Congresso cascavel

Com apoio do Estado, Cascavel sediará o 2º Congresso de Agricultura de Baixo Carbono

A programação desta quarta-feira (07) do 36º Show Rural Coopavel, em Cascavel, contou com o lançamento do 2º Congresso Paranaense de Agricultura de Baixo Carbono, que vai acontecer de 27 a 29 de agosto de 2024, no mesmo espaço. O evento é uma promoção da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). 

O evento marca a mobilização de profissionais, entidades do setor e poder público no incentivo e disseminação de práticas ambientalmente sustentáveis no campo. “Os tempos foram evoluindo, e construímos hoje um modelo de agricultura mais resolutiva, mais eficiente para enfrentar os desafios”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. 

Ele citou o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+ Paraná), contribuição do Estado ao plano do Governo Federal, que estabelece desafios a serem vencidos até 2030. “São 10 práticas altamente recomendadas para a continuidade do sucesso da nossa agricultura. Como é compromisso, precisamos colocar esforço técnico para cumprir nossa obrigação, já que temos uma das melhores agriculturas do Brasil, e também porque é bom para o negócio”, completou.

Para o secretário, há uma tendência de a agricultura se voltar ao natural, ao biológico. “ A combinação eficiente de várias coisas é que pode potencializar ainda mais o nosso desempenho, a qualidade da produção. Como estado, somos associados a essas ideias, com nosso time de assistência técnica, pesquisa, para fazer um belo evento que discuta essa temática”, afirmou.

A parceria para aplicar essas ferramentas envolve poder público, empresas, produtores e engenheiros agrônomos, segundo elencou o presidente da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), Fernando Pereira. “A baixa emissão de carbono na agricultura é o tema do momento. A ideia é unir forças com nossos grandes parceiros, para que possamos trazer os principais conhecedores do assunto. Temos inúmeras possibilidades nessa cadeia e pesquisas sobre captura de carbono na agricultura”, disse.

DESAFIOS – O Plano ABC+ Paraná foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa.

“Foi um plano construído a várias mãos, com entidades, universidades, iniciativa privada, mais de 23 instituições envolvidas e outras querendo participar. Juntos, conseguiremos capitalizar essas ações para descarbonização de algumas cadeias no Paraná”, disse o coordenador do Grupo Gestor Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono ABC+ e diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos. 

O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em quatro mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.

Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O Plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares, além da ampliação em 78,9 milhões de metros cúbicos do Manejo de Resíduos de Produção Animal. O Estado assume, ainda, o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos para a produção de biogás/biometano.

O documento também orienta para o fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética do campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.

CARTILHA – No mesmo evento, a Seab lançou uma cartilha explicativa sobre o Plano ABC+. O material resume as metas do Plano, os programas do Sistema Estadual de Agricultura que ajudam a atender essas metas e informações sobre como os produtores podem buscar informações para aplicá-las em sua propriedade. A versão impressa também será distribuída em eventos do setor e em nas regionais da Seab nos próximos meses.

PRESENÇAS – Também participaram do evento a diretora de Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar- Emater (IDR-Paraná), Vânia Cirino; o diretor de Integração Institucional do IDR-Paraná, Rafael Fuentes; o gerente regional do IDR-Paraná, José Lindomir Pezenti; a chefe do núcleo regional da Seab em Irati, Adriana Baumel; além de servidores do Sistema Estadual de Agricultura.

Texto e fotos – AEN

Embrapa

Duas cultivares de soja altamente produtivas serão lançadas no Show Rural 

A Embrapa a Fundação Meridional irão lançar as cultivares de soja BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), neste dia 7 de fevereiro, às 11h, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, no evento. Essas cultivares se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade elevada, além das características da tecnologia Intacta RR2PR, portanto, possuem tolerbrapa ância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também possuem resistência a algumas lagartas (um gene BT -Cry1Ac). 

“Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, afirma Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja. 

BRS 1056IPRO – A BRS 1056IPRO tem como ponto forte a alta performance produtiva. A cultivar vem superando os rendimentos das melhores cultivares, com ciclos próximos, disponíveis no mercado, nas regiões de indicação de cultivo. Ela ainda apresenta estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturação relativa 5.6). “Essa cultivar tem chamado a atenção por reunir muitos aspectos positivos e relevantes para o planejamento que almejam altos rendimentos”, diz o pesquisador da Embrapa Carlos Lásaro Melo. “Também agrada o fato de ela possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação ou sucessão com outras culturas, nas regiões ou sistemas de produção que demandam essa semeadura antecipada”, ressalta o Melo. 

BRS 1064IPRO – Outro lançamento desta safra é a cultivar BRS 1064IPRO, que também possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. “Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação”, destaca Melo. Ela é indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301). A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação, registra ótimo desempenho também na abertura de plantio, que é um atrativo para produtores interessados no cultivo do milho segunda safra. Essa cultivar apresenta ainda resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora.  

Para Paulo Pinto de Oliveira Filho, diretor-presidente da Fundação Meridional, o lançamento dessas duas cultivares é um marco histórico da parceria com a Embrapa Soja. “Em 2024, completamos 25 anos de nossa instituição e já desenvolvemos 70 cultivares de soja nesse período. No entanto, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO, atingiram patamares de rendimento, com muitas características agronômicas favoráveis, que não tínhamos até o momento” destaca Oliveira. 

Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, comenta sobre a forte adesão das empresas produtoras de sementes, que se iniciou na safra 2022/23. “Ainda na fase de pré-lançamento comercial, já tivemos uma produção bem expressiva de sementes. Com uma forte demanda pela BRS 1056IPRO e pela BRS 1064IPRO, nossos colaboradores ampliaram significativamente as áreas na safra 23/24, para garantir o atendimento do mercado”, destaca Ralf. 

Show Rural AEN

No Show Rural, Copel apresenta investimentos de R$ 2,091 bilhões para 2024 

Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade. 

A Copel está presente na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece até 09 de fevereiro, no parque localizado às margens da BR 277, em Cascavel. Em seu estande, a concessionária de energia traz informações sobre os programas que estão sendo executados como parte do pacote de R$ 2,091 bilhões em investimentos previstos para o ano de 2024.  

Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade. Somam-se a esse conjunto obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas e rurais, com instalação de equipamentos de automação e modernização da rede.   

Boa parte desses investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. O Programa Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras nas regiões Oeste e Sudoeste ao longo deste ano.   

Com o programa, a Copel está ampliando a estrutura trifásica no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia com maior agilidade. Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, o que representa 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná.  

ORIENTAÇÕES – Aos visitantes do Show Rural Coopavel, a Copel também oferece orientações sobre os serviços comerciais prestados pela companhia, incentivando a adesão à fatura digital e ao débito automático. Além disso, o estande conta com uma campanha contínua de promoção do uso seguro e consciente da energia elétrica, com dicas para a prevenção de acidentes, sobretudo no meio rural.  

SHOW RURAL – O Show Rural de Cascavel é uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. O Governo do Paraná apoia o evento e participa do dia a dia com orientação técnica e o sistema de financiamento. Além disso, diversas secretarias aproveitam a vitrine do evento para apresentar novidades para o público. No ano passado a feira registrou 384.122 visitantes, recorde de público. Foram movimentados R$ 5 bilhões em negócios (financiamentos, contratos, parcerias e compras) para modernização do campo e dos sistemas de produção. 

Texto e foto – Agência Estadual de Notícias do Paraná  

Copacol

Copacol bate recorde de distribuição de sobras a cooperados 

A Copacol teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2023, um crescimento de 6% na comparação com o ano anterior. O resultado permitiu que a cooperativa distribuísse R$ 165,4 milhões em sobras, complementações e juros capital, um recorde para a cooperativa. 

Ao todo, os cooperados receberão R$ 3,27 por saca de soja fixada na Copacol. Por saca de trigo será pago R$ 1,20; milho R$ 1,20; café R$ 15; 0,10 centavos por litro de leite; insumos 4% sobre o faturamento do que foi comprado pelo cooperado na cooperativa; supermercado e rações 3%; juvenil R$ 0,0293 (unidade); R$ 0,41 por quilo de peixe. Por ave, o total é de R$ 0,60 (cabeça); ovos 0,0174 centavos a unidade; leitão R$ 4,18 (cabeça); suíno R$ 37,70 (cabeça). 

Em um ano desafiador para a avicultura, responsável por 48% do faturamento bruto da cooperativa, o desempenho agrícola se destacou: foram 17,4 milhões de sacas de milho e 12,9 milhões de sacas de soja recebidas pela Copacol. Hoje a cooperativa tem 8,2 mil cooperados e 16 mil colaboradores. 

“Precisamos estar fortalecidos para mantermos a solidez dos negócios, enaltecendo sempre nossos valores de cooperar com um mundo melhor, seja pelo desenvolvimento do campo, com a geração de emprego nas cidades e também pela preservação ambiental”, disse o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol. 

Texto e Foto – Gazeta do Povo  

Duplicação BR 277 1

Finalizada mais um trecho de duplicação da BR 277 em Cascavel  

A estrada é a principal via de acesso a cidade e aos demais municípios do Oeste do Estado. Além disso, milhares de trabalhadores passam pelo trecho nos horários de pico para acessar as empresas que estão instaladas às margens da rodovia. 

O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta sexta-feira (2) as obras de duplicação da BR-277 em Cascavel, no Oeste do Estado. A reforma é fruto de um investimento total de R$ 77,6 milhões, resultado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, que disponibilizou os recursos, e o Governo do Estado, que executou a obra via Departamento de Estradas e Rodagem (DER). 

