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1º WorkLas Apasem

A Apasem promoveu na última semana, dias 3, 4 e 5 de dezembro, em Londrina, o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. Foram mais de 200 participantes, 14 patrocinadores, 25 palestrantes e moderadores, que proporcionaram uma imensa e intensa troca de conhecimento e relacionamento.

A diretoria agradece a toda a equipe da Apasem PR – Cleusa Biseski, Wanessa Schneider, Gabriel Martins, Jhony Möller, Juliana S. Bueno Veiga e Saionara Tesser – por acreditar neste projeto e por se empenharem ao máximo para que ele fosse realizado.

Um obrigado também aos patrocinadores que confiaram e apoiaram esse evento de grande importância – BASF Soluções para a Agricultura, Dicalab, Agrotis, PENSU EXACTU, Embrasack Ensacadeiras, Agro1 – Soluções para o agronegócio, SEED4SEED , ADRIA LABORATÓRIOS, ABRATES – Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, ABLA Import, ZoomAgri, Bayer e Sisgrãos Sistema. Sem o apoio e parceria de cada um, o evento não teria o impacto que teve.

Em 2026 tem mais!

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Exportações do Paraná alcançam US$ 21 bilhões em 2024

Puxado pelas vendas aos países do Oriente Médio, o Paraná alcançou a marca de US$ 21,6 bilhões em exportações totais entre janeiro e novembro de 2024, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), organizados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

A China ainda segue sendo o principal destino dos produtos paranaenses, com US$ 5,5 bilhões exportados ao país asiático, mas o crescimento das vendas para o Oriente Médio foi destacado. No acumulado do ano, as vendas para os 14 países do bloco econômico ultrapassaram os US$ 2 bilhões, o maior valor já registrado.
Entre os países do Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos foram o principal destino dos produtos do Paraná ao longo do ano, com US$ 525,9 milhões exportados. Na sequência estão o Irã (US$ 465,4 milhões), Arábia Saudita (US$ 282,6 milhões) e Iraque (US$ 226,9 milhões).

Na comparação com o mesmo período em 2023, as exportações paranaenses aos países do bloco cresceram 35%. Os maiores aumentos proporcionais registrados foram nas vendas à Síria (1.792%), ao Irã (165%), Barein (64%), Jordânia (62%) e Iraque (46%).

Os principais produtos exportados ao Oriente Médio são as carnes de frango in natura, com US$ 1,19 bilhão comercializados. Na comparação com 2023, quando o Paraná enviou US$ 1.01 bilhão em carnes de frango para os países do bloco, o aumento foi de 17%.
Além dos países asiáticos, os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), Argentina (US$ 1 bilhão) e México (US$ 951 milhões) foram os principais mercados de destino dos produtos paranaenses.

Principais produtos

No geral, o principal produto exportado pelo Paraná entre janeiro e novembro foi a soja em grão, com US$ 5,5 bilhões comercializados. Na sequência estão a carne de frango (US$ 3,3 bilhões), farelo de soja (US$ 1,8 bilhão), açúcar bruto (US$ 988 milhões) e papel (US$ 692 milhões).
Os números fazem do Paraná o quinto maior exportador do Brasil e o principal do Sul do País.

Com importações que somaram US$ 18 bilhões de janeiro a novembro, a balança comercial do Paraná teve um saldo positivo de US$ 3,5 bilhões no período. Entre os principais produtos comprados pelo Paraná estão adubos e fertilizantes (US$ 2 bilhões), óleos e combustíveis (US$ 1,4 bilhão) e autopeças (US$ 1,1 bilhão).

Fonte: CBN, com informações da AEN Foto: AEN

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Mercado de trigo no sul do Brasil enfrenta lentidão

Segundo análise da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no sul do Brasil segue com dinâmica lenta devido à demanda fraca e à dificuldade de negociações para entregas imediatas. No Rio Grande do Sul, não há mais compras para moinhos em dezembro, e para janeiro as transações permanecem escassas, empurrando os vendedores para o mercado de exportação. Moinhos indicam preços entre R$ 1.230,00 e R$ 1.250,00 para retiradas em fevereiro, enquanto esperam a volta de compradores de fora do estado no início do ano para dar mais dinamismo ao mercado.

Em Santa Catarina, a situação também é marcada pela lentidão, reflexo de uma demanda enfraquecida por farinhas. Apesar de os moinhos indicarem R$ 1.350,00 CIF para trigo diferido, os vendedores mantêm preços mais elevados, resultando em vendas reduzidas. Ambos os lados concordam que o mercado deve se valorizar, mas, por enquanto, os moinhos enfrentam dificuldade em repassar os custos da matéria-prima para os preços das farinhas, travando ainda mais as negociações.

No Paraná, os preços recuaram ligeiramente, mas o custo de produção também caiu, permitindo uma margem de lucro ainda favorável, estimada em 3,66%. As indicações de preços pelos moinhos variam entre R$ 1.350,00 e R$ 1.400,00, dependendo da região. No entanto, o volume negociado é baixo, com vendedores retraídos. A atenção dos moinhos está voltada para negociações em janeiro e fevereiro, mantendo o mercado em compasso de espera.

Esses cenários indicam que o mercado de trigo no sul do Brasil segue pressionado pela oferta limitada e pela demanda enfraquecida, enquanto compradores e vendedores ajustam suas estratégias para os primeiros meses de 2024.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Café: Preocupação com a oferta global traz ganhos de mais de 4% para os futuros na manhã desta 3ª feira (10)

A Volcafe Ltd. (uma das maiores comerciantes de café do mundo) apontou que o Brasil deve produzir apenas 34,4 milhões de sacas do arábica na próxima temporada, registrando uma queda de cerca de 11 milhões de sacas em relação à estimativa de setembro. Isso coloca a produção global de café no caminho para ficar aquém da demanda em 8,5 milhões de sacas na temporada 2025-26, marcando um quinto ano sem precedentes de déficits para o arábica.

Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 4,68% na bolsa de NY, registrando um ganho de 1.505 pontos no valor de 347,35 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, um aumento de 1.530 pontos no valor de 345,55 cents/lbp no contrato de março/25, uma alta de 1.530 pontos no valor de 342,95 cents/lbp no de maio/25, e um aumento de 1.500 pontos no valor de 337,25 cents/lbp no de julho/25.

Já o robusta registrava o avanço de US$ 239 no valor de US$ 5.485/tonelada no contrato de janeiro/25, uma alta de US$ 244 no valor de US$ 5.444/tonelada no de março/25, um aumento de US$ 249 no valor de US$ 5.389/tonelada no de maio/25, e uma alta de US$ 264 no valor de US$ 5.304/tonelada no de julho/25.

Segundo informações do Bloomberg, o fornecimento de café do Vietnã foi reduzido devido à estocagem de grãos pelos produtores e o atraso na colheita causado pelas fortes chuvas. Este cenário vem contribuindo para a alta dos preços da variedade na bolsa de Londres.

Fonte: Notícias Agrícolas/Raphaela Ribeiro Foto: Divulgação

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Coleta de dados das Safras de Café analisa efeitos climáticos em 2024 e projeções para 2025

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou, no último dia 1º de dezembro, a coleta de dados sobre o fechamento da safra de café 2024, além das previsões para a safra de 2025. A pesquisa de campo, que vai até o dia 14 de dezembro, tem como objetivo colher dados para a estimativa da produção de café em todo o Brasil.

O levantamento deste ano envolve a coleta de informações em diversas regiões cafeeiras do Brasil, considerando tanto os estados com levantamento presencial quanto aqueles em que a pesquisa será realizada de forma remota ou híbrida. O estudo será realizado presencialmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. Já em Rondônia, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso e Paraná, a coleta de dados será feita de forma remota, com o uso de tecnologias para garantir a precisão das informações.

O 4º Levantamento da Safra 2024 de Café ocorre em um ano que deveria ser de bienalidade positiva para o café arábica, porém, as adversidades climáticas impactaram a produção. Estiagens prolongadas, chuvas esparsas e mal distribuídas, além de altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram a produtividade esperada, o que comprometeu as projeções iniciais de safra.

