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Sistema Ocepar e entidades encaminham propostas para o Plano Safra 2025/26 ao governo federal

O Sistema Ocepar e outras entidades representativas encaminharam aos Ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, no dia 28 de fevereiro, um documento com propostas para contribuir na construção do Plano Safra 2025/2026. O objetivo é apresentar as principais demandas do setor agropecuário para as linhas de custeio, investimento, comercialização e industrialização do Crédito Rural.

A proposta das entidades é que o governo federal disponibilize o total de R$ 597,1 bilhões para a safra 2025/2026, sendo R$ 417 bilhões para créditos de custeio e comercialização (desse total, R$ 45 bilhões para Pronaf, R$ 72 bilhões para Pronamp e R$ 300 bilhões para os demais produtores); e R$ 180,1 bilhões para investimentos.

O documento também apresenta sugestões para aprimorar as políticas de Gestão de Riscos, incluindo propostas voltadas ao Seguro Rural e ao Proagro, e sugestões para as taxas de juros. Além disso, foram compilados pontos específicos para fortalecer a Agricultura Familiar, reconhecendo sua relevância para a economia e para a segurança alimentar do país.

Além do Sistema Ocepar, assinam o documento a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná).

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, explica que, nos últimos anos, tem havido um aumento significativo nas demandas de investimento por parte das cooperativas agropecuárias. Este cenário destaca a importância de investimentos contínuos e substanciais. “As cooperativas precisam de recursos para enfrentar os desafios impostos pela concorrência no mercado global, além de se adaptarem às mudanças climáticas e às novas exigências do consumidor”, completa.

Fonte: Ocepar Foto: Divulgação

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Monitoramento dos cultivos de verão analisa o impacto do clima registrado em fevereiro na safra 2024/25

No mês de fevereiro, os maiores volumes de chuva ocorreram no Centro-Norte do país, contribuindo para a manutenção da umidade no solo e, de forma geral, para o desenvolvimento dos cultivos. Apesar do excesso de precipitações interferirem na semeadura dos cultivos e na evolução da colheita, as chuvas beneficiaram o enchimento de grãos dos cultivos de primeira safra, além do início do desenvolvimento do milho segunda safra. É o que revela o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Boletim ainda mostra que em parte do Semiárido do Nordeste persistiu o deficit hídrico afetando as lavouras de feijão e milho. Já no Rio Grande do Sul as chuvas amenizaram a condição de restrição hídrica de parte das lavouras, mas as altas temperaturas intensificaram a perda de umidade do solo.
Os dados espectrais analisados pela Companhia indicam condições favoráveis de desenvolvimento das lavouras. No caso da soja, apesar do atraso na semeadura, o índice vegetativo da atual safra evoluiu acima da média e do ciclo passado durante a maior parte do período reprodutivo, devido às condições climáticas favoráveis e ao menor escalonamento do plantio. Contudo, no sudoeste de Mato Grosso do Sul e no noroeste do Rio Grande do Sul, houve uma desaceleração no crescimento do índice da safra atual em dezembro e janeiro, em razão da falta de chuvas e das altas temperaturas que afetaram parte das lavouras.

Já as lavouras de arroz estão, de maneira geral, em boas condições, devido à incidência solar e à disponibilidade hídrica para irrigação. Muitas áreas no estado gaúcho, principal produtor no país, estão em fase final de maturação, tendo sido iniciada a colheita. As últimas precipitações foram importantes no aporte hídrico dos mananciais. Em Santa Catarina, as áreas colhidas têm apresentado boa produtividade e qualidade do grão em função do clima favorável durante o ciclo da cultura.

O BMA é uma publicação mensal, resultado da colaboração entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam). O trabalho conta, ainda, com a colaboração de agentes que contribuem com dados pesquisados em campo.

Clique aqui e acesse a íntegra do Boletim.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

Plantação de milho. espiga. Foto:Jaelson Lucas / AEN

1ª safra de milho pode ter resultado histórico no Paraná

Os produtores de milho da primeira safra paranaense podem ter a melhor produtividade histórica, com a retirada de mais de 10,4 mil quilos por hectare. Para ajudar no bom desempenho dessa cultura, a segunda safra está avançando no plantio e também promete ser das melhores já colhidas no Estado.

Essa é uma das informações trazidas pela Previsão Subjetiva de Safra (PSS) , divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Os 10,4 mil quilos por hectare, se confirmados, vão superar o recorde de 10,2 mil quilos conseguidos na safra 2022/23. Com isso a produção pode superar em 11% o volume de 2,5 milhões de toneladas do ciclo anterior, chegando a 2,8 milhões de toneladas, mesmo ocupando uma área 9% inferior, de 294,4 mil hectares caiu para 267,5 mil.

