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As autoridades judiciais do país determinaram, em decisão preliminar, a apreensão de 848,1 toneladas de sementes suspeitas em 2025. O balanço total dos itens é resultado de 5 processos iniciados pela CropLife Brasil no decorrer do ano, que apontaram possível prática de pirataria por produtores rurais em cidades do Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia. As ações, que visam coibir a prática da ilegalidade no campo, evidenciaram produtos com preço abaixo do mercado, utilização de bags brancas e armazenamento irregular, havendo indicativo de violação de direitos de propriedade intelectual e de práticas em desacordo a legislação agrícola. Os trabalhos de monitoramento e acompanhamento para uma atuação preventiva são realizados por Grupo de Trabalho instituído internamente na CLB, que reúne lideranças das empresas associadas e colaboradores de outras entidades do setor.
“As apreensões realizadas esse ano são muito importantes, pois demonstram como a gente consegue engajar o poder judiciário para que olhe para esse problema presente no agronegócio brasileiro com seriedade. Além de, claro, outros atores importantes no combate à pirataria de sementes, que gera diversos prejuízos para os agricultores, para o campo, para a sociedade e para o desenvolvimento de novos produtos”, avaliou a advogada e líder de Propriedade Intelectual na CropLife Brasil, Maria Luiza Barros de Silveira. A doutora coordena os trabalhos jurídicos de combate à pirataria de sementes de soja na CLB.
Separadamente, as apreensões de sementes ocorreram nas cidades de: 1ª – São Mateus do Sul (PR), de 341 toneladas; 2ª – São Valentim (RS), de 16,6 toneladas; 3ª – Bozano (RS), de 243 toneladas; 4ª – Luis Eduardo Magalhães (BA), de 217 toneladas; 5º – Santa Rosa (RS), de 30,5 toneladas. As decisões refletem a realidade da pirataria presente no país.
Os processos terão prosseguimento junto à Justiça para confirmação das condutas suspeitas.
Pirataria de Sementes
A pirataria de sementes de soja no Brasil é uma realidade e a estimativa é que ocupem 11% de área plantada da cultura, o equivalente ao total do plantio em Mato Grosso do Sul. Em valores, gera perdas de R$ 10 bilhões ao ano para agricultores, indústria de sementes, setor de processamento de grãos e exportações. Os dados são resultado de estudo inédito de 2025 realizado pela CropLife Brasil, em parceria com a Céleres Consultoria.
Representante da indústria de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias agrícolas como germoplasma, biotecnologia, defensivos agrícolas e bioinsumos, a CLB atua ativamente na defesa dos direitos de propriedade intelectual, aplicação da legislação vigente e proteção do crescimento da agropecuária, meio ambiente e o bem-estar das pessoas. A entidade disponibiliza um canal de denúncias no site, para recebimentos e endereçamento de ilícitos no campo. O enfrentamento a pirataria de sementes está incluído no pilar de Combate à Ilegalidade da Campanha permanente de Boas Práticas Agrícolas da CropLife Brasil, voltada para fortalecimento do uso correto e seguro de soluções na lavoura.
Fonte: CropLife
“O Paraná é forte porque a agricultura é forte. O Brasil é forte porque tem Estados como o Paraná”. Com essa frase, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes abriu a palestra no Encontro Estadual de Líderes Rurais 2025, promovido pelo Sistema FAEP. Durante sua fala, Guedes ainda abordou o atual cenário geopolítico mundial e como o país tem as ferramentas necessárias para crescer e se tornar uma potência global.
Segundo o ex-ministro do Governo Bolsonaro, uma das potencialidades à economia nacional é o crescimento da população mundial em cerca de 2 bilhões nos próximos 25 anos, atingindo próximo de 10 bilhões até 2050. Com menos terras disponíveis no planeta para o cultivo de grãos e, consequentemente, menos matéria-prima para ração animal, o Brasil, diante da pujança do setor, segue como um dos principais players do agronegócio mundial.
“Para alimentar essa população global precisaremos de proteína. A China, os Estados Unidos e a Índia não têm recursos hídricos para suprir essa demanda. Por isso, o Brasil é uma potência do agronegócio”, explicou.
O ex-ministro dividiu a apresentação em três momentos: o primeiro sobre como a geopolítica global se estabeleceu após a Segunda Guerra Mundial; seguiu sobre os desafios da economia com a entrada da China como superpotência; e, por fim, as oportunidades do Brasil em meio a esses cenários.
O primeiro episódio, intitulado “Grande Ordem Liberal”, narra como os Estados Unidos se tornaram a principal potência global após o fim da Segunda Guerra Mundial. Guedes cita que as bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram as ferramentas de domínio norte-americano.
Além disso, no pós-guerra, os EUA pregaram a pacificação e reconstrução dos países envolvidos no conflito. Somente via Plano Marshall, 12 bilhões de dólares foram injetados em nações europeias envolvidas no conflito, como Alemanha Ocidental, França, Itália e Reino Unido. Mesmo fora desse pacote econômico, o Japão também foi beneficiado com investimentos norte-americanos.
O ex-ministro ainda apontou que o pós-guerra intensificou fluxos migratórios em países afetados pelo conflito bélico, especialmente nas nações do Eixo (como Alemanha, Itália e Japão) e do Leste Europeu (como Polônia e Ucrânia).
“Democracia, liberdade e mercados são as palavras-chaves desse período. Os imigrantes chegaram no Brasil e já começaram a produzir. Não tinha burocracia do governo para atrapalhar. Eles geravam emprego e receita, seja no agronegócio ou na indústria”, complementou Guedes.
Desordem mundial
A segunda parte da palestra de Guedes desenhou o atual momento da geopolítica global. Chamada pelo ex-ministro de “Desordem Mundial”, o movimento coloca a China como uma superpotência e diversos fatores que levaram políticos conservadores a ganharem espaço em países de primeiro mundo.
Para Guedes, a China se tornou essa superpotência após adotar um capitalismo agressivo, o que impactou em empresas consolidadas dentro do mercado. “A China é o elefante na piscina das crianças, que é a globalização. Ameaças empresas já estabelecidas em diversos setores, como os automóveis e o aço. Isso com o capitalismo mais agressivo do mundo, onde existe o trabalhar, mas não existe leis trabalhistas”.
O ex-ministro também apontou que uma das consequências dessa mudança geopolítica é a retomada da alta nos fluxos migratórios, em especial na África, América Latina e Oriente Médio. Esse volume de imigrações gerou ondas de protestos em diversos países, o que facilitou a eleição de novos líderes conservadores pelo mundo. Casos como o de Donald Trump nos EUA, Giorgia Meloni na Itália, Karol Nawrocki na Polônia e Viktor Orbán na Hungria têm aumentado ao redor do planeta e esse movimento deve seguir nesta toada nos próximos anos.
“O mundo liberal vai demorar para voltar. As palavras-chaves hoje são geopolítica e força. Na maioria dessas vitórias [dos partidos de centro-direita e direita] houve alianças entre conservadores e liberais para vencerem candidatos e lideranças da esquerda”, contextualizou o ex-ministro.
Agro de oportunidades
Guedes encerrou a palestra ao apontar caminhos para o Brasil crescer exponencialmente nos próximos anos.
“O Brasil é a maior potência agrícola do mundo. Poderíamos estar crescendo 5% ao ano, com juros e inflação baixas, com o Mercosul atuando dentro da Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico. Porém, precisamos fazer a lição de casa para sermos uma potência. Mas, ao contrário, estamos nos descredenciando, nosso capital institucional está esgarçando”, declarou o ex-ministro.
Outro rumo apontado por Guedes é melhorar a destinação de recursos públicos para investimentos. Desta forma, o Governo Federal daria mais autonomia para poderes estaduais e municipais decidirem as áreas prioritárias para receberem essas verbas, o que, na visão do ex-ministro, potencializaria áreas chaves da economia.
“O Brasil oferece um cenário positivo nos setores do agronegócio e energético. Nossos principais problemas são os internos. Mas, diante deste cenário, nós precisamos ter resiliência e esperança”, finalizou Guedes.
Fonte e Foto: FAEP
Em 2025, a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso foi consolidada com números recordes. A área cultivada atingiu 12,80 milhões de ha, aumento de 3,47% em relação à safra anterior, enquanto a produtividade alcançou 66,29 sc/ha, crescimento de 27,09% em comparação à temporada 2023/24, o que elevou a produção total para 50,89 milhões de t, incremento de 31,50%.
Esse desempenho reflete tanto a expansão da área, quanto as condições climáticas favoráveis durante o ciclo. No que se refere ao valor da oleaginosa, o preço disponível encerrou o ano com média de R$ 113,01/sc, queda de 3,30%, devido aos estoques elevados. Já nas exportações, até nov/25 foram escoadas 31,11 milhões de t de soja, aumento de 26,26% frente ao mesmo período de 2024.
Diante disso, o Imea projeta as exportações para o ano em 31,40 milhões de t, acréscimo de 26,97% ante o ciclo 23/24. Por fim, o Valor Bruto da Produção (VBP) da oleaginosa em 2025 apresentou um aumento de 27,90% em relação ao ano anterior, finalizando com projeção de R$ 93,98 bilhões.
MAIOR MARGEM: a margem bruta de esmagamento de 2025 apresentou crescimento de 32,08% em relação ao ano passado e ficou na média de R$ 550,39/t.
PRÊMIO ELEVADO: devido à demanda aquecida nos portos em 2025, o prêmio Santos registrou valorização de 173,50% no comparativo anual.
AUMENTO DO OLÉO DE SOJA: pautado pela maior demanda pelo coproduto, o óleo de soja exibiu alta de 27,35% quando comparado a 2024.
VALORIZAÇÃO DÓLAR PTAX: A moeda norte-americana subiu 3,66% frente ao ano passado, impactada pela aversão ao risco e pelas incertezas geopolíticas.
Para o ano de 2026 em Mato Grosso, o Imea projetou a área de soja da safra 2025/26 em 13,01 milhões de ha, crescimento de 1,67% frente à safra anterior
Esse avanço moderado reflete a postura mais cautelosa dos produtores diante do aumento nos custos de produção da temporada. Contudo, embora a semeadura tenha começado no ritmo mais acelerado dos últimos cinco anos, a estiagem e as altas temperaturas registradas em diversas regiões reduziram o indicador para níveis abaixo da média histórica e elevaram as preocupações quanto ao desenvolvimento das lavouras, sobretudo daquelas que enfrentaram estresse hídrico nas fases iniciais.
Diante desse cenário, a produtividade média foi projetada em 60,45 sc/ha, queda de 8,81% frente ao ciclo 24/25, o que reduziu a produção em 7,29%, ficando prevista em 47,18 milhões de t. Quanto à comercialização da safra 25/26, até nov/25 cerca de 38,42% da produção prevista havia sido negociada, atraso de 2,67 p.p. ante ao mesmo período da safra passada. Por fim, com a menor oferta prevista, somada ao maior consumo das indústrias esmagadoras, as exportações de soja do estado foram projetadas em 29,33 milhões de t.
Confira o Boletim Semanal da Soja n° 878 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Os mercados agrícolas iniciaram esta terça-feira com movimentos distintos entre os principais grãos, refletindo fatores globais de oferta, demanda e ajustes de posicionamento. Segundo a TF Agroeconômica, o ambiente externo segue pressionado pela concorrência internacional, enquanto o mercado doméstico brasileiro apresenta dinâmicas próprias neste fim de ano.
No trigo, as cotações internacionais abriram em queda, influenciadas pela ampla oferta mundial, pelo ritmo mais lento das exportações dos Estados Unidos e pela forte presença da Argentina nos mercados globais. No Brasil, a proximidade do encerramento das atividades de moagem para limpeza e férias reduziu a demanda ao mínimo, ao mesmo tempo em que parte dos vendedores busca liquidez. Os trigos de melhor qualidade já foram absorvidos pelos moinhos, restando majoritariamente lotes de qualidade inferior, o que abre espaço para produto do Paraguai e do Uruguai, considerados os de melhor padrão nesta safra sul-americana.
A soja iniciou o dia em alta na Bolsa de Chicago, sustentada por compras chinesas após a formação de novas mínimas recentes. No entanto, no mercado interno brasileiro, os preços recuaram tanto no porto quanto no interior, diante da oferta elevada típica do fim de ano e da necessidade de caixa por parte dos produtores. Na China, a Sinograin anunciou novo leilão de volumes expressivos, além de negociações relevantes de farelo nos portos do país. No cenário político, a finalização dos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos trouxe um fator adicional de ajuste às expectativas do mercado.
O milho apresentou comportamento misto, com leve recuo nos contratos mais curtos e estabilidade nos vencimentos da safrinha, ambos próximos das máximas do dia. No mercado físico brasileiro, os preços seguem em elevação gradual, sustentados pela demanda das indústrias de carnes e de etanol, enquanto investidores realizam vendas no mercado futuro.
Fonte: Agrolink Foto: Divulgação
A produção brasileira de grãos na safra 2025/26 está estimada em 354,4 milhões de toneladas, o que representa um ligeiro aumento de 0,6%, ou seja 2,2 milhões de toneladas superior ao volume obtido no ciclo 2024/25. O resultado é reflexo da combinação do aumento de 3% na área semeada, saindo de 81,7 milhões de hectares na temporada passada para 84,2 milhões de hectares no atual ciclo, e da redução na produtividade média nacional das lavouras, estimada em 4210 quilos por hectares em 2025/26 frente a 4.310 em 2024/25. Os números constam no terceiro levantamento da safra de grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (11).
Principal cultura cultivada na 1ª safra, o plantio da soja chega a 90,3% da área destinada para a cultura, sendo que em Mato Grosso, principal estado produtor do grão, a semeadura está finalizada, conforme indica o Progresso de Safra publicado pela estatal nesta semana. Na primeira quinzena de novembro, as precipitações na Região Sul permitiram um grande avanço na área plantada, enquanto nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, além de Minas Gerais, a inconstância das chuvas atrasou os trabalhos de campo. Já a partir da segunda quinzena do mês passado, as precipitações se normalizaram nessas regiões, permitindo um avanço na área semeada. A estimativa da Conab é que na safra 2025/26 sejam destinados 48,9 milhões de hectares para o cultivo da soja, resultando em uma produção estimada em 177,1 milhões de toneladas, 3,3% acima do total produzido na safra anterior, um novo recorde se confirmado.
Outra importante cultura para o abastecimento interno e cultivada na primeira safra, o arroz, tem previsão de colheita de 11,2 milhões de toneladas, redução de 12,4% em relação ao ciclo passado diante das atuais condições mercadológicas do cereal. Essa queda é influenciada pela menor área cultivada, estimada em 1,62 milhão de hectares. No Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz, a semeadura atinge 98% da área, enquanto que em Santa Catarina, outro importante estado produtor da cultura, o plantio está finalizado.
Dupla do arroz para muitos brasileiros, o feijão tem produção total, somadas as 3 safras da leguminosa, estimada em torno de 3 milhões de toneladas, volume semelhante ao obtido no ciclo passado, assegurando o abastecimento interno. O plantio da primeira safra do grão já foi concluído no Paraná e em São Paulo, e avança em outros estados com 93,8% da área semeada em Minas Gerais e 67% na Bahia.
Para o milho, a produção total, somando as três safras, está estimada em 138,9 milhões de toneladas, representando redução de 1,5% em relação ao ciclo anterior. A semeadura já alcança 71,3% de uma área de 4 milhões de hectares destinada ao cereal neste primeiro ciclo, com a produção prevista em 25,9 milhões de toneladas, aumento de 3,9% sobre a safra anterior.
Dentre as culturas de inverno, a safra 2025 está em fase final de colheita. O trigo, principal cultura semeada, já possui 98% da área colhida, com produção estimada em 8 milhões de toneladas. O volume é 0,9% superior ao registrado no ciclo anterior, diante das condições climáticas predominantemente favoráveis ao longo do ciclo, ainda que tenham ocorrido, pontualmente, fatores adversos em algumas regiões.
Mercado
Neste levantamento, a Conab manteve praticamente estáveis as projeções do quadro de suprimentos da safra 2024/25 para a maioria dos produtos analisados, quando comparado com as informações divulgadas no último mês, com leves ajustes diante da atualização das expectativas de produção e da situação de mercado das culturas analisadas. Uma das mudanças se refere a um pequeno ajuste na estimativa de exportações da safra 2024/25, com um incremento de 313 mil toneladas totalizando os embarques em torno de 106,97 milhões de toneladas ao final de 2025, quantitativo que ainda pode ser ajustado e que será confirmado no próximo levantamento. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), de janeiro a novembro foram exportadas 104,79 milhões de toneladas da soja em grãos, volume recorde para o país, ultrapassando as 101,87 milhões de toneladas vendidas ao mercado internacional em todo o ano de 2021. Essa comercialização registrada nos 11 meses de 2025 gerou uma arrecadação de US$ 42 bilhões.
As informações completas sobre o 3° Levantamento da Safra de Grãos 2025/26 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab.
Fonte: Conab Foto: Divulgação
A CropLife Brasil lança, nesta quarta-feira (10), o novo módulo do curso Aplicador Legal voltado para pulverização de agroquímicos: Equipamento Tratorizado em Barras. A formação, online e gratuita, é novidade na trilha da formação disponível no CropLife Conecta. O material tem como objetivo promover o conhecimento técnico do veículo, suas aplicações e benefícios, e fortalecer o uso seguro e correto dos insumos agrícolas. A extensão formativa é uma parceria da CLB com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
“A aplicação tratorizada com barras é amplamente utilizada no manejo fitossanitário das principais culturas anuais mecanizadas do país, como soja, milho, algodão, trigo, feijão e arroz, estando especialmente presente no dia a dia das pequenas e médias propriedades agrícolas. A capacitação adequada dos operadores é fundamental para garantir o uso correto, seguro e eficiente desses equipamentos. Com este novo módulo, reforçamos a importância das técnicas de regulagem, calibração e operação, que contribuem para melhores resultados nas lavouras, redução de desperdícios e mais sustentabilidade na produção agrícola”, considerou o coordenador de Sustentabilidade da CropLife Brasil, Pedro Duarte.
Curso
O novo módulo possui 12 videoaulas técnicas e 1 ebook complementar, que totalizam 1 hora e 8 minutos de treinamento, e um questionário de avaliação ao final. O conteúdo abrange visão geral dos equipamentos de aplicação, além do detalhamento de sua operação e particularidades. Entre os assuntos explorados estão os componentes básicos do veículo, suas funções e usos, com foco nos procedimentos de regulagem e calibração essenciais para a otimização e economia. Abordam também cuidados básicos, limpeza e Inspeção Periódica (IPP), e os métodos de verificação da qualidade da aplicação.
Para desbloquear e acessar este lançamento, o aluno participante deverá primeiro completar os 12 módulos básicos anteriores. Como os outros cursos, o módulo de equipamento tratorizado oferece certificação, o que garante reconhecimento profissional e agrega valor ao currículo dos participantes. O curso é mais uma das possibilidades de conhecimento destinadas ao agricultor, em conformidade às exigências e normas das regulamentações vigentes.
CropLife Conecta
Os materiais do Conecta estão disponíveis em diferentes formatos, como apostilas e videoaulas, e permitem que os profissionais escolham a melhor forma de aprendizado. Um dos diferenciais é a possibilidade de acesso aos treinamentos a qualquer hora, sem a necessidade de conexão à internet, por meio do aplicativo disponível nas lojas Google Play e Apple.
A proposta da plataforma é acompanhar as transformações nas lavouras e oferecer conteúdos atualizados sobre novas tecnologias, uso eficiente de insumos, técnicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), destinação correta de embalagens e outras práticas que minimizam impactos ambientais e garantem maior eficiência produtiva. Além de capacitar, a plataforma busca conectar todos os agentes da cadeia produtiva, promovendo uma verdadeira transformação no setor por meio da educação.
A CropLife Brasil, como entidade representativa do setor de insumos agrícola, possui parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Já Entendi Agro para ampliar a qualificação de agricultores e aplicadores de defensivos agrícolas.
Fonte: CropLife Foto: Divulgação
Os mercados agrícolas iniciam o dia com movimentos moderados, influenciados por fatores geopolíticos, macroeconômicos e ajustes técnicos após as últimas sessões. Segundo a TF Agroeconômica, o comportamento das commodities reflete tanto dados fundamentais quanto o impacto de informações externas que renovaram a volatilidade.
No trigo, a leve recuperação em Chicago ocorre após perdas recentes e é sustentada pelas tensões no Mar Negro, depois de ataques de drones da Ucrânia contra embarcações ligadas à Rússia e da possibilidade de retaliações. A consultoria destaca que o relatório WASDE ampliou a pressão baixista ao elevar a oferta global, levando o cereal a liderar as quedas na véspera. No Brasil, o físico segue misto, com retração no Paraná e avanço no Rio Grande do Sul, enquanto Argentina e Paraguai mantêm suas indicações FOB e fronteira.
A soja opera em alta moderada apoiada por novas vendas de exportação dos EUA e pelos dados do relatório de óleos e gorduras, que apontaram esmagamento recorde em outubro e forte demanda interna por farelo e óleo. O mercado acompanha os números semanais de exportação ainda atrasados e observa o avanço do plantio no Brasil, que chegou a 90%. A demanda chinesa continua ativa e o USDA registrou novas vendas para diversos destinos. Já o segmento de óleos sente o impacto dos elevados estoques de palma na Malásia.
O milho também sobe em Chicago após a correção da véspera, influenciado pela revisão do USDA, que elevou a projeção de exportações dos EUA para um recorde. Apesar disso, o mercado demonstra cautela à espera de novos sinais ligados ao clima sul-americano e ao ritmo da demanda externa. No Brasil, os preços futuros mostram leve alta em janeiro e recuo em julho, enquanto o físico recua no dia.
Fonte: Agrolink Foto: Abiove
As exportações brasileiras de algodão devem registrar crescimento de cerca de 10% na safra 2025/26, segundo projeção divulgada pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e repassada pela Abrapa. O avanço é atribuído à competitividade do algodão nacional, à diversificação dos mercados compradores e ao aumento das importações pela Índia.
De acordo com o presidente da Anea, Dawid Wajs, os embarques brasileiros devem alcançar 3,2 milhões de toneladas entre julho de 2025 e agosto de 2026, mantendo o país como o maior exportador mundial da fibra. Mesmo com a ampla oferta global e a redução nas compras da China, o algodão brasileiro segue competitivo no mercado internacional.
“Temos estoques importantes que precisarão ser exportados. O mercado está se ajustando e deve manter um ritmo de embarques crescente nos próximos meses”, destacou Wajs.
Desempenho recente mostra retomada nas exportações
As exportações começaram de forma mais lenta nesta temporada devido ao atraso na colheita, mas já apresentam sinais de recuperação. Entre julho e outubro, o Brasil embarcou 677 mil toneladas, volume 7% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.
No entanto, dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam retomada no mês de novembro, quando os embarques somaram 402 mil toneladas, representando alta de 34,4% na comparação anual.
Índia amplia participação, mas China segue como principal destino
O mercado indiano tem ganhado destaque nas compras de algodão brasileiro, impulsionado por isenção temporária de impostos de importação válida até 31 de dezembro deste ano. Até outubro, a China liderou as aquisições com 122 mil toneladas, seguida pela Índia, com 106,3 mil toneladas.
Atualmente, o Brasil responde por cerca de um terço do comércio mundial de algodão, superando os Estados Unidos, segundo maior exportador global. Os principais destinos da pluma brasileira incluem China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.
Produção elevada e qualidade fortalecem competitividade
Na safra 2024/25, o Brasil produziu mais de 4 milhões de toneladas de algodão em pluma, das quais cerca de 760 mil toneladas foram destinadas ao mercado interno, segundo a Anea.
Com estoques elevados, qualidade reconhecida e mercados diversificados, a associação projeta que o país continuará ampliando sua presença no comércio internacional, consolidando sua posição como referência global na exportação de algodão.
Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação
A agropecuária brasileira segue se destacando na economia nacional. No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,4% em relação ao mesmo período de 2024. Nesse resultado, o maior destaque foi o desempenho da agropecuária, com crescimento expressivo de 11,6%. A Indústria avançou 1,7% e o setor de Serviços registrou alta de 1,8%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (4).
No terceiro trimestre de 2025, o PIB variou 0,1% frente ao trimestre anterior, considerando a série com ajuste sazonal. A agropecuária apresentou crescimento de 0,4%, a Indústria avançou 0,8% e os Serviços tiveram leve variação positiva de 0,1%, mantendo estabilidade no período.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, o PIB cresceu 1,8% no terceiro trimestre de 2025. O aumento do Valor Adicionado a preços básicos foi de 1,9%, enquanto os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios tiveram alta de 1,4%.
A agropecuária registrou crescimento de 10,1% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Além da contribuição positiva da pecuária, dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado em novembro pelo IBGE, indicam aumento na produção e produtividade de culturas com forte peso na safra do período, como milho (23,5%), laranja (13,5%), algodão (10,6%) e trigo (4,5%). Em contrapartida, a cana-de-açúcar apresentou leve retração de 1,0%.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os resultados refletem o fortalecimento da política agrícola e a ampliação das oportunidades para o setor. “O desempenho do agro mostra a força do produtor brasileiro, que segue inovando e ampliando a produção com sustentabilidade. Esse crescimento é resultado direto do acesso ao crédito e da abertura de mercados, que garantem mais competitividade ao nosso país”, destacou.
O PIB acumulado nos quatro trimestres encerrados em setembro de 2025 cresceu 2,7% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O resultado foi impulsionado pelo avanço do Valor Adicionado a preços básicos, também de 2,7%, e pelos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, que cresceram 2,9%. Nesse período, a agropecuária teve crescimento de 9,6%, a Indústria avançou 1,8% e os Serviços registraram alta de 2,2%.
De acordo com a analista das Contas Trimestrais do IBGE, Claudia Dionísio, o bom desempenho do setor produtivo também impactou positivamente outras atividades da economia. Segundo ela, “o grande escoamento de produção de commodities, decorrente do bom desempenho da Extrativa Mineral e da Agropecuária, contribuiu positivamente para a atividade de Transporte, armazenagem e correio”.
Fonte e Foto: MAPA