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Estoques de trigo da Índia são os mais altos em 3 anos, volume de arroz é recorde

Os estoques de trigo da Índia nos armazéns do governo aumentaram 57%, atingindo o maior nível em três anos no início do novo ano-safra neste mês, segundo dados oficiais, aliviando as preocupações com o fornecimento que levaram os preços domésticos a um pico histórico no início deste ano.

Os estoques iniciais mais altos ajudarão o governo federal a controlar quaisquer picos de preços no final deste ano, mesmo que a Food Corporation of India (FCI), a armazenadora estatal, tenha dificuldades para cumprir sua meta de aquisição de trigo no mercado interno.
As reservas de trigo nos celeiros estatais eram de 11,8 milhões de toneladas métricas em 1º de abril, bem acima da meta do governo de 7,46 milhões de toneladas, segundo os dados.

Os estoques de trigo estão mais de 4 milhões de toneladas acima do mesmo período do ano passado.

“Mesmo que eles não atinjam a meta de compra de trigo deste ano, como fizeram no ano passado, ainda terão muito o que vender no mercado aberto”, disse um negociante de Nova Délhi em uma empresa de comércio global.

A FCI pretende comprar 31 milhões de toneladas de trigo dos agricultores em 2025. No ano passado, sua meta era de 30 a 32 milhões de toneladas, mas conseguiu adquirir apenas 26,6 milhões de toneladas.

As reservas estatais de arroz, incluindo o arroz não beneficiado, totalizaram um recorde de 63,09 milhões de toneladas em 1º de abril, excedendo em muito a meta do governo de 13,6 milhões de toneladas.

Os estoques mais altos de arroz permitiriam que a Índia aumentasse as exportações sem comprometer a oferta doméstica, disseram autoridades do comércio e da indústria.

“A FCI está armazenando muito mais arroz do que o necessário. O governo agora tentará incentivar as exportações para evitar comprar mais da nova safra”, disse um importante exportador com sede na cidade de Calcutá, no leste do país.
A Índia é o maior exportador de arroz do mundo e responde por cerca de 40% das exportações globais de arroz.

Fonte: Reuters/Rajendra Jadhav e Mayank Bhardwaj Foto: Divulgação

Save The Date CSM-PR 2025

CSM-PR 2025 já tem data marcada

O Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-PR) 2025 já tem data marcada.

O encontro será realizado nos dias 25, 26 e 27 de novembro, em Londrina.

Ao todos, serão três dias de conhecimento, troca de experiências e conexões valiosas durante esse grande evento do setor de sementes do Paraná.

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Saiba como associar sua marca a esse evento de grande importância para o setor!

Para os participantes, fiquem atentos! Em breve, mais novidades.

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Grãos e fertilizantes puxam movimentação de cargas e portos batem recorde no Paraná

Às vésperas do leilão de arrendamento de mais três áreas portuárias em Paranaguá, a Portos do Paraná bateu um novo recorde de movimentação de cargas durante o primeiro trimestre deste ano, quando o crescimento registrado foi de 6,3% em relação ao mesmo período de 2024.

Entre janeiro e março, os portos de Paranaguá e Antonina, administrados pela empresa pública paranaense, movimentaram 17,4 milhões de toneladas. “A soja e os fertilizantes foram os maiores volumes que movimentamos no primeiro trimestre, uma tendência que deve se manter nos próximos meses, devido à grande safra”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A exportação de grãos de soja alcançou a marca de 4,1 milhões de toneladas, o que representa 13% a mais que no ano passado, quando foram exportadas 3,6 milhões de toneladas. Já os fertilizantes lideraram as importações, com 2,7 milhões toneladas neste ano, montante que também bateu a marca do período anterior, quando a empresa contabilizou 2,6 milhões toneladas nos três primeiros meses de 2024.

“Os fertilizantes são nossa principal commodity de importação, e temos investido em inteligência estratégica para operá-los com cada vez mais eficiência”, comentou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Para manter o atendimento da alta demanda, o porto de Paranaguá – o maior graneleiro do país – tem optado pelo arrendamento de áreas, por meio da concessão dos espaços à iniciativa privada. No próximo dia 30, mais três áreas estarão em disputa na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Com isso, Paranaguá será o primeiro porto brasileiro com 100% dos espaços de arrendamentos regularizados, somando R$ 3,8 bilhões em investimentos. O processo de arrendamento em busca de investimentos teve início em 2019 com cinco espaços repassados para a administração do setor privado.

Ao todo, segundo a Portos do Paraná, os três terminais PARs 14, 15 e 25 – destinados à exportação de granéis sólidos vegetais, como soja, milho e farelos – devem alcançar R$ 2,2 bilhões de investimentos por meio do capital privado.

O processo de arrendamento tem o objetivo de regularizar a exploração das áreas operacionais, expandir e modernizar a infraestrutura logística do corredor de exportação do porto de Paranaguá.

A Portos do Paraná fechou o ano de 2024 com a maior movimentação de cargas da história, com o recorde de 66 milhões de toneladas, que significa 2,1% de crescimento no comparativo com o ano anterior.

Na balança comercial dos portos paranaenses foram 40 milhões de toneladas em exportação e 26,7 milhões em importação. Os tipos de cargas mais enviados ao exterior foram soja (13,2 milhões), contêineres (9,04 milhões) e açúcar a granel (6,4 milhões). Já os mais trazidos ao Brasil por Paranaguá foram fertilizantes (11,1 milhões), contêineres (7,2 milhões) e derivados de petróleo (4,9 milhões).

Para atender ao crescente volume comercial, a empresa pública segue com as obras do Moegão. O investimento de R$ 600 milhões centralizará as linhas férreas que chegam ao porto de Paranaguá com estimativa de aumentar em mais de 60% a capacidade de recepção de granéis sólidos vegetais vindos do interior do Paraná e de outros estados.

“Com 35% das obras concluídas, a previsão de entrega é para o final deste ano. O Moegão visa atender às demandas atuais e futuras, especialmente após a implantação da nova Ferroeste”, projeta o diretor-presidente.

Foto e Foto: Gazeta do Povo

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Desenvolvimento sustentável no agro é destaque em seminário do BNDES

Em um momento em que o mundo volta os olhos para modelos sustentáveis de desenvolvimento, o cooperativismo agroindustrial brasileiro mostra sua força. Nessa quinta-feira (10/04), o Sistema OCB e o BNDES realizaram o seminário O impacto do cooperativismo no desenvolvimento do Brasil e o apoio do BNDES, no Rio de Janeiro. O evento reuniu representantes do governo, do setor produtivo e de cooperativas de referência para discutir estratégias que integram inovação, sustentabilidade e geração de renda.

Um dos destaques foi o painel O cooperativismo de produção agroindustrial e o desenvolvimento sustentável, moderado pelo diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luiz Gordon. Na abertura, ele enfatizou o papel central das cooperativas agroindustriais na economia brasileira. “Hoje, cerca de metade da produção de grãos do Brasil está relacionada, direta ou indiretamente, ao trabalho das cooperativas. “Elas dão escala aos pequenos e médios produtores, facilitam a aquisição de insumos, a construção de armazéns e fortalecem toda a cadeia produtiva do agronegócio”, afirmou.

O diretor também ressaltou o crescimento expressivo do apoio do BNDES ao setor. “Em 2023, o BNDES destinou cerca de R$ 7,5 bilhões ao cooperativismo agro, um aumento de mais de 120% em relação ao ano anterior. Estamos falando de uma política de apoio consistente, que vem ganhando escala e relevância”. Gordon falou ainda sobre o protagonismo das cooperativas no setor de biocombustíveis. “As cooperativas estão começando a investir fortemente na produção de etanol, e o BNDES, por meio do Fundo Clima, já apoia algumas dessas iniciativas. Queremos estar cada vez mais próximos do cooperativismo, contribuindo com financiamento, estrutura e visão de futuro”, concluiu.

Papel estratégico

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Pedro Neto, abordou a relevância do cooperativismo nas políticas públicas da pasta. “Temos hoje 1.179 cooperativas do setor agropecuário. Esse número expressivo reforça a vocação agropecuária do Brasil e a necessidade de políticas públicas que dialoguem com esse setor”, destacou.

Segundo Neto, o Ministério da Agricultura reconhece o protagonismo das cooperativas na abertura de mercados internacionais. “Cada vez que abrimos um novo mercado, é como abrir uma lojinha. Mas é preciso que os produtos cheguem lá. E as cooperativas são fundamentais nesse esforço”, comparou.

Ele também destacou três políticas governamentais alinhadas ao cooperativismo: a Nova Indústria Brasil, o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) e o Plano ABC+. “O PNCPD, que agora ganhará um novo nome, conecta sustentabilidade, financiamento e cooperativismo. E as cooperativas, com quase 10 mil extensionistas, têm papel fundamental na transferência de tecnologia ao produtor”, afirmou.

Agrofloresta

O presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), Alberto Oppata, trouxe ao painel a experiência bem-sucedida da cooperativa no sul do Pará. “A agroindústria da nossa região é um exemplo de integração entre inovação tecnológica e o conhecimento dos povos tradicionais”, afirmou.

A Camta, segundo Oppata, já impactou positivamente mais de mil famílias em 25 comunidades no Brasil, Bolívia e Gana, com foco na agricultura sustentável. “Hoje temos 172 cooperados e mais de 1.800 agricultores vinculados, beneficiando cerca de 10 mil pessoas. Nosso modelo garante renda, dignidade e preservação ambiental”, explicou.

A valorização do cacau no mercado internacional também impulsionou os resultados da cooperativa. “Nosso faturamento saltou de R$ 40 milhões para R$ 120 milhões. É fruto de um trabalho sério, sustentável e reconhecido dentro e fora do país”, concluiu.

Frimesa

Encerrando o painel, o diretor-presidente da Frimesa, Elias Zydek, apresentou os resultados da cooperativa central, formada por cinco singulares: Lar, Copagril, Primato, C.Vale e Copacol.

“Somos uma intercooperação comprometida com a entrega de alimentos de valor. Empregamos mais de 70 mil colaboradores e temos quase 3 mil produtores integrados”, relatou.

Zydek ressaltou a liderança da Frimesa no setor. “Somos líderes no Paraná em abate de suínos, a quarta maior processadora de carne suína do Brasil e a segunda maior indústria de lácteos do Paraná”, afirmou.

Com faturamento de R$ 6,5 bilhões em 2023 e previsão de R$ 7,2 bilhões para 2024, a cooperativa também se destaca por seus compromissos ESG.

“Apresentamos um planejamento com 15 metas até 2040. Sustentabilidade está no centro da nossa estratégia”, disse.

O diretor agradeceu ainda o apoio do BNDES para a construção do frigorífico mais moderno da América Latina. “Esse novo projeto terá capacidade para abater 15 mil suínos por dia até 2030, consolidando nosso compromisso com inovação e responsabilidade”, finalizou.

Paranaenses

Zydec também é diretor da Ocepar e, juntamente com ele, mais diretores da entidade participaram do evento promovido pelo Sistema OCB e BNDES, como Valter Pitol (presidente da Copacol) e Luiz Roberto Baggio (presidente da Bom Jesus e Sicredi Integração PR/SC), e outros presidentes e executivos de diversas cooperativas paranaenses.

Foto: Com informações do Sistema OCB Foto: Divulgação

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Soja tem cotações variadas em cada estado

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, a TF Agroeconômica registrou indicações no porto, para entrega abril e pagamento fim de abril, na casa de R$ 139,50, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 135,00 Cruz Alta – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 135,00 Passo Fundo – Pgto. 15/05. R$ 135,00 Ijuí – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 135,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. meados de junho. Preços de pedra, em Panambi, subiu para R$ 127,00 a saca, para o produtor”, comenta.

O clima em Santa Catarina permanece instável, com chuvas fortes no Extremo Oeste e Meio Oeste, e baixos volumes no Norte. A estiagem ainda preocupa, especialmente nas lavouras de soja, que devem ter queda de 30% na produtividade. A colheita está perto do fim, com 79% das lavouras em boas condições, mas o setor segue em alerta. A saca de soja no porto de São Francisco está cotada a R$ 137,36, influenciada pela incerteza climática.

O mercado da soja está oscilando no Paraná. “Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 137,76. Em Ponta Grossa foi de R$ 129,32 por saca CIF, Cascavel, o preço foi 128,12. Em Maringá, o preço foi de R$ 127,70 em Ponta Grossa o preço foi a R$ 129,32 por saca FOB, sem negócios reportados. No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 123,00”, completa.

Mato Grosso do Sul se destaca como fornecedor estratégico de soja para a China, com mais de 12 milhões de toneladas colhidas na safra 2023/2024 e previsão de 13 milhões para a próxima. A qualidade, regularidade e logística eficiente reforçam sua competitividade. A China, que comprou recentemente 2,4 milhões de toneladas de soja brasileira, mostra crescente interesse. Os preços da soja variam entre R$ 113,72 e R$ 127,70 nas principais cidades de Mato Grosso do Sul.

A soja é alta em Mato Grosso. “O preço da soja disponível em Mato Grosso subiu 1,63% na última semana, fechando a R$ 110,04/saca, segundo o IMEA. Também houve alta no prêmio Santos (1,06%) e na paridade de exportação para março de 2026 (1,02%), impulsionada pela valorização do dólar. Campo Verde: R$ 112,25, Lucas do Rio Verde: R$ 113,06 Nova Mutum: R$ 113,06. Primavera do Leste: R$ 113,65. Rondonópolis: R$ 113,65. Sorriso: R$ 113,06”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

Colheita de trigo. Pitanga,11/10/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Trigo/Cepea: Semeadura da nova safra se inicia com queda na área prevista

Os avanços mais contidos nos preços do trigo ao produtor em relação ao mercado atacadista devem limitar a atratividade do cultivo do cereal na temporada deste ano – a Conab já estima área menor que a de 2024. Assim, pesquisadores do Cepea avaliam que um crescimento na produção vai depender da produtividade, que, por enquanto, está estimada para compensar a redução de área e gerar oferta maior em 2025.

De acordo com dados da Conab, a semeadura da safra de 2025 foi iniciada em Goiás e Minas Gerais. Já nos principais estados produtores, como Paraná e Rio Grande do Sul, as atividades devem começar apenas entre maio e junho. No relatório deste mês, a Conab aponta diminuição de 9,3% na área destinada à cultura em 2025, para 2,77 milhões de hectares. A produtividade nacional está estimada em 3,06 tonelada/hectare, em média, 18,5% maior que a de 2024, o que contribuiria para uma produção de 8,47 milhões de toneladas, 7,4% acima da do ano anterior.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Treinamento para RT de laboratório

A Apasem, em parceria com a Academia de Sementes, em maio, nos dias 7, 8 e 9, promove o Treinamento para RT de laboratório, voltado para Responsáveis Técnicos, com conteúdo atualizado sobre gestão de laboratórios, boas práticas e legislação vigente, sendo ministrado pelos instrutores – Dr. Jonas Farias Pinto, Saionara Tesser e Juliana Bueno Veiga.

Confira o conteúdo

✓ Pureza

✓ Determinação de outras sementes por número

✓ Germinação em diversos substratos

✓ Verificação de outras cultivares

✓Número de sementes infestadas

✓ Peso de mil sementes

✓ Utilização de tabela de tolerância

✓ Verificação de padrão de espécie de acordo com normativas vigentes

✓Emissão de laudos

✓Preenchimento de relatórios mensais a serem enviados ao MAPA

Serviço:

As vagas são limitadas. O curso será realizado na Associação Comercial de Ponta Grossa. Mais Informações: comunicacao@apasem.com.br ou WhatsApp (41) 9 8774-7460.

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Relatório Apasem | Administração a favor do Associado

A administração da Apasem recebeu reforço de equipe ao longo de 2024. Na área de comunicação e marketing, foi contratado um profissional para a função de analista. No LAS Toledo, a entrada de uma auxiliar de analista de sementes fortaleceu a equipe, assim como uma auxiliar administrativa no LAS Ponta Grossa, que tem contribuído para a resolução das demandas cotidianas.

Esse avanço foi cuidadosamente planejado e preparado pela Associação, que tem expandido sua representatividade a cada ano, com o objetivo de oferecer suporte aos associados que necessitam de serviços de alta qualidade. Paralelamente a essa estratégia, ações de valorização das equipes internas são realizadas junto aos colaboradores, seja em datas especiais, seja por meio de atividades de destaque ou mesmo treinamentos, que mantêm o time alinhado aos objetivos da Apasem.

Ex-colaboradores que marcaram sua trajetória também merecem atenção da Entidade, como foi o caso do Sr. Eugênio Bohatch, que, por anos, atuou como Diretor Executivo da Apasem e recebeu uma homenagem em 2024, em reconhecimento aos seus serviços prestados junto a CSM-PR.
Aos associados, o destaque para 2024 é a ‘Atualização e Treinamento da Plataforma do Power BI’, ferramenta essencial para consultas e atualização das inscrições de campo de sementes, produção e comercialização.

O apoio irrestrito também foi dado à realização dos treinamentos In Company, que têm crescido consideravelmente na Associação, devido à sua expertise em análise de sementes. Ao longo do ano, esses treinamentos foram realizados nas empresas Tormenta, Integrada, C.Vale, Sementes Mauá e Sementes Paraná.

Comunicação com Stakeholders

As atividades de comunicação com o público-alvo aconteceram diariamente por meio das redes sociais, nos perfis do Instagram e Facebook, com relatórios e métricas mensais que evidenciam a intensa interação com os seguidores. Semanalmente, a News Apasem, bem como os canais no Spotify e Deezer, divulgam informações jornalísticas sobre a Apasem e o setor para seu público. Ao longo do mês, pautas jornalísticas são trabalhadas junto à imprensa, levando informações relevantes sobre o setor para a sociedade.

A oitava edição da Revista Apasem, que já é uma referência no setor de sementes, trouxe mais uma vez uma discussão relevante em sua matéria de capa, destacando a Análise de Sementes.

Vale lembrar que este projeto é totalmente custeado por anunciantes, que são abordados pela equipe de marketing da Apasem, a qual apresenta argumentos sobre a importância de associar a marca de suas empresas a esse relevante projeto da Associação. A edição de 2024 da revista impressa foi distribuída no principal encontro de sementes do Brasil, o ‘Congresso Brasileiro de Sementes’, que ocorreu em Foz do Iguaçu. A mesma pode ser acessada no site apasem.com.br, página que também contém todas as informações sobre a Associação.

Confira relatório na íntegra

Fonte: Relatório Apasem 2024

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Produção de grãos é estimada em 330,3 milhões de toneladas na safra 2024/25

Com a colheita das culturas de primeira safra em fase adiantada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem confirmando a perspectiva de uma safra recorde de grãos na temporada 2024/25, agora estimada em 330,3 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, além de ser o maior já registrado na série histórica da Conab, representa um crescimento de 32,6 milhões de toneladas quando se compara com o ciclo 2023/24. Os dados estão no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/24 divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia.

O incremento estimado pela estatal se deve tanto a uma maior área plantada, prevista em 81,7 milhões de hectares, com incorporação de 1,7 milhão de hectares em relação à 2023/24, quanto às condições climáticas favoráveis registradas na primeira safra nas principais regiões produtoras. As perspectivas positivas para o clima também dão suporte para o desenvolvimento das culturas na segunda safra. Neste cenário, é esperada uma recuperação da produtividade em 8,6%, estimada em 4.045 quilos por hectares.

Dentre os produtos cultivados, a soja deve registrar o maior volume já colhido no país. Nesta safra, a Conab prevê uma produção de 167,9 milhões de toneladas, resultado 20,1 milhões de toneladas superior à safra passada. O Centro-Oeste, principal região produtora do grão, deve registrar um novo recorde na produtividade média das lavouras com 3.808 quilos por hectare, superando o ciclo 2022/23. Em Mato Grosso a colheita já chega a 99,5% da área semeada com a produtividade média chegando a 3.897 quilos por hectares, a maior já registrada no estado mato-grossense. Cenário semelhante é visto em Goiás, onde os trabalhos de colheita já atingem 97% da área com uma produtividade de 4.122 kg/ha.

Com a colheita da soja avançada, o plantio do milho 2ª safra está próximo de ser finalizado. A produção total do cereal, somados os três ciclos da cultura, está estimada em 124,7 milhões de toneladas em 2024/25, crescimento de 9 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Só na segunda safra do grão é esperada uma colheita de 97,9 milhões de toneladas, resultado de uma maior área plantada, estimada em 16,9 milhões de hectares, combinado com uma recuperação de 5,5% na produtividade média prevista em 5.794 quilos por hectare.

A colheita de arroz também segue em bom ritmo, com mais de 60% da área plantada já colhida. As condições climáticas nas principais regiões produtoras, até o momento, são favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Aliado ao manejo adotado pelos agricultores, a produtividade média deve registrar recuperação de 7,2%, estimada em 7.061 quilos por hectare. A área também deve crescer em torno de 7%, chegando a 1,72 milhão de hectares. Com isso, a produção deve registrar uma alta de 14,7%, chegando a 12,1 milhões de toneladas.

No caso do feijão, o aumento previsto na produção é de 2,1% , podendo chegar a 3,3 milhões de toneladas somadas as 3 safras da leguminosa. A elevação acompanha a melhora na produtividade média das lavouras, que sai de 1.135 quilos por hectare para 1.157 quilos por hectare, uma vez que a área se mantém estável em 2,86 milhões de hectares.

Para o algodão, a expectativa de produção recorde vem se confirmando. O plantio está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior.

Mercado

Neste levantamento, a Companhia ajustou as estimativas de consumo de milho na safra 2024/25, uma vez que a produção total do cereal foi reajustada para 124,7 milhões de toneladas. Com isso, a nova expectativa é de um volume de 87 milhões de toneladas consumidas no mercado interno. Já as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento no consumo interno, o estoque final deve chegar a cerca de 7,4 milhões de toneladas do grão. Cenário semelhante é encontrado para o algodão, em que o aumento na produção possibilita um incremento tanto no consumo quanto no estoque de passagem da fibra.

Clique aqui e confira as informações das principais culturas cultivadas no país no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Trigo importado pressiona mercado interno

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Sul do Brasil segue pressionado pelo aumento do dólar, que eleva o custo do trigo importado, especialmente no Rio Grande do Sul. Os preços do cereal argentino subiram para US$ 250/t em maio, enquanto o trigo uruguaio se destaca como o mais competitivo. No mercado interno gaúcho, os vendedores pedem entre R$ 1.500,00 e R$ 1.550,00 a tonelada, enquanto os compradores falam em R$ 1.450,00. Foram reportados negócios a R$ 1.465,00 no interior. Os preços da pedra em Panambi seguem estáveis em R$ 74,00 a saca.

Para a próxima safra, os moinhos já iniciaram a disputa, oferecendo R$ 1.330,00 no interior. Por outro lado, exportadores anunciaram pagamentos de R$ 1.400,00 FAS no porto, o que equivale a US$ 238/t FOB. Historicamente, em dezembro — mês de menor preço anual —, o mercado costuma reagir com elevação dos valores, o que sinaliza possíveis altas nos próximos meses.

Em Santa Catarina, os moinhos voltaram a buscar trigo local, apesar da oferta ainda restrita. As pedidas estão ao redor de R$ 1.700,00, alinhadas aos preços paranaenses, mas sem atratividade para os compradores. Os preços pagos aos produtores mantiveram-se elevados: R$ 76,00/saca em Canoinhas, R$ 71,00 em Chapecó, R$ 79,00 em Joaçaba, R$ 80,00 em Rio do Sul, R$ 78,00 em São Miguel do Oeste (alta de R$ 1,50) e R$ 80,00 em Xanxerê.

No Paraná, o mercado está travado, com pouca oferta e pedidas altas. A média CEPEA mostra alta acumulada de 10,54% em 2025, sendo 0,84% no mês e 0,54% na semana. Os vendedores pedem R$ 1.700,00 FOB, enquanto moinhos sinalizam intenção de compra nesse valor CIF para entrega em junho. Dois navios de trigo argentino estão chegando ao estado, e o trigo paraguaio tem sido ofertado a US$ 280/t na região Oeste. No RS, a pedida média continua em R$ 1.500,00 por tonelada.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação