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Confira a programação do 1º WORKLAS APASEM

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil.

 As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Em breve programação detalhada.

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Milho se mantém estável

No início da semana, o mercado de milho manteve-se estável em diversos estados, segundo a TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, a movimentação foi baixa, com preços de R$ 70,00 em Santa Rosa, Não-Me-Toque, Marau e Gaurama. Em Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen, o valor foi de R$ 71,00, enquanto em Montenegro, a saca chegou a R$ 74,00. Em Panambi, os preços de pedra foram registrados em R$ 64,00.

Em Santa Catarina, os preços também se mantiveram estáveis, com negócios pontuais. No mercado local, produtores pedem valores a partir de R$ 72,00 FOB no interior e, para preços tributados, a partir de R$ 75,00. Compradores indicaram preços de R$ 70,00 no interior e entre R$ 72,00 e R$ 73,00 CIF para fábricas. Na região do meio-oeste, os valores CIF variaram entre R$ 74,00 e R$ 75,50, dependendo dos prazos de pagamento.

No Paraná, a terceira estimativa para a safra 2024/25, divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da SEAB, projeta a produção de milho da primeira safra em 2,26 milhões de toneladas, com rendimento médio estimado em 10.118 kg/ha, representando um aumento de 17,97% em relação ao ano anterior. Nos Campos Gerais, o mercado spot registrou pouca movimentação, com o preço da saca estabilizado em R$ 70,00 CIF, com entrega imediata e pagamento em 30 dias.

Em Mato Grosso do Sul, o preço spot está em R$ 62,00. Em Maracaju, as indicações foram de R$ 62,00, enquanto Dourados registrou R$ 53,00 e Naviraí R$ 59,00. Em São Gabriel, o valor chegou a R$ 61,00. Produtores iniciaram ofertas FOB a R$ 56,00, com a maioria das pedidas concentradas em R$ 58,00, mas o ritmo de negócios permanece lento, com indicações nos portos a partir de R$ 70,00.

Fonte: Agrolink Foto: Nadia Borges

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Produtores de soja seguem focados no plantio, mas preços preocupam

Os preços da soja no mercado brasileiro ficaram de estáveis a mais baixos nesta segunda-feira (28). No entanto, segundo a consultoria Safras & Mercado consultoria, no contexto atual, estão firmes e bem acima da paridade de exportação.

As cotações perderam força nos portos devido à menor disponibilidade do produto no momento. Assim, o dia não teve registro de negócios, salvo uma ou outra movimentação pontual.

No momento, os produtores estão focados no plantio da safra nova. A Bolsa de Chicago caiu e o dólar variou pouco.

Preços médios da saca de soja

Passo Fundo (RS): caiu de R$ 136 para R$ 134

Região das Missões: recuou de R$ 135 para R$ 133

Porto de Rio Grande: baixou de R$ 144 para R$ 142

Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 140 para R$ 139

Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 145 para R$ 144

Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 149

Dourados (MS): permaneceu em R$ 140

Rio Verde (GO): caiu de R$ 135 para R$ 134

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços significativamente mais baixos. O grão e o óleo tiveram forte queda.

Os contratos acentuaram a retração, pressionados pela derrocada do petróleo em Londres e Nova York. O andamento da colheita de uma safra cheia nos Estados Unidos completa o quadro baixista aos preços.

O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 36,1% da área total esperada até o dia 25 de outubro, conforme levantamento de Safras & Mercado.

Na semana anterior, o total semeado era de 16,8%. A semeadura está atrasada em relação a igual período do ano passado, quando o número era de 37,1%. A média dos últimos cinco anos é de 33,3%.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 13,75 centavos ou 1,39% a US$ 9,74 por bushel. A posição janeiro/25 teve cotação de US$ 9,86 por bushel, com recuo de 11,50 centavos ou 1,15%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,00 ou 0,32% a US$ 304,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,69 centavos de dólar, com recuo de 1,46 centavo ou 3,3%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em alta de 0,03%, sendo negociado a R$ 5,7077 para venda e a R$ 5,7058 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6864 e a máxima de R$ 5,7209.

Fonte: Canal Rural/Victor Faverin Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

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Açúcar/Cepea: Cresce vantagem do preço doméstico sobre exportação

Os preços médios do açúcar cristal branco seguem avançando no mercado spot do estado de São Paulo. Diante disso, cálculos do Cepea mostram que a vantagem do valor do cristal comercializado no mercado paulista cresceu frente ao equivalente das exportações.

De 21 a 25 de outubro, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 157,24/sc, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Março/25) foi de R$ 150,89/sc. Assim, o spot paulista remunerou 4,21% a mais que as vendas externas. Para esse cálculo, foram considerados US$ 60,32/tonelada de fobização, US$ 66,94/t de prêmio de qualidade e R$ 5,6958 de dólar. Pesquisadores do Cepea indicam que o impulso aos valores domésticos veio da baixa disponibilidade do cristal para vendas na pronta-entrega.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Tratores produzidos a partir de 2016 terão prioridade no Renagro

Os tratores e máquinas agrícolas novos, especialmente aqueles produzidos a partir de 2016, terão prioridade na inscrição junto ao Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). A medida consta da Portaria n. 469, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e está publicada na edição desta quinta-feira (29.9) do Diário Oficial da União.

A portaria define o cronograma para o registro de veículos e máquinas que está previsto no decreto presidencial nº 11.014 que instituiu o Renagro, em 29 de março de 2022. O Renagro, que entra em vigor a partir de outubro deste ano, permite ao produtor ter acesso a um documento com registro e diversos dados sobre os equipamentos.

A medida atende a solicitação de entidades do agro, entre elas a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e suas afiliadas estaduais e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A preocupação das entidades ao propor uma lista de prioridades para o registro tem relação com o início do plantio de soja na maior parte do país a partir dos meses de setembro e outubro. O objetivo, com isso, é evitar prejuízos aos proprietários de tratores e máquinas agrícolas e garantir o registro, tornando mais segura as operações de compra e venda desses bens.

Conforme a portaria, a ordem de prioridade será definida a partir do ano de fabricação dos tratores ou máquinas agrícolas. Ou seja, veículos mais novos terão prioridade e, dentre esses, os que primeiro solicitarem o registro.

O proprietário de tratores ou máquinas agrícolas enquadradas na lista como prioridade e que ainda não obtiveram o documento Renagro deverão portar o protocolo de solicitação de registro na Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro).

A análise dos documentos para a obtenção do Renagro deverá ser executada preferencialmente de forma remota.

Fonte: Ascom Aprosoja Brasil Texto, edição e Foto: Vinícius Tavares

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Henrique Mayer é palestrante confirmado no 1º WORKLAS APASEM

Formado em Engenheiro de Produção e atual Gerente de Operações da Pensu Exactu, Henrique Mayer, está confirmado para ministrar a palestra sobre “Análise Crítica Certificado de Calibração” durante o 1º WORKLAS APASEM, que acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de dezembro.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

Associados têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

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Grupo suspeito de adulteração de farelo de soja destinado à exportação é preso em Curitiba

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante três indivíduos envolvidos em um esquema de adulteração de farelo de soja em ação conjunta com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A operação ocorreu nesta quarta-feira (23) em um barracão localizado em Curitiba e utilizado para adulterar cargas destinadas ao Porto de Paranaguá. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24).

Segundo a polícia, suspeitos foram autuados por corromper, adulterar, falsificar ou alterar substâncias alimentícias destinadas ao consumo.

Durante a operação, além das prisões, foram apreendidos um trator avaliado em mais de R$ 700 mil, um caminhão, cerca de 300 toneladas de farelo de soja adulterado e materiais utilizados no processo de falsificação. A ação teve o apoio técnico do MAPA, que auxiliou na fiscalização e classificação dos produtos.

A polícia ainda informou que as investigações começaram após denúncias indicando que caminhoneiros estavam desviando da rota original para adulterar as cargas.

A adulteração consistia na substituição parcial do farelo de soja por materiais como areia, cascas e outros resíduos, comprometendo a qualidade do produto exportado.

Fonte e Foto: CBN com informações da Polícia Civil

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BNDES disponibiliza mais R$ 2,2 bilhões para programas do Plano Safra 2024-2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza nesta terça-feira, 22, mais R$ 2,2 bilhões para operações de crédito no âmbito de programas do Plano Safra 2024-2025. Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo Banco é de R$ 11,2 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2025.

Os recursos poderão ser utilizados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares para custeio e investimento em diversas finalidades, incluindo ampliação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, armazenagem e inovação.

“O BNDES é um dos principais apoiadores do setor agropecuário brasileiro, financiando os investimentos tanto do agro empresarial quanto dos pequenos agricultores. Seguindo estratégia do governo federal, aumentamos em 73% o orçamento para esta safra, chegando ao maior orçamento já oferecido pelo Banco”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

No total, o BNDES está disponibilizando R$ 66,5 bilhões no Plano Safra 2024/2025 (foram R$ 38,4 bilhões na última safra), sendo que R$ 14,8 bilhões estão destinados a pequenos produtores da agricultura familiar, o que representa aumento de 28% em relação ao último ano-safra.

Neste Plano Safra 2024-2025, o Banco já aprovou R$ 17,1 bilhões e atendeu a solicitações de mais de 81 mil operações, por meio de operações indiretas, realizadas pela rede de agentes financeiros credenciados.

“O BNDES é um grande parceiro da agropecuária brasileira, atento às necessidades do setor e sempre buscando soluções para oferecer crédito para quem precisa investir, com linhas inovadoras, atendendo aos produtores e cooperativas, fomentando o desenvolvimento social”, afirma o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Além dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), o BNDES também oferece soluções próprias para garantir a oferta de crédito ao setor agropecuário durante todo o ano, como o BNDES Crédito Rural. Na atual safra, o produto já soma R$ 1,9 bilhão em operações aprovadas.

Fonte: MAPA Foto: Divulgação

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CNA e Cepea lançam indicador de preços do feijão

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), lançou, na quarta (23), um indicador de preços de feijão.

Os produtores e os interessados vão poder acompanhar diariamente os preços de mercado do feijão preto e carioca no site do Cepea: www.cepea.esalq.usp.br/br/feijao.aspx . O indicador vai trazer a média de preços do grão no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Oeste da Bahia.

O evento de lançamento ocorreu na sede da CNA, em Brasília, com a presença do presidente da CNA, João Martins, diretores da entidade, produtores rurais, especialistas, pesquisadores e representantes de entidades setoriais.

Na abertura do encontro, João Martins falou da importância de se olhar com atenção para um produto que está presente diariamente no prato de todos os brasileiros. “A competitividade do mercado aumenta a cada ano, então temos que produzir de uma maneira diferente de como fazíamos no passado. Temos que buscar cada vez mais qualidade e produtividade para podermos avançar”.

Para o vice-presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, José Borghi, a divulgação do indicador é um dia histórico para os agricultores, pois é uma ferramenta essencial de mercado que traz transparência e fornece informações para o bom andamento da atividade.

“A produção de feijão é interessante pelo curto ciclo produtivo, mas precisa de organização, de novas demandas, novos mercados e oportunidades. A cadeia tem muito o que evoluir ainda”, disse Borghi.

Ainda na abertura, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão do Ministério da Agricultura, Afrânio Migliari, destacou que o indicador é importante para trazer segurança, por meio de dados regionais, e reduzir as especulações de mercado.

“O feijão é um alimento da cesta básica e se não produzirmos em quantidade o preço ficará mais caro, então é necessário trabalhar com responsabilidade e qualidade para trazer resultados positivos para o setor”.

O assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, esclareceu que o objetivo da iniciativa é trazer informações confiáveis para mitigar a tensão e a volatilidade do mercado, bem como fomentar a organização setorial e ter cada vez mais transparência na comercialização.

Durante o evento, o pesquisador do Cepea-Esalq/USP, Lucilio Alves, apresentou o indicador de preços e como irá funcionar. De acordo com ele, neste ano foram realizados levantamentos e visitas técnicas nas regiões selecionadas para coletar informações e identificar os agentes envolvidos nas transações regionais de feijões.

“A partir da identificação e cadastro desses agentes, nós passamos a contatá-los diariamente para saber o preço de negócio ou ofertas recebidas. A informação é agregada a nível regional, com valores à vista. Baseado nisso, fazemos o tratamento estatístico e divulgamos o preço médio das negociações em cada região”, explicou.

Segundo Alves, com a divulgação do preço médio ao final de cada dia, os produtores têm condições de ajustar sua estratégia de negociação, inclusive para o dia seguinte, e automaticamente absorver o valor para aceitar ou não uma contra oferta. “O foco é ajustar ou reduzir a assimetria de informações e permitir ajustes de negócios”.

Além da apresentação do indicador, ocorreram palestras sobre os custos de produção da atividade, pesquisa e inovações na produção de feijão e pulses de alta qualidade para o Brasil e o mundo e os cenários para o mercado nacional.

Campo Futuro

O pesquisador do Cepea-Esalq/USP, Renato Ribeiro, apresentou dados dos painéis de custos de produção do projeto Campo Futuro para o feijão e falou sobre o desempenho da atividade nas regiões analisadas. Ele afirmou que o grão é uma ótima oportunidade no portfólio de produção agrícola e é considerado como opção de rotação de cultura em primeira e segunda safras. “Geralmente a atividade paga os custos e tem desembolso (COE) similar ao da soja, porém tem risco elevado de preço, produtividade e qualidade”.

Já o consultor Vlamir Brandalizze destacou o cenário para o mercado nacional de feijão e disse que o mundo tem consumido mais alimentos do que o produzido. “A cadeia do feijão ainda tem muito espaço para crescer, principalmente no mercado internacional. Temos observado uma corrida de compra para abastecer os estoques chineses e isso acaba beneficiando todo o segmento”.

Inovação – Por fim, o pesquisador da Embrapa, Alcido Wander, falou que a entidade atua para beneficiar o setor em várias frentes como bioinsumos, sustentabilidade dos sistemas produtivos e cultivares melhoradas de feijão.

“A Embrapa desenvolve diversos ativos de inovação, em diferentes níveis de maturidade, para serem negociados com parceiros privados que possibilitarão transformar nossa produção de feijão”.

Fonte: CNA Foto: Divulgação

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Incerteza marca nova safra de trigo

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul segue travado devido à insegurança quanto à qualidade do produto disponível. Estima-se que existam cerca de 80 mil toneladas de trigo da safra velha ainda no mercado, porém sua qualidade é considerada baixa, com valores estimados em torno de R$ 1.100,00 FOB.

Já para a nova safra, a insegurança continua: aqueles que já colheram não estão seguros quanto à qualidade, e os que ainda não iniciaram a colheita têm receio das condições climáticas. Mesmo assim, o trigo novo tem valor estimado em R$ 1.200,00 a R$ 1.250,00 FOB. As chuvas desta semana agravam ainda mais essa incerteza no estado.

Em Santa Catarina, o mercado segue sem grandes alterações, com moinhos continuando a buscar trigo em estados vizinhos, especialmente no Sudoeste do Paraná, onde os preços giram em torno de R$ 1.400,00 FOB, além de contar com fretes mais baratos. Alguns moinhos possuem armazéns no Rio Grande do Sul, aguardando o início da colheita. A baixa venda de farinhas, devido aos preços reduzidos, tem atrasado a compra de grãos pelos moinhos. Nesta semana, os preços pagos aos produtores catarinenses variaram entre R$ 70,00 e R$ 77,00 por saca, dependendo da localização, com destaque para Xanxerê, que teve o valor mais alto.

No Paraná, a safra está praticamente finalizada, com a qualidade parcialmente afetada. Os negócios na região norte chegaram a R$ 1.450,00 FOB no início da semana, mas as ofertas posteriores ficaram ao redor de R$ 1.400,00. Já os vendedores pediram R$ 1.500,00 pelo trigo-pão e até R$ 1.800,00 pelo trigo branqueador. A quebra nas colheitas e as chuvas no sul do estado continuam gerando preocupação.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação