Estamos a alguns dias do 1º Workshop Nacional Sobre Manejo em Gramados, que acontecerá nos dias 10 e 11 de outubro em Curitiba. Mal podemos esperar para mergulhar no universo do controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Fórum reúne maiores representantes brasileiros da produção de sementes em Foz do Iguaçu
Com recorde de 257 participantes, desde a pandemia da Covid-19, o Fórum Técnico da Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM) 2023 reuniu de 12 a 14 de setembro, em Foz do Iguaçu (PR), os maiores representantes brasileiros da produção de sementes.
Além de uma programação intensa de palestras, painéis e workshops, o evento contou com um showroom tecnológico com a apresentação de produtos e soluções para o mercado de sementes.
Para o presidente da CSM, Jhony Möller, o evento superou as expectativas.
“O Nosso balanço é muito positivo. O CSM foi muito elogiado pelos temas apresentados. Buscamos formatar uma programação com atualidades, oferecer palestras técnicas com profissionais renomados no setor sementeiro, atendendo às expectativas do público. Colegiado mais longevo do Ministério da Agricultura, há 52 anos, sempre proporcionou este fórum de debate, novas ideias e tecnologias que agregam muito ao produtor”, ressalta Möller.
O presidente destaca a participação do Ministério da Agricultura, sanando dúvidas dos envolvidos direta e indiretamente com a produção de sementes.
“O fórum proporciona um ambiente muito bom e valioso de networking. Contamos ainda com mais de 20 patrocinadores, que permitiram que o evento pudesse ser realizado”, avalia Möller.
O vice-presidente da CSM, o pesquisador da Embrapa Soja e presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), Fernando Henning, considera que, o CSM, mesmo tendo ocorrido dentro de um calendário superconcorrido de eventos do agronegócio, novamente a comissão cumpriu a sua missão, que é levar informação técnica e de qualidade para o público relacionado à produção de sementes, desde os responsáveis técnicos de campo aos que trabalham nos laboratórios.
“Em relação à programação técnica foi possível ver que foi bem ampla e começou construindo um raciocínio de aprendizado e, principalmente, de troca de ideias, com interação do público. O evento abordou, desde a fase do campo, passando pela inspeção de campo, colheita, secagem, beneficiamento de sementes, chegando até o laboratório. Discutimos amplamente questões relacionadas às metodologias de análises e alguns desafios que nós temos ao longo de todas essas etapas”, conclui Henning.
A próxima edição do CSM deve acontecer em 2025.Em 2024, não haverá uma programação exclusiva da comissão, mas uma participação no Congresso Brasileiro de Sementes, da ABRATES, com a realização de uma reunião de todas as CSMs de todos os estados para troca de experiências e alinhamentos.
Fonte e Foto: Abrates
Ipea revisa de 13,2% para 15,5% o crescimento do PIB agro em 2023
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta segunda-feira (25), uma nova projeção do valor adicionado (VA) do setor agropecuário para 2023 e a primeira para 2024.
Os pesquisadores revisaram de 13,2% para 15,5% a estimativa de crescimento para o setor, justificada pela alta acima do esperado no segundo trimestre, por revisões positivas das previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para as principais culturas da lavoura e pelo bom desempenho das produções de bovinos e aves.
Valor adicionado da agropecuária é o total produzido no setor (o valor bruto da produção) descontado o seu consumo intermediário, isto é, o quanto utiliza de bens e serviços de outros setores durante o processo produtivo, como por exemplo, insumos, máquinas e equipamentos.
Soja e milho
O setor agropecuário, que já havia registrado uma alta interanual de 18,8% no primeiro trimestre, apresentou novamente uma expansão significativa para o segundo trimestre – 17% em relação ao mesmo período de 2022.
O crescimento estimado em 61,4% da produção de soja na região Sul foi uma das maiores contribuições para o resultado positivo no segundo trimestre.
Outra colaboração veio do milho, que teve sua estimativa de crescimento atualizada de 11,5% para 16%, impulsionada, em especial, pelo avanço previsto de 17,5% na segunda safra.
O Ipea estimou que quatro das cinco culturas mais importantes da lavoura apresentaram revisão significativa em suas estimativas de crescimento da produção.
Além das já mencionadas soja e milho, as revisões positivas para as produções de cana-de-açúcar e algodão também foram destaque e devem impactar o resultado do terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
A cana-de-açúcar, terceiro produto mais relevante na lavoura, teve previsão de alta revista de 6,6% para 8,6%. Por sua vez, o algodão apresentou a maior revisão em pontos percentuais: um avanço de 2,9% para 10,0%.
Já em relação aos produtos pecuários, as produções de bovinos e frangos também tiveram crescimento acima do esperado no segundo trimestre – na comparação com o mesmo período de 2022, avançaram 10,8% e 7,2%, respectivamente. Com esse bom resultado, o Ipea revisou a projeção das duas culturas de altas de 3,3% e 2,7% para 7,0% e 6,3%, nesta ordem.
Ipea prevê estabilidade para o agro em 2024
O Ipea vê um cenário próximo da estabilidade em 2024, com uma leve expansão de 0,4% do valor adicionado do setor agropecuário.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção de soja cresça 5,1%, mas as demais culturas importantes não devem contribuir positivamente.
A previsão é de que milho e algodão apresentem quedas de 9,1% e 5,5% em suas produções, respectivamente.
A pecuária deve ter um bom ano, principalmente por conta dos segmentos de frangos e suínos, enquanto a perspectiva para o de bovinos – que representa a maior contribuição ao valor adicionado de todo o setor agropecuário – é um avanço de apenas 0,1%.
Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação
Paraná tem nove cidades líderes da produção agropecuária no Brasil
Nove cidades do Paraná ficaram na liderança da produção nacional de pelo menos 12 produtos da agropecuária em 2022. Nessa lista estão Toledo, Castro, Cascavel, Arapoti, Nova Aurora, Guarapuava, Tibagi, São Mateus do Sul e Cerro Azul.
O levantamento foi feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) e na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As pesquisas reúnem todas as informações nacionais sobre o tema.
Com um rebanho de 909,8 mil porcos, Toledo, na região Oeste, liderou a produção suína brasileira no ano passado. Também na região Oeste, Cascavel ficou em primeiro lugar na criação de galináceos (aves), somando mais de 21 milhões de animais.
Nova Aurora produziu 24,4 mil toneladas de peixe no ano passado. Castro, por sua vez, produziu 426,6 milhões de litros de leite em 2022. Arapoti, no Norte Pioneiro, está em primeiro lugar na produção de mel de abelha, com 991,7 toneladas produzidas no ano passado.
Guarapuava, na região Central, liderou o cultivo de três culturas no país: cevada, centeio e triticale, os chamados cereais de inverno. Foram 204,8 mil toneladas de cevada colhidas na cidade em 2022.
Já o cultivo de trigo no país é liderado por Tibagi, nos Campos Gerais, que colheu 138,4 mil toneladas do grão em 2022, atingindo um VBP de R$ 216,4 milhões. São Mateus do Sul, no Centro-Sul do estado, se destaca na produção de erva-mate, produto em que o Paraná também mantém a dianteira nacional.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Gilson Abreu/AEN
PIB do Paraná cresce 8,6% no primeiro semestre, mais que o dobro da média nacional
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu, em termos reais, 8,66% no primeiro semestre de 2023, na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, atingindo a cifra de R$ 372 bilhões. O resultado (AQUI) foi divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O PIB nacional cresceu 3,7% no mesmo período.
Com um avanço expressivo nos primeiros três meses do ano, o resultado também se repetiu no segundo trimestre (abril a junho), com aumento de 8,16% do PIB em comparação ao mesmo período do ano passado. Já no confronto com o trimestre imediatamente anterior, a expansão real atingiu 1,69%, considerando a inflação do período – no País, a variação foi de 0,9% no mesmo cenário.
“Estamos em um grande momento da economia paranaense, e o resultado do PIB do Estado no primeiro semestre deste ano consolida o avanço em diferentes áreas”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Temos um crescimento consolidado na agropecuária, que é a nossa principal vocação, e também nos setores industriais e de serviços. Estamos avançando na atração de investimentos, na geração de empregos e no aporte do setor público para infraestrutura. Isso fará com que o Paraná cresça cada vez mais”.
A taxa de crescimento do PIB estadual nos primeiros seis meses de 2023 refletiu principalmente a ampliação do setor primário (agricultura), impulsionado pela safra recorde de verão, em especial de soja. Segundo o Ipardes, a agropecuária registrou elevação real de 37,28% entre janeiro a junho deste ano, levando a um acumulado de 28,44% nos últimos 12 meses.
O Estado também tem batido recordes na produção de proteína animal, se consolidando como o maior produtor nacional de frango, peixe e mel, além de ocupar o segundo lugar na suinocultura e na cadeia leiteira. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 1,07 bilhão de unidades de frango no primeiro semestre no Paraná, o maior registro da história em volume. O levantamento também apontou 5,9 milhões de unidades de suínos abatidas ao longo dos seis primeiros meses do ano, maior volume da série.
Os setores da indústria e de serviços também avançaram de forma expressiva, com variações de 4,82% e 5,65% na primeira metade de 2023, respectivamente. Os resultados observados em todas as grandes atividades econômicas indicam um movimento abrangente de crescimento da economia paranaense, que deve resultar em uma expansão relevante do PIB no ano. No acumulado de um ano a evolução da indústria chega a 3,37% e do setor de serviços, 3,90%.
“O notável desempenho da economia paranaense no primeiro semestre deste ano é reflexo da safra agrícola. Mas temos também importantes contribuições de outras áreas, como indústria e serviços, o que comprova que a performance econômica do Paraná é abrangente, contemplando todas as atividades produtivas”, destacou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.
Valores
Em valores monetários, o PIB paranaense somou R$ 176,4 bilhões no segundo trimestre e R$ 372 bilhões no acumulado de seis meses. Este valor faz com que a participação do Paraná represente 6,65% do PIB nacional, que atingiu R$ 5,2 trilhões no período. No acumulado dos últimos quatro trimestres, a economia do Estado avançou 5,74% em relação aos quatro trimestres anteriores, somando R$ 680,6 bilhões no período.
Fonte e Foto: AEN
Zoneamento Agrícola de Risco Climático é tema de seminário na Embrapa Soja
A Embrapa Soja e o Sistema Ocepar, composto pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar) promovem o seminário Desvendando o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), no dia 26 de setembro, das 8h30 às 16h, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina (PR).
O objetivo do seminário é apresentar para técnicos e produtores as bases científicas que norteiam o ZARC, os aprimoramentos a serem implementados (níveis de manejo), sua inter-relação com os mecanismos de seguro agrícola e, se possível, elucidar alguns questionamentos comuns no meio agrícola.
O ZARC Soja define as áreas com maior ou menor frequência de ocorrência de déficit hídrico durante a fase mais crítica da cultura da soja (floração e enchimento de grãos), em função das diferentes épocas de semeadura, da disponibilidade hídrica de cada região, do consumo de água nos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura, da capacidade de água disponível no solo e do ciclo da cultivar utilizada, explica o pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja.
A partir de 2023, o ZARC Soja passa a conta com uma metodologia que adota seis classes de água disponível (AD), definidas com base na composição textural dos solos (teores de silte, areia e argila). “Essa mudança no ZARC amplia o escopo de avaliação da realidade dos sistemas produtivos brasileiros”, explica Farias. “Nosso objetivo é minimizar os riscos e possibilitar maior estabilidade da produção e de renda para o sojicultor, o que é estratégico para a manutenção da capacidade produtiva brasileira”, enfatiza o pesquisador.
Ainda será apresentada e discutida a proposta “piloto” do ZARC contemplando os riscos associados a diferentes níveis de manejo do solo (Zarc NM). Segundo Farias, o ZARC Soja – 06 ADs, que contempla seis as classes de água disponível (AD) no solo, foi estruturado também para incorporar – nas próximas atualizações – o efeito de diferentes níveis de manejo do solo. As duas estratégias vem sendo ajustada e mensurada pela Rede ZARC de Pesquisa da Embrapa.
Serviço:
DESVENDANDO O ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO (ZARC)
Data: 26/09/2023 (terça-feira)
Horário: 8h30 às 16h
Local: Auditório da Embrapa Soja – rod Carlos João Strass, s/n Londrina (PR)
Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação Governo Federal
Treinamento ‘Sementes em diferentes ângulos’ será realizado nos dias 26, 27 e 28 de setembro
O curso, ministrado pela doutora Maria de Fátima Zorato, em parceria com a Apasem, busca incentivar os profissionais a considerarem todo o contexto da análise de sementes
O treinamento “O vigor de sementes visto por outros ângulos”, ministrado pela doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes, Fátima Zorato, trabalhará melhores práticas de análise e interpretação completa e correta de resultados. O curso, promovido pela Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), acontece nos dias 26, 27 e 28 de setembro, na Associação Comercial de Ponta Grossa.
A análise de sementes é etapa crucial para o bom desenvolvimento da produção agrícola e, por isso, demanda atenção e conhecimento dos responsáveis técnicos. No entanto, a doutora Fátima Zorato afirma que o processo nem sempre tem seus resultados explorados da maneira correta.
“Fazemos nos laboratórios uma série de testes que trazem informações de números, mas atrás desses números estão ricas informações. E às vezes essas informações que são determinantes para a tomada de decisão não são colocadas. Vamos fazer o treinamento justamente para incentivar as pessoas que não fiquem somente fazendo os testes e gerando números, mas também tragam essas informações. Isso às vezes faz toda a diferença”, avalia a especialista, que é referência na área em todo o Brasil. “Erros crassos estão acontecendo”, alerta.
De acordo com Fátima, lotes inteiros de sementes são descartados indevidamente por conta da má interpretação dos dados coletados na análise de sementes. “São feitos vários outros testes que estão bem, mas a gente observa que um único teste que indica alguma coisa errada acaba sendo o único considerado. Será que não pode ser a própria metodologia? Não é o caso de repensar? Será que foi tudo correto? Essa é a resposta da semente? Quando isso acontece é preciso, no mínimo, questionar e não apenas concluir que o lote inteiro está ruim”, provoca a especialista.
O treinamento irá abordar principalmente os testes de Tetrazólio e Vigor, destinados à soja e ao trigo. O objetivo é mostrar na prática os resultados a serem considerados nas metodologias realizadas de maneira correta e as melhores análises. “Aplicando a metodologia correta, com uma amostragem correta a análise terá resultados muito satisfatórios, seja ele positivo ou negativo, mas precisos. Assim é possível enxergar a realidade e interpretar mais e melhor”.
Serviço:
Treinamento “O vigor de sementes visto por outros ângulos”
Data: dias 26, 27 e 28 de setembro
Local: Associação Comercial de Ponta Grossa
Valor: R$ 2.200, com desconto para associados Apasem
Informações: WhatsApp (41) 98808-0599 / (41) 98853-5073
Inscrições: https://apasem.com.br/treinamentos/tetrazolio-e-vigor-soja-e-trigo/
Primavera deve iniciar com tempo ensolarado no Paraná
A primavera deste ano começa às 3h50 da madrugada de sábado (23). Segundo a previsão do Simepar, no primeiro dia da estação, o tempo deve ficar quente e ensolarado na maioria das regiões do Paraná, exceto no Norte Pioneiro, onde o clima deve ficar parcialmente nublado.
A temperatura mínima prevista é de 15 ºC, em União da Vitória, e a máxima pode atingir 42 ºC, em Paranavaí. Neste ano, um El Niño de intensidade moderada a forte está em curso sob o Oceano Pacífico
O fenômeno climático vai aumentar a temperatura média e a umidade do ar, condições propícias a chuvas. O Simepar indica que serão frequentes acumulados volumosos e queda de granizo.
A previsão indica que as temperaturas médias vão ficar acima da normalidade para a estação, em todo Paraná, segundo o meteorologista Reinaldo Kneib.
Os maiores valores das temperaturas mínimas e máximas devem ocorrer nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litorânea.
Fonte: BandNews Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN
Navio com velas metálicas chega ao Porto de Paranaguá para carregamento de farelo de soja
Com duas grandes velas metálicas de até 37,5 metros de altura, “bons ventos” trouxeram o graneleiro Pyxis Ocean até a Baía de Paranaguá, no litoral paranaense, onde a embarcação com propulsão eólica permanece fundeado desde sexta-feira (15), com previsão de carregamento de 63 mil toneladas de farelo de soja a partir do próximo sábado (23), quando será atracada no Porto de Paranaguá. O destino da carga será o continente europeu.
O Pyxis Ocean é o primeiro navio a ser readaptado com duas WindWings, instaladas no convés dos cargueiros para aproveitamento da energia eólica. A nova embarcação, da Mitsubishi Corporation e fretada pela Cargill, economiza até 30% de combustível, o que pode ser ainda maior se utilizado em combinação com combustíveis alternativos.
“Temos a responsabilidade de ser pioneiros em soluções de descarbonização em todas as nossas cadeias de fornecimento para satisfazer as necessidades dos nossos clientes e do planeta. Uma tecnologia como WindWings não vem sem riscos e, como líder do setor, em parceria com o visionário armador Mitsubishi Corporation, não temos medo de investir, assumir estes riscos e ser transparentes com nossas aprendizagens para ajudar nossas parcerias na transição naval a um futuro mais sustentável”, declara o presidente Unidade de Transporte Naval da Cargill, Jan Dieleman.
O projeto WindWings é financiado conjuntamente pela União Europeia com objetivo de procurar uma solução para descarbonização dos navios existentes, uma preocupação do setor que possui 55% das frotas de graneleiros do mundo com até nove anos de uso.
Segundo a assessoria de imprensa da Cargill, a BAR Technologies e a Yara Marine Technologies são responsáveis pelo desenvolvimento da estrutura metálica e planejam a construção de centenas de velas nos próximos quatro anos. “Se a navegação internacional deseja conquistar sua ambição de reduzir emissões de CO2, a inovação deve vir à tona. O vento é um combustível quase marginal e sem custos, e a oportunidade de reduzir emissões, junto com ganhos significativos de eficiência em custos operacionais dos navios, é substancial”, ressalta John Cooper, diretor executivo da BAR Technologies.
Em maio do ano passado, o Porto de Paranaguá já havia recebido o navio MV Afros, também graneleiro e que usava velas rotatórias para ajudar na propulsão e reduzir o consumo de combustível. A economia pode chegar a 12,5% por causa dos rotores que giram com a passagem do vento e ajudam na impulsão da embarcação.
Segundo a assessoria de imprensa, a Portos do Paraná é signatária do Pacto Global da ONU e tem se destacado por atrair embarcações que estejam alinhadas na busca pela redução de emissão de gases do efeito estufa. “É com grande alegria que rebemos essa nova embarcação, fruto da nossa produtividade comercial e do nosso compromisso ambiental reconhecido internacionalmente”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
A operação com o inovador Pyxis Ocean vai ocorrer no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá, que nos primeiros oito meses deste ano movimentou 15,3 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) e farelo de soja. Essa movimentação representa um crescimento de 17,5% se comparado ao mesmo período de 2022. Apenas de soja em grão, o Corredor Leste embarcou 9,2 milhões de toneladas, quase 26% a mais contra o ano de 2022. Ao mesmo passo, o farelo de soja obteve crescimento de 5% e o milho 8,5%.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Cargill Business Wire
Produção de café está estimada em 54,36 milhões de sacas, 3ª maior na série histórica
Com mais de 95% do café já colhido no final de agosto, a safra de 2023 do grão está estimada em 54,36 milhões de sacas. O volume representa um crescimento de 6,8% em relação à colheita registrada em 2022. Além de ser um recorde para um ano de bienalidade negativa, essa é a terceira maior safra já colhida no país, atrás apenas dos anos de 2018 e 2020 ambos de bienalidade positiva. Os dados estão no 3º levantamento da cultura, divulgado nesta quarta-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se a estimativa para este ano for comparada com o volume colhido na safra de 2021, último ano de bienalidade negativa, o aumento chega a ser de 13,9%.
Neste ano, a expectativa é de uma recuperação para o desempenho do café arábica. De acordo com os dados da Conab, a colheita desta espécie do grão deve chegar a 38,16 milhões de sacas. A alta é reflexo de um incremento de 2,4% na área em produção, aliado ao ganho estimado em 13,9% na produtividade, influenciado pelas condições climáticas mais favoráveis em relação às últimas duas safras. “Destaque para o desempenho de Minas Gerais, principal estado cafeicultor do país, que mesmo com os efeitos da bienalidade negativa sobre muitas das regiões produtoras apresenta um crescimento de 29,5% na produção”, destaca o gerente de Acompanhamento de Safras da Companhia, Fabiano Vasconcellos.
Cenário oposto é encontrado nas lavouras de conilon, onde é esperada uma queda de 11% na colheita quando comparado com o excelente resultado obtido em 2022, com estimativa de serem colhidas 16,2 milhões de sacas neste ano. “Este resultado se deve, sobretudo, à queda de 10,8% na produtividade, reflexo das condições climáticas um pouco adversas, registradas no principal estado produtor de conilon, o Espírito Santo, que impactou parte das lavouras, principalmente em fases iniciais do ciclo. Essa perda não foi compensada pelos ganhos esperados em Rondônia e Mato Grosso”, explica Vasconcellos.
Área
O documento também mostra que a área total destinada à cafeicultura no país em 2023, para o arábica e conilon, totaliza 2,24 milhões de hectares, sendo com 1,88 milhão de hectares em produção, com crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior, e 362,5 mil hectares em formação, com redução de 9,3%.
Mercado
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o Brasil exportou 22,9 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados consolidados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume embarcado representa uma queda de 10,8% na comparação com igual período do ano passado. O desempenho negativo no acumulado de 2023 foi influenciado pela restrição dos estoques nos primeiros meses da temporada, após safras com a produção limitada em 2021 e 2022.
Já apenas em agosto, o cenário das vendas externas se apresenta mais favorável. No último mês, o Brasil exportou cerca de 3,69 milhões de sacas de 60 kg de café em agosto de 2023, o que representa alta de 37,6% em relação ao mês anterior e de 38,5% na comparação com igual período de 2022, de acordo com o MDIC. “Após queda na quantidade de café exportada em 2021 e 2022, a ampliação da oferta interna em 2023 pode resultar em recuperação da exportação na safra atual. A exemplo do último mês de agosto, as exportações tendem a permanecer aquecidas nos próximos meses deste ano”, analisa o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.
Para obter mais detalhes sobre os números da safra de café no país basta acessar as tabelas e o Boletim completo do 3° Levantamento do produto.
Fonte: Conab Foto: Agência Brasil