“Essa produtividade é benéfica, ainda que a primeira safra seja pequena”, disse o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio. Historicamente, a primeira safra vem perdendo terreno, principalmente para o plantio de soja. “Mas para quem apostou será muito bom, vai colher boa produtividade”.

O plantio da segunda safra avança, favorecido pelas condições climáticas, e já cobre aproximadamente 65% dos 2,6 milhões de hectares projetados. Se essa situação permanecer, nos próximos 15 dias deve superar os 90%. A produção estimada hoje é de 15,9 milhões de toneladas.

“Será a maior produção caso essa expectativa se confirme”, acrescentou Gervásio. O principal risco para a cultura são eventuais geadas de moderadas a fortes em período antecipado. As lavouras foram plantadas respeitando o zoneamento correto e prevendo esse fenômeno natural em períodos que acontecem normalmente.

Soja

O avanço da colheita da safra de soja, que alcançou 50% da área de 5,77 milhões de hectares, tem levado o Deral a revisar para baixo a estimativa a cada mês. A projeção agora é de 21,2 milhões de toneladas, 4,7% inferior às 22,3 milhões estimadas inicialmente.

No entanto, a região Sul, onde a colheita deve se acentuar a partir de agora, não sofreu tanto com as alterações climáticas, e pode apresentar produtividade mais alta que no período anterior. “Se isso ocorrer, poderá compensar parcialmente as reduções das demais regiões do Estado, onde a estiagem foi mais severa”, ponderou o analista do Deral Edmar Gervásio. “Espera-se ainda uma boa safra se pensarmos em termos de abastecimento e comércio”.

Até agora as maiores perdas foram observadas na região de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado, com 376 mil toneladas a menos que o previsto. A região Oeste vem a seguir com a perda de 317 mil toneladas. A última avaliação a campo mostra que, em geral, 80% do que ainda resta está em bom desenvolvimento, 17% em situação mediana e apenas 3%, ruim.

Fonte: AEN

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Chuvas diminuem e calor segue em março no Paraná, aponta Simepar

Março chega ao Paraná com temperaturas máximas previstas de até 37°C, seguindo o ritmo do mês anterior. No último dia de fevereiro, nove cidades registraram temperaturas acima de 35°C antes mesmo das 15h: Altônia, Capanema, Cambará, Cândido de Abreu, Cerro Azul, Loanda, Palotina, Santa Helena e Umuarama.

As duas primeiras semanas de março serão mais secas e as temperaturas seguem altas – dessa maneira, o desconforto térmico continua intenso. Ao longo do mês as temperaturas devem ficar levemente acima da média em todas as regiões do Paraná. Com a chegada do outono a temperatura vai diminuir gradualmente.

As águas de março fecharão o verão dentro da média histórica para o mês nas regiões Centro e Leste. Já no Norte e Oeste do Estado, o clima fica mais seco: a chuva deve ser abaixo da média. “As tempestades isoladas ficarão menos frequentes, e aumenta o intervalo entre os dias com chuva. Isso acontece porque vai diminuir a umidade da atmosfera. Teremos mais predomínio de massas de ar seco”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

Médias

Em março as médias de chuva são de 200 mm a 300 mm no Litoral. Na faixa de Curitiba até Telêmaco Borba a média de chuvas no mesmo período é de 100 mm a 125 mm apenas, com exceção da região de Castro, que registra médias de 75 mm a 100 mm. Nos arredores de Castro fica a área do Paraná onde menos chove, historicamente, em março. Nas regiões de Guaíra e Umuarama, e em uma pequena faixa próximo a Francisco Beltrão, o volume de chuvas no mês é similar ao da Capital.

No resto do Estado, a média de chuvas em março fica na faixa de 125 mm a 150 mm, com exceção da região de Cândido de Abreu e uma área próxima à Cascavel, que geralmente registram volumes de chuva entre 150 mm e 200 mm no mês.

Com relação às temperaturas, as médias em março costumam ser de 24°C a 26°C no Noroeste e no extremo Oeste; de 22°C a 24°C em uma grande faixa do Estado que começa no Litoral, sobe para a região de Maringá e Londrina e chega aos arredores de Cascavel; entre 20°C e 22°C na região Central e em uma faixa até Francisco Beltrão; e de 18°C a 20°C em uma faixa entre a Capital, Guarapuava e a região Sul do Estado.

Simepar

Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas.

A previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses pode ser acessada no site www.simepar.br. As informações tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: AEN Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

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Convocação da Assembleia Geral Ordinária da Apasem acontece no próximo dia 18 de março

OF. 006/2025 – APASEM
Curitiba, 27 de fevereiro de 2025.