Em função do grande número de veículos que passam diariamente pelo trecho, a obra era uma das mais aguardadas da região. A estrada é a principal via de acesso a Cascavel e aos demais municípios do Oeste do Estado. Além disso, milhares de trabalhadores passam pelo trecho nos horários de pico para acessar as empresas que estão instaladas às margens da rodovia. 

“Essa é uma grande obra que vai atender não só Cascavel, mas todo Paraná, já que boa parte da produção do Estado sai aqui da região Oeste. Foi um compromisso que nós firmamos com a população, que também vai se beneficiar com uma infraestrutura mais segura para os moradores da cidade que passam por aqui, e que hoje nós estamos entregando”, afirmou o governador Ratinho Junior. 

A reforma também facilita o acesso ao Show Rural Coopavel, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil. A edição de 2024 acontece a partir de segunda-feira (5), e os participantes já terão uma circulação mais ágil e ordenada para chegar ao evento, por conta das obras realizadas. A organização da feira espera um público superior a 350 mil pessoas. 

“Esta obra mostra o olhar especial que esta gestão tem para a cidade de Cascavel. Já entregamos o Trevo Cataratas, a duplicação em concreto do Contorno Oeste, anunciamos recentemente recursos para o terminal rodoviário, entre outros investimentos”, disse o governador. 

“São todas obras estratégicas que foram priorizadas pelo Governo do Estado com o objetivo de servir a população, diminuindo distâncias e dando mais segurança aos paranaenses que usam nossas rodovias todos os dias”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. 

MELHORIAS – Foram duplicados 5,81 quilômetros da rodovia, do km 574,4 ao km 580,2, entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e a Ferroeste. Neste trecho também foram construídos dois viadutos: um na altura do km 575,1 e outro no km 580, onde também foi feita uma nova saída para a PR-180, que dá acesso à região Sudoeste do Estado. 

“Todos os caminhões que levam cargas até a Ferroeste agora terão um corredor duplicado, prevendo já o aumento das safras e da demanda por logística da região”, afirmou o superintende regional do DER, Charlles Urbano Hostins Júnior. 

Em outro trecho, mais próximo da região urbana de Cascavel, foi pavimentada a via marginal à esquerda da pista em uma extensão de 1,56 quilômetro, entre os km 581,7 e 583,3. Esta obra ajuda a separar o trânsito de veículos que apenas estão passando por Cascavel do fluxo que precisa acessar às empresas que ficam às margens da rodovia. 

“Cascavel aguarda esta duplicação há 25 anos. São quase 30 mil veículos que passam por este trecho todos os dias. É uma obra com um grande impacto e que hoje temos a alegria de ver concluída”, afirmou o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos. 

Além disso, as obras atendem ao setor produtivo de todo o Oeste do Estado que escoa suas cargas pela BR-277, rumo a outras regiões do Paraná ou ao Porto de Paranaguá. Diariamente, milhares de toneladas de grãos e proteína animal são transportadas pelo trecho. 

Texto e foto – Agência Estadual de Notícias do Paraná 

Arnaldo Jardim

Relator vai propor elevação a 20% na mistura do biodiesel 

O relator do projeto de lei do combustível do futuro na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), afirmou que vai acrescentar no seu parecer uma proposta que prevê o aumento em até 20% do porcentual de biodiesel na mistura ao óleo diesel. Este era um dos pontos de impasse na elaboração do relatório. A expectativa, segundo ele, é de que a matéria avance na Casa logo após o feriado de carnaval. 

“Vamos traçar (no relatório) um cenário até a mistura de 20%. Hoje a partir de março é 14%, vamos traçar cenário de 20% e depois deixar, mediante condições, a possibilidade de evoluir até 25%”, afirmou o parlamentar. 

No final do ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu aumentar, gradualmente, o porcentual da mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel vendido no Brasil. Pelo acordo anunciado, o porcentual, atualmente estabelecido em 12%, passará para 14% a partir de março de 2024, e para 15% em 2025 

BIOMETANO. “A experiência com biodiesel é uma bem-sucedida política pública. Ampliando o uso da mistura nós temos tido impacto altamente benéfico à questão ambiental, temos criado um círculo virtuoso de produção extremamente importante. Agora, a ideia é constar em lei a evolução da mistura para que isso possa dar previsibilidade aos investimentos”, explicou o relator. 

Jardim também disse que vai incluir no relatório uma proposta que prevê a regulamentação do biometano. “Nós temos bem-sucedidas experiências, rotas tecnológicas bem consistentes e vitoriosas, portanto, o biometano se incorporará como uma vertente altamente positiva na nossa matriz energética”, afirmou. 

O projeto do combustível do futuro é de autoria do Poder Executivo e prevê uma série de iniciativas para reduzir a emissão de carbono e abrir caminho para que o Brasil cumpra metas internacionais de diminuir a geração de gases de efeito estufa. Para isso, o texto cria o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o Programa Nacional de Diesel Verde e o marco legal de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono. 

Jardim confirmou que vai manter no texto a proposta que amplia o limite máximo do teor de mistura de etanol anidro à gasolina para 30%, além dos dispositivos que tratam sobre regras para sequestro de carbono e sobre a definição do diesel verde.  

A proposta foi apensada a outros projetos que já estavam mais avançados, como forma de acelerar a tramitação. O principal é de autoria do deputado Alceu Moreira (MDB-RS), diretor de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que atua para defender os interesses do setor. 

Combustível do futuro integra a ‘agenda verde’ 

O combustível do futuro faz parte da chamada “agenda verde” encampada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e defendida pelo governo. Desse pacote, os deputados aprovaram em 2023 o marco legal do hidrogênio verde, a regulação do mercado de carbono e o projeto que impulsiona a produção de energia eólica em alto-mar (offshore).  

O outro projeto da agenda sustentável que será prioridade na Casa, segundo o deputado Arnaldo Jardim, é o que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), do qual ele é o autor. A deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) é a relatora da proposta, que foi abraçada de forma mais firme por Lira.  

O Paten, uma espécie de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) “verde”, cria um fundo de financiamento de projetos sustentáveis como alternativa aos subsídios e incentivos fiscais. Apesar de a relatora ter chegado a um acordo com o governo sobre os recursos que abasteceriam o fundo, ainda não havia definição de quem será beneficiado pelo programa.  

Texto – Jornal O Estado de São Paulo   

Foto – Cidadania – 23  

Lupion 03

Um paranaense em defesa do agronegócio brasileiro

Por Everson Mizga

No começo de 2023, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (bancada ruralista), posto o qual deve permanecer até 2025. Filho e neto de família com tradição na política Estadual e Federal, o parlamentar tem a missão de defender as necessidades do segmento agropecuário de todo o pais. “Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram esse trabalho antes de mim”, declarou Lupion nesta entrevista exclusiva concedida a Revista Apasem, frisando ainda que a condução nestes primeiros meses tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. “Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.

Porém o parlamentar, que somente neste ano já apresentou 147 propostas legislativas de sua autoria e 113 votações nominais em plenário, tem jogo de cintura e é conhecido por ter pulso firme nas decisões que afetam o setor. A experiência na vida política e seu trabalho em defesa do agro o credenciaram como o nome mais preparado para tal função. Em sua trajetória  política, foi eleito deputado estadual pelo Paraná em 2010 e 2104. Em 2018 a população o escolheu como representante Federal. Ainda na  Assembleia Legislativa do Paraná atuou como  presidente da Comissão da Agricultura e  vice-presidente das Comissões de Segurança Pública e Meio Ambiente, além de ter sido membro da Comissão de Constituição e Justiça.

Antes de alçar voos na política, seguindo os passos de seu pai e avós, porém, Pedro Lupion buscou base na formação para poder contribuir com a sociedade por meio do legislativo. É graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade, sendo mestre em Ciências Políticas nas universidades Francisco de Vittoria e Rey Juan Carlos, na Espanha.  É especialista em Comunicação Política e Campanhas Eleitorais, com pós-graduação pela Georgetown University, instituição católica do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos. Também se especializou  em Administração Pública e Governança com pós-graduação pela George Washington University (EUA).  Abaixo, confira na integra a entrevista que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, Concedeu a Revista Apasem.

Revista Apasem –  Qual é  papel da Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional? Como o senhor vem conduzindo esse grupo e qual legado pretende deixar para o setor neste período em que representa um segmento essencial para a economia brasileira?

Deputa Federal – Pedro Lupion – A Frente Parlamentar da Agropecuária reúne cerca de 350 deputados e senadores unicamente para fazer a defesa dos produtores rurais brasileiros e de suas necessidades. Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram antes de mim: Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás, a ex-ministra e hoje senadora Tereza Cristina, o meu pai Abelardo Lupion e tantos outros que estiveram nessa posição. Nossa condução tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo.

R.A –  Antes do sr. Assumir o cargo de presidente, já tinha uma atuação muito forte junto a bancada do Agronegócio e da própria Frente. Quais as conquistas para o setor que a FPA pode comemorar? Quais os resultados colhidos hoje, por exemplo, com a aprovação do novo Marco Temporal, Regulação de uso de Defensivos e ou a modernização da lei de Biossegurança?

D.F.P.L – Todos esses projetos citados ainda estão em discussão ou tramitação no Congresso, principalmente no Senado, onde a atuação da ex-ministra Tereza Cristina e do nosso vice-presidente Zequinha Marinho, tem ajudado a melhorar o diálogo com os senadores. Essa melhor atuação no Senado ajudou a fazer o Marco Temporal já ser aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, e levaram o projeto dos defensivos agrícolas a começar a andar na Casa. Sobre as conquistas para o setor, eu citaria as duas Leis do Agro, textos de minha autoria, que aprovamos no governo Jair Bolsonaro, e que ajudaram a desburocratizar o acesso ao crédito rural pelos produtores. Também tivemos uma vitória importante na Reforma Tributária, onde conseguimos salvar o setor. Ao percebermos que o texto passaria de qualquer jeito, atuamos para evitar perdas. Conseguimos conquistas para o cooperativismo, ao colocarmos o ato cooperativo na Constituição, evitamos tributação de insumos para o agronegócio, como defensivos agrícolas, aviões e máquinas, entre outras vitórias.

R.A –  Na sua visão, quais as principais necessidades que o agronegócio possui hoje no Brasil?

D.F.P.L – Essa questão do Marco Temporal é, talvez, a mais grave que tivemos nos últimos anos. Veja, se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo,  podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena. Isso causaria uma insegurança jurídica tremenda no país. É ferir de morte o direito de propriedade. Por isso, nosso objetivo é aprovar o projeto do Marco Temporal no Senado, enquanto ficamos de olho em como votarão os ministros do STF nesse julgamento.

R.A –  A pirataria de sementes é uma das preocupações hoje no setor sementeiro. Muitas campanhas vêm sendo realizadas, na intenção de conscientizar o setor de que, uma boa lavoura começa com semente de qualidade. Como evitar que as sementes piratas ganhem espaço no agronegócio brasileiro?

D.F.P.L – É o barato que pode sair caro. Vai comprar a semente por um preço menor, mas pode sofrer um prejuízo enorme. A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular. Além disso, elas são comercializadas de maneira informal, o que dificulta a fiscalização. Acredito que o caminho possa ser fortalecer os órgãos de controle, a defesa agropecuária principalmente, além de conscientizar os produtores rurais sobre os riscos de usar tais sementes. De como esse barato pode custar muito caro mais na frente.

Olho 01 – “Na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.

Olho 02 – “A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular” Olho 03 – “Se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo,  podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena”.

Corteva 01

Soluções inovadoras em sementes, biológicos e proteção de cultivos serão apresentadas pela Corteva Agriscience

A Corteva Agriscience marca presença na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece de 5 a 9 de fevereiro, em Cascavel (PR), para levar aos agricultores suas principais inovações em sementes, biológicos e proteção de cultivos – da semente até a colheita -, que vem os auxiliando nos desafios diários da lavoura e elevando a produtividade e rentabilidade. Na edição de 2024, a empresa segue levando as inovações pesquisadas e desenvolvidas nos últimos anos para ajudar a maximizar a produção e a proteção dos produtores do Oeste do Paraná.

Realidade virtual para as Boas Práticas Agrícolas

A área de Boas Práticas Agrícolas da Corteva também estará presente no evento com o compromisso de promover ainda mais conhecimento sobre uma agricultura mais segura, produtiva, responsável e sustentável. Para isso, vai proporcionar uma experiência de realidade virtual e imersiva com os agricultores por meio de óculos 3D, farão uma visita às lavouras para entender o Manejo Integrado de Doenças (MID) por meio a aplicação de fungicidas e funcionamento desses produtos nas plantas e o Manejo Integrado de Pragas (MIP), abordando o funcionamento das proteínas Bt nas pragas. Após a experiência, o visitante pode responder ao quiz “Como estão seus conhecimentos em boas práticas agrícolas”. No teste, questões de MID, MIP, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador estarão presentes.

Biotecnologia nas lavouras

Entre as principais inovações da Corteva está o Sistema Enlist®, que traz evolução e uma nova opção de escolha ao agricultor. Em sua terceira safra, o Sistema Enlist® promove uma experiência completa ao agricultor e possui como principais benefícios: diversidade de herbicidas para a pós emergência da soja Enlist®, conveniência na aplicação e flexibilidade de uso, além do maior controle na aplicação do Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina). O Sistema Enlist® é formado pelos pilares de Sementes e Biotecnologia, Herbicidas e Genética de Alta Produtividade, aliado ao pilar de Boas Práticas Agrícolas.  As sementes Enlist E3® são tolerantes aos herbicidas Enlist® Colex-D®, glifosato e glufosinato de amônio. Já as sementes Conkesta E3®, além da tolerância aos três herbicidas, trazem também duas proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac) que auxiliam na proteção das principais lagartas na cultura da soja. Na área de campo da Corteva, os visitantes poderão ver os diferentes tipos de manejo do Sistema Enlist® para o controle das principais plantas daninhas que dificultam a vida do agricultor e causam grandes perdas na produtividade.

A tecnologia Enlist® está disponível nas variedades de marcas licenciadas e próprias da Corteva: Cordius®, Pioneer® e Brevant® Sementes. O herbicida Enlist® Colex-D®, que integra o Sistema, oferece excelente eficácia no controle de plantas daninhas, além de redução de até 90% no potencial de deriva, ultrabaixa volatilidade e redução de odor. Ele traz muito mais flexibilidade e poder para o agricultor escolher como e quando aplicar, desde a dessecação até a pós-emergência da soja Enlist®, proporcionando um alto controle das invasoras e altas produtividades.

Para mostrar na prática os diferenciais do Sistema Enlist® no Show Rural, o time de especialistas estará no campo demonstrativo da Corteva mostrando os comparativos de manejos de plantas daninhas do sistema Soja Enlist versus sistema Soja não Enlist, tanto para áreas de pós milho safrinha quanto áreas de pós cereais de inverno, dois cenários muito típicos dos Produtores da região. Além disso, trará os resultados de produtividade das cultivares no Paraná e nas demais regiões do sul do país. 

Inovações em cultivares e híbridos

Para apoiar os agricultores, a Corteva conta com três marcas de sementes, em que cada uma oferece um diferencial para ajudar a maximizar a produção na região. A Brevant®️ Sementes traz seu robusto portfólio milho, soja e sorgo. A marca apresenta no evento suas cultivares de soja com a biotecnologia Conkesta E3®, que traz como benefícios o controle das principais lagartas que atacam o cultivo, e a flexibilidade do manejo de plantas daninhas com a tecnologia Enlist Colex D. Se tratando de milho, temos o lançamento do híbrido: B2741PWU, com ampla janela de plantio e alta sanidade foliar. Outros destaques dessa cultura são os híbridos B2702VYHR, com estabilidade produtiva e excelente qualidade e peso de grãos, além do B2782PWU, que apresenta estabilidade produtiva e bom desempenho em condições de estresse hídrico, e é versátil, sendo um boa opção para silagem na alimentação animal. Em silagem, os destaques também são o B2620PWU e o B2401PWU. Ambos fornecem uma silagem de alta qualidade. Os visitantes poderão fazer um tour pela área do estande da Brevant® Sementes para conhecer os diferenciais das cultivares e híbridos da marca.

A marca da Corteva, líder em sementes de milho e sorgo, a Pioneer®, com mais de 50 anos no mercado brasileiro, também estará no Show Rural apresentando seu robusto portfólio. Em destaque, a marca apresentará aos produtores suas cultivares com a biotecnologia Conkesta E3® para o sul do país, entre elas, a 95R70CE. Além disso, será apresentado o portfólio completo em híbridos de milho para a região, com destaque para o híbrido que vence o tempo – o hiperprecoce P1972VYHR, lançamento da safra verão, e o P3322PWU, lançado para a safrinha. A Pioneer®️ também apresentará o seu portfólio superior em sorgo com os híbridos 84G05 e 50A60. Além disso, os clientes da marca também poderão adquirir e levar para casa itens de vestuário e acessórios para o dia a dia na lavoura com a loja itinerante da Pioneer®️.

A Cordius®️, que desenvolve e disponibiliza genética de alta performance para quem produz, através dos multiplicadores licenciados, também estará presente no evento. A marca apresenta a variedade C2550E, com Enlist E3® de ciclo super precoce com alto potencial produtivo e flexibilidade no manejo de plantas daninhas, permitindo a aplicação dos herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio em pré e pós-emergência. Além do lançamento, a marca conta com as cultivares C2534E e a C2531E, com ciclo super precoce e a biotecnologia Enlist E3®️, proporcionam aos sojicultores alto potencial produtivo na lavoura, boa uniformidade de plantas e estabilidade, ampla adaptabilidade e elevado peso de grãos, que resultam em maior rentabilidade.

A Cordius®️ foi a obtentora da biotecnologia Enlist® que mais avançou no desenvolvimento de cultivares em 2023, que serão produzidas nesta safra 2023/24 e estarão disponíveis para os agricultores plantarem para na safra 2024/25 da oleaginosa. Além disso, se mantém como a marca que possui o maior portfólio de cultivares com a tecnologia Enlist® para a região Sul, garantindo cultivares de alto teto produtivo também para as áreas de refúgio. Para conhecer o potencial produtivo das cultivares, a marca convida os visitantes para participarem do game “Desafio da Colheita”. Em um jogo que simula uma colheita, o agricultor vai ter a experiência de colher uma lavoura de soja. No desafio, precisa colher o máximo de sementes possíveis em menos tempo. Com isso, poderá conferir os diferenciais das sementes da Cordius®️.

Tratamento de Sementes

Sempre investindo em pesquisa e desenvolvimento e levando cada vez mais soluções completas aos agricultores, a Corteva segue investindo na área de Tratamento de Sementes e leva ao evento o nematicida biológico Lumialza™. A inovação para soja e milho contém a bactéria Bacillus amyloliquefaciens (cepa PTA-4838), organismo natural que coloniza a região da raiz para criar uma barreira biológica para controlar as principais raças de nematoides, como os nematoides-das-galhas (como o Meloidogyne incognita), os nematoides-de-cisto (Heterodera glycines) e nematoides-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp), em soja e milho, ativando a produção de hormônios na planta, proporcionando maior desenvolvimento radicular e da parte aérea. Recentemente, o produto recebeu registro para controlar o nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica) em soja, do nematoide-das-lesões (Pratylenchus zeae) em milho e do nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis) em algodão.

Outro destaque nesta área é o inseticida Dermacor®, que possui foco nas culturas de soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. Âncora do portfólio, Dermacor® oferece controle das principais pragas de solo e foliares iniciais, como Elasmo e Spodoptera frugiperda, trazendo ao produtor ótima manutenção do estande e rápido estabelecimento da cultura, maximizando o potencial produtivo da semente tratada.

Para as sementes da Pioneer® e da Brevant® Sementes, a Corteva conta com a marca LumiGENTM, que engloba produtos, tecnologias e serviços voltados ao tratamento de sementes industrial nas culturas de milho, soja e sorgo. São soluções que atendem às diversas necessidades dos produtores, como fungicidas, inseticidas, bionematicidas e bioestimulantes. Todos os processos de testagem das receitas são realizados dentro do CSAT (Centro de Tecnologia para Tratamento de Sementes) da Corteva.

Todo o portfólio de tratamento de sementes da Corteva está integrado ao Seed Apply Technologies (SAT), que engloba tecnologias aplicadas que ajudam a maximizar a produtividade e a lucratividade da lavoura, com soluções que proporcionam raízes fortes e saudáveis e melhor desenvolvimento da planta, e profissionais especializados em tratamento de sementes e produtos testados com foco em desempenho, qualidade e germinação, ajudando na obtenção do máximo potencial produtivo. Todos os diferenciais das soluções de TS da Corteva, serão demonstrados pelo Time de TS da Corteva que atua no CSAT.

Texto e Fotos – Portal Show Rural

Aplicativo Paraná Agro facilita acesso a dados da agropecuária paranaense -

Celepar leva ao Show Rural 2024 soluções para o produtor rural e o agronegócio

O portfólio de produtos da Celepar conta com soluções voltadas ao campo, para o produtor rural e as instituições vinculadas ao setor. Esses sistemas auxiliam os órgãos de fiscalização a ter acesso a informações sobre animais e produtos vegetais presentes no Estado ou que passam por ele.

O portfólio de produtos da Celepar conta com soluções voltadas ao campo, para o produtor rural e as instituições vinculadas ao setor. Esses sistemas auxiliam os órgãos de fiscalização a ter acesso a informações sobre animais e produtos vegetais presentes no Estado ou que passam por ele. As soluções também contribuem no monitoramento da venda e do uso de agrotóxicos, além de permitir que o produtor acesse de forma simples e rápida serviços como a comprovação de seu rebanho ou a emissão da Guia de Trânsito Animal (necessária para transportá-los).

Essas soluções serão apresentadas pela Celepar durante o Show Rural Coopavel 2024, que acontece entre os dias 5 e 9 de fevereiro em Cascavel. “Fornecemos ferramentas que fortalecem a agricultura familiar e a gestão eficiente do trânsito agropecuário. Estamos comprometidos em continuar sendo a força propulsora da transformação tecnológica no campo, contribuindo para o crescimento e a excelência do setor agropecuário paranaense”, disse o diretor-presidente da Celepar, Gustavo Garbosa.

COMPRA DIRETA – O programa Compra Direta Paraná foi criado para possibilitar que o Estado adquira alimentos de cooperativas ou associações da agricultura familiar. Esses alimentos são destinados diretamente à rede de assistência social do Estado, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos e hospitais filantrópicos.

O programa conta com um sistema desenvolvido pela Celepar que possibilita a realização de uma única chamada pública para aquisição dos itens alimentícios e para o atendimento às entidades beneficiárias — tudo em um único processo. A plataforma também registra todas as etapas do processo, desde o cadastro dos agricultores e a apresentação das propostas de fornecimento até a classificação das organizações, a habilitação e o controle da execução de cada contrato.

Em 2024, o programa Compra Direta vai contemplar 179 pequenas cooperativas e associações da agricultura familiar com vistas à entrega de produtos alimentícios no início deste ano. O investimento será de quase R$ 60 milhões.

SISTEMA DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL – Em atividade há mais de 20 anos, o Sistema de Defesa Sanitária Animal tem como um de seus principais serviços a geração da Guia de Trânsito Animal, documento obrigatório para que o produtor rural possa transportar animais. Mensalmente, são emitidas cerca de 140 mil guias.

Com esses documentos, os fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) podem acompanhar a movimentação de rebanhos. Por meio desse sistema, a Adapar também pode acessar informações como quais espécies um produtor explora, o saldo de animais e as certificações e habilitações necessárias em cada propriedade.

SISTRAN – O Sistema de Trânsito Agropecuário, também criado pela Celepar, ajuda a manter os registros de todo trânsito animal, de produto vegetal e de produtos de origem animal no Paraná. Atualmente, há cerca de 5,5 mil registros mensais de movimentação de animais e produtos vegetais que entram ou saem do Paraná.

Além disso, a ferramenta permite o controle dos corredores sanitários para o trânsito de animais de outros estados, que são importantes para a manutenção da área livre de febre aftosa no Paraná. O Estado recebeu em 2020 o reconhecimento nacional de livre de febre aftosa sem vacinação e, em maio de 2021, o reconhecimento internacional pela Organização Mundial da Saúde Animal.

SISTEMA DO PRODUTOR – O Sistema do Produtor é uma ferramenta útil para quem possui animais de produção. Os criadores podem acessar o sistema para fazer a atualização cadastral do seu rebanho, exigida pela Adapar. Os produtores também podem usar a plataforma para comprovar seu rebanho durante as campanhas de comprovação.

PARANÁ AGRO – A Celepar desenvolveu o aplicativo Paraná Agro para facilitar o dia a dia dos produtores. Com a plataforma, eles têm acesso a dados e serviços da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Estão disponíveis, por exemplo, atualizações diárias de preços de produtos em diversas regiões do Estado, preços de terras nos municípios, números da produção paranaense e o Valor Bruto de Produção. O Paraná Agro ainda pode ser usado para fazer a atualização cadastral de rebanhos.

Com apoio do Estado e prêmio internacional, Hackathon no Show Rural abre inscrições

SISTEMA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL – O sistema pode ser usado por produtores rurais para a emissão da Permissão de Trânsito Vegetal — são cerca de 3 mil emitidas mensalmente. A ferramenta também centraliza informações de todo o estoque de produtos de origem vegetal certificados no Paraná. Hoje, há 540 tipos de produtos controlados pelo sistema.

SIAGRO – O sistema de monitoramento do comércio e uso de agrotóxicos é responsável pelo monitoramento do comércio e do uso de agrotóxicos no Paraná. Ele armazena informações de todos os receituários e vendas de agrotóxicos, fertilizantes e adjuvantes no estado. Cerca de 80 mil vendas são cadastradas mensalmente. O sistema ainda provê serviços ao CREA, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, para monitoramento de profissionais do setor.

Texto e fotos – Agência Estadual de Notícias do Paraná

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Colheita de soja atinge 8,6% da área no Brasil, diz Conab

Dez estados já iniciaram a retirada da oleaginosa do campo, sendo Mato Grosso o que tem os trabalhos de campo mais avançados

A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 atingia 8,6% da área plantada no país no último sábado (27), informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal de progresso de safra.

O avanço é de 3,4 pontos percentuais na comparação anual e de 3,9 pontos percentuais em uma semana.

Dez estados já iniciaram a retirada da oleaginosa do campo, sendo Mato Grosso o que tem os trabalhos de campo mais avançados, com 18,9% da área colhida.

O plantio da oleaginosa ainda não terminou. A semeadura avançou 0,3 ponto percentual na semana, alcançando 99,4% da área estimada no Brasil. Há atraso, contudo, de 0,3 ponto percentual em relação a igual período do ano passado, quando 99,7% da área estava semeada.

O cultivo ainda está em andamento em Goiás (99,8%), Rio Grande do Sul (99%), Piauí (99%), Santa Catarina (94%) e Maranhão (89%).

Milho

O cultivo de milho verão do ciclo 2023/24 alcançava no sábado 92,4% da área estimada para o Brasil, 5,4 pontos percentuais atrás do reportado no período equivalente da temporada anterior.

Os trabalhos avançaram 2 pontos percentuais ante a última semana. Nos estados ainda em fase de plantio, a semeadura está mais avançada no Rio Grande do Sul (98%). A colheita da primeira safra de milho alcançou 10,4% da área plantada no país, avanço de 1,8 ponto percentual na semana e de 2,6 pontos percentuais entre as temporadas.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo começaram a retirada do cereal do campo, com, respectivamente, 30%, 13% e 8% da área colhida.

A Conab informou ainda que o plantio da segunda safra 2023/24 de milho atingia 10,3% da área prevista no sábado, avanço de 5,3 pontos percentuais na semana e 6,4 pontos porcentuais à frente de igual período da temporada anterior. Mato Grosso (17,9%) e Paraná (8%) lideram o plantio das lavouras de inverno do cereal.

A safra de algodão 2023/24 teve 77% da área prevista semeada, avanço de 20,4 pontos porcentuais na semana e de 12,6 pontos porcentuais entre as safras. Entre os estados que ainda cultivam a pluma, os trabalhos de campo estão mais avançados no Piauí (90%) e mais lentos em Mato Grosso, com 75,2% das lavouras previstas ocupadas.

Texto – Canal Rural