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Sistema Ocepar sedia 1º Fórum do Feijão, nesta quinta-feira, em Curitiba

O Sistema Ocepar e o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) promovem, nesta quinta-feira (25/04), o 1º Fórum do Feijão. Será no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, das 10h às 12h30. O evento será aberto pelo presidente da organização, José Roberto Ricken, juntamente com o secretário de Estado da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, são 945 mil toneladas de produção estimada, somando a primeira (168,7 mil toneladas) e segunda safras (777,2 mil toneladas) do ciclo 2023/24, de acordo com o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab). O grão é o 14º item no ranking estadual do Valor Bruto da Produção Agropecuária e o Centro-Sul concentra 90% da produção paranaense, com grande participação das cooperativas da região.

Programação

No Fórum, o chefe do Deral, Marcelo Garrido, apresentará a situação da safra de feijão no Paraná. Na sequência, o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders, vai falar sobre as oportunidades nacionais e internacionais para a cultura. Depois, haverá um debate entre as cooperativas produtoras de feijão, coordenado pelo superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, com o gerente de Desenvolvimento Técnico, Flávio Turra.

Fonte: Sistema Ocepar

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Agrishow espera movimentar mais de R$ 15 bilhões de reais em 2024

A maior feira agrícola do Brasil, a Agrishow, deverá movimentar R$ 621 milhões somente em atividades ligadas ao turismo entre o final de abril e início de maio na região de Ribeirão Preto. A estimativa é do Centro de Inteligência da Economia do Turismo, vinculado ao governo de São Paulo. A 29ª edição do evento deverá atrair 200 mil visitantes entre os dias 29 de abril e 3 de maio, 50 mil a mais que no ano passado.

Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, ressaltou o significativo impacto econômico que a Agrishow, maior feira agrícola do Brasil, trará para a região de Ribeirão Preto. Com previsão de movimentar R$ 621 milhões em atividades turísticas, o evento, que ocorrerá entre os dias 29 de abril e 3 de maio, promete impulsionar não apenas o setor agrícola, mas também a economia local.

O secretário, enfatiza que, além do turismo, toda a cadeia agrícola se beneficia com a feira, que pode gerar cerca de R$ 15 bilhões. A Agrishow, que é a maior feira de agronegócio do mundo, além de movimentar muito para o próprio setor, também agrega em outros setores da economia, como o turismo, gera renda, prosperidade e empregos para toda a região administrativa de Ribeirão Preto. Só no caso do turismo são 621 milhões de visitantes. Reais e o faturamento para o setor do agronegócio em vendas durante a feira. A expectativa é que ultrapasse os 15 bilhões de reais. A Agrishow reunirá mais de 800 marcas, expositoras, nacionais e internacionais durante os cinco dias de eventoAlém de oferecer aos visitantes o que há de mais moderno em tecnologia agrícola, como robôs e máquinas de última geração, a Agrishow também servirá como palco para a apresentação de estratégias voltadas para a ampliação da eficiência das propriedades rurais.

Com projeções de faturamento que ultrapassam os R$ 15 bilhões, a feira promete não apenas impulsionar o mercado agrícola, mas também fortalecer a economia regional e estabelecer São Paulo como um importante polo para o agronegócio no Brasil e no mundo.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Divulgação

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CNA sugere alta de 30% de novo Plano Safra e suplementação de R$2,1 bi para seguro

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reivindicou nesta quarta-feira ao governo um aumento de mais de 30% nos recursos para financiamentos do Plano Safra 2024/25 em relação ao ciclo passado, para 570 bilhões de reais.

Em documento entregue ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a principal entidade do setor agropecuário do Brasil justifica o aumento da necessidade de recursos citando as perdas na última safra como consequência do fenômeno El Niño, enquanto os preços das commodities se mantiveram pressionados pelo cenário da oferta global.

“Associados aos desafios climáticos, às projeções de redução nos preços dos produtos agropecuários e à manutenção dos custos de produção ainda em patamares elevados, os obstáculos enfrentados pelos produtores rurais ampliam-se, comprometendo as margens brutas do setor”, afirmou diz a CNA no documento.

Isso “coloca em xeque a viabilidade econômica de muitas atividades agropecuárias”, ressaltou.

Do total para financiamentos à agricultura empresarial, 359 bilhões de reais seriam destinados ao custeio e comercialização, enquanto 111 bilhões seriam para investimentos.

A confederação ainda pediu 100 bilhões de reais para financiar a agricultura familiar, que no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ter um orçamento separado.

Na temporada passada, entre a agricultura empresarial e familiar, o governo destinou ao todo cerca de 435,8 bilhões de reais em financiamentos.

Em um contexto de margens apertadas e queda de produção, a entidade quer garantir uma suplementação de 2,1 bilhões de reais em recursos para a subvenção do prêmio do seguro rural em 2024. Esse montante se somaria ao orçamento de pouco mais de 900 milhões de reais para o programa, totalizando cerca de 3 bilhões de reais neste ano.

Para 2025, a CNA propõe 4 bilhões de reais em subvenções para o seguro, afirmando ser este um instrumento fundamental para mitigar os riscos inerentes à atividade agropecuária.

Segundo a entidade, os recursos à disposição atualmente são insuficientes para a subvenção do prêmio.

Com relação aos juros, a entidade propõe redução de 0,5 ponto percentual nas taxas de financiamento para agricultores que adotam práticas agrícolas mais sustentáveis. Outra opção seria dar limite extra financiável de 20% nos custeios desses produtores.

A CNA pediu também que o governo priorize recursos para as finalidades de investimento, principalmente aos pequenos e médios produtores (Pronaf e Pronamp) e aos programas para construção de armazéns (PCA), irrigação (Proirriga), inovações tecnológicas (Inovagro) e para Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (Renovagro).

A entidade também quer medidas que ampliem as fontes de recursos do crédito rural, flexibilizando a aplicação das exigibilidades. Defendeu ainda o avanço do mercado de capitais e títulos privados do agronegócio, possibilitando aumentar o funding do setor.

Fonte: Reuters/Roberto Samora Foto: Divulgação

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Brasil importará quase 5 milhões de toneladas de fertilizantes em abril, aponta relatório

Segundo dados da agência marítima Williams Brasil, a importação de fertilizantes no país durante abril deve chegar a 4,958 milhões de toneladas, entre os dias 1º e 22. O levantamento inclui as embarcações já ancoradas, aquelas aguardando atracação no mar e as que têm previsão de chegada até 15 de maio.

O porto de Santos, em São Paulo, deverá receber a maior parte das importações, totalizando 1,394 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, é esperado para desembarcar 931,545 mil toneladas.

A importação de fertilizantes é um fator crucial para o agronegócio brasileiro, uma vez que o setor depende significativamente de insumos vindos do exterior para manter a produtividade nas lavouras. Com o aumento da demanda global por produtos agrícolas, manter uma cadeia de suprimentos eficaz é essencial para a continuidade do crescimento do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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Produção amendoim no Brasil dispara com sementes certificadas

Há menos de dez anos, a cultura do amendoim no Brasil era considerada rústica e mantinha uma cadeia produtiva informal.

Os agricultores utilizavam parte dos grãos colhidos para plantio na próxima safra.

Mas essa realidade ficou para trás em função do aumento da demanda de exportação e da maior exigência do mercado consumidor por qualidade.

O produtor se viu obrigado a buscar novas tecnologias, entre elas o uso de sementes produzidas com controle de geração e sob as regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

De acordo com informações da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo (SFA-SP), é crescente a utilização de sementes de categoria superior e produzidas sob as normas estabelecidas pelo Mapa.

Para se ter uma ideia, na safra 2015/16 estavam inscritos no Mapa sete produtores de sementes de amendoim e 7.926,87 hectares de campos de produção instalados.

Já na safra 23/24 se inscreveram 27 produtores de sementes com 32.321,29 hectares de campos. Ou seja, a área quadruplicou.

Os dados foram apresentados pelo auditor fiscal Eduardo Gusmão, que atua na unidade regional do ministério em Marília.

No final de março, ele esteve em Queiroz, região de Tupã, vistoriando um campo de produção de sementes genéticas de uma cultivar de amendoim desenvolvida pela Embrapa.

Nos últimos anos, a Embrapa Algodão (Campina Grande-PB) tem investido no melhoramento genético do amendoim, lançando no mercado quatro novos cultivares e ampliando o leque de opções para o produtor rural. Além da Embrapa, cultivares utilizados na cultura do amendoim brasileiro têm sido desenvolvidos pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pela empresa argentina El Carmen.

O IAC, por sinal, é um grande melhorista na área de amendoim e a maior parte das sementes utilizadas hoje é proveniente do melhoramento do instituto. Em 2022, as cultivares IAC de amendoim ocupavam 80% das lavouras paulistas. Ao todo, o país utiliza entre 25 e 26 variedades.

Dos 27 produtores de sementes certificadas cadastrados no Mapa, 25 se localizam no estado de São Paulo, um em Mato Grosso e outro em Goiás, de acordo com o agrônomo Guilherme Uitdewilligen.

Ele atua como responsável técnico de uma empresa de Tupã e já trabalhou na Coplana, em Jaboticabal, uma das maiores produtoras de amendoim do país.

São Paulo concentra 90% das plantações de amendoim do Brasil.

As quatro principais regiões produtoras, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), são Tupã, Marília, Jaboticabal e Presidente Prudente, todas com mais de 3 milhões de sacas de 25 quilos por safra.

De acordo com Guilherme, o setor vem vivenciando uma “evolução gigantesca” nos últimos anos. A área plantada com a cultura passou de 160 a 180 mil hectares em 2015 para mais de 300 mil hectares neste ano. “E a tendência é de aumento, pois o amendoim não é uma commodity e o preço não vem caindo”, afirmou.

O agrônomo calcula que entre 65% e 70% da área cultivada no país utilizam sementes certificadas, uma matéria-prima de qualidade. “O produtor percebeu que usando uma semente melhor, a qualidade da safra é diferente”, afirmou. Outra vantagem é o respaldo técnico do fornecedor de uma semente certificada. “Se ele utilizar o grão salvo e tiver problema, não tem onde reclamar. A semente certificada é mais segura”, continuou Guilherme.

O amendoim é plantado uma vez por ano, geralmente no período de início das chuvas – setembro ou outubro, podendo se estender até novembro ou dezembro. Dependendo da variedade, a colheita é mais precoce, entre 120 e 125 dias, ou mais tardia, por volta de 150 dias.

Ainda de acordo com Guilherme, 70% do amendoim produzido no Brasil são exportados e 30% permanecem no mercado doméstico. O consumo per capita no país é de 1,1 quilo/ano, enquanto nos Estados Unidos chega a 6 quilos/ano e na China, 13 quilos/ano. “A ideia é estimular o consumo interno para que a produção não dependa muito das exportações”, disse ele.

Fonte e Foto: Canal Rural

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Rede Fitossanidade Tropical avalia eficiência de fungicidas na cultura do milho no Paraná

A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) está divulgando para técnicos e produtores os resultados da avaliação de fungicidas para controle do complexo de doenças que afeta a cultura do milho. A frequência do uso de fungicidas em lavouras comerciais de milho no Brasil tem aumentado nos últimos anos, sendo hoje o segundo maior mercado nacional de produtos.

O milho é utilizado principalmente para composição de rações para animais, consumo humano e geração de etanol. Estados Unidos, China e Brasil são responsáveis por aproximadamente 65% da produção mundial. Apenas o Brasil é capaz de cultivar o milho em três safras consecutivas em um mesmo ano: verão, safrinha e do nordeste brasileiro.

O estudo envolveu a condução de 30 ensaios experimentais, distribuídos por 25 localidades representativas das regiões produtoras brasileiras, e teve seus resultados apresentados no XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha. Interessados podem baixar gratuitamente o e-book do evento AQUI (as informações aparecem no capítulo 8).

As avaliações foram realizadas na segunda safra de 2023 e abrangeram o teste de 11 produtos (registrados e em fase de registro), com o objetivo de verificar seu controle sobre doenças das folhas e a redução dos danos em situação de campo. O estudo envolveu mancha branca, mancha de túrcicum, mancha de bipolaris, mancha de cercóspora, mancha de macróspora, ferrugem políssora e ferrugem comum.

“Em alguns casos, como na mancha branca, houve produtos que apresentaram eficiência de controle superior a 70%”, explica o pesquisador Adriano Custódio, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater).

Em outro caso, para mancha de cercóspora do milho, o fungicida com mistura tripla de fluxapiroxade + piraclostrobina + mefentrifluconazole apresentou a maior média de controle (72,8%) e também o maior valor de manutenção de produtividade (43,5%) comparado ao tratamento testemunha. Ao comparar este fungicida citado com outro tratamento de mistura dupla amplamente utilizado por produtores (epoxiconazole + piraclostrobina), houve incremento na eficiência de controle em 17,4% e na manutenção de produtividade em 13%.

Rede

Formalizada em 2022, a RFT promove a parceria entre entidades que se dedicam à pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setor agropecuário. “É um arranjo que tem possibilitado modernizar o portfólio de fungicidas registrados para a cultura do milho brasileiro”, avalia Custódio.

Com atuação na área de fitopatologia, entomologia e herbologia, a RFT reúne 52 centros públicos e privados de pesquisa. Mais informações sobre a organização podem ser obtidas AQUI.

Fonte: AEN Foto: Foto: IDR

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Exportação estabelece novo recorde de movimentação, em 24 horas

O corredor de exportação do Porto de Paranaguá movimentou 146 mil toneladas ao longo do final de semana (sábado e domingo). Esse é o novo recorde de movimentação em 24 horas. Três navios passaram pelo Porto, com destino à Espanha e à China.

O número movimentado no sábado (20) e domingo (21) representa aumento de 5% em relação ao recorde anterior. Em agosto de 2019, chegaram a ser movimentadas 138 mil toneladas em 24 horas.

Os portos de Paranaguá e Antonina acumulam oito meses seguidos de recordes de produtividade. O mais recente é de março, com cinco milhões e novecentas mil toneladas movimentadas.

A administração atribui os resultados à manutenção de equipamentos e às estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação.

Fonte: BandNews Foto: Divulgação

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Região de Ponta Grossa deve assumir liderança na produção estadual de cevada

A região de Ponta Grossa deve assumir a liderança na produção de cevada na safra que começa a ser plantada agora. A primeira mostra é que a semeadura já iniciou nessa regional, representando uma alteração importante. Normalmente, o plantio começava em maio pela região de Guarapuava, que no ano passado foi a maior produtora.

A alternância no espaço ocupado pela cevada no Paraná é uma das informações que estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 12 a 18 de abril. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Na regional de Guarapuava, a Cooperativa Agrária centraliza os trabalhos de processamento e, em 2023, concentrou 48% (134 mil toneladas) das 278 mil toneladas de cevada produzidas no Estado. A região vizinha de Ponta Grossa, por sua vez, foi responsável pela produção de 109 mil toneladas (39%). No entanto, a estimativa para este ano é que haja redução de 16% na área total dedicada a essa cultura no Estado, caindo de 87,2 mil hectares para 73,4 mil. A maior queda é justamente no núcleo de Guarapuava, saindo de 43,2 mil hectares para 26 mil, ou 40% a menos.

Em compensação, a região de Ponta Grossa tem expectativa de acréscimo de 10%, passando de 31,7 mil hectares para 35 mil. Isso se deve principalmente à instalação da Maltaria Campos Gerais, a maior da América Latina. Fruto de investimentos de R$ 1,6 bilhão das cooperativas Agrária, Coopagrícola, Capal, Bom Jesus, Frísia e Castrolanda, a previsão é produzir 240 mil toneladas de malte por ano.

Os demais núcleos regionais produtores em menor escala são Curitiba, Irati, Jacarezinho, Pitanga, Apucarana, União da Vitória, Pato Branco e Francisco Beltrão.

Milho e Soja

O boletim apresenta, ainda, a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a produção de soja no Brasil será de 146,5 milhões de toneladas. Mato Grosso manterá a liderança, com potencial participação de 26% desse total. Mesmo com os problemas climáticos, o Paraná segue entre os principais produtores.

A previsão para a produção nacional de milho é de 110,9 milhões de toneladas, com Mato Grosso novamente liderando. O Paraná deve ocupar a segunda posição. No entanto, a segunda safra brasileira foi prejudicada pelo clima e a tendência é que nas próximas estimativas os números sejam revisados para baixo.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

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Movimentação de grãos pelo modal hidroviário tem salto superior a 780% em 13 anos

“Os embarques de milho e soja pelos portos da região Norte já representam cerca de um terço do volume exportado pelo país. Esse resultado é obtido a partir do desenvolvimento do setor, impulsionado pela Lei dos Portos de 2013”, avalia o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “Vale destacar que os investimentos em infraestrutura não aparecem de imediato, levando tempo para serem percebidos”.

De acordo com a empresa pública federal Infra S.A., os pedidos para autorização de instalações portuárias privadas após a promulgação da Lei dos Portos saltou de 3 em 2013 para 75 em 2014. Já a partir de 2015 essas solicitações por ano aumentaram em cerca de 4 vezes se comparadas com o período anterior da nova legislação. Atualmente, o país conta com 253 Terminais de Uso Privado (TUPs) e 247 Terminais Públicos.

O modal hidroviário possui um custo mais barato ao possibilitar o transporte de grande volume de grãos em uma única viagem, o que reduz a quantidade de caminhões a serem contratados pelo produtor. “Nós temos um crescimento de logística nos Rios da Amazônia que faz uma redução de custo, uma melhoria de receita ao produto e, sobretudo, não podemos esquecer que reduz o tempo de caminhão na estrada, com isso menos produção de produtos [gases] que possam afetar o meio ambiente”, ressaltou o diretor do Departamento de Análise Econômica e Políticas Públicas do Ministério da Agricultura e Pecuária, Silvio Farnese, durante a divulgação do 7º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 realizado pela Companhia.

Desafios

Diante do crescimento da safra brasileira, a maior integração entre os modais tende a tornar os grãos produzidos pelos agricultores brasileiros mais competitivos no mercado internacional. “Quando olhamos o modal hidroviário, apesar do aumento na participação no transporte de grãos, ainda é preciso superar desafios”, pondera Guth. Segundo o superintendente, é preciso gerar investimentos que visam a melhoria do desempenho das vias economicamente navegáveis, bem como na construção de terminais de transbordo, de forma a impulsionar a intermodalidade no país.

Também é preciso estimular a aplicação de recursos a fim de ampliar a utilização das ferrovias no país. De acordo com a avaliação de Guth, além das construções das linhas férreas, é fundamental ter pontos em que seja possível fazer a baldeação do produto entre um modal e outro. “A ferrovia Norte-Sul, por exemplo, amplia as escolhas do produtor ao abrir um novo corredor logístico e traz competitividade no momento de exportar seus produtos, seja pelo litoral da Região Sudeste ou pelo Norte do país”.

No entanto, o superintendente da Conab reforça que ampliar o uso de novos modais não significa extinguir o uso de caminhões. “A integração traz uma nova abordagem para o uso das rodovias. Ao invés de um caminhoneiro fazer uma viagem de 3 mil quilômetros ou mais, ele tende a fazer vários trajetos curtos. Essa nova abordagem traz não só mais economia e facilidade para se manter a qualidade das vias rodoviárias, como também desgasta menos o caminhão e oferece melhor qualidade de vida aos trabalhadores”, completa.

Outras informações sobre a logística, principalmente, de exportação de soja, milho e farelo de soja, bem como a importação de fertilizantes estão no Anuário Logístico 2024, disponível no site da Conab.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Preço da soja subiu no Paraná

A saca de 60 quilos de soja está cotada, nesta quinta-feira (18), a R$ 128,55, em baixa no litoral do Paraná (Paranaguá). 

Já entre diferentes cidades do interior do Paraná, a saca de 60kg é negociada a R$ 124,42. Para esta região, houve alta de preços.

O preço do trigo subiu no Paraná e no Rio Grande do Sul, onde as toneladas são negociadas a R$ 1.272,40 e R$ 1.214,80. 

Os valores são do Cepea.

Fonte: Brasil 61 Foto: Agência Brasil