article

Paraná lidera crescimento da safra de grãos, com alta de 447 mil toneladas, aponta IBGE

O Paraná registrou a maior variação positiva nas estimativas da produção agrícola de grãos para 2025 no Brasil, segundo dados divulgados no último dia 10 pelo IBGE. O acréscimo foi de 447 mil toneladas em relação ao levantamento de maio, desempenho 150% superior ao registrado pela Bahia, o segundo colocado no ranking nacional, cuja variação foi de 177 mil toneladas. Com o aumento estimado, a atual safra de grãos do Estado deve ser de aproximadamente 45,3 milhões de toneladas, de acordo com o órgão federal.

Com esse crescimento, o Paraná mantém a segunda posição no ranking nacional da produção de grãos, com 13,6% de participação, atrás apenas do Mato Grosso (31,5%). O Paraná ainda responde por mais de metade da colheita de grãos na região Sul, que equivale a 25,4% da produção brasileira.

Os novos números do IBGE reforçam a relevância da agricultura paranaense em algumas das cadeias mais relevantes do setor. Com um volume estimado em 865,3 mil toneladas, o Paraná é o maior produtor de feijão do Brasil, além de liderar com folga a produção nacional de cevada, com 423 mil toneladas previstas, o que representa 77,5% da safra do País.

O Estado ainda responde por 33,6% da produção brasileira de trigo, com 2,7 milhões de toneladas, e ocupa a 2ª colocação na produção nacional de soja, com 21,3 milhões de toneladas, e de milho da segunda safra, com 16,5 milhões de toneladas.

Recuperação

Apesar de pequenas variações mensais em algumas culturas, os números apontam uma recuperação sólida em relação ao desempenho de 2024, que foi impactado negativamente por condições climáticas adversas.

Na cevada, por exemplo, o crescimento é de 47,3% em relação ao ano passado. Já no feijão – cuja produção em três safras deve atender plenamente a demanda interna do Brasil em 2025 – o Paraná lidera com 26,8% de participação nacional, com estimativa 4,2% superior à do ciclo anterior. O trigo também apresenta crescimento anual de 13,5%, enquanto a soja tem alta de 14,2%. No milho da segunda safra, o avanço é de 31,7%.

Outro destaque é a cultura de aveia, que deve atingir 248 mil toneladas, um salto de 48,9% em comparação com 2024. O rendimento médio das lavouras cresceu 39,4%, chegando a 2.441 quilos por hectare, o que fortalece a cultura especialmente nas regiões Sul e Centro-Sul do Estado.

Com os resultados mais recentes, o Paraná se consolida como um dos principais vetores do crescimento do agronegócio brasileiro, cuja safra nacional de grãos está estimada atualmente em 333,3 milhões de toneladas em 2025. O Estado integra o grupo das seis maiores potências agrícolas do País – ao lado de Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais –, que juntas respondem por 79,5% da colheita nacional.

LSPA

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE desde 1972 e reúne estimativas de área plantada, colhida, produtividade e volume total das principais lavouras do País. A pesquisa é referência para produtores, mercados e gestores públicos no planejamento da produção agrícola. A próxima divulgação do levantamento, com os dados de julho, será em 14 de agosto.

Fonte e Foto: AEN

Safra da soja  -  Foto: Gilson Abreu/AEN

Paraná pode ser o 3º estado mais prejudicado com tarifaço de Trump, diz CNI

O Paraná pode ser o 3º estado mais prejudicado com o tarifaço decretado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O dado consta em um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira (16).

O levantamento se baseia em fontes oficiais e estudos econômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),

Segundo a CNI, os estados mais afetados deverão ser São Paulo (queda de R$ 4,4 bilhões no PIB), Rio Grande do Sul (R$ 1,9 bilhão), Paraná (R$ 1,9 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,7 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,6 bilhão).

O tarifaço dos EUA pode causar redução de 0,16% no PIB brasileiro (R$ 19,2 bilhões). Deverá diminuir em R$ 52 bilhões as exportações do país. E causaria o desaparecimento de 110 mil empregos.

Os setores mais prejudicados com a tarifa sobre o Brasil deverão ser o da indústria de tratores e máquinas agrícolas (redução de 4,18% na produção e 11,31% nas exportações); indústria de aeronaves, embarcações e equipamentos de transporte (queda de 9,1% na produção e 22,3% nas exportações); e dos produtores de carnes de aves (diminuição de 4,1% na produção e 11,3% nas exportações).

EUA serão principal prejudicado

Segundo estimativas da CNI, os Estados Unidos serão o país mais prejudicado pelas tarifas. O Produto Interno Bruto (PIB) estadunidense poderá cair 0,37% em razão das barreiras tarifárias impostas ao Brasil, à China e a outros 14 países, além das taxas impostas à importação de automóveis e aço de qualquer nação.

De acordo com o levantamento, o tarifaço poderá reduzir em 0,16% o PIB do Brasil, assim como o da China, além de provocar uma queda de 0,12% na economia global e uma retração de 2,1% no comércio mundial.

“Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Relação Brasil x EUA

De acordo com o levantamento, o Brasil aplica tarifa média de 2,7% às importações de produtos estadunidenses. No período de 2015 a 2024, os EUA mantiveram superávit com o Brasil: US$ 43 bilhões em bens e US$ 165 bilhões em serviços.

Os EUA são o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, sendo o destino de 12% das exportações brasileiras e a origem de 16% das importações. Também são o principal destino das exportações da indústria de transformação nacional, correspondendo a 78,2% das exportações em 2024.

Fonte: Bem Paraná/Lycio Vellozo Ribas via Agência Brasil Foto: Jonathan Campos / AEN

a-59

G7 Paraná é contra a decisão da manutenção do aumento do IOF

O G7 Paraná — grupo que reúne sete grandes entidades do setor produtivo estadual (Fecomércio, Faciap, Faep, Fiep, Fetranspar, Ocepar e ACP) — se posiciona contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou, nesta quarta-feira (16/07), o retorno da eficácia do decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Para o G7, a manobra do governo federal (com a chancela do Judiciário) em aumentar a arrecadação de impostos alterando as regras da alíquota do IOF nas operações de crédito de alguns setores, gera insegurança ao setor produtivo. A decisão vai de encontro ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL), que revogou a elevação do IOF, aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado no último mês de junho. 

“Certamente teremos um aumento dos custos de capital em diferentes segmentos do setor produtivo. Além disso, a notícia desta quarta-feira traz a tona a questão da insegurança jurídica, uma vez que a decisão dos parlamentares, realizada de forma democrática nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, não foi levada em consideração ou sequer respeitada”, destaca o coordenador do G7 Paraná, Cel. Sérgio Malucelli.

Com o aumento do IOF é fato que o custo de operações financeiras realizadas por consumidores e empresas se elevará, somando-se a atual insustentável carga tributária que a sociedade brasileira já está a honrar. “Precisamos de um estado que trabalhe para sustentar as necessidades de seu povo, e não de um povo que trabalhe para sustentar o estado”.

Foto: Divulgação

article

Desafios do dia a dia da soja terão destaque no Congresso Brasileiro de Soja

A programação do X Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja ), a ser realizado pela Embrapa Soja, de 21 a 24 de julho, no Centro de Exposições Dom Pedro, em Campinas (SP), contará com cinco mini-workshops, denominados “Mãos à Obra”, cuja proposta é discutir aspectos práticos dos problemas cotidianos vivenciados nas lavouras de soja. Desta forma, foram selecionadas cinco temáticas prioritárias: Fertilidade do solo e adubação, Manejo de nematoides, Plantas sólidas, Bioinsumos e Impedimentos ao desenvolvimento radicular. “O objetivo não é trazer uma informação pronta, mas debater assuntos de ordem prática do dia a dia com os participantes, estimulando a troca de experiências e a busca de respostas conjuntas”, disse o pesquisador Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja.

Um mini-workshop será sobre o manejo de nematóides, a ser conduzido pelo pesquisador José Mauro da Cunha e Castro, pelo professor Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni, da Faculdade Tecnológica do Estado de São Paulo (FATEC de Pompeia), que trabalha com monitoramento da ocorrência de nematóides por imagens de satélite e imagens de drones. Além de Laís Fontana, coordenadora de pesquisa em fitopatologia da Grower. “O manejo do nematoide do Paraná é diferente do realizado no Mato Grosso, que é diferente das novas áreas agrícolas. Então, vamos lançar esse desafio, vamos ver o que as pessoas estão usando de manejo do solo, de controle químico, genético, ou seja, fazer uma grande discussão dentro de um grupo menor”, explica o presidente da CBSoja, Fernando Henning.

Um terceiro mini-workshop irá abordar o manejo de plantas específicas, a ser conduzido pelo pesquisador da Embrapa Soja Fernando Adegas. Cada região tem um aspecto particular, com relação à ocorrência e ao manejo de plantas ocorreu em função não apenas da geografia, mas também das culturas que ocorrem em sucessão ou rotação em rotação. A proposta é trazer uma visão regionalizada a respeito do controle de plantas nas mais diferentes regiões ou condições de cultivo.

Neste sentido, foi convidado Mário Bianchi da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), para apresentar o manejo de plantas específicas no Sul do Brasil, principalmente nas culturas de soja e de cereais de inverno. O manejo de plantas no Cerrado, no sistema soja e algodão será prolongado pelo agrônomo Edson Andrade, do Instituto Matogrossense do Algodão. Adegas desenvolve a abordagem para as culturas de soja e milho de segunda safra, na região Sul e no Cerrado brasileiro.

O mini-workshop sobre Bioinsumos será conduzido pelos pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja, que pretendem debater os principais cuidados com relação ao aumento na eficiência de uso desses insumos. “Um dos aspectos que debater está relacionado com a compatibilidade, por exemplo, entre insumos biológicos e insumos químicos. Quando e com o que se pode misturar um bioinsumo, por exemplo”, explica Nogueira. “Outro aspecto relevante é o controle de qualidade, principalmente nas chamadas produções on-farm”, destacado.

Também haverá um mini-workshop a respeito de impedimentos ao desenvolvimento radicular da soja, que será conduzido pelos pesquisadores Henrique Debiase e Júlio Cézar Franchini, da Embrapa Soja, com a participação do pesquisador Gustavo Curcio, da Embrapa Florestas e do professor Moacir Tuzzin de Moraes, da Esalq. Neste debate, serão abordados aspectos tanto da parte física do solo, como a compactação, assim como outros impedimentos radiculares, químicos e biológicos que dificultam que as raízes da exploração melhorem o solo em busca de água e nutrientes.

“Todos esses assuntos que a comissão técnica elencou contarão com um especialista da área em debate, mas trarão o participante para apresentar os desafios e buscar encaminhamentos conjuntos. O objetivo é a interação, a troca de ideias, enfim, promover intercâmbio de informações e de conhecimento”, defende Henning.

O mini-workshop Fertilidade do Solo e Adubação, a ser conduzido pelos pesquisadores Fábio Alvares de Oliveira e César de Castro, da Embrapa Soja, pretende trazer visões práticas sobre aspectos que envolvem questões relacionadas à adubação e à calagem na cultura da soja.

CBSoja e Mercosoja 2025

Para esta edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, o tema central do CBSoja e do Mercosoja 2025 serão os 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, a expectativa da comissão organizadora é reunir cerca de 2 mil participantes de diferentes segmentos.

 programação técnica contará com 4 conferências e 15 painéis em que serão realizadas mais de 50 palestras com especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja. A comissão organizadora aprovou 328 trabalhos técnico-científicos que serão apresentados na sessão de apresentação. Também haverá destaque para os desafios da produção de soja no Mercosul e um workshop internacional Soybean2035: Uma visão decadal para a biotecnologia da soja, cujo objetivo é debater os próximos 10 anos das ferramentas biotecnológicas na soja, com palestrantes da China, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Arena de Inovação

A Arena de Inovação é um espaço para a realização de lançamentos, apresentação de trabalhos técnicos de destaque e inovações propostas pelo mercado. Mais de 40 expositores participantes do evento

Serviço:

X Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2025

Data: 21 a 24 de julho de 2025

Local: Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro Campinas (SP)

Inscrições e mais informações: cbsoja.com.br

Fonte e Foto: Embrapa Soja

BannerSite_Amendoin

Sementech FPS 2025 acontece na próxima semana

O evento Sementech FPS 2025, focado em amendoim, ocorrerá nos dias 23 e 24 de julho em Marília, SP, na AEA Marília. O workshop técnico reunirá especialistas para discutir qualidade, análise laboratorial, boas práticas de beneficiamento e legislação para a produção de sementes de amendoim. As inscrições estão abertas em www.capacitacaofps.com.br

O evento é uma iniciativa da Fundação Pró-Sementes e conta com o apoio da Apasem e do Laboratório Primor, com o objetivo de aprofundar conhecimentos e fortalecer a cadeia produtiva de sementes de amendoim. O workshop terá dois dias de programação técnica intensa e networking qualificado. 

Os temas abordados incluem: 

  • Qualidade e análise laboratorial de sementes.
  • Boas práticas na secagem e beneficiamento.
  • Legislação para produção de sementes no Brasil.

Para mais informações e inscrições, acesse https://fundacaoprosementes.com.br/

Foto: Divulgação

5063213070934ad09c471ba07a4b1910_858x483

Massa de ar frio avança pelo Sul e Sudeste

A previsão do tempo para os próximos dias indica mudanças no clima em várias regiões do Brasil, com destaque para a chegada de uma nova massa de ar frio. O fenômeno deve impactar principalmente o Sul, o Sudeste e parte do Centro-Oeste, com queda nas temperaturas e possibilidade de geadas em áreas de maior altitude.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o período entre os dias 14 e 21 de julho será marcado por tempo estável e baixa umidade relativa do ar em boa parte do território nacional. No entanto, na Região Sul, os meteorologistas apontam a atuação de uma baixa pressão que deve favorecer a formação de chuvas em áreas pontuais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além da incursão de ar frio mais intenso.

Na Região Norte, as chuvas permanecem concentradas no extremo norte, com destaque para Roraima e áreas do noroeste do Amazonas e Pará, onde os acumulados podem ultrapassar 60 mm. Já no Acre, Rondônia, Tocantins e sul do Amazonas, o tempo seguirá seco, com índices de umidade abaixo de 30%, aumentando o risco de incêndios florestais.

No interior do Nordeste, o clima também será seco, com destaque para o sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia, onde os níveis de umidade podem atingir valores críticos. Apenas no litoral de Sergipe, Alagoas e norte do Maranhão há previsão de chuvas moderadas, com acumulados superiores a 20 mm.

No Sudeste, o tempo permanecerá firme durante a semana. Pequenas chuvas, inferiores a 3 mm, podem ocorrer apenas no litoral norte do Rio de Janeiro e extremo sul do Espírito Santo. A umidade relativa do ar deve cair em praticamente todo o estado de São Paulo e sul de Minas Gerais a partir do dia 16, chegando a níveis abaixo de 40%.

As temperaturas mínimas devem despencar no Sul e parte do Sudeste com a chegada da massa de ar frio. Há previsão de temperaturas abaixo de 6°C em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o que pode provocar geadas, especialmente em áreas serranas. Nos dias 19 e 20 de julho, o frio também avança para o centro-sul de Minas Gerais e São Paulo, com mínimas inferiores a 10°C.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete

agronegocio_milho_algodao-768x576-1

Agro brasileiro exporta US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025 e mantém protagonismo na pauta comercial do país

O agronegócio brasileiro exportou US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025, mantendo-se praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior (-0,2%). Mesmo diante da queda nos preços internacionais, o setor sustentou sua relevância na balança comercial, respondendo por 49,5% de tudo o que o país exportou no período. 

Em junho, as exportações somaram US$ 14,6 bilhões, influenciadas por um cenário de retração nos preços globais. O índice de alimentos do Banco Mundial, por exemplo, recuou 7,3% em relação a junho de 2024. Ainda assim, o Brasil manteve-se competitivo, com uma pauta diversificada e presença consolidada entre os principais fornecedores mundiais de alimentos.

Entre os destaques do mês estão produtos como celulose (com recorde de volume exportado), suco de laranja, farelo de soja, algodão, óleo de amendoim, ovos, gelatinas, pimenta-do-reino moída e chocolates com cacau). A variedade da pauta reflete um esforço estratégico de ampliação de mercados promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). 

Reconhecimento internacional reforça imagem do Brasil como fornecedor confiável

Outro marco do semestre foi o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A certificação foi entregue em junho, durante cerimônia em Paris, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

A conquista é resultado de décadas de investimentos em vigilância sanitária, cooperação entre os estados e parceria com o setor produtivo. O novo status sanitário abre caminho para a ampliação do acesso a mercados de maior valor agregado e reforça a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos seguros e de qualidade no cenário internacional. 

Mais destinos, mais oportunidades

A China manteve-se como principal destino das exportações agropecuárias brasileiras em junho, com US$ 5,88 bilhões em compras, o equivalente a 40,3% da pauta do mês. União Europeia (US$ 1,9 bilhão) e Estados Unidos (US$ 1,04 bilhão) vieram na sequência. Também houve crescimento nos embarques para Japão, Vietnã, Tailândia e Indonésia, sinalizando o avanço do Brasil em mercados menos tradicionais, mas com grande potencial.  

A atuação estratégica do Mapa busca valorizar produtores de todos os portes, ampliar mercados, garantir sanidade e agregar valor à produção nacional. O desempenho do primeiro semestre reafirma a importância do agro como motor da economia brasileira e pilar da presença do país no comércio internacional

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

20231025_144352-1001162

Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 5,17% em 2025

As expectativas do mercado financeiro estão mais otimistas com relação à inflação do país. Pela sétima semana consecutiva, são registradas quedas nas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país. De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (14/07), em Brasília, é esperado que o ano feche com uma inflação de 5,17%.

Há uma semana esperava-se uma inflação de 5,18% para o ano. Há quatro semanas, o mercado projetava uma inflação de 5,25%. Para os anos subsequentes, as expectativas se mantiveram estáveis, em 4,5% em 2026, e em 4% para 2027.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%.

PIB e dólar

As projeções relacionadas ao Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todas riquezas produzidas no país – se mantiveram estáveis para 2025, com um crescimento de 2,23%. Para 2026, o mercado se mostrou mais otimista do que na semana passada, aumentando as expectativas de crescimento de 1,86% para 1,89%. Para 2027, projeta-se um PIB de 2%.

Com relação ao câmbio, o Boletim Focus reviu para baixo as expectativas de cotação do dólar. O mercado projeta que, ao final de 2025, a moeda norte-americana custará R$ 5,65. Na semana passada, a projeção era de uma cotação de R$ 5,70 ao final do ano. Há quatro semanas as expectativas estavam em R$ 5,77.

O mercado financeiro reviu também para baixo as expectativas de cotação. Para o final de 2026, a projeção de cotação do dólar caiu de R$ 5,75 (divulgada na semana passada) para R$ 5,70. É a terceira semana seguida de queda nas expectativas de cotação. Para o final de 2027, a projeção é de que a moeda norte-americana estará cotada a R$ 5,71.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

As expectativas do mercado financeiro para a Selic se mantêm em 15% ao ano há três semanas. Para os anos subsequentes, se manteve estável em 12,50% para 2026, e em 10,50% em 2027.

Em ata, o Copom informou que deverá manter os juros no mesmo patamar nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais aumentos, caso a inflação suba.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

CBSOJA-2025

APASEM confirma presença na 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja)

A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM) confirma presença durante a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja) e do Mercosoja 2025, que será realizada de 21 a 24 de julho, no Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), pela Embrapa Soja. O estande da associação estará localizado ao lado do auditório, com a numeração 96.

Para esta edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, o tema central dos eventos será os 100 anos de soja no Brasil: pilares para o amanhã. Considerado o maior fórum técnico-científico da cadeia produtiva da soja na América do Sul, a expectativa da comissão organizadora da CBSoja e Mercosoja é reunir cerca de 2 mil participantes de diferentes segmentos.

A agenda técnica é composta de temas referentes aos últimos avanços da ciência para a cultura da soja, assim como contribuições relevantes sobre temas que trazem impacto no cotidiano da cadeia produtiva, são processos e práticas ou inovações. “Construímos uma programação com foco em temas que enfatizem a agregação de valor e o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, pautada em tecnologia e inovação”, ressalta o presidente da CBSoja, Fernando Henning, pesquisador da Embrapa Soja.

A programação técnica contará com quatro conferências e 15 painéis em que serão realizadas mais de 50 palestras com especialistas nacionais e internacionais de vários segmentos ligados ao complexo soja. “Priorizamos quatro palestras dedicadas aos desafios logísticos do Mercosul, assim como questões referentes à biotecnologia e à propriedade intelectual na região”, detalha Henning.

Outra inovação na programação do CBSoja será a realização do Mãos à Obra, um espaço dedicado ao debate de questões práticas em cinco grandes temas: Fertilidade do solo e adubação, Manejo de nematoides, Plantas concretas, Bioinsumos e Impedimentos ao desenvolvimento radicular. Também haverá um workshop internacional Soybean2035: Uma visão decadal para a biotecnologia da soja, cujo objetivo é debater os próximos 10 anos das ferramentas biotecnológicas na soja, com palestrantes da China, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Sessão pôster

A comissão organizadora aprovou 328 trabalhos técnico-científicos que serão distribuídos em nove sessões temáticas: 1) Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais, 2) Entomologia, 3) Fitopatologia, 4) Genética, Melhoramento e Biotecnologia, 5) Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, 6) Plantas Daninhas, 7) Pós-Colheita e Segurança Alimentar, 8) Tecnologia de Sementes e 9) Transferência de Tecnologia, Economia Rural e Socioeconomia. Os trabalhos serão apresentados em sessão apresentada, cujos autores serão apresentados para esclarecimento de dúvidas, no horário definido na programação.

Serviço:

CBSoja e do Mercosoja 2025

De 21 a 24 de julho – Campinas SP

Visite o Estande da Apasem – Ao lado do Auditório – número 96

Informações sobre o evento www.cbsoja.com.br.

WhatsApp Image 2025-07-09 at 12.13.15

APASEM é patrocinador do Sementech FPS – Amendoim 2025

A produção de sementes de amendoim exige domínio técnico, atualização constante e boas decisões. Por isso, o Sementech FPS – Amendoim foi pensado para quem quer entender mais e produzir com mais qualidade.

Nos dias 23 e 24 de julho participe do workshop técnico voltado à cadeia produtiva de sementes de amendoim. O encontro acontece na AEA Marília – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos, em Marília (SP).