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Embrapa promove Curso de Produção de Soja

O módulo de Manejo do Solo e de Cultura do Curso de Produção de Soja será promovido pela Embrapa Soja, de 17 a 21 de junho, em formato presencial, em Londrina (PR). O coordenador do Curso, André Prando, explica que o objetivo é promover a capacitação de produtores, técnicos e agrônomos que atuam na assistência técnica para propiciar o acesso e a aplicação de novas tecnologias que levem ao desenvolvimento das atividades no campo. O conteúdo desse módulo contará com as seguintes temáticas: Instalação da lavoura e integração lavoura e pecuária, manejo e conservação do solo e da água, fertilidade de solos e nutrição de plantas, manejo integrado de plantas sólidas, dessecação de pré-colheita e manejo de plantas perdas na colheita. O Curso contará com carga horária de 36 horas.

As inscrições estão abertas aqui.

 Soja no Brasil – Na safra 2022/23, o Brasil produziu mais de 150 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que mantém o País na liderança mundial da produção do grão, seguida dos Estados Unidos e da Argentina. Atualmente a soja é cultivada em 20 estados e no Distrito Federal e os principais estados produtores são: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. 

Serviço:

Curso de Produção de Soja – módulo Manejo do Solo e da Cultura

Data: 17 a 21 de junho

Local: Embrapa Soja, rod Carlos João Strass s/n Londrina (PR)

Incrições aqui: www.embrapa.br/soja/curso- de-produção

Fonte e Foto: Embrapa

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Portos paranaenses registram crescimento nas importações e exportações

Os portos paranaenses registraram um crescimento de 12% de movimentação total (importações e exportações) no primeiro quadrimestre de 2024. Foram 21.377.501 toneladas movimentadas de janeiro a abril deste ano, frente às 19.060.512 toneladas no mesmo período do ano passado. O desempenho está acima do ano do recorde de operação – em 2023 foram 65 milhões de toneladas.

O destaque em volume ficou com a exportação de açúcar, com 1.640.273 toneladas movimentadas no período, representando um crescimento de 119% em relação a 2023 (747.657 toneladas). Além do açúcar a granel, o açúcar em saca também registrou aumento: de 105.572 toneladas em 2023 para 206.740 toneladas em 2024 (96%).

“A Índia é nosso principal destino e segue com uma demanda crescente devido às questões climáticas vividas pelo país. A atratividade nos preços e a grande demanda do produto seguem em alta no Estado”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

“A capacidade operacional de Paranaguá também permite uma movimentação mais ágil e eficiente, o que atrai os olhares do mercado. Prova disso foram os oito meses de recordes de movimentação geral registrados entre agosto de 2023 e março deste ano”, afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Além do açúcar, outras cargas apresentaram expressivo crescimento no volume movimentado neste quadrimestre em comparação a 2023. No sentido exportação, a soja passou de 3.703.668 toneladas para 4.985.019 toneladas (35%).

A movimentação de contêineres também aumentou de 368.718 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) para 509.230 TEUs (38%). O desempenho consolida o Porto de Paranaguá como segundo maior do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos.

Em relação à importação, as operações com fertilizantes saltaram de 3.054.589 toneladas para 3.179.252 toneladas (4%). O Paraná é o principal canal de entrada da commodity utilizada na produção rural no País.

Recorde de produção

O Paraná, que é o maior produtor de praticamente tudo o que o Porto de Paranaguá exporta, também bateu recorde no comércio internacional neste quadrimestre. O levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), utilizando os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que o Estado exportou US$ 7,47 bilhões no período. O Paraná superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023 (US$ 7,35 bilhões).

O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, totalizou US$ 367,8 milhões, alta de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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Chuvas excessivas prejudicam o solo e reduzem a qualidade dos grãos

As sérias adversidades climáticas que atingem o Rio Grande do Sul também resultam em grandes prejuízos na agricultura em atividades como produção de grãos, avicultura, suinocultura, produção de leite, hortifruticultura e pecuária.

A engenheira agrônoma do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Passo Fundo, Coxilha e Mato Castelhano, Mariana Biff, revela que a colheita da soja na região de Passo Fundo foi interrompida devido às fortes chuvas, comprometendo a qualidade do grão e afetando negativamente a produtividade e o preço de entrega.

“Um agricultor relatou a perda de aproximadamente 6 sacas por hectare devido ao atraso na colheita, o que compromete a capacidade de pagamento dos custos de produção”, explica Mariana Biff. O segmento de hortifruticultura também sofreu perdas significativas, pois essas culturas são altamente sensíveis ao excesso de água.

Além das perdas agrícolas, há uma preocupante perda de solo em diversas áreas. Como informa a engenheira agrônoma Mariana Biff, “o volume anormal de chuva causou erosão, resultando na perda de fertilidade e de micro-organismos necessários para a produção agrícola. A correção desse solo pode levar anos e demandar investimentos substanciais para restaurar sua fertilidade e capacidade produtiva. É uma situação muito preocupante”, analisa a profissional.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Trab Foto: Divulgação

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Atual estimativa traz produção de café em 58,81 milhões de sacas na safra 2024, aponta Conab

Com colheita já iniciada, os produtores brasileiros de café deverão colher 58,81 milhões de sacas beneficiadas na atual temporada. O resultado, se confirmado, representa o terceiro ano seguido de crescimento no volume total a ser colhido. Se comparado com o ano passado, a alta chega a 6,8%, e em relação a 2022, ano de bienalidade positiva, porém de baixas produtividades devido a condições climáticas adversas, incremento de 15,5%. Os dados estão no 2º Levantamento da Safra 2024 de Café, publicado nesta quinta-feira (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para o café arábica, principal espécie colhida no Brasil, a expectativa é de uma safra de 42,11 milhões de sacas. O resultado é reflexo de aumento tanto de área em produção como de produtividade. De acordo com o levantamento, nesta temporada verifica-se crescimento de 2,2% na área em produção e redução de 3,4% na área em formação. O desempenho das lavouras brasileiras está estimado em 27,7 sacas por hectare, aumento de 5,9% em relação à safra de 2023. Em Minas Gerais, maior estado produtor de arábica, a safra está estimada em 29,84 milhões de sacas.

A Conab também prevê uma alta na colheita do conilon de 3,3%, mesmo com uma leve redução na área. A elevação se justifica pelas melhores condições climáticas, principalmente no Espírito Santo, maior estado produtor da espécie, e pelo bom aporte tecnológico nas lavouras, o que reflete em melhores produtividades. Com isso, a expectativa é que sejam colhidas no Brasil 16,71 milhões de sacas beneficiadas, a segunda maior safra da série histórica da Conab para o conilon. Só o estado capixaba deverá ser responsável pela produção de cerca de 10,81 milhões de sacas.

Outro importante estado produtor de conilon é Rondônia. Estima-se, neste estado, uma safra 2,73 milhões de sacas em 2024, 10,2% abaixo do volume produzido em 2023. Essa redução se deve, sobretudo, ao cultivo menor da área devido à renovação das lavouras, visando maior adensamento das plantas. Mesmo com a segunda maior produtividade do país, as condições climáticas não foram tão favoráveis, principalmente, em agosto e setembro de 2023, com chuvas irregulares e altas temperaturas, fator que reduziu o potencial produtivo das lavouras no estado.

Área

A área total destinada à cafeicultura no país em 2024, nas espécies arábica e conilon, é de 2,25 milhões de hectares, aumento de 0,5% sobre a área da safra anterior. Essa área engloba 1,9 milhão de hectares de lavouras que estão em produção, que apresentam crescimento de 1,5% em relação ao ano anterior, e ainda mais 344,61 mil hectares que estão em formação, que por sua vez tiveram redução de 4,7% em comparação ao mesmo período.

Mercado

Após o recuo da exportação de café no Brasil nos últimos três anos, devido à forte queda da produção nacional em 2021 e à limitação da produção em 2022 e 2023, o cenário em 2024 se apresenta mais favorável à exportação que nos anos anteriores. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2024, as exportações registraram um crescimento de 46,5% no volume embarcado quando comparado com o mesmo período de 2023, chegando a 16,4 milhões de sacas de 60 quilos de café.

O primeiro quadrimestre foi influenciado pela valorização do café no mercado internacional, recuperação do dólar frente ao real e expectativa de crescimento da oferta do produto no Brasil em 2024. Esse cenário, aliado a um aumento na quantidade exportada, contribuiu para que o valor com as vendas ao mercado internacional atingisse US$ 3,4 bilhões no acumulado de janeiro a abril, o maior já observado na série histórica.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo global de café está previsto em 169,5 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa novo recorde e um aumento de 0,3% na comparação com o ciclo anterior. Nesse panorama de alta na demanda internacional, a procura pelo produto brasileiro segue aquecida, em razão dos problemas na produção da Ásia, em especial no Vietnã, e dos preços altos no mercado exterior, o que limita o recuo das cotações domésticas.

Os números detalhados da produção brasileira de café e as análises de mercado do grão podem ser conferidos no Boletim completo do 2º Levantamento de Café – Safra 2024, publicado no site da Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Curso de Capacitação em Legislação de Sementes em Londrina

DATA: 28 de Maio de 2024

Duração Curso: 8 horas

LOCAL: Hotel Thomasi

Av. Tiradentes, 1155 – Jardim Shangri-Lá A, Londrina – PR, 86070-545

Investimento:

Não instituidor e não associado: R$ 920,00

Instituidor da Fundação Pró-Sementes: R$ 644,00 (30% de desconto)

Associado da entidade parceira (Apasem): R$ 874,00 (5% de desconto)

*Pagamento por depósito ou PIX

Depósito:

Banco do Brasil

Agência: 0092-2

Conta Corrente: 106.223-9

CNPJ: 03.717.043/0001-80

Pix:

CNPJ: 03.717.043/0001-80

Para efetivar a participação, favor enviar comprovante para capacitacao@fundacaoprosementes.com.br.

*Incluso na inscrição: material didático, coffee break e certificado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Objetivo

2. Amparo legal

3. Registro nacional de sementes e mudas – Renasem

4. Produtor de sementes

5. Produção de sementes

6. Responsabilidade técnica

7. Certificação de sementes

8. Padrões de campo de sementes

9. Vistorias de campo

10. Colheita

11. Transporte da semente para beneficiamento

12. Beneficiamento

13. Embalagem

14. Armazenamento

15. Reembalagem

16. Mistura de Sementes

17. Amostragem

18. Análise

19. Padrão da semente

20. Identificação das sementes

21. Documentos da semente

22. Fiscalização da produção

23. Comercialização

24. Disposições Gerais sobre a produção de sementes

Vagas limitadas.

INSCRIÇÕES:

www.capacitacaofps.com.br

Informações Fundação Pró-Sementes

54. 3314-8983 / 54. 99226 0096

capacitacao@fundacaoprosementes.com.br

Realização: Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa.

Apoio: Apasem e Abrasem

Fonte: Fundação Pró-Sementes

Plantação de café em Carlópolis. 07/2021 . Foto: José Fernando Ogura/AEN

Paraná pode produzir até 750 mil sacas de café em 2024

A safra paranaense de café em 2024 está projetada entre 700 e 750 mil sacas, volume que representa uma estabilidade na comparação ao produzido na safra anterior. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de maio, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com o Deral, as condições climáticas em geral até o momento estão favoráveis, apesar de períodos de calor excessivo e poucas chuvas. A maturação está mais uniforme neste ano e os trabalhos de colheita estão iniciando e serão intensificados nas próximas semanas.

Em 2023 o Paraná produziu 722 mil sacas beneficiadas, volume 48,2% superior à colheita de 2022, que foi severamente castigada pelas adversidades climáticas registradas no ciclo anterior, como geadas e seca. A área cultivada soma 26.180 hectares, há registros de produção de café em 172 municípios. Os cinco principais produtores são Carlópolis, Pinhalão, Ibaiti, Tomazina, no Norte Pioneiro, e Apucarana, no Vale do Ivaí, que juntos responderam com 48,5% do volume paranaense.

Segundo o economista do Deral, Paulo Franzini, os primeiros meses de 2024 foram marcados por negociações travadas, afetadas pelas fortes oscilações nas cotações na Bolsa de Londres e também pelas incertezas do clima, situações que geram muita insegurança para os cafeicultores. No mercado físico brasileiro os preços tiveram altas significativas, recuperando em parte os patamares praticados anteriormente.

O preço médio recebido pelos produtores paranaenses, segundo levantamento mensal do Deral, ficou em R$ 1.033,72 por saca beneficiada em abril de 2024, contra os R$ 992,14 em abril do ano passado. O valor médio recebido em 2023 foi de R$ 846,45 por saca, recuo de 26,7% na comparação com o praticado em 2022, de R$ 1.155,36. O relatório de abril do Deral indica que 82% da safra anterior havia sido comercializada pelos cafeicultores do Paraná.

No contexto mundial, a safra de café 2023/24 está projetada em 171,4 milhões de sacas beneficiadas de 60 kg, elevação de 4,2% em comparação com o período anterior, sendo os principais países produtores, respectivamente, Brasil, Vietnã e Colômbia. A produção brasileira está prevista em 58,08 milhões de sacas, conforme levantamento divulgado em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), volume 5,5% superior à produção de 2023. O segundo levantamento deverá ser divulgado ainda em maio.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: José Fernando Ogura/AEN

Projeto Mulheres do Café completa dez anos de conquistas

Estão abertas as inscrições para a 22ª edição do concurso Café Qualidade Paraná

Chegando na 22ª edição, o prêmio Café Qualidade Paraná está com as inscrições abertas até 30 de setembro. Os cafeicultores interessados em participar devem procurar a unidade do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) do seu município. A inscrição é gratuita e podem participar proprietários, meeiros, arrendatários e parceiros. A solenidade de premiação está programada para dia 12 de novembro, em Curitiba.

É possível concorrer com cafés que passaram por processamento natural – ou via seca, em que os grãos são secados inteiros – ou cereja descascado, também chamado de via úmida, método em que a polpa do fruto é retirada antes da secagem. Em ambas as categorias o produtor precisa estar atento ao tamanho do lote, que deve ser uma saca (62 quilos) beneficiada. Os grãos devem ter peneira 16 ou superior, máximo 11,5% de umidade e apresentar, no máximo, 12 defeitos (COB).

Os lotes inscritos passam inicialmente por uma avaliação física para detectar defeitos no produto – como grãos quebrados, ardidos, ou avariados por insetos – com base na Classificação Oficial Brasileira (COB). Na segunda avaliação, a prova de xícara, realizada com a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês), são analisados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.

Em cada categoria, os finalistas classificados até o quinto lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da Bolsa de Valores Brasileira (B3) no dia anterior à data do encerramento do concurso, acrescido de um ágio mínimo de 50%.

Ganhadores

Na última edição quem ficou com o primeiro lugar na categoria natural foi a cafeicultora Simone Schauer Maia, de Pinhalão (Norte Pioneiro). Regiane Miguel da Silva, de Curiúva (Norte Pioneiro), ficou em segundo e Juliane Aparecida Nunes da Luz, também de Pinhalão, com a terceira posição. Na categoria cereja descascado o vencedor foi Julio César Barros, de São Jerônimo da Serra (Norte), seguido por Juliane Aparecida Nunes da Luz, de Pinhalão, e Gabriel Augusto Soares, de São Jerônimo da Serra.

Patrocínio

O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pela (Faep) Federação da Agricultura do Paraná, Senar/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Amiste Cafés, Bratac Seda, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná), CEAL (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina), Crea-PR, Fetaep (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Ocepar, Sebrae/PR, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e Sociedade Rural do Paraná.

A organização é da Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina.

Fonte: AEN

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Trigo/Cepea: Margem menor ao produtor deve reduzir área com a cultura

Apesar da recente recuperação nos preços do trigo e da queda nos custos de produção frente ao ano anterior, as margens de produtores estão menores. Segundo cálculos da Equipe de Custos do Cepea, a receita estimada em abril/24 estava apenas em linha com o custo operacional, o que significa que, quando considerados os custos totais, as margens ficam negativas.

Em 2023, as estimativas do Cepea apontavam margem positiva quando se comparavam receita bruta e custo operacional. Dados divulgados pela Conab evidenciam que agricultores não estão animados para cultivar trigo em 2024. A Companhia ampliou a redução de área com trigo prevista para a atual temporada, para 11,1% sobre 2023, totalizando 3,086 milhões de hectares. Já a produtividade pode crescer 26,2% no mesmo comparativo, o que resultaria em produção de 9,082 milhões de toneladas, avanço de 12,2% frente à safra finalizada em 2023.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Governo zera tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta segunda-feira (20), durante reunião extraordinária realizada remotamente, proposta para zerar o imposto de importação de três tipos de arroz.

Com isso, dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo polido/brunido foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), atendendo a pedido do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para evitar que a oferta nacional do produto seja comprometida pelas enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional.

“O governo está agindo de forma decisiva para garantir a segurança alimentar e o bem-estar de todos os brasileiros”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. “Ao zerar as tarifas, buscamos evitar problemas de desabastecimento ou de aumento do preço do produto no Brasil, por causa da redução de oferta”.

A redução a zero das tarifas das NCMs 1006.10.92, 1006.20.20 e 1006.30.21 passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União e vale até 31 de dezembro deste ano. A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex) vai monitorar a situação para reavaliação do período de vigência, caso necessário.

Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil são intrabloco do Mercosul, nas quais a alíquota do II que já é de 0%, mas há potencial para importação de outras origens, como a Tailândia. Em 2024, até abril, as compras de arroz da Tailândia já representam 18,2% do total importado.

Fonte e Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Vazio sanitário da soja terá escalonamento no Paraná

O vazio sanitário da soja no Paraná para o controle da ferrugem asiática não tem mais uma data única para todas as regiões, como acontecia até a última safra.

Com vistas a respeitar os diversos microclimas e períodos mais adequados para o plantio da oleaginosa, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dividiu o Estado em três sub-regiões com datas diferentes para início do vazio e para a semeadura da soja.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo (Phakopsora pachyrhizi) que provoca a doença.

Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, a ferrugem asiática é considerada a principal doença da cultura.

Os produtores que não fazem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário são fiscalizados e multados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades.

A Portaria nº 1.111, de 13 de maio de 2024, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério, estabeleceu as normas para o período.

Ela foi elaborada com a colaboração de entidades representativas da agropecuária nos estados, como explica o coordenador da área de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Na Região 1, na qual estão os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense, não é permitida nenhuma planta de soja no solo entre os dias 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser feita no período de 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025.

A Região 2, que compreende a maioria dos municípios, particularmente os localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo. Ele começa em 2 de junho e se estende até 31 de agosto. O plantio está liberado a partir de 1º de setembro de 2024 e termina em 30 de dezembro.

Já a Região 3, com os municípios do Sudoeste do Estado, tem o vazio sanitário determinado para iniciar em 22 de junho, estendendo-se até 20 de setembro. A data de plantio foi definida entre 21 de setembro e 19 de janeiro de 2025.

Ouça

Fonte: Bandnews/Mario Santiago Foto: Gilson Abreu/AEN