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Produção global de algodão em 2024/25 deve aumentar 5,9%, diz Icac

A produção mundial de algodão deve alcançar 25,55 milhões de toneladas na temporada 2024/25, que começou em agosto passado, informou o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac, na sigla em inglês) em relatório mensal. O volume representa aumento de 5,9% ante a estimativa para a temporada 2023/24, de 24,12 milhões de toneladas.

Para o Brasil, o conselho estima produção de 3,70 milhões de toneladas em 2024/25, aumento de 15,6% ante a temporada anterior.
O consumo global em 2024/25 deve aumentar 1,78% ante a temporada anterior, para 25,42 milhões de toneladas.

As exportações tendem a diminuir 2,6%, para 9,61 milhões de toneladas, disse o Icac. Já os estoques finais podem subir 0,7%, para 18,69 milhões de toneladas.

As estimativas de preço para o índice A na temporada 2024/25 vão de 92 centavos a 97 centavos de dólar por libra-peso, com média de 94 cents.

Fonte: Canal Rural Foto: Maiara Luz/ Canal Rural BA

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Passaporte Agro: Nova ferramenta do Mapa facilita exportações para mercados recém-aberto

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, lançou o Passaporte Agro, uma iniciativa criada para oferecer suporte direto a exportadores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais recém-abertos.

A nova ferramenta vem em adição ao AgroInsights, ampliando o portfólio de produtos e serviços oferecidos pelo Mapa, com o objetivo de gerar oportunidades para os exportadores brasileiros por meio de informações qualificadas. A iniciativa está alinhada às diretrizes do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que tem intensificado os esforços para expandir e consolidar a presença do Brasil nos mais de 300 mercados abertos nos últimos dois anos.

O Passaporte Agro será disponibilizado de forma contínua à medida que novos mercados sejam abertos, reunindo informações detalhadas e atualizadas para fornecer subsídios que auxiliem os exportadores na efetivação de suas vendas. Com isso, a ferramenta visa reduzir barreiras operacionais e facilitar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais recém-abertos.

Entre os conteúdos oferecidos, estão orientações sobre o registro de produtos, listas de potenciais compradores, diretrizes para procedimentos alfandegários e informações mercadológicas específicas. O objetivo é reduzir barreiras operacionais e incentivar as empresas – especialmente aquelas com menor experiência no comércio exterior – a iniciarem suas exportações de forma estruturada e segura.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, o Passaporte Agro reforça a estratégia do governo de não apenas abrir mercados, mas também garantir que os produtores brasileiros tenham o suporte necessário para transformar essas oportunidades em negócios concretos.

“O Passaporte Agro e o AgroInsights são respostas diretas às demandas do setor produtivo e exportador brasileiro, desenvolvidas após um período de escuta ativa com os principais atores do agronegócio. Com essas ferramentas, não apenas abrimos mercados, mas garantimos que exportadores e produtores tenham acesso a informações estratégicas para aproveitá-los de forma eficiente e competitiva, conhecendo a real dimensão das novas oportunidades comerciais”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

“A rede de Adidos Agrícolas nos permite ter acesso a informações qualificadas, que de fato serão úteis aos exportadores que desejam iniciar negócios com um mercado recém-aberto, especialmente para aqueles com menor maturidade no comércio internacional. É o Governo sendo ativo, em uma relação de parceria com o setor privado, para que os produtos brasileiros ampliem sua participação no mundo, trazendo renda e emprego para nosso país”, complementa o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.

Em princípio, o Passaporte Agro será disponibilizado para as associações que representam os setores produtivos envolvidos nas aberturas comerciais. Essa iniciativa também se soma a outras oferecidas pela ApexBrasil, pelo MDIC e pelo MRE.

Fonte: MAPA

Divulgação IDR Parana

Revista Apasem | Manejo de solo

As adversidades climáticas se tornaram desafios em diferentes frentes para a agricultura e isso inclui a produção de sementes. As condições extremas – ou até mesmo o que é considerado um comportamento fora do observado em séries históricas – afetam a qualidade do solo, que já sofre com fenômenos como erosões, compactação, entre outros. Diante disso, as técnicas de manejo e conservação do solo ganham ainda mais relevância. As ferramentas consolidadas já são capazes de evitar a maior parte dos problemas. Entretanto, as suas aplicações podem minimizar os impactos diretos das mudanças climáticas.

Exemplo disso é o regime irregular de chuvas. Além da escassez, verificam-se também recorrentes episódios de precipitações muito intensas – e em um curto período de tempo – e mal distribuídas, que podem “lavar” o solo e gerar erosões. Por isso, manter a área coberta faz uma enorme diferença.

“Essas situações, junto com alguns problemas de manejo que observamos, podem potencializar os processos erosivos. Vemos que a erosão tem se intensificado mesmo em áreas de plantio direto. Tudo isso é bastante grave e traz uma série de problemas. Existem as questões ambientais e de manejo que podem acarretar casos de assoreamento. Mas esse também é um problema econômico para o produtor, que está perdendo seu maior patrimônio, que é o solo. Além disso, parte dos nutrientes, fertilizantes e corretivos vão embora com essa erosão, e isso custa muito caro. A própria perda dessa camada mais superficial do solo por erosão causa perda de produtividade. Na soja, por exemplo, há trabalhos de cerca de 15 anos, mas ainda atuais, mostrando que a cada centímetro de solo perdido são perdidos cerca de 250 quilos por hectare ”, conta o pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja.

De acordo com ele, também há consequências diretas no solo nos períodos de seca como efeito das mudanças climáticas. A combinação da falta de chuvas com temperaturas altas gera importantes impactos. E, mais uma vez, as técnicas de manejo de solo tornam-se essenciais. O solo precisa estar coberto com palha, para que haja aumento da taxa de infiltração da água – esta deve entrar no solo, e não escoar. Além disso, o solo precisa de fertilidade química, física e biológica para fornecer condições para que as raízes das culturas cresçam em profundidade.

“A raiz não vai crescer se não houver essas condições e sem a temperatura adequada. A raiz não vai crescer bem se o solo estiver com uma temperatura acima dos 30 graus. Por isso, também se destaca a importância da cobertura do solo para que a raiz tenha um ambiente com temperatura adequada ao crescimento”, afirma.

As técnicas de manejo de solo são tecnologias estabelecidas no campo e geram bons resultados. Tornaram-se muito difundidas, mas as condições climáticas adversas motivam novos estudos para verificar alternativas diante desse já conhecido desafio. A Embrapa e outras instituições estão atuando em novas frentes de estudos nessa área. “Temos fortemente trabalhado na busca por alternativas. Mas precisamos ressaltar que essas tecnologias no campo já existem há muito tempo. O que falta é ser aplicado conforme as pesquisas indicam, como o uso de plantio direto, principalmente diversificando o sistema de produção. Temos várias opções para isso”, enfatiza.

Capacitação

Nesse contexto, a capacitação se torna fundamental. Conhecendo mais as técnicas de manejo de solo e suas possibilidades, maior a chance da adoção – e da implantação correta dessas técnicas. A Embrapa Soja, por exemplo, ministra um módulo específico sobre manejo do solo dentro do curso de produção de soja.

O coordenador do curso, o pesquisador e chefe adjunto do Setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja, Andre Prando, conta que ainda existem lacunas entre o que as pesquisas mostram e o que é aplicado no campo. E isso é perceptível no contato direto com parte dos produtores.

“Ainda existem muitos produtores que não adotam todas as tecnologias disponíveis. Abordamos no curso toda a parte de manejo de solo, incluindo os aspectos físico, químico e biológico. Priorizamos turmas pequenas para favorecer a troca de experiências e de informações entre pessoas de diferentes regiões. São contemplados agricultores, extensionistas, agrônomos de cooperativas… Ali vemos todos os elos dessa cadeia. O nosso objetivo é justamente possibilitar esse contato com as pesquisas, pesquisadores e as informações”, diz.

Ele lembra que essas são práticas que diferenciam a cultura brasileira em relação ao restante do mundo. Adotá-las pode incentivar os bons resultados e a manutenção desse importante patamar que o país ocupa.

Orientações de manejo de solo para produção de sementes

A empresa de Henrique Menarim, da cidade de Ventania, na região dos Campos Gerais, tem como foco a produção de sementes de soja, feijão, trigo, ervilha forrageira e nabo forrageiro. Para obter bons resultados no campo e maior qualidade nas sementes, existe por lá a adoção de boas técnicas de manejo de solo, consideradas fundamentais por ele. Essa organização e suas ações são parte de um planejamento e ações sustentadas.

“Fazemos um trabalho de rotação de culturas bem estruturado e, naqueles períodos em que existe uma janela entre uma cultura e outra, trabalhamos com cobertura. No caso, esse período maior seria aquele pós-colheita verão e pré-colheita e pré-plantio de trigo de inverno. Temos feito essa cobertura, por exemplo, com nabo forrageiro. Se tem um intervalo, uma janela curta, o nabo forrageiro protege o solo. Se houve a colheita da soja, existe pouca palha e ainda tem os períodos de chuvas fortes. Colocando a cobertura, protegemos o solo de possíveis erosões e também há a reciclagem de nutrientes, o que é fundamental para o sistema”, avalia Menarim, ainda destacando que as raízes pivotantes também possuem papel essencial para deixar o solo mais poroso e com mais condições para a infiltração da água.

Ele ainda explica que, em casos de janela maior – de até 90 dias para a plantação de trigo –, o trabalho contempla outros tipos de cobertura, como a ervilha forrageira. Ela ajuda a reciclar o nitrogênio no solo e deixá-lo disponível para o cultivo de trigo. Paralelamente