A Conab reforça a importância dessa pesquisa para a compreensão do impacto das condições climáticas na produção de café e para a orientação do mercado, além de fornecer dados cruciais para o planejamento agrícola no país. A expectativa é que o levantamento ofereça informações detalhadas sobre a produtividade e as condições das lavouras de café em cada região.

Em setembro deste ano, na divulgação do 3º Levantamento, a Conab apresentou os dados da safra de café no Brasil, que deve alcançar uma produção de 54,8 milhões de sacas beneficiadas, o que representava uma queda de 0,5% em comparação com a safra anterior. A área em produção havia aumentado 1,4%, totalizando 1,9 milhão de hectares, enquanto a produtividade foi calculada em 28,8 sacas por hectare, uma redução de 1,9% em relação ao ciclo passado. Já os resultados apurados nesta pesquisa atual, serão divulgados nos dias 21 e 28 de janeiro de 2025, durante o 4º Levantamento da Safra de Café 2024 e o 1º Levantamento da Safra de Café 2025, respectivamente.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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1º WORKLAS APASEM reúne aproximadamente 250 profissionais do setor de laboratórios de análises de sementes

Entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2024, a cidade de Londrina/PR foi sede da 1ª edição do WORKLAS APASEM, um evento de grande relevância técnica voltado para laboratórios de análise de sementes. O encontro reuniu 250 participantes de todas as regiões do Brasil, consolidando-se como um marco no setor.

O cronograma do evento foi amplamente técnico e abrangente, abordando todas as etapas do processo de análise de sementes, desde a amostragem até os procedimentos relacionados a equipamentos críticos utilizados nos laboratórios. Todas as palestras proporcionaram atualizações significativas para os profissionais da área.

O 1° WORKLAS APASEM contou ainda com a participação de 10 empresas expositoras e o apoio de 13 patrocinadores, que apresentaram ferramentas e soluções voltadas à otimização das rotinas laboratoriais.

Os participantes relataram que o evento superou todas as expectativas, reforçando o interesse e entusiasmo para futuras edições.

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Deputados aprovam projeto que altera regras de licenciamento ambiental no Paraná

O projeto de lei apresentado pelo Executivo paranaense que altera as normas gerais do licenciamento ambiental no estado foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná na sessão de quarta-feira (4). O texto tramitou em regime de urgência, e recebeu 34 votos favoráveis e seis contrários.

O texto prevê a criação de diferentes modalidades de licenciamento ambiental. Os níveis de exigência em cada uma delas seriam adequados e adaptados ao potencial de impacto de cada atividade. Nos casos em que há baixo risco ambiental, é prevista a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC). Nela, o processo será simplificado e a emissão da licença é feita de modo automático por meio informatizado.

Outra possibilidade é a emissão da Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental (DLAM), válida para atividades e empreendimentos com baixo potencial de emissão de poluentes ou impacto no meio ambiente.

A liderança do governo na Alep defende que a medida tem como objetivo aprimorar a regulamentação existente, aliando as necessidades do setor produtivo com a preservação do meio ambiente. Segundo o Executivo, a proposta pretende garantir mais segurança jurídica aos empresários que desejam investir no Paraná, bem como aos técnicos envolvidos na análise e emissão de licenças.

Para a oposição, as mudanças podem enfraquecer a proteção ambiental no estado, em especial a atuação do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema). Além dos deputados contrários à proposta, órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério Público do Estado do Paraná, que divulgaram notas técnicas contra as mudanças na legislação.

Entre os pontos analisados pelo Ibama está a aceleração nos processos de licenciamento, em especial a modalidade por Adesão e Compromisso. Na avaliação do órgão, o projeto que muda as regras do licenciamento ambiental não deixa claro para quais empreendimentos se aplicaria esta possibilidade. Além disso, o Ibama destaca que o projeto é omisso em relação à fiscalização de atendimento das exigências por parte dos empreendedores beneficiados pela nova forma de licenciamento.

Para o Ministério Público, a mudança de função do Cema é um dos pontos mais preocupantes. Pela proposta, o órgão passaria a ter caráter consultivo. No entendimento dos promotores, esta mudança é ilegal e contraria normativas federais de proteção ambiental.

“Para o fiel cumprimento do papel a que se propõe, não basta que os Conselhos Estaduais de Meio Ambiente sejam meramente consultivos, como propõe o projeto de lei, mas sim que possam efetivamente deliberar sobre ações ambientais de competência do Estado”, aponta a nota técnica do MPPR.

Projeto recebeu emendas, mas ainda assim foi alvo de críticas da oposição

A mudança deste trecho está entre as 22 emendas acatadas, dentre as quase 50 que foram propostas, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alep. Durante a discussão do substitutivo em plenário, o deputado Arilson Chiorato alegou que algumas das alterações propostas ao texto sequer foram analisadas na comissão.
“O substitutivo retira competências do Conselho Estadual do Meio Ambiente e mantém que o licenciamento de lançamento de efluentes será por decreto. É um projeto que segrega a mata nativa, invade a competência do Ibama, e analisa a partir da obra e não do impacto ambiental a ser causado. Está sendo tratorado aqui, é irregular e nós vamos à Justiça recorrer contra tudo isso que está acontecendo aqui hoje”, acrescentou o deputado.

Em contrapartida, a base de apoio do governo elogiou a proposta e comemorou a aprovação. “O projeto é instrumental para agilizar o processo de licenciamento. Não revoga leis federais e cria mecanismos que modernizam o processo. Muitas emendas foram oferecidas para melhorar o texto do projeto. O processo legislativo é justamente para isso”, disse Luiz Claudio Romanelli (PSD).

O vice-líder do governo, deputado Gugu Bueno (PSD), definiu o projeto como histórico. “É preciso coragem para avançar, e é isso que o governador Ratinho Junior está fazendo. Havia um excesso, em nome da proteção ambiental, que travava o desenvolvimento do estado”, disse.

Com a aprovação, o projeto segue para sanção do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). A lei ainda precisa ser regulamentada pelo Executivo, que deve fazer uma audiência pública para que novas manifestações sobre a proposta sejam feitas antes de a flexibilização do licenciamento ambiental seja posto em prática.

Fonte e Foto: Gazeta do Povo/Fabio Calsavara

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Confira como está a soja pelos estados

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços da soja giram em R$ 144,50 para entrega novembro, e pagamento 18/12, no porto. “No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 140,00 Cruz Alta – Pagamento em 15/01. R$ 139,50 Passo Fundo – Pagamento em 15/01. R$ 140,00 Ijuí – Pagamento em 15/01. R$ 140,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 15/01. Preços de pedra, em Panambi, manteve em R$ 127,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Em Santa Catarina o clima vai beneficiar o plantio. “Em São Francisco, ouvimos preços entre R$133,50 para pagamento em 28/03 até $141,00 com pagamento em 30/07. Preços praticados: o preço no porto foi de R$ 145,00, Chapecó a R$ 135,50”, completa.

Falta apenas 1% de área para finalizar o plantio no Paraná. “No porto, em Paranaguá, a saca CIF era cotada a R$ 144 para entrega em dezembro. No interior, em Guarapuava, o mercado apresenta estabilidade, com soja a R$ 136 por saca FOB, com embarque e pagamento em dezembro. Esse valor é apenas uma referência, visto que há pouca oferta e os produtores não aceitam vender abaixo de R$ 145, mantendo o foco na próxima safra. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 133,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul tem plantio atrasado. “Em Dourados, o spot da soja teve negociações escassas. Compradores indicaram entre R$ 135 e R$ 136/saca FOB, para retirada imediata e pagamento em até 30 dias, enquanto produtores pediam acima de R$ 140”, informa.

Em Primavera do Leste, no Mato Grosso, o preço spot manteve-se em R$ 145 por saca FOB, mas produtores pedem R$ 150, travando negociações. “Campo Verde: R$ 138,00, Lucas do Rio Verde: R$ 137,50. Nova Mutum: R$ 137,50. Primavera do Leste: R$ 138,50. Rondonópolis: R$ 138,50. Sorriso: R$ 137,00”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Coleta de dados das Safras de Café analisa efeitos climáticos em 2024 e projeções para 2025

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou, no último dia 1º de dezembro, a coleta de dados sobre o fechamento da safra de café 2024, além das previsões para a safra de 2025. A pesquisa de campo, que vai até o dia 14 de dezembro, tem como objetivo colher dados para a estimativa da produção de café em todo o Brasil.

O levantamento deste ano envolve a coleta de informações em diversas regiões cafeeiras do Brasil, considerando tanto os estados com levantamento presencial quanto aqueles em que a pesquisa será realizada de forma remota ou híbrida. O estudo será realizado presencialmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. Já em Rondônia, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso e Paraná, a coleta de dados será feita de forma remota, com o uso de tecnologias para garantir a precisão das informações.

O 4º Levantamento da Safra 2024 de Café ocorre em um ano que deveria ser de bienalidade positiva para o café arábica, porém, as adversidades climáticas impactaram a produção. Estiagens prolongadas, chuvas esparsas e mal distribuídas, além de altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram a produtividade esperada, o que comprometeu as projeções iniciais de safra.

A Conab reforça a importância dessa pesquisa para a compreensão do impacto das condições climáticas na produção de café e para a orientação do mercado, além de fornecer dados cruciais para o planejamento agrícola no país. A expectativa é que o levantamento ofereça informações detalhadas sobre a produtividade e as condições das lavouras de café em cada região.

Em setembro deste ano, na divulgação do 3º Levantamento, a Conab apresentou os dados da safra de café no Brasil, que deve alcançar uma produção de 54,8 milhões de sacas beneficiadas, o que representava uma queda de 0,5% em comparação com a safra anterior. A área em produção havia aumentado 1,4%, totalizando 1,9 milhão de hectares, enquanto a produtividade foi calculada em 28,8 sacas por hectare, uma redução de 1,9% em relação ao ciclo passado. Já os resultados apurados nesta pesquisa atual, serão divulgados nos dias 21 e 28 de janeiro de 2025, durante o 4º Levantamento da Safra de Café 2024 e o 1º Levantamento da Safra de Café 2025, respectivamente.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Grãos pintados: polícia combate esquema de falsificação de sementes de milho e soja

Nesta quarta-feira (4), uma operação policial envolvendo cerca de 120 policiais civis e 15 agentes fiscais agropecuários foi deflagrada para combater o comércio de sementes falsificadas nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Minas Gerais.

O esquema criminoso falsificava sementes de milho e soja, além de embalagens e documentos fiscais, lesando agricultores com produtos de baixa qualidade vendidos como sendo de alto rendimento.

A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Luiz Gonzaga (RS). Segundo o delegado Heleno dos Santos, a operação teve início após uma cooperativa local denunciar a fraude, que resultou na perda total da safra de produtores da região.

Os criminosos adquiriam grãos de baixo custo destinados à ração animal ou sementes danificadas em estados como Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins.

De acordo com a investigação, os grãos, comprados por cerca de R$ 100 a saca, eram vendidos a até R$ 1.200 após a falsificação – um lucro ilícito de R$ 1.000 por saca.

Representantes comerciais e corretores atuavam na intermediação das vendas, enquanto pessoas jurídicas funcionavam como “laranjas” para distribuir as sementes falsificadas.

Logística e falsificação das sementes

A operação revelou que o esquema contava com o apoio de gráficas localizadas em São Paulo e na Bahia para falsificar embalagens. Escritórios de contabilidade e profissionais de computação gráfica, também alvos de buscas, eram responsáveis pela adulteração de documentos fiscais e agropecuários.
Os produtos falsificados eram transportados em caminhões da organização criminosa para estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Ação conjunta

A operação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das Secretarias e Agências de Agricultura e Pecuária dos estados envolvidos.
As investigações continuam para identificar todos os responsáveis e dimensionar o impacto financeiro causado ao setor agrícola.

Fonte: Canal Rural/Luis Roberto Toledo Foto: Polícia Civil-RS