Ref.: CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA APASEM
Senhor Associado,


Conforme disposto no Art. 24 do Estatuto da Apasem, pelo presente convoco os senhores Associados para participar da Assembleia Geral Ordinária, conforme programação abaixo:


Data e Horário:

18 de março de 2025, com início às 13:30h em 1ª convocação, às 14:00h em 2ª
convocação ou às 14:30h em 3ª convocação.


Local: Na Sede do Sistema Ocepar, na Av. Cândido de Abreu, 501 – Centro Cívico, Curitiba – PR,
80530-000 e por videoconferência via Microsoft Teams.


Ordem do Dia:

  1. Relatório das Atividades da Diretoria.
  2. Apreciação do Balanço, Parecer do Conselho Fiscal e Relatório de Auditoria;
  3. Orçamento e Fixação dos Valores das Mensalidades para o Exercício;
  4. Eleição da Diretoria para a gestão Abril/2025 a Março/2027;
  5. Outros Assuntos de interesse da Classe.

Contando com a sua presença, subscrevo-me.
Atenciosamente,

Luiz Meneghel Neto
PRESIDENTE DA APASEM

Colheita de trigo. Pitanga,11/10/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Revista Apasem | Mercado do trigo

Recentemente a GDM, empresa global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de culturas extensivas, anunciou a incorporação das atividades da Biotrigo com o intuito de ampliar o portfólio de produtos e soluções para os agricultores e toda a cadeia tritícola. “A companhia está na vanguarda, somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, a associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor”, conta Cesar Poletto, líder de Negócios da GDM no Brasil, que atendeu a equipe da Revista Apasem em entrevista. Abaixo, confira os principais pontos destacados pelo executivo sobre essa incorporação.

Revista Apasem: Quais os ganhos para o mercado do trigo?
Cesar Poletto:
Por meio dessa aquisição, a GDM prevê um maior nível de investimento nos programas de pesquisa e desenvolvimento em genética vegetal utilizando as novas ferramentas tecnológicas, como genômica, data analytics ou edição gênica, com foco no trigo, resultando em mais e melhores produtos para os agricultores e para a cadeia tritícola, mantendo no licenciamento seu modelo de acesso ao mercado, o que reforça a parceria já estabelecida com a indústria de sementes.

RA: Quais os motivos que fizeram a fusão ocorrer?
CP:
A incorporação da Biotrigo à GDM amplia o portfólio de produtos e soluções para os agricultores e toda a cadeia tritícola. Esse investimento responde e fortalece o intuito do grupo em agregar valor ao cultivo do trigo, mediante o conhecimento de ambas as empresas no melhoramento genético vegetal e na comercialização de cultivares. Também permite que a GDM expanda sua presença a outros mercados importantes para a cultura do trigo, como os Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Europa.

RA: Quais as forças entre as empresas que se juntam?
CP:
Tal ação irá impulsionar ainda mais a capacidade de produção de cultivares com alto potencial produtivo e em atender às especificações das indústrias que processam os grãos. Esse fator é gerado pela combinação de conhecimentos, experiências e capacidade de desenvolvimento de ambas as empresas, alinhado com os desafios mundiais de alimentação e os objetivos de sustentabilidade. Além disso, soma-se a expertise das equipes da Biotrigo a GDM. São profissionais reconhecidos por seu amplo conhecimento na busca por elevar a performance da genética vegetal tritícola e trabalham para criar diversas soluções para os agricultores e a cadeia agroindustrial.

RA: Qual a fatia no mercado global?
CP:
A GDM está presente em todos os mercados relevantes do mundo, contribuindo com a produtividade de forma sustentável. Investe uma grande quantidade de recursos – humanos e econômicos – para desenvolver programas de pesquisas e testes que resultam em variedades e híbridos adaptados às diferentes condições ambientais, proporcionando ao produtor as melhores soluções para as lavouras.

Fonte: Revista Apasem/Edição 2024 Foto: Divulgação

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Revista Paraná Cooperativo traz a cobertura dos Dias de Campo

A equipe de reportagem da revista Paraná Cooperativo acompanhou os Dias de Campo realizados pelas cooperativas paranaenses em janeiro e fevereiro e traz a cobertura completa com as principais novidades apresentadas. Nos eventos, os cooperados trocam experiência e conhecem o resultado de estudos, as tecnologias de ponta e as boas práticas que servem de inspiração para o novo ciclo. “É um momento fundamental para o compartilhamento de conhecimento e inovação na atividade”, destaca o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

Show Rural

Outro tema da revista é o Show Rural, que é um dos maiores eventos agropecuários da América Latina, realizado em Cascavel, em fevereiro, pela Coopavel. Além de apresentar inovações voltadas para o agronegócio, o Show Rural sediou eventos importantes voltados ao setor, como os fórum de meio ambiente e de tecnologia de informação e reuniões sobre sanidade animal. O local também recebeu a Assembleia Legislativa itinerante e a reunião de diretoria da Ocepar, quando foram anunciados investimentos das cooperativas para 2025.

Entrevista

A entrevistada da edição é a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Ela fala sobre o significado de uma mulher pela primeira vez estar à frente da principal instituição de pesquisa agronômica do país, destaca os esforços da Embrapa em estudos pautados no duplo desafio de produzir mais alimentos com menos impacto ambiental, os preparativos para a preparação na COP30 e destaca o papel do cooperativismo na busca de uma produção mais equilibrada e sustentável.

Outros temas

Os outros temas da edição são as Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs), realizadas pelas cooperativas, os desafios para a comercialização da safra 2024/2025, os cinco anos da Cooperativa de Trabalhadores de Enfermagem do Paraná (Cooenf) e o uso da revista Paraná Cooperativo como material de apoio em salas de aulas, prática que está sendo adotada por algumas escolas públicas do Paraná.

Acesse a íntegra da edição aqui

Fonte: Sistema Ocepar

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Para cada R$ 1 investido, IDR-Paraná devolve mais de R$ 7 para a sociedade, aponta estudo

A segunda edição do Balanço Social do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) mostra que, em 2023, o Instituto devolveu para a sociedade R$ 7,10 para cada R$ 1 investido. O documento apresenta também que os 1.400 profissionais realizaram 106,3 mil atendimentos nas propriedades e desenvolveram 110 projetos de pesquisa. O retorno global do Instituto, somando as ações com os parceiros, passa de R$ 7,7 bilhões.

Para o presidente do IDR-Paraná Richard Golba, o Balanço Social é uma apresentação do trabalho do Instituto na prática. “Hoje somos mais de 1.400 profissionais dedicados em desenvolver projetos e atender mais de 100 mil propriedades rurais no estado. Esse documento mostra que o investimento no Instituto é um bom negócio para a sociedade. Devolvemos sete vezes mais através das nossas ações, programas e tecnologias”, afirma.

Estes números representam a ação do Instituto em 2023. Até o início do segundo semestre o IDR-Paraná deve apresentar o Balanço Social de 2024.
Nesta edição, foram avaliadas 73 ações do IDR-Paraná em pesquisa agropecuária, extensão rural e logística. Assim como na primeira edição, três pilares foram levados em consideração para chegar a este resultado: impacto econômico, social e ambiental.

Para avaliar o impacto econômico foi utilizado o método do excedente econômico que compara a situação anterior (sem adoção da tecnologia) com a atual. Neste quesito foi avaliado a renda adicional através da diversificação da produtividade, redução de custos, agregação de valor e acesso a recursos pelos agricultores.

No caso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), por exemplo, o retorno total foi de R$ 486 mil. Com 100 hectares atendidos, foram R$ 276 mil no aumento de produtividade, R$ 126 mil em redução de custos e R$ 84 mil em expansão de área.

Em relação aos ganhos econômicos da cultivar Feijão Preto IPR Urutau, os resultados ultrapassam R$ 84 milhões, com plantas mais resistentes e de alta produtividade nas lavouras. O Programa Manejo Integrado do Cancro Cítrico, uma das prioridades do Instituto, para garantir a saúde da produção de citros no estado, teve um retorno ainda maior. De R$ 567 milhões em expansão de área.

Outro impacto relevante economicamente é no tópico redução de custo. Apenas com o programa de estímulo à energia solar a economia foi de R$ 423 milhões.

Social

Na perspectiva do impacto social foi considerado adaptação simplificada de indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Social de Inovações Tecnológicas Agropecuária (Ambietc Social) da Embrapa. Foi considerado um conjunto de 14 indicadores, agrupados aspectos como Emprego, Renda, Saúde, Gestão, Administração e Capital Social.

Já para avaliar o impacto ambiental foram utilizados indicadores do Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental de Inovações Tecnológicas Agropecuárias, que consiste na adaptação de metodologia utilizada pela Embrapa. Ele teve por base um conjunto de 36 indicadores agrupados em cinco aspectos: Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental, Recuperação Ambiental, Bem-estar e Saúde Animal e Qualidade do Produto.

Balanço social

Esta é a segunda edição do documento, que pode ser consultado AQUI. Ele endossa a preocupação do IDR-Paraná em prestar contas à sociedade sobre o serviço público executado no Estado.

Para realização do Balanço Social foi instituído um grupo gestor, responsável por elaborar o documento e consolidar o trabalho na rotina do IDR-Paraná. Coordenado pela Gerência de Planejamento do Instituto, o grupo recolheu relatórios dos coordenadores de projetos e gerentes de diferentes áreas para chegar ao resultado.

Instituto

Criado em dezembro de 2019, o IDR-Paraná é a incorporação de quatro instituições renomadas na agropecuária paranaense e nasceu para fortalecer o sistema estadual da agricultura. Com o objetivo de tornar a agricultura paranaense cada vez mais competitiva e garantir a redução da desigualdade no meio rural. Ele uniu o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), o Centro Paranaense de Referência de Agroecologia (CPRA) e o Instituto Agropecuário do Paraná (Iapar).

Fonte: AEN Foto: Ari Dias

Soja - colheita. Fotos:Jaelson Lucas / Arquivo AEN

Colheita de soja avança em área do Paraná

A colheita de soja na região da Coopavel, no oeste e sudoeste do Paraná, atingiu 85% de progresso, avançando 5 pontos percentuais em relação à semana anterior. As condições climáticas da região, marcadas por chuvas esparsas e intermitentes, têm impactado diretamente o ritmo da colheita.
Segundo a Safras & Mercado, essas precipitações têm sido frequentes, mas localizadas. Isso torna o processo de colheita desafiador, já que as chuvas ocorrem de forma irregular. Elas afetam tanto as áreas com maior umidade quanto aquelas em que as condições estão mais secas.

Apesar do avanço na colheita, o rendimento da soja se manteve estável, com uma média de 3.600 quilos por hectare. Esse número, embora não tenha mostrado grandes variações em comparação com a semana anterior, segue abaixo da expectativa inicial, que previa um rendimento de 4.000 quilos por hectare.

O desempenho da soja, portanto, está aquém das estimativas, refletindo um cenário que, embora positivo em termos de colheita, não atingiu o potencial de produção inicialmente projetado.

A área cultivada na safra 2024/25 totaliza 411,6 mil hectares, um aumento em relação aos 405 mil hectares cultivados no ciclo anterior. Esse crescimento na área reflete a confiança dos produtores na capacidade de produção da soja na região, apesar dos desafios climáticos e das expectativas de rendimento abaixo do esperado.

Fonte: Canal Foto: Divulgação

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Safra 2024/25: Milho cresce 5,5% e aposta em biotecnologia

A safra de grãos 2024/25 segue em ritmo acelerado no Brasil, com o milho se destacando entre os principais cultivos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deve atingir 122 milhões de toneladas, um crescimento de 5,5% em relação à temporada anterior. O milho safrinha continua sendo a principal parcela da colheita, representando mais de 78% do total. No Centro-Oeste, maior região produtora do país, agricultores apostam em híbridos de alta performance genética para maximizar produtividade e rentabilidade.

Entre as opções, o híbrido B2701PWU, da Brevant® Sementes, tem se destacado. O produtor Adriano Luiz Barchet, da Fazenda São Domingos (MT), utilizou a variedade em 3 mil hectares na safrinha 2023/24, alcançando 180 sacas por hectare. Segundo ele, o material foi decisivo no controle da cigarrinha e apresentou ótimo desempenho em áreas irrigadas. Com ciclo precoce e tolerância ao estresse hídrico, o B2701PWU se adapta bem às condições climáticas desafiadoras da região.

“Com isso, é importante o agricultor contar com um híbrido pesquisado e desenvolvido com características que atendam às necessidades da sua região. Avaliando desde o sistema de produção, clima, época do plantio e a tolerância às principais doenças do local. No Centro-Oeste, a melhor escolha é o B2701PWU. Ele é precoce e tem estabilidade de plantio, além de bom desempenho em condições de estresse hídrico. Por ter ciclo precoce, se desenvolve mais rápido e quando a região começa a sofrer com a seca, já está desempenhando seu potencial produtivo”, explica Eder Arakawa, Líder da Brevant® Sementes para Brasil e Paraguai.

Além da resistência ao clima, o híbrido conta com a tecnologia PowerCore® Ultra, que protege contra as principais lagartas da cultura, como lagarta-do-cartucho e broca-do-colmo. A tecnologia também oferece tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio, facilitando o manejo na lavoura. Outro diferencial é o tratamento de sementes LumiGEN™, que inclui fungicidas, inseticidas e bioestimulantes, garantindo melhor germinação e sanidade das plantas.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação