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Porto de Paranaguá aumenta exportação de produtos de outros estados

O Porto de Paranaguá vem sendo cada vez mais usado pelos estados brasileiros para o escoamento de cargas. Entre 2019 e 2024, as exportações de produtos de outros estados pelo porto paranaense saltaram de 6,6 milhões de toneladas para 11,3 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 70% no período.

Os dados, que se referem ao período de janeiro a agosto, são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram levantados e organizados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na comparação entre os dois períodos, também houve um aumento nos valores dos produtos movimentados a partir destas exportações. Em 2019, o escoamento de produtos de outros estados brasileiros chegou a US$ 3,2 bilhões, enquanto em 2024 o valor entre janeiro e agosto atingiu US$ 7,9 bilhões, um aumento nominal de 143%. A comparação exclui a inflação no período, que foi de 36%.

Ainda foi registrado um crescimento no número de estados que usam o Porto de Paranaguá para suas exportações. Há cinco anos, 20 estados, além do Paraná, escoaram seus produtos por este terminal portuário entre janeiro e agosto. Em 2024, desde o início do ano, foram 26.

Para o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, os números refletem a confiança do setor produtivo de diferentes regiões do País na infraestrutura logística paranaense para o escoamento das produções agrícola e industrial brasileiras.

“Nossos investimentos contínuos em infraestrutura e modernização têm sido fundamentais para consolidar o Porto como um dos principais hubs logísticos do Brasil, facilitando o escoamento de mercadorias de diferentes estados, mesmo em um cenário de crescente concorrência entre os portos nacionais”, afirmou.

Estados e produtos

Excluindo o Paraná, o Mato Grosso do Sul foi o estado que mais demandou a estrutura do Paraná nos oito primeiros meses de 2024. O estado do Centro-Oeste, que não dispõe de porto marítimo, escoou 5,1 milhões de toneladas pelos terminais paranaenses. Na comparação com 2019, quando o Mato Grosso do Sul exportou 2,4 milhões de toneladas por Paranaguá, o crescimento é de 105%.

Apesar de dispor de um grande complexo portuário, São Paulo é o segundo estado, além do Paraná, que mais utilizou o Porto de Paranaguá para o escoamento de produtos. Foram 2,5 milhões de toneladas entre janeiro e agosto deste ano, o que representa um aumento de 175% em relação às 917 mil toneladas exportadas em 2019.

Na sequência estão Mato Grosso (1,4 milhão de toneladas), Goiás (1,1 milhão de toneladas), Santa Catarina (641 mil toneladas), Rio Grande do Sul (148 mil toneladas) e Minas Gerais (103 mil toneladas).

No geral, os produtos mais exportados pelos outros estados por Paranaguá são os grãos, que totalizaram entre janeiro e agosto 4,4 milhões de toneladas escoadas. Açúcares (2,6 milhões de toneladas), alimentos para animais (1,7 milhão de toneladas) e carnes (791 mil toneladas) foram os outros produtos mais exportados por outras unidades da Federação via Porto de Paranaguá.

Fonte e Foto: Gazeta do Povo

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Getap abre inscrições para Concurso de Produtividade do Milho Verão 2025

Estão abertas as inscrições para a edição 2025 do Concurso de Produtividade do Milho Verão, organizado pelo Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap). O concurso, que celebra os agricultores de alta performance na produção de milho, oferece a oportunidade de reconhecimento nacional e, nesta edição, também permitirá a participação em uma nova categoria de destaque regional. Os produtores interessados podem se inscrever até o dia 30 de novembro, com os vencedores sendo anunciados durante o Fórum Getap, previsto para o próximo ano.

Novidade regional democratiza o concurso

A grande inovação desta edição é a inclusão de uma categoria regional, cujo objetivo é proporcionar condições mais justas de avaliação entre os participantes, considerando as características climáticas e de solo de diferentes regiões do país. Essa regionalização, baseada em estudos da Embrapa, não segue a divisão por estados, mas agrupa áreas com condições similares. As regiões foram classificadas da seguinte forma: Norte (Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Pará), Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul), Centro (Minas Gerais e Goiás) e Oeste (Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul e Rondônia).

Segundo Gustavo Resende Capanema, coordenador técnico do Getap, essa novidade atende a um antigo pedido dos produtores e da equipe técnica, mas o grande vencedor nacional continuará a ser eleito da mesma forma que nas edições anteriores.

Inscrições e critérios de participação

Os interessados podem se inscrever diretamente pelo site do Getap (www.getap.agr.br), onde é possível cadastrar uma ou mais áreas com apenas um fornecimento de dados. Alternativamente, as inscrições também podem ser realizadas por meio dos patrocinadores do evento, como Bayer, Corteva, ICL, Stoller e Ubyfol, que disponibilizam cupons de inscrição gratuita. Para agricultores independentes, há a opção de usar um código específico para isentar-se do custo de inscrição, porém, os custos das auditorias não estão incluídos.

Os critérios de seleção permanecem os mesmos, com auditorias conduzidas pela equipe técnica do Grupo Somar. Serão avaliados indicadores como produtividade, população obtida, número de grãos e peso por espiga. A régua de corte para produtores independentes foi definida em 240 sacas por hectare para áreas de sequeiro e 270 sacas por hectare para áreas irrigadas. Produtores patrocinados, entretanto, não precisam atender a essa régua de corte. Ao final, todos os participantes receberão um relatório técnico comparando seus resultados com a média dos demais competidores.

Mais informações sobre o concurso

O Getap é uma iniciativa que reúne especialistas do agronegócio para promover discussões sobre o manejo eficiente do milho, incentivando práticas que aumentem a produtividade e a sustentabilidade do cultivo no Brasil. O concurso de produtividade é uma das ações que integram essa estratégia. A organização do evento conta com o apoio de entidades renomadas, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo).

Capanema destaca a importância do concurso, afirmando que ele “reconhece os produtores que alcançam os mais altos níveis de produtividade, integrando tecnologia, rentabilidade e sustentabilidade em suas práticas.”

Fonte: Portal do Agronegócio

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Semana da soja começa lenta

A semana começou lenta no mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado operou dos dois lados (alta e baixa) hoje, mas no final do pregão foi predominantemente no lado baixista em Chicago. Poucos negócios foram reportados, apesar de ainda haver bons preços aos produtores e comerciantes. R$ 143,50 para entrega em outubro, e pagamento 30/10, no Porto”, comenta.

Valores estáveis ao longo da semana e fraca negociação em Santa Catarina. “Os preços se mantiveram estáveis no estado no começo da semana. A oscilação em Chicago melhorou os preços, mas não animou os vendedores. O produtor está aproveitando a melhora na umidade  com as chuvas do começo da semana para voltar ao campo e diminuir o atraso do plantio no estado. O preço no porto foi de R$ 127,00, Chapecó a R$ 118,00”, completa.

No Paraná, o porto de Paranaguá subiu, mas poucos negócios são vistos. “Nos Campos Gerais, Paraná, o preço subiu, para R$ 140 por saca CIF indústria, com entrega imediata e pagamento em outubro, avanço de R$ 3. No spot, a saca FOB para embarque e pagamento em outubro subiu de R$ 129 para R$ 131, sem acordos. O mercado esteve mais ativo, com cotações em Guarapuava subindo de R$ 133 para R$ 136 por saca FOB, para entrega e pagamento em outubro”, indica.

O Mato Grosso do Sul registrou uma diferença de 2 reais na pedida e na oferta. “Em Mato Grosso do Sul, o mercado de soja disponível encerrou o mês com atividade limitada. Nesta segunda-feira, compradores propunham R$ 133 por saca FOB, com retirada e pagamento em outubro, enquanto produtores buscavam R$ 135. Preços do dia: Dourados R$ 129,00. Campo Grande: R$ 129,00”, informa.

Mesmo com preços melhores, os negócios ainda estão travados no Mato Grosso. “Apesar do ajuste, as negociações seguem travadas, já que os produtores mantiveram pedidos em R$ 135 por saca. Em Primavera do Leste, a indicação ficou em R$ 135, com negócios pontuais e volumes baixos. Campo Verde: R$ 131,90, Lucas do Rio Verde: R$ 126”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Preços globais do arroz caem após Índia permitir exportações de arroz branco

Os preços globais do arroz caíram na segunda-feira depois que a Índia, maior exportadora mundial do grão, deu sinal verde para a retomada das exportações, aumentando a oferta global e ajudando compradores pobres da Ásia e da África a garantir suprimentos mais acessíveis, disseram exportadores.

A Índia permitiu no sábado exportações de arroz branco não basmati. Isso ocorreu um dia após Nova Déli cortar o imposto de exportação sobre arroz parboilizado para 10%, impulsionado por uma nova safra iminente e estoques mais altos em armazéns estatais.

“Fornecedores da Tailândia, Vietnã e Paquistão estão respondendo à ação da Índia reduzindo seus preços de exportação”, disse Himanshu Agarwal, diretor executivo da Satyam Balajee, uma exportadora líder de arroz. “Todos estão tentando permanecer competitivos para manter seu lugar no mercado.”

Os preços globais do arroz atingiram seu nível mais alto em mais de 15 anos após a decisão da Índia no ano passado de proibir a exportação de arroz branco e impor uma taxa de 20% sobre as exportações de arroz parboilizado.

As restrições de exportação impostas pela Índia no ano passado permitiram que fornecedores concorrentes como Vietnã, Tailândia, Paquistão e Mianmar aumentassem sua participação de mercado e obtivessem preços mais altos no mercado global.

Na segunda-feira, a variedade indiana de arroz parboilizado com 5% de quebrado foi cotada a US$ 500-US$ 510 por tonelada métrica, abaixo dos US$ 530-US$ 536 da semana passada. O arroz branco indiano com 5% de quebrado foi oferecido em torno de US$ 490.

Exportadores do Vietnã, Paquistão, Tailândia e Mianmar também reduziram os preços em pelo menos US$ 10 por tonelada na segunda-feira, disseram comerciantes.

Filipinas, Nigéria, Iraque, Senegal, Indonésia e Malásia estão entre os principais importadores de arroz asiático.

Compradores e vendedores estão avaliando o impacto potencial do aumento da oferta de arroz indiano e, consequentemente, os preços devem se estabilizar esta semana, disse Nitin Gupta, vice-presidente sênior da Olam Agri India.

A Índia foi responsável por mais de 40% das exportações mundiais de arroz em 2022, um recorde de 22,2 milhões de toneladas métricas de um total de 55,4 milhões de toneladas métricas de comércio global.

Os preços do arroz tailandês foram cotados entre US$ 540 e US$ 550 na segunda-feira, abaixo dos US$ 550 e US$ 560 por tonelada da semana passada.

Os preços de exportação de arroz da Tailândia podem cair devido ao aumento da oferta no mercado, mas a extensão do declínio dependeria de vários fatores, incluindo a valorização da moeda tailandesa, disse Chukiat Opaswong, presidente honorário da Associação de Exportadores de Arroz da Tailândia.

Os preços do arroz começaram a corrigir, até mesmo no Vietnã, mas os comerciantes alertam que o impacto total do fornecimento indiano ainda não foi visto.

“Os exportadores (vietnamitas) devem manter a calma e evitar reduzir os preços para garantir contratos”, disse Truong Tan Tai, presidente-executivo da Vinarice Co., uma exportadora de arroz.

Fonte: Reuters Foto: Divulgação

Plantio de soja no Paraná tem expectativa de recorde

O Paraná está com a expectativa de que sejam plantados 5,8 milhões de hectares de soja em todo estado, quase 100 mil hectares a mais do que na safra anterior. Se isso se confirmar, essa pode ser a maior área de soja plantada na história do Paraná.

Apesar da expectativa, segundo o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), a safra de verão está um pouco atrasada no Paraná.

Nas regiões norte, noroeste, oeste e centro-oeste, o plantio da soja foi liberado no primeiro dia de setembro. Porém, a falta de chuva impediu que o plantio começasse mais cedo.

Edmar Gervásio, analista do Deral, acredita que o preço da soja deva manter a estabilidade até o fim do plantio, sem grandes alterações.

Fonte e Foto: G1 Paraná

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Atraso no plantio da soja posterga compras de fertilizantes para 2ª safra de milho 2025

Segundo dados da consultoria Agrinvest, até o início da segunda quinzena de setembro, apenas 42% dos fertilizantes que serão utilizados na segunda safra de milho de 2025 já haviam sido comprados pelos produtores brasileiros. Este patamar, apesar de em linha com o registrado no mesmo período do ano passado para a safrinha 2024, é 13 pontos percentuais menor do que a média das últimas 5 temporadas.

“Comparado aos últimos anos estamos bastante atrasados nas negociações. Algumas regiões estão mais de 10 pontos percentuais atrasadas, mas estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, que são dois grandes volumes, ainda estão com 20% negociado”, relata o Diretor de Distribuição da Mosaic, Luís Arruda.

Na visão do Analista de Fertilizantes da Agrinvest, Jeferson Souza, esta lentidão nas compras de fertilizantes para o milho safrinha se dá, especialmente, pelo atraso no início do plantio da safra de soja verão 2024/25, mas também tem elementos de mercado.

“Hoje o principal fator que leva ao atraso é o retardo na semeadura da soja, sobretudo no Mato Grosso. Por isso a gente vê que o produtor está tomando a decisão mais tardia. Indiretamente, há também uma desconfiança de preço e de crédito. Esses são alguns outros fatores que também acabam prejudicando a tomada de decisão, mas o fator chave hoje é esse atraso de semeadura em relação ao ano passado”, diz Souza.

Olhando para a relação de troca, Arruda afirma que houve momentos em que ela não foi favorável aos produtores, mas neste momento as condições de mercado são positivas pensando na safrinha de milho do ano que vem. 

“A relação de troca ao longo do ano foi o grande ponto de desafio para o produtor. A gente teve momentos em que a relação de troca esteve bastante desfavorável e outros nem tanto, quando o produtor acabou tomando a decisão de compra. Para o cloreto de potássio, muito utilizado pelo produtor, a relação está muito favorável. Quando você vai para os fosfatados, a relação de troca historicamente não é a melhor para o produtor, porém no blend com fosfatado com cloreto de potássio a relação de troca média histórica é boa. Os preços de nitrogenados e potássio estão caindo bastante no mercado internacional nos últimos meses e a relação de troca está bastante convidativa”, detalha o diretor.

O analista da Agrinvest também aponta cenário positivo de preços neste momento. “A relação de troca hoje para o cloreto é muito próxima da média. A única disfunção que temos no mercado está ligada ao fósforo, é realmente é uma relação de troca muito fora, o produtor aí não tem uma condição muito boa de mercado e isso dificulta a tomada de decisão. Agora, o nitrogenado e o potássio estão dentro da média sem grandes problemas”.

“É importante o produtor sempre levar a relação de troca como referência. A decisão é sempre soberana dele, mas é muito importante começar a olhar o volume para segunda safra a fim de ter o produto em casa no melhor momento para que quando tiver a possibilidade de plantar a safrinha não tenha nenhum gargalo de fertilizantes para ser enfrentado. Nos traz preocupação que possamos ter um gargalo logístico no final do ano, lembrando que, no final do ano as chuvas se intensificam, então a chegada dos navios, o descarregamento dos navios nos portos, pode sofrer impactos consideráveis”, alerta o representante da Mosaic.

O analista da Agrinvest, por outro lado, minimiza este risco logístico, mas ressalta que é preciso acompanhar este ponto de perto conforme o avançar do tempo.

“Para a logística é difícil dizer se vamos ter atrasos lá na frente. O setor está olhando muito para esse fator ligado ao Rio Madeira, Rio Tapajós, ali no Arco Norte, que pode trazer algum problema, mas, por enquanto, não tenho nenhum prognóstico com relação a um atraso. As compras estão atrasadas, porém nos últimos anos o produtor comprou mais tarde, como no ano passado que é o caso que a gente tem, e recebeu. Cada ano é uma surpresa nova e temos que monitorar. O nosso line-up está forte, então quer dizer que, por enquanto, olhando para esses números não posso dizer que temos um problema logístico. É um pouco cedo para tirar qualquer conclusão”, diz Souza.

Outro ponto de atenção necessário levantado por Luís Arruda é para o cenário geopolítico internacional, que, eventualmente, também pode trazer reflexos nessas entregas de produtos aos agricultores brasileiros.

“É importante a gente olhar também as relações geopolíticas no mundo. A gente alerta que quanto antes tiver o fertilizante em casa melhor, já que não sabemos o que pode acontecer nessas relações e muito volume desses nitrogenados, por exemplo, estão no Oriente Médio”, afirma.

Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação

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Milho: Prêmios avançam em Paranaguá

Os prêmios de exportação de milho em Paranaguá registraram fortes altas, especialmente para as entregas de outubro e novembro. No fechamento mais recente, o prêmio de outubro subiu para 118 pontos, sem compradores interessados, enquanto o de novembro viu um aumento significativo para 125 pontos, com compradores posicionados a 111 pontos. Já para dezembro, o vendedor pede 130 pontos, também em alta, e os compradores seguem a 113 pontos, refletindo um aumento de 1 ponto. A expectativa de oferta maior nos próximos meses parece impulsionar o movimento de alta nos prêmios.

Esse cenário de prêmios mais elevados sugere uma tentativa de aumentar a oferta de milho disponível para exportação, especialmente em um contexto onde a demanda permanece aquecida. As negociações para janeiro permanecem estáveis, com vendedores a 125 pontos e ausência de compradores, mostrando um foco maior nos negócios para o final de 2024. Já para os meses de julho e agosto de 2025, não houve ofertas de vendedores, com os compradores mantendo suas posições a 55 pontos, sem variação.

No mercado chinês, o milho segue em queda, com a cotação para novembro caindo 1 CNY/t e para janeiro registrando uma baixa de 5 CNY/t. O amido de milho também sofreu redução, com queda de 31 CNY/t para novembro e 24 CNY/t para janeiro. Em contrapartida, o mercado de ovos fechou em alta para setembro, com aumento de 51 CNY/500kg, enquanto para outubro houve queda de 33 CNY/500kg. As cotações de suínos continuaram em queda, especialmente para novembro, que registrou um recuo de 420 CNY/t.

Na Argentina, o cenário de compra de milho também reflete uma tendência baixista. As ofertas caíram A$ 5 mil/t em relação ao dia anterior, sendo que para entregas contratuais o preço caiu para A$ 170 mil/t. Para novembro, os preços se mantiveram estáveis em A$ 172 mil/t, mesma condição para dezembro. No mercado MATBA, o milho oscilou para US$ 183,10, contra US$ 184,10 do dia anterior, e em Chicago o preço fechou a US$ 163,48.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Claudio Neves

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Prévia da inflação de setembro fica em 0,17% em Curitiba

A prévia da inflação em Curitiba para setembro ficou em 0,17%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado nesta quarta-feira (25).

O grupo com maior alta foi Alimentação e Bebidas, com 0,68%. Dentre deste grupo, o item que mais contribuiu para o valor foi a alta de 4,82% no preço das frutas, além dos 2,38% para as carnes. Porém, houve redução de 8,11% nos preços de alguns produtos, como Tubérculos, Raízes e Leguminosas e também Frutas e Hortaliças, com queda de 3,99%.

Também houve alta nos grupos Vestuário (0,58%), Artigos e Residência (0,56%), Despesas Pessoais (0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,15%), Habitação (0,13%) e Educação (0,09%).

A maior queda nos preços foi vista em Transportes, diminuição de 0,29%. A baixa foi puxada pela queda de 1,72% nos combustíveis para veículos. Também houve queda em Comunicação (-0,27%).

O economista e professora na FAE, Hugo Meza, lembra que houve impactos climáticos nos últimos meses, mas que agora a inflação estabilizou e que os dados não preocupam.

Os dados inflacionários são diretamente impactos pelo valor da taxa de juros Selic. Mas o economista reforça que a alta da taxa de juros se dá principalmente pelos gastos públicos do país, e não pela inflação neste momento.

Para os próximos meses, ele acredita que pode haver índices maiores de inflação, como é de costume com o aproximar do fim do ano. Se considerar os últimos 12 meses, a inflação acumulada se encontra em 3,13% em Curitiba.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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Brasil espera aprovação da China para iniciar exportação de sorgo

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) informou que o protocolo fitossanitário necessário para viabilizar a exportação de sorgo brasileiro para a China está em fase final de elaboração. A expectativa é que esse processo seja concluído até novembro, coincidindo com a visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil.

Antes disso, uma missão do Ministério da Agricultura brasileiro irá à China para discutir a abertura do mercado chinês para o sorgo. Além das negociações, o processo inclui uma etapa de avaliação sanitária, na qual delegações chinesas visitarão campos no Brasil para inspecionar as condições das plantações.

Paulo Bertolini, presidente da Abramilho, afirmou que a abertura de novos mercados é essencial para estimular o crescimento da produção de sorgo no Brasil. Atualmente, o país produz cerca de 5 milhões de toneladas do cereal. “Estamos trabalhando para aumentar a demanda pelo sorgo, o que deve impulsionar o preço e tornar a cultura mais atrativa para os produtores”, destacou Bertolini em comunicado.

O Brasil também tem avançado no uso industrial do sorgo, com a expansão de usinas de etanol que utilizam o grão na produção de biocombustível. Semelhante ao milho, o sorgo também é utilizado na fabricação de DDG (grãos secos de destilaria), um coproduto importante na alimentação animal.

Bertolini destacou ainda que o sorgo, por ser uma cultura mais resistente e menos exigente em termos de manejo, pode representar uma alternativa viável para muitos agricultores brasileiros. “Com a abertura de novos mercados, o sorgo pode se tornar uma opção mais interessante para o plantio”, explicou.

Daniel Rosa, diretor técnico da Abramilho, complementou mencionando que os estados de Minas Gerais e Goiás lideram a produção de sorgo no Brasil, mas que há um grande potencial de expansão, especialmente no estado de Mato Grosso.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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Inscrições abertas para o 1º WORKLAS APASEM

O evento contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades para troca de informações e networking. Associados Apasem têm direito a voucher de desconto

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/evento/1-worklas-apasem/2644257?referrer=apasem.com.br

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.