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Acompanhe como a soja tem se movimentado

Os prêmios para a soja não estão reagindo no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Ageoeconômica. “R$ 143,00 para entrega novembro, e pagamento 29/11, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 135,0 Cruz Alta – Pagamento em 29/11. R$ 135,00 Passo Fundo – Pagamento em 29/11. R$ 134,50 Ijuí – Pagamento em 29/11. R$ 134,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 29/11. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 126,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Em Santa Catarina o plantio não avança. “O estado é um dos poucos que ainda está atrasado em relação a 2023. Segundo a estimativa da EPAGRI é que a safra 2024/25 ocupe 830 mil hectares, com uma produção de 3,171 milhões de toneladas. O rendimento médio por hectare deve ser de 3.840 quilos. O preço no porto foi de R$ 144,50, Chapecó a R$ 135,50”. completa.

A indústria dita o ritmo no Paraná. “No porto, Paranaguá, as indicações CIF estavam em R$ 145, mas produtores pediam mais, dificultando negócios. No interior, a indústria dita o ritmo. Em Cascavel, o mercado foi morno. Para soja disponível, o preço CIF era de R$ 143 com entrega imediata. No Balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.

O mercado de soja em Mato Grosso do Sul permaneceu paralisado. Os compradores estão propondo R$ 141 por saca FOB, base Dourados, para pagamento em 30 de novembro, alta de R$ 2/saca ante o início da semana, sem acordos, pois vendedor pedia R$ 146. Em Dourados, comprador indicava R$ 1 por saca mais em relação ao dia anterior, ou R$ 140 por saca FOB, mas vendedor queria R$ 145, sem negócios”, informa.

Preços muito distantes entre comprador e vendedor no Mato Grosso. “No spot da soja, o dólar mais fraco afastou os vendedores nesta quarta-feira. Em Primavera do Leste, não houve negócios; produtores pediam R$ 155 por saca FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mantendo o preço das últimas duas semanas, mas compradores ofereciam no máximo R$ 140. Campo Verde: R$ 144,00, Lucas do Rio Verde: R$ 141,50. Nova Mutum: R$ 141,00. Primavera do Leste: R$ 144,00. Rondonópolis: R$ 142,50. Sorriso: R$ 141,50”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Análise mensal do mercado da soja

Os preços da soja subiram em outubro, refletindo a firme demanda pelo grão, sobretudo por parte das indústrias esmagadoras. Os aumentos também estiveram atrelados à retração de produtores, que evitaram negociar grandes volumes no spot nacional, focados nas atividades de campo envolvendo a safra 2024/25. Vale ressaltar que o déficit hídrico no início da temporada deixou os trabalhos mais lentos, com o ritmo sendo normalizado ao final de outubro, favorecido pelas chuvas em importantes regiões produtoras. Esse cenário, somado à maior oferta no Hemisfério Norte, por sua vez, limitou o movimento de alta no Brasil.

Os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná registraram médias de R$ 141,83/saca de 60 kg e R$ 139,71/sc de 60 kg, em outubro, os maiores valores do ano, em termos reais (IGP-DI de setembro), e respectivas elevações de 1,4% e de 2,2% frente a setembro. Já no comparativo anual, observa-se quedas reais de 5,6% e de 2,2%, nesta ordem.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre setembro e outubro, os preços da soja subiram 3,4% no mercado de balcão (valor pago ao produtor) e 3,2% no de lotes (negociações entre empresas). No comparativo anual, as altas foram de 2,2% no mercado de balcão e de 1,7% no de lotes. O dólar foi cotado à média de R$ 5,63 em outubro, 1,5% acima da de setembro e 11,1% superior à de out/23.
Na CME Group (Bolsa de Chicago), o contrato de primeiro vencimento da soja teve valor médio, em outubro, de US$ 10,0287/bushel (US$ 22,11/sc de 60 kg), quedas de 1,1% no mês e de 21,9% em um ano.

Óleo de soja

Os prêmios de exportação e os preços domésticos do óleo de soja subiram em outubro. Além do aumento no consumo de indústrias alimentícias, diante de expectativas de maior demanda nacional pelo derivado para produção de biodiesel em 2025, o avanço no valor do petróleo em outubro que fez com que refinarias tivessem mais incentivo em misturar o biodiesel ao óleo diesel, com o óleo de soja sendo a principal matéria-prima do biodiesel.

Diante disso, o óleo de soja posto na região de São Paulo, com 12% de ICMS, se valorizou 6% em outubro, atingindo R$ 6.988,45/t, o maior valor nominal desde 26 de janeiro de 2023. Na Bolsa de Chicago, o contrato Dez/24 do óleo de soja avançou 3,8% de setembro para outubro, a US$ 0,4335/lp (US$ 955,60/t) no último mês. No comparativo anual, no entanto, observa-se queda de 20,7%.

Farelo de soja

Os preços do farelo de soja caíram no mercado brasileiro, pressionados pelo enfraquecimento na demanda. Muitos consumidores, atentos à procura externa aquecida sobretudo a partir do segundo trimestre deste ano, fizeram estoques longos do derivado, adquirindo apenas pequenos lotes para completar suas reservas no decorrer de outubro. Além disso, diante da firme demanda por óleo de soja, houve uma expectativa de excedente de farelo, reforçando a postura retraída de compradores.

Já uma outra parcela dos consumidores, especialmente suinocultores e representantes de confinamentos, seguiu ativa nas aquisições do derivado, favorecida pelo maior poder de compra, o que impediu quedas mais acentuadas nos preços domésticos. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja ficaram praticamente estáveis (+0,1%) de setembro para outubro. No comparativo com outubro/23, porém, houve forte baixa de 11,1%, em termos reais.

Na CME Group (Bolsa de Chicago), o contrato de primeiro vencimento cedeu1,3%, a US$ 317,83/tonelada curta (US$ 350,35/t) – valor 20,5% inferior ao registrado há um ano e a menor média mensal desde ago/20, período em que as negociações do farelo estavam abaixo de US$ 300/tonelada curta.

Campo

De acordo com a Conab, 53,3% da área nacional havia sido semeada até 3 de novembro, acima dos 48,4% há um ano. As atividades decampo avançaram significativamente em São Paulo, alcançando 93% da área cultivada, acima dos 70% em 2023. Em Mato Grosso do Sul, a semeadura atingiu 79% da área reservada para a soja, 9 pontos percentuais a mais que no mesmo período do ano passado. Em Mato Grosso, o cultivo chegou a79,5%, ainda abaixo dos 80,2% há um ano. No Paraná, 74% da área reservada para a soja foi cultivada até 3 de novembro, acima dos 69%cultivados em período equivalente de 2023.

Em Goiás, a semeadura alcançou 49%, ante 41% há um ano. Em Minas Gerais, 34,4%, acima dos 30,6% semeados em igual período de 2023. No Sul e no Matopiba, as atividades também foram iniciadas em outubro.

A semeadura da temporada 2024/25 começou na Argentina. De acordo coma Bolsa de Cereales, 3,3% dos 19 milhões de hectares foram semeados até o dia 30 de outubro.

Nos Estados Unidos, o clima segue favorecendo a colheita da safra 2024/25. De acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA),94% da área cultivada com soja foi colhida até 3 de novembro, à frente dos89% colhidos há um ano e dos 85% na média dos últimos cinco anos.

Confira a análise mensal da soja de outubro/2024 completa, clicando aqui!

Fonte: CEPEA Foto: Divulgação

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CONAB INFORMA: Está disponível nova versão do SociobioNet

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disponibiliza uma nova versão do sistema SociobioNet, projetada para oferecer uma melhor experiência ao usuário e aprimorar o envio das operações de subvenção no âmbito do Programa de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio).

Todos os usuários devem acessar aqui para baixar a nova versão e substituir a anterior, garantindo o uso das melhorias implementadas.

O SociobioNet é um sistema offline que permite o registro de informações e o anexo de documentos sem a necessidade de estar conectado à internet. A conexão é necessária apenas para baixar o sistema e para enviar as solicitações de subvenção às Superintendências Regionais (Suregs).

Em caso de dúvidas ou orientações adicionais, os beneficiários devem procurar a equipe responsável pela operação da PGPMBio em seu estado.

Fonte: Conab

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Mapa fecha outubro com quatro forças-tarefas para fiscalização de agrotóxicos proibidos e irregulares no Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou no mês de outubro quatro operações de fiscalização conjunta com o Ibama atrás de agrotóxicos proibidos e irregulares no Brasil. As fiscalizações, chamada de operação circe, tiveram como foco a fabricação, comercialização e utilização desses produtos na agricultura.

Segundo a Lei nº 14.785/2023, a importação e fabricação de agrotóxicos irregulares e ilegais é crime com penas de reclusão de 3 a 9 anos e multa.

A primeira operação resultou no embargo da fabricação de três agrotóxicos e apreensão de 124 toneladas desses produtos que estavam sendo produzidos com matérias-primas de uso proibido no Brasil. Neste caso, tratavam de substâncias químicas de alta toxicidade, bioacumulação e persistência no ar, água e solo, e que se acumulam nas células de gordura, sendo toxicologicamente preocupantes para a saúde humana e ao meio ambiente, proibidos pela Convenção de Estocolmo.

Na sequência foram realizadas outras duas forças-tarefas visando o controle de qualidade dos agrotóxicos importados. Nesta ocasião, foram suspensas as atividades de importação e formulação de 36 produtos e a apreensão de 235 toneladas de agrotóxicos de duas empresas por não estarem realizando o controle de qualidade dos produtos importados, além da falta de rastreabilidade exigida para os agrotóxicos.

Fechando o mês a quarta operação tratou-se de uma investigação iniciada pelo Mapa e a Receita Federal de Viracopos e foi deflagrada com a Polícia Federal de Campinas, que resultou na apreensão de 12,2 toneladas de agrotóxicos contrabandeados, além de fertilizantes batizados com agrotóxicos.

A empresa produtora de fertilizantes tinha registro dos produtos junto ao Mapa. Ao fiscalizar o estoque, foram encontrados agrotóxicos proibidos e banidos do país. Na ocasião, foi utilizado pelos fiscais federais agropecuários o equipamento espectrômetro de infravermelho (NIR), para fazer as análises dos produtos no local. Os resultados apresentaram a presença de agrotóxicos em pelo menos dois dos fertilizantes e dois adjuvantes produzidos pela empresa. Além desse teste, foram coletadas amostras que serão analisadas pelo laboratório oficial do Mapa, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) de Campinas, para confirmar o uso dos produtos proibidos na fabricação de fertilizantes e adjuvantes.

As apreensões das forças-tarefas resultaram na aplicação de multas, que totalizaram R$ 9.405.500,00. As empresas ainda responderão processos judiciais pelos crimes cometidos.

Fonte: Mapa

Soja - colheita. Fotos:Jaelson Lucas / Arquivo AEN

Safra de soja avança no Brasil

Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), o plantio da nova safra de soja no Brasil avançou para 36% da área projetada, ligeiramente abaixo do ritmo do ano passado, de acordo com análises da Pátria Agronegócios e AgRural. No Mato Grosso, maior produtor nacional, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que 56% da área total foi plantada até 25 de outubro, um pouco abaixo da média histórica de 62,3% para essa época do ano.

De acordo com dados do Ceema, com a colheita de soja norte-americana praticamente concluída, as atenções do mercado voltam-se para a América do Sul, onde a expectativa é de uma safra recorde. A Commstock Investments aponta que, caso o plantio e o desenvolvimento da safra ocorram conforme o esperado, as cotações da soja em Chicago podem recuar para US$ 9,00 por bushel ou até menos.

O banco Rabobank divulgou novas estimativas de plantio para o Brasil, projetando um aumento de 1,5% na área total semeada, que deve alcançar 47 milhões de hectares. Em condições climáticas normais, o banco estima uma colheita de 167 milhões de toneladas. Para comparação, a Conab registrou uma produção de 147,4 milhões de toneladas na safra passada, apesar das quebras regionais, conforme informou o Ceema.

Segundo o Ceema, a ferrugem asiática, principal doença que afeta as lavouras de soja no país, já começa a ser detectada no Noroeste do Rio Grande do Sul. Dados do programa Monitora Ferrugem RS, que utiliza 74 coletores em diversas áreas do estado, mostram os primeiros focos da doença, que pode reduzir a produtividade em até 90% quando encontra condições climáticas favoráveis.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Divulgação

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Semana Internacional do Café vai discutir o impacto do clima, da ciência e o futuro cafeeiro

Entre os dias 20 e 22 de novembro de 2024, a cidade de Belo Horizonte recebe a 12ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), um dos maiores e mais importantes eventos do mercado cafeeiro do Brasil e do mundo. Com o tema: “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”, a SIC, como é conhecida, espera movimentar aproximadamente 60 milhões de reais em negócios e receber cerca de 20 mil participantes de 40 países, no Expominas, na capital mineira.

Considerada uma das maiores feiras do mundo, o evento tem o objetivo de conectar e gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios.

Com um sólido histórico de 11 anos de sucesso, o evento vem se destacando na promoção do café brasileiro nacional e internacionalmente, mostrando o que há de mais inovador no setor, por meio de histórias, troca de conhecimento, conexões, oportunidades de negócios em toda cadeia cafeeira.

Durante três dias, a programação oferece conteúdo de ponta em forma de palestras, workshops, competições, pesquisas e degustações orientadas e os visitantes podem ter acesso a 170 marcas expositoras, novidades e tendências de mercados, além de poderem conferir premiações, como Coffee of the Year, em que os melhores cafés brasileiros da safra nova serão conhecidos, e Campeonato Brasileiro de Barista, cujo campeão irá representar o Brasil no campeonato mundial em 2025.

“A SIC se estabeleceu como a principal plataforma para a promoção, acesso a mercados, e negócios do café brasileiro e se tornou um ponto de encontro indispensável para produtores, compradores, cooperativas, indústria, torrefadores, baristas e especialistas em café de todo o Brasil e do mundo. Participar do evento é uma oportunidade única para se engajar em discussões relevantes sobre a produção de cafés sustentáveis e de origem controlada, proporcionando um ambiente fértil para a troca de conhecimentos, inovação e estabelecimento de parcerias estratégicas”, comenta Caio Alonso, diretor da Espresso&CO, um dos realizadores do evento.

Com foco em negócios e B2B, a SIC reúne diversos profissionais do mercado do café. Desde grandes produtores àqueles que estão se preparando para abrir a própria cafeteria. Além de representantes de empresas que atuam em todas as etapas da cadeia produtiva (seleção, processamento e embalagem do grão), agrônomos, mestres de torra, baristas e representantes de setores complementares, como o de leites vegetais.

Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar, uma das entidades realizadoras do evento, reforça a importância da SIC. “Os cafeicultores mineiros, com dedicação e resiliência, colocam o estado como o maior produtor de café do Brasil. A SIC é um importante evento para aproximar os produtores rurais, grandes responsáveis por essa liderança, e os demais elos do setor. Essa conexão viabiliza um terreno propício para parcerias e bons negócios e mostra ao consumidor final a qualidade e a importância dos nossos cafés. O Sistema Faemg Senar está sempre junto dos cafeicultores e demais produtores rurais mineiros para que eles possam continuar gerando riquezas e alimentos para Minas, Brasil e o mundo”, destaca.

O Sebrae Minas, outra importante entidade realizadora do evento, também destaca a importância do estado de Minas Gerais para o segmento. “Minas Gerais é referência na produção e comercialização de cafés, sendo responsável por 51% de toda a safra do Brasil. Há mais de uma década, o Sebrae Minas desenvolve um trabalho de excelência com as nove regiões produtoras do estado para valorizar a atuação dos produtores, gerar novos mercados e perspectivas de negócios e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável dos territórios. E a SIC, que acontece anualmente em nosso estado, traz uma visão diferenciada para ajudar a impulsionar esse trabalho e destacar a identidade e a origem controlada dos nossos cafés. O evento gera oportunidades para toda a cadeia produtiva em Minas Gerais, mostrando sua diversidade e olhando tanto para o mercado nacional, quanto internacional”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Este ano, o tema central do encontro “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”, faz referência ao atual cenário mundial e a necessidade e demanda por sustentabilidade em todos os setores e o governo de Minas Gerais reforça a importância de caminhos sustentáveis para o setor.

“Nosso café tem qualidade e é produzido com sustentabilidade. Os números recordes nas exportações e a abertura de grandes mercados, como a China, são prova de que investir em tecnologia, inovações, assistência técnica e equilíbrio com o meio ambiente dá resultados. E a SIC é uma vitrine de tudo isso. Os consumidores, hoje, têm muita informação sobre a cadeia produtiva e estão cada vez mais exigentes sobre os processos. Vê-los endossando a nossa bebida como um produto de qualidade é a prova de que estamos avançando no rumo certo”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Minas Gerais, Thales Fernandes.

A SIC é uma realização Espresso&CO, Sistema Faemg Senar, Sebrae e Governo do estado de Minas Gerais, com apoio institucional do Sistema Ocemg. Além de patrocínio diamante 3corações, patrocínio prata Nespresso, Nescafé e Sicoob, e patrocínio bronze Yara, Melitta e Senar.

O evento é gratuito para produtores rurais, empresas da área (visitantes com CNPJ) e visitantes internacionais. Pessoas físicas têm acesso por meio da compra de ingresso (R$70,00 para os três dias).

Fonte: Notícias Agrícolas via Assessoria de Comunicação Foto: Divulgação

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APASEM realiza inédito evento no setor de Laboratórios de Análise de Sementes

1º WORKLAS ocorre em Londrina de 3 a 5 de dezembro e está com inscrições abertas

A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM) promove de 3 a 5 de dezembro o 1º WORKLAS Apasem, evento inédito e voltado aos profissionais que atuam direta e indiretamente junto aos Laboratórios de Análises de Sementes no Brasil. O encontro ocorre na cidade de Londrina e contará com a participação de grandes nomes do setor sementeiro brasileiro.

No Paraná, a Apasem possui dois tradicionais laboratórios de análise de sementes com mais de 50 anos de atuação. Um em Ponta Grossa e outro em Toledo, os quais realizam milhares de análises de amostras anualmente. “Além da experiência e credibilidade, a atuação em laboratórios de análise de sementes é um aprendizado constante, por isso, queremos dividir essa expertise e ao mesmo tempo discutir assuntos latentes hoje neste mercado estratégico dentro do agronegócio”, explica o diretor executivo da Apasem, Jhony Moller.

Segundo ele, deter informações sobre determinado processo ou produto pode fazer uma diferença significativa para alcançar o resultado almejado no campo. Os dados extraídos em análise de semente podem auxiliar na elaboração de planejamentos, incentivar ações e até mesmo fornecer uma nova visão para corrigir alguma rota. “Na produção de sementes, conhecer mais sobre o próprio produto pode indicar uma boa tomada de decisão, conferir a boa qualidade do lote e ainda pautar novas rotas visando melhorias para as próximas safras”, explica. 

Isso tudo é possível a partir de uma boa análise de sementes, que é fundamental para embasar as empresas produtoras e o mercado do agronegócio como um todo. Saber os detalhes do produto adquirido também traz mais segurança no campo. A avaliação é obrigatória para a emissão da documentação exigida, mas já deixou de ser um mero cumprimento de dever. Interpretar e entender esses resultados pode se tornar um diferencial.

“É da análise das sementes que se obtém informações que vão influenciar no desempenho dessa cultura no campo. Uma informação por si só não é suficiente. É necessário um conjunto de dados para conseguir ter uma tomada de decisão”, frisa Moller destacando ainda que: “informações sobre germinação, vigor, tetrazólio, viabilidade, peso e tamanho das sementes, presença de patógenos, impurezas, contaminante, todo esse conjunto de dados dão suporte na certeza da qualidade das sementes”.

Temas 

Serão muitos nomes do setor sementeiro que estarão presentes durante os três dias de debates. Entre os temas abordados estão: ‘Confiabilidade da Amostragem na Análise de Sementes’, com destaque para Amostragem de Lotes, Revalidação, Reembalagem e Documentos e Embalagens. Segue ainda com o tema ‘Reflexos do Campo nos Laboratórios de Sementes’; ‘Análise de Sementes Forrageiras’; ‘Mistura de Sementes MIX’, ‘Credenciamento de Laboratório de Sementes’; ‘ISO 17.025 – Não Conformidades, Riscos e Oportunidades de Melhoria’; e ‘Novas Ferramentas para Análise de Sementes’.

Serviço: 

Inscrições podem ser feitas neste link.

Associados Apasem têm 25% de desconto nas inscrições. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento realizado no Aurora Shopping na cidade de Londrina de 3 a 5 de dezembro.

Palotina - 28-10-2020 - Lavoura de soja na região Oeste do Paraná -Foto : Jonathan Campos / AEN

Safra 2024/2025: plantio de soja chega a 74% e do milho a 97% no Paraná

Pelo menos 74% dos 5,8 milhões de hectares previstos para a soja na safra 2024/25 já estão semeados. Ainda que as chuvas tenham paralisado momentaneamente as plantações em alguns dias das últimas semanas, os produtores puderam acelerar o trabalho. Ele foi ainda mais intenso em relação ao milho, cujo plantio de primeira safra está praticamente encerrado, cobrindo 97% dos 259 mil hectares.

Os dados fazem parte de boletim divulgado nesta terça-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. “As condições climáticas têm sido favoráveis para a germinação e o desenvolvimento das culturas de verão, ao contrário do ano passado, quando as chuvas foram volumosas e causaram erosão e a necessidade de replantio”, salientou Edmar Gervásio, analista de soja e milho no Deral.

Em alguns municípios do Estado, os grãos de verão ainda não foram plantados, pois as culturas de inverno ainda estão a campo. O plantio de soja concentra-se agora nas regiões Sul e Norte, que tradicionalmente plantam mais tarde.

A safra de soja neste ciclo teve uma mudança no zoneamento agrícola, que é o período preconizado como ideal para o plantio. Até a safra passada em todo Estado a semeadura tinha início a partir do segundo decêndio de setembro.

Nesta safra houve regionalização do plantio e algumas regiões já puderam plantar a partir do início do mês de setembro e as últimas começaram a partir de 20 de setembro, como é o caso da região Sul.

No caso do milho, está praticamente encerrado o período de semeadura, restando algumas pequenas propriedades. Alguns produtores observaram tripes e percevejos, mas estão conseguindo controlar a situação. “De modo geral, tanto a safra de milho como de soja evoluem tranquilamente, tendo condições de clima favoráveis tanto para o plantio como para o desenvolvimento das lavouras já plantadas”, reforçou Gervásio.

O feijão de primeira safra também está com o plantio adiantado, alcançando 93% dos 143,6 mil hectares. Neste ano os produtores aumentaram em 33% a área, que tinha sido de 107,8 mil hectares, valendo-se da oferta de financiamento e seguro. Da mesma forma que os outros grãos, o desenvolvimento tem sido bom, ainda que as temperaturas estejam abaixo do normal para este período.

Entre as principais culturas que estão em plantio no Estado, a batata de primeira safra chegou a 98% dos 16,6 mil hectares, e igualmente tem bom desenvolvimento. Para esta cultura as temperaturas mais baixas favorecem as lavouras que se encontram em tuberização.

Fonte: AEN Foto: Jonathan Campos

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Fatores do crescimento da soja no Brasil

Jeferson Souza, Market Intelligence Analyst, destacou em recente conversa com produtores da Bahia um gráfico que ilustra o crescimento da área cultivada com soja no Brasil nos últimos 24 anos. Nesse período, a área dedicada à soja no país aumentou em mais de 225%, enquanto os Estados Unidos experimentaram um crescimento modesto de apenas 14%. Essa diferença significativa levanta questões importantes sobre os fatores que impulsionam essa expansão no Brasil.

Sendo assim, Souza atribui esse crescimento a três principais fatores: o espaço geográfico disponível, os avanços no desenvolvimento científico e uma demanda responsiva. Esses elementos têm permitido que o Brasil não só amplie sua área cultivada, mas também mantenha uma das maiores áreas de preservação do planeta, evidenciando um equilíbrio entre a produção agrícola e a conservação ambiental. “O interessante é que, mesmo com esse crescimento acelerado, o Brasil ainda possui uma das maiores áreas de preservação do planeta”, disse.

Nesse contexto, ele ressalta que, nos próximos anos, o país continuará tendo espaço para crescer, tanto em termos de área cultivada quanto em produtividade. No entanto, o analista enfatiza a importância de considerar como a demanda irá responder a esse aumento no potencial produtivo. “Quando aumentamos a oferta e a demanda não cresce na mesma proporção, já sabemos o resultado”, alerta Souza, sublinhando a necessidade de um debate contínuo sobre a responsividade da demanda.

Esses pontos levantam uma discussão crucial sobre o futuro da agricultura brasileira e como a sustentabilidade e a demanda estarão interligadas nas estratégias de produção nos anos vindouros.

Fonte: Agrolink Foto: Pexels