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Paraná leva ao Congresso Nacional a maior Caravana de Mulheres do Agronegócio do País

Um grupo de 150 produtoras rurais do Paraná marca presença no Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio (CNMA), que acontece, nesta semana, nos dias 25 e 26 de outubro, em São Paulo. A delegação paranaense é a maior caravana do Brasil a participar do evento, representando a Comissão Estadual de Mulheres da FAEP (CEMF) e as 76 comissões locais espalhadas pelo Paraná.

Segundo Lisiane Czech, coordenadora da CEMF e vice-presidente da FAEP, o congresso contribui diretamente com uma das metas da comissão, que é ampliar a visão de negócios da mulher do agro.

“Esse evento traz o que há de mais inovador no agronegócio brasileiro atualmente. Nós encontramos uma grande variedade de temas em um mesmo lugar, o que possibilita uma diversidade de conhecimento para diferentes perfis de mulheres. Com certeza vamos levar novidades para o Paraná”, comenta Lisiane Czech, coordenadora da CEMF.

A coordenadora da CEMF destaca também a relevância do Paraná quando se trata de desenvolvimento agropecuário e, principalmente, uma agricultura mais sustentável. Esse é, inclusive, o tema do CNMA deste ano: “Dobrar o agro de tamanho com sustentabilidade: a marca brasileira”. O evento, na sua 8ª edição, reuniu mais de 3 mil mulheres de todas as regiões do Brasil, ampliando a troca de experiências e dando espaço ao protagonismo feminino no campo.

A programação incluiu temas em alta no agronegócio brasileiro, como liderança, sucessão, tecnologia, gestão moderna e ESG (sigla em inglês para designar boas práticas ambientais, sociais e de governança), além de assuntos relacionados ao autoconhecimento da mulher, como saúde física e mental.

6º Prêmio Mulheres do Agro

Flávia Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho, do Norte Pioneiro; e Alessandra Barth, de Ipiranga, nos Campos Gerais posam para foto ostentando prêmio recebido no Congresso Nacional de Mulheres do AgronegócioFlávia Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho, do Norte Pioneiro; e Alessandra Barth, de Ipiranga, nos Campos Gerais

No primeiro dia, um dos pontos altos do evento foi o 6º Prêmio Mulheres do Agro, promovido pela empresa alemã Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). Nesta edição, o Paraná teve duas conquistas: 3º lugar na categoria pequena propriedade, com a produtora Alessandra Barth, de Ipiranga, nos Campos Gerais; e 1º lugar na categoria grande propriedade, e Flávia Saldanha Rodrigues, de Jacarezinho, no Norte Pioneiro.

A premiação condecora exemplos concretos de liderança feminina do agronegócio, contribuindo para que a atuação da mulher seja reconhecida e fortalecida no setor rural de todo o Brasil.

Fonte e Foto: Faep/Bruna Fioroni

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Soja: veja como estão os preços da saca no Brasil

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (25) de calmaria, com produtores relutantes em realizar vendas.

Ainda que tranquilo, houve alguns negócios de grande volume relatados, devido a necessidades, envolvendo os portos de Paranaguá, Santos e Rio Grande.

Com a Bolsa de Chicago (CBOT) em baixa e o dólar sem grandes variações, predominaram no Brasil preços estáveis a moderadamente mais baixos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 143.

Na região das Missões, a cotação passou de R$ 141 para R$ 142 por saca.

No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 152 para R$ 151.

Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 132.

No porto de Paranaguá (PR), a saca continuou em R$ 142.

Em Rondonópolis (MT), o valor caiu de R$ 122,50 para R$ 122.

Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 124.

Em Rio Verde (GO), a saca desvalorizou de R$ 124 para R$ 122.

Soja em Chicago

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago encerraram a quarta-feira com preços mais baixos. Um movimento de realização de lucros, perspectivas pouco favoráveis para as exportações americanas e o fraco desempenho do farelo pressionaram as cotações.

Com o avanço do plantio no Brasil, a atenção dos compradores começa a se voltar para o mercado sul-americano. Diante da perda de competitividade da soja americana, os preços recuam. Além disso, o farelo teve perdas consistentes após acumular uma boa valorização nas últimas sessões.

Diante desse quadro, os agentes optaram por embolsar ganhos, com base em sinais técnicos.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 7 centavos ou 0,54%, a US$ 12,88 1/4 por bushel. A posição de janeiro teve cotação de US$ 13,08 1/2 por bushel, uma perda de 6 centavos de dólar, ou 0,45%, em comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5, ou 1,15%, a US$ 429,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,60 centavos de dólar, com alta de 1,10 centavo, ou 2,17%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,16%, sendo negociado a R$ 5,0011 para venda e a R$ 4,9991 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9872 e a máxima de R$ 5,0197.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Ibrafe: Tendência de Valorização no Mercado de Feijões no Brasil

O mercado de Feijões continua a mostrar sinais de vitalidade, mantendo um bom volume de negócios. É interessante notar que esta semana do mês, que antecede a semana de pagamento de salários, é um momento crucial para muitos empacotadores, pois eles buscam atender à crescente demanda dos supermercados. Há indícios de que a safra de São Paulo, especificamente a safra de Itaí-SP, possa seguir a mesma tendência de valorização observada no ano passado.

No interior de Minas Gerais, por exemplo, ouvimos relatos de que ontem o Feijão tipo Dama, nota 8, foi vendido por R$ 215, em comparação com os R$ 208 da terça-feira anterior. Isso representa um aumento de 3% no valor desse lote em um curto período de tempo. Assim como há em Itaí negócios por até R$ 260, com algum prazo. É importante ressaltar que essa valorização gradual, embora modesta a cada vez, tende a consolidar novos patamares de preço.

Vários fatores podem estar contribuindo para essa tendência de valorização. Primeiramente, a crescente demanda dos supermercados, especialmente nesta época do mês, está exercendo pressão positiva sobre os preços. Além disso, a qualidade da safra de Itaí-SP e de outras regiões de São Paulo pode estar desempenhando um papel importante no aumento do valor do Feijão. Também o fator estoque. O produto que esta estocado em outros estados vai sendo vendido muito lentamente na medida da necessidade.

A valorização constante, embora gradual, é um fenômeno comum em mercados agrícolas. À medida que os preços aumentam de forma consistente ao longo do tempo, eles tendem a se estabilizar em novos patamares mais elevados. Isso pode ser uma excelente notícia para os produtores e empacotadores, que podem trabalhar com maior previsibilidade com menos volatilidade.  Ainda assim fatores como condições climáticas, oferta e demanda global e eventos inesperados podem impactar os preços de maneira imprevisível. Portanto, os participantes desse mercado devem estar atentos e acompanhar nos boletins do Clube Premier do IBRAFE essas variáveis adotando estratégias de gestão de risco adequadas.

Fonte: Ibrafe Foto: Divulgação

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Projeto muda cálculo dos preços mínimos de produtos agrícolas

O Projeto de Lei 1284/19 determina que os preços mínimos de produtos agrícolas serão definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em valores não inferiores ao custo operacional de produção. O texto, já aprovado pelo Senado, está agora em análise na Câmara dos Deputados.

Esse custo operacional será obtido mediante a soma dos custos de produção com o custo da depreciação anual de máquinas, equipamentos e benfeitorias, segundo critérios definidos pela Receita Federal.

O texto altera o Decreto-Lei 79/66. A redação atual determina que os preços mínimos são definidos pelo CMN considerando os diversos fatores que influenciam as cotações dos produtos agrícolas nos mercados interno e externo e, também, com base nos custos de produção.

Segundo o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), autor da proposta, o objetivo da mudança é incorporar melhor os custos de produção, em especial a depreciação de máquinas e equipamentos usados. “O mérito é atingir, principalmente, a agricultura familiar”, argumentou Heinze ao defender as alterações.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado

Edição – Natalia Doederlein

Com informações da Agência Senado

Fonte e Foto: Agência Câmara de Notícias

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Nova Ferroeste e Moegão vão ampliar fluxo de mercadorias do Mato Grosso do Sul a Paranaguá

O volume crescente de grãos descarregados pelo Mato Grosso do Sul no Porto de Paranaguá fez do estado do Centro-Oeste do País o segundo maior usuário desta estrutura portuária, atrás apenas do Paraná. A previsão é que o volume aumente ainda mais quando forem implantados os projetos estratégicos do Governo do Paraná para aprimorar a logística para transporte e desembarque de mercadorias no porto.

Um deles é a Nova Ferroeste, linha férrea que ligará o município de Maracaju (MS) diretamente a Paranaguá. O outro é o Moegão, estrutura que será implantada no Porto de Paranaguá exclusiva para receber produtos que chegam por ferrovia. Entre janeiro e julho deste ano o porto paranaense registrou aumento de 32% na movimentação – alta puxada principalmente pela soja em grão, seguida pelo farelo de soja e milho. No período, foram embarcadas 4.062.168 toneladas de cargas, acima das 3.075.651 toneladas movimentadas no mesmo período no ano anterior.

“O Governo de Mato Grosso do Sul é parceiro do Governo do Paraná na viabilização da Nova Ferroeste. Essa ferrovia vai nos ajudar a chegar ao Porto de Paranaguá com maior eficiência, velocidade e capacidade de carga muito superior do que hoje, dando mais competitividade aos nossos produtos”, destaca o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul (Semadesc), Jaime Verruck.

Para o coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, o Porto de Paranaguá é peça fundamental nas exportações de Mato Grosso do Sul. “O que falta para o Porto de Paranaguá ser o principal porto para o Mato Grosso do Sul é ter uma boa cadeia logística. Isso vai acontecer com a construção da Nova Ferroeste e do Moegão. Isso fará a conexão entre a ferrovia e porto, que já é o mais eficiente do país”, avalia o coordenador.

A Nova Ferroeste vai ligar por trilhos Maracaju e Paranaguá e terá ainda dois ramais: Cascavel – Foz do Iguaçu e Cascavel – Chapecó (SC). Ao todo, a malha ferroviária somará 1.567 quilômetros, uma alternativa para a atual hegemonia do modal rodoviário. Já o Moegão é uma grande área de descarga férrea (grãos e farelos) no porto, sem a necessidade de desmembramento das composições. A obra vai conectar os 11 terminais que integram o Corredor Leste de Exportação, com um ganho de 63% na capacidade de descarga.

Juntos, os dois projetos oferecem uma modalidade de transporte de cargas mais econômica, eficaz e menos poluente, aumentado a atratividade do Porto de Paranaguá. “Teremos dois modais importantes em termos de eficiência: a Nova Ferroeste e o porto. Eles precisam conversar e isso acontece a partir do Moegão. A capacidade de descarga será muito maior e mais rápida, será possível descarregar simultaneamente três composições de 60 vagões”, destaca Fagundes.

Logística atual

Hoje, o transporte de grãos vindos do MS é feito pelo modal rodoviário. No primeiro semestre deste ano, 36.257 caminhões vindos daquele estado descarregaram em Paranaguá. A exportação, até julho deste ano, chegou a 14.521.306 toneladas. Desse total, 28% embarcaram por Paranaguá com destino à China, Coreia do Sul e Bangladesh.

“É importante reforçar que o Porto de Paranaguá, por sua capacidade, infraestrutura e eficiência, consegue atender diversos tipos de segmento e tipos de mercadoria”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “O que torna o porto muito mais atrativo para cargas de outros estados”.

Competitividade

Em um país com dimensões continentais como o Brasil, o valor do frete para transporte de insumos e da produção é determinante para a competitividade no mercado. O Litoral do Paraná é porta de saída de itens como grãos, celulose e proteína animal, que por vezes percorrem mais de mil quilômetros até embarcar nos navios com destino ao Exterior.

O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) do projeto da Nova Ferroeste aponta que a partir de 350 quilômetros o modal ferroviário é mais favorável em relação ao modal rodoviário. Esta é a distância de cerca de 85% das cargas que acessam o Portos do Paraná, boa parte vinda de Mato Grosso do Sul.

Oeste

Luiz Henrique Fagundes lembra que na Região Oeste do Paraná a demanda por uma malha ferroviária maior e mais eficiente também é real e urgente, em especial para o transporte de proteína animal. Hoje, o único trecho existente da Ferroeste liga Cascavel, no Oeste, a Guarapuava, no Centro-Sul. Com 248 km de extensão, a linha se conecta à Malha Sul em Guarapuava e desce até o Litoral.

Ele acrescenta que atualmente, um contêiner refrigerado com proteína animal originário da Região Oeste pode levar até cinco dias para percorrer o trajeto entre Cascavel e Paranaguá. A diferença no valor do frete em relação ao modal rodoviário justifica a escolha. O trecho entre Cascavel e Paranaguá de caminhão sai por R$ 5.800 enquanto o frete de trem para o mesmo trecho custa R$ 4.500.

De acordo com o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), em 2022 a Cotriguaçu (responsável pelo transporte das cooperativas Copacol, C.Vale, Lar e Coopavel) enviou por trem 45.752 contêineres de 20 pés de comprimento, uma média de 3.812 ao mês. Neste ano, até agosto, já foram destinados 32.742 contêineres, vindos da Cotriguaçu, com média mensal de 4.094, o que indica tendência de 2023 ultrapassar o volume do ano passado.

O gerente de Logística do TCP, Giovanni Guidolim, explica que atualmente 70% do volume operado na ferrovia é relacionado ao mercado de carnes e congelados. “Observamos um crescimento constante no número de contêineres refrigerados movimentados neste modal”, diz Guidolim. “O Oeste do Paraná é o grande polo exportador do agronegócio paranaense.

Hoje só 20% da carga para exportação chegam ao porto por ferrovia. Deste total, apenas 10% têm origem no Oeste. Existe uma grande demanda reprimida na região. A Cotriguaçu é o principal exemplo, vai muito mais carga pelo modal rodoviário, pagando um frete muito mais caro porque a ferrovia não tem capacidade de escoar”, diz o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes.

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves

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Apasem participa do 1º Congresso Cerealista Brasileiro

A realização do 1º Congresso Cerealista Brasileiro, no último dia 20 de outubro, representou um marco para o setor tão relevante no agronegócio nacional. A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem) marcou presença no evento e aproveitou a oportunidade para destacar a importância do uso de sementes legais na produção.

O Congresso pioneiro realizado em Foz do Iguaçu pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) reuniu agentes importantes do setor e autoridades, entre eles o Ministro da Agricultura, Carlos Favero. Na programação, temas essenciais para o desenvolvimento do mercado brasileiro de produção de grãos e cereais, debatidos em palestras e painéis.

Para o diretor executivo da Apasem, Jhony Möller, a participação no Congresso foi uma oportunidade de compartilhar informações sobre o setor de sementes bem como de temas latentes ao agro no momento. Além disso, a associação paranaense também reforçou a necessidade de combate às sementes piratas.

“A missão da Apasem no evento foi destacar a importância da produção de grãos com sementes legais. A produtividade alcançada com sementes certificadas supera amplamente as alternativas ilegais. Portanto, Levamos aos participantes a informação e os argumentos sobre a necessidade do uso de sementes certificadas na lavoura”, destaca. A Apasem também mostrou em seu estande os diversos serviços disponíveis ao associado e ao mercado como aqueles ofertados pelos seus laboratórios.

Fonte: Assessoria Foto: Divulgação Apasem

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Por meio de dados, bioinformática auxilia na produtividade da agricultura

Com mais de 70 pesquisadores, entre eles, 20 doutores, que atuam no estudo dos solos, contribuindo para entender a nutrição e a fertilidade da terra, o Centro de Inovação da Superbac possui uma das mais modernas biofábricas da América Latina, localizada em Mandaguari, no Noroeste do Paraná, com objetivo de auxiliar o campo por meio da bioinformática.

Desde 1995, a empresa trabalha na substituição dos processos por soluções mais sustentáveis por meio da biotecnologia. A bioinformática é uma área da ciência que é relativamente nova na área da indústria. A principal função é integrar dados biológicos com dados de computação.

Um dos setores mais impactados com os produtos, pesquisas e pela bioinformática é a área agrícola. A empresa tem amostras de solo, iodo, água subterrânea [para biorremediação], tanques de piscicultura, biodigestores e raízes de plantas. Com isso, os pesquisadores analisam os dados, como os de solo, e verificam o que pode ser melhorado para uma produção mais eficiente.

A compreensão do solo e dos microrganismos fazem com que o agricultor possa ter produções sem perdas. “A ideia é entender a interação dos microrganismos e a composição dos solos para melhorar o desenvolvimento de produtos e colaborar na tomada de decisão para o manejo. Quando o agricultor conhece melhor esse componente do solo, pode pensar em uma estratégia diferente na hora de manejar o solo”, destaca Leonardo Alves, doutor em Genética e Biologia Molecular pela Unicamp e um dos responsáveis pelas pesquisas do Centro de Inovação da Superbac.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

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Preço da soja em alta no Brasil

Na última semana, houve elevação nos preços da soja no mercado interno brasileiro. De acordo com analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização é resultado da crescente demanda tanto no mercado doméstico quanto no mercado internacional. Além disso, condições climáticas adversas estão desempenhando um papel importante nesse cenário.

A crescente demanda por farelo de soja, tanto no Brasil como no exterior, tem sido um dos principais motores por trás do aumento dos preços. As indústrias esmagadoras brasileiras estão atentas a esse aumento na procura, o que está gerando pressão positiva sobre os preços da soja. A soja desempenha um papel fundamental na produção de farelo de soja, um componente essencial na alimentação animal e na indústria de alimentos processados. Portanto, a procura por farelo de soja está impulsionando a demanda pela soja em grão, elevando seus preços no mercado interno. Impacto das Irregularidades Climáticas:

Ainda segundo informações do Cepea, as condições climáticas irregulares também estão contribuindo para o cenário de preços em alta. No Sul e Sudeste do Brasil, os sojicultores estão enfrentando um excesso de umidade em algumas áreas, o que dificulta o andamento das atividades de campo, incluindo o plantio e a colheita. Essas condições climáticas desfavoráveis podem afetar negativamente a produtividade da safra de soja, criando preocupações sobre a oferta no mercado.

Já no Centro-Oeste do país, os agricultores estão preocupados com as altas temperaturas e os baixos índices pluviométricos. Essas condições climáticas também podem impactar negativamente a produção de soja na região, gerando preocupações adicionais sobre o abastecimento do mercado interno.

É importante lembrar que, a valorização dos preços da soja no mercado interno brasileiro é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a crescente demanda por farelo de soja e as condições climáticas adversas que afetam as principais regiões produtoras. A tendência deve continuar sendo monitorada de perto, já que as flutuações nos preços da soja têm um impacto significativo na economia agrícola e no mercado de commodities.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Receita agrícola deve crescer 4,5% em 2024, para R$ 1,02 trilhão, prevê consultoria

A receita agrícola brasileira deve crescer 4,5% no ano que vem, para R$ 1,02 trilhão, projeta a consultoria MacroSector. “Em 2024, os preços internacionais das commodities (em dólar) devem crescer 3% em relação a 2023, em função da expansão da liquidez global”, informou a consultoria em relatório divulgado nesta segunda-feira, 23.

O desempenho do setor tende a ser puxado pelo crescimento da receita agrícola de grãos, que deve passar de R$ 614,6 bilhões em 2023 para R$ 634,5 bilhões em 2024, enquanto a produção tende a recuar de 320,9 milhões de toneladas para 311,1 milhões de toneladas.

Já a receita agrícola de lavouras permanentes deve subir de R$ 224,6 bilhões para R$ 244,9 bilhões, estima a MacroSector. Para este ano, a consultoria elevou sua estimativa de R$ 938,8 bilhões para R$ 973,3 bilhões, receita 1,5% inferior à registrada em 2022.

PIB

A MacroSector estima crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2024, para R$ 11,425 trilhões, frente a um avanço de 3% este ano, para R$ 10,739 trilhões.

“A economia local tende a apresentar fraco desempenho, pois os investimentos ainda devem continuar travados”, observou a MacroSector sobre o desempenho da economia nacional. O PIB da agropecuária deve crescer 12% até o fim deste ano e 4% no próximo.

Fonte: Canal Rural

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Brasil exporta 17,9% mais milho por dia em outubro/23 do que o registrado em outubro/22

Ao longo de três semanas do mês de outubro, o Brasil embarcou 5.893.406,8 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o mais recente reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 86,85% do total exportado em outubro de 2022 (6.785.069,5 toneladas).        

Com isso, a média diária de embarques nestes 14 primeiros dias úteis ficou em 420.957,6 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 17,9% com relação as 357.108,9 do décimo mês de 2022.            

A reta final de 2023 deve ser de suporte para os preços do milho no mercado brasileiro, com sustentação vinda da forte demanda internacional pelo milho brasileiro, como destacou ao Notícias Agrícolas o Analista de Mercado da Grão Direto, Ruan Sene. 

Com exportações que somam 34 milhões de toneladas entre janeiro e setembro, e já chegaram a mais 4 milhões em outubro, a expectativa é finalizar a temporada entre as 50 milhões estimadas pela Conab e as 57 milhões projetadas pelo USDA.

Em termos financeiros, o Brasil já arrecadou um total de US$ 1,332 bilhão no período, contra US$ 1,9,08 bilhão de todo outubro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com queda de 5,3% ficando com US$ 95,175 milhões por dia útil contra US$ 100,454 milhões no último mês de outubro.                      

Já o preço por tonelada obtido caiu 19,6% no período, saindo dos US$ 281,30 no ano passado para US$ 226,10 no mês.

Fonte: Notícias Agrícolas Foto: Divulgação