 2025, alta de 4,1%. Os analistas apontam que, mesmo com a redução do volume de soja, houve incremento no escoamento de granéis devido à priorização do milho. A expectativa é de que, nos próximos três meses, “haja um embarque maior de soja para liberação dos armazéns”, já que a colheita da nova safra tem início em janeiro.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Curitiba vai sediar 2º Encontro Paranaense de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade no dia 2 de dezembro

O 2º Encontro Paranaense de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade será promovido no dia 2 de dezembro, a partir das 8h30, no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba. A realização é do Sistema Fiep, em parceria com o Sistema Ocepar. Segundo os organizadores, o encontro é destinado a discutir tendências, desafios e oportunidades proporcionadas pela sustentabilidade no setor industrial.

A programação será dividida em cinco painéis que vão debater liderança, licenciamento ambiental, recursos hídricos, economia circular e mudanças climáticas. Entre os debatedores estarão representantes do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e de várias cooperativas agropecuárias paranaenses. No Paraná, o cooperativismo mantém cerca de 157 agroindústrias. São unidades que processam itens como grãos, lácteos, carnes, rações, entre outros, agregando valor às matérias-primas produzidas pelos produtores cooperados.

O evento vai encerrar com a cerimônia de entrega do Selo Clima Paraná, iniciativa do Governo do Estado que reconhece as boas práticas em ESG desenvolvidas pelas organizações paranaenses e, ainda, acompanha os resultados do monitoramento e medidas de mitigação de gases de efeito estufa. A programação completa e as inscrições estão disponíveis no site: https://epmais.org.br.

Serviço:

2º Encontro Paranaense de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade

Data: 02 de dezembro de 2025

Hora: a partir das 8h30

Local: Curitiba | Campus da Indústria do Sistema Fiep – Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico

Mais informações e inscrições:  https://epmais.org.br

Realização: Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade – Fiep

Correalização: Sistema Ocepar

Fonte: Sistema Ocepar

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Pirataria de sementes pressiona produtividade no campo

A expansão agrícola brasileira convive com um desafio que cresce de forma silenciosa e interfere diretamente na produtividade das lavouras. Estimativas apresentadas no Seed Congress of the Americas 2026 indicam que 11% da área de soja no país ainda é cultivada com sementes não registradas ou não certificadas, causando prejuízos que podem chegar a R$ 10 bilhões por ano e afetando também forrageiras, algodão, arroz e feijão.

A Associação Paulista dos Produtores de Sementes alerta que o uso desse material compromete a qualidade das áreas plantadas, dissemina pragas e doenças e reduz o vigor das plantas. Segundo a entidade, a semente é o ponto inicial da produção e escolhas inadequadas acabam refletindo em perdas ao longo de todo o ciclo.

“A semente legal garante origem, qualidade, pureza genética e resultados previsíveis no campo, enquanto a semente ilegal traz riscos de baixa produtividade, contaminações e prejuízos irreversíveis. Investir em semente certificada não é gasto: é segurança, rentabilidade e respeito ao futuro da agricultura brasileira. destaca que o produtor precisa enxergar a semente como o ponto de partida de toda a produção”, esclarece a diretora-executiva da entidade, Andreia Bernabé.

Entre as forrageiras, uma das cultivares que mais despertam interesse de falsificadores é um híbrido conhecido por sua tolerância à seca e boa adaptação ao clima quente. O produto ilegal tem sido vendido a preços muito baixos e, muitas vezes, substituído por Brachiaria ruziziensis, de desempenho inferior. A versão original, ao contrário, é submetida a controles de vigor e pureza, pode ser tratada com fungicida e inseticida e segue embalada de forma lacrada, com coloração característica que assegura identificação imediata.

Fonte: Agrolink/ Leonardo Gottems Foto: Divulgação

Entregas de fertilizantes crescem 2,7% em agosto, diz Anda

As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 5,25 milhões de toneladas em agosto de 2025, alta de 2,7% frente ao mesmo mês do ano anterior, quando foram comercializadas 5,11 milhões de toneladas, segundo a ANDA (Associação Nacional para a Difusão de Adubos). No acumulado de janeiro a agosto, as entregas atingiram 30,55 milhões de toneladas, crescimento de 9,3% em comparação a igual período de 2024, quando o total foi de 27,96 milhões de toneladas.

O Estado de Mato Grosso manteve a liderança no consumo, com participação de 22,3% do total nacional, o equivalente a 6,81 milhões de toneladas. Na sequência aparecem Paraná (4,12 milhões), São Paulo (3,28 milhões), Goiás (2,93 milhões), Rio Grande do Sul (2,78 milhões), Minas Gerais (2,65 milhões) e Bahia (2,04 milhões).

A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou agosto de 2025 em 699 mil toneladas, registrando crescimento de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos primeiros oito meses, o volume chegou a 4,86 milhões de toneladas, avanço de 6,7% em relação com as 4,55 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.

As importações também seguiram em alta. Em agosto, entraram no País 4,60 milhões de toneladas, aumento de 6,5% sobre igual período do ano anterior. De janeiro a agosto, o total importado somou 27,58 milhões de toneladas, com expansão de 11,1% em relação as 24,83 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.

O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal ponto de entrada do insumo, foram importadas sete milhões de toneladas no período, crescimento de 11,4% frente a 2024 (6,36 milhões de toneladas). O terminal representou 25,7% do total de todos os portos (fonte: Siacesp/MDIC).

As informações são de assessoria de imprensa da Anda.

Fonte: Rodrigo Ramos Agência Safras News Foto: Divulgação

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Chuvas intensas colocam cinco estados em alerta

A semana começa com previsão de chuvas intensas para esta terça-feira (18), segundo informações do Meteored. A presença de uma área de baixa pressão entre regiões do Sul e Sudeste mantém o tempo instável e coloca cinco estados em alerta.

Durante a madrugada de terça-feira, o sistema de baixa pressão deve provocar chuvas fortes sobre municípios do leste do Paraná, norte de Santa Catarina e sul de São Paulo, reforçado por um canal de umidade que avança da América do Sul. O Meteored aponta que “em alguns pontos, há possibilidade de trovoadas nas primeiras horas da madrugada”. Os volumes previstos podem gerar transtornos ainda antes do amanhecer.

No período da manhã, as chuvas permanecem sobre os três estados, avançando para uma área maior de Santa Catarina e para uma faixa entre o sul paulista e a divisa com Minas Gerais, onde as precipitações tendem a ser de menor intensidade. Ao final da manhã, o sistema ganha força e se expande para outras áreas do Sudeste, incluindo o sul de Minas Gerais. A capital paulista deverá permanecer em estado de atenção, já que a previsão indica chuvas fortes na região metropolitana.

A instabilidade continuará ao longo da tarde. Segundo o Meteored, a atmosfera aquecida deve fornecer energia para a formação de novas áreas de instabilidade, enquanto a circulação atmosférica aumenta a umidade. As chuvas serão intensas em pontos do Sudeste, desde a Grande São Paulo até o norte do estado, além de municípios do oeste, sudoeste, sul e leste de Minas Gerais, bem como em grande parte do Rio de Janeiro. No Sul, o leste do Paraná e quase todo o território catarinense também terão chuvas fortes.

Os acumulados previstos entre segunda e terça-feira podem superar 90 mm em Curitiba e chegar a 104 mm em áreas próximas. Em Belo Horizonte, os volumes devem passar dos 50 mm. Em São Paulo e Rio de Janeiro, os acumulados serão menores, com 30 mm e 15 mm, respectivamente. No sul paulista, os volumes podem alcançar 80 mm no período. No Sul de Minas, são esperados registros superiores a 60 mm apenas nesta terça-feira, enquanto o Rio de Janeiro também deve receber volumes expressivos, sobretudo próximo à divisa com Minas Gerais.

O Meteored alerta que “grandes volumes de precipitação estão previstos nesta terça-feira”, o que aumenta o risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de massa. A orientação é para que a população acompanhe os avisos emitidos pelas Defesas Civis estaduais e municipais.

Fonte: Agrolink/ Seane Lennon Foto: Pexels

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Brasil avança com exportação de milho e já embarcou mais da metade do total de novembro/24

As exportações brasileiras de milho em novembro estão com resultados acima dos registrados no mesmo período do ano passado. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou 2.676.245,2 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até aqui no mês, o que já corresponde a 56% do volume total exportado em novembro de 2024, que foi de 4.726.353 toneladas.             

A média diária de embarques nestes 10 primeiros dias úteis do mês está em 267.624,5 toneladas, um avanço de 7,6% frente às 248.755,4 toneladas por dia útil registradas no ano passado.             

O analista de mercado da Royal Rural, Ronaldo Fernandes, avalia que, apesar de o Brasil projetar embarques elevados para 2025, a exportação não deve exercer grande influência sobre os preços, já que a oferta doméstica e a concorrência dos Estados Unidos limitam o avanço dos volumes. Ele destaca ainda que acordos internacionais firmados por vários países obrigam a compra de milho americano, reduzindo espaço para o cereal brasileiro em mercados estratégicos.

“Estamos falando de algo próximo a 40 milhões de toneladas, que é um nível alto, mas que ainda deixa um estoque de passagem elevado. Em 2026 vamos disputar mercado com uma produção gigantesca dos Estados Unidos, e vários países foram obrigados a comprar milho americano por causa dos acordos recentes. Por isso, a exportação não deve representar nada de muito diferente — nem para cima, nem para baixo — no fechamento de 2025.”

Fernandes explica que o perfil dos compradores também mudou e que o Brasil tem ampliado vendas justamente para países que não conseguem adquirir milho dos Estados Unidos, seja por questões diplomáticas ou de restrição comercial.

“Quem está comprando do Brasil hoje são países como Irã e Egito. O Irã, por exemplo, voltou a aparecer com força porque tem dificuldade de comprar dos Estados Unidos e mantém com o Brasil um sistema de troca que envolve até fertilizantes. Esses países que não têm opção acabam sendo nossos clientes naturais.”

No faturamento, o Brasil arrecadou US$585,968 milhões no acumulado até aqui do mês, contra US$ 981,576 milhões em todo o mês de novembro de 2024. A média diária de receita cresceu 13,4%, saindo de US$ 51,661 milhões para US$ 58,596 milhões por dia útil.             

Já o preço médio pago por tonelada cresceu 5,4% no período, indo de US$ 207,70 em novembro de 2024 para US$ 219,00 no décimo primeiro mês de 2025.

Fonte: Notícias Agrícolas Foto: Divulgação

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Amanhã (14) é o último dia para inscrições do Fórum Técnico CSM-PR 2025

Encontro irá promover uma imersão em conhecimento técnico, troca de experiências e atualizações do mercado sementeiro

A cidade de Londrina, localizada no norte do Paraná, será sede do Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-PR), o principal encontro do setor de sementes do estado, que ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de novembro. Amanhã, dia 14, é a última oportunidade para fazer a sua inscrição.

O evento é organizado pela Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem) e reunirá especialistas para debater aspectos legais e demandas recorrentes do segmento produtivo.

A edição deste ano reunirá cerca de 21 especialistas, representando os principais elos da cadeia sementeira. Ao longo de três dias, eles irão participar e conduzir seis painéis com os seguintes temas: O negócio de sementes – panorama atual e perspectivas futuras; Mentes que lideram; Análise de sementes: precisão e confiabilidade no centro da qualidade; Novas RAS – principais mudanças e impactos nos laboratórios de análise de sementes (LAS); Beneficiamento e armazenamento de sementes e Patologia de sementes.

Confira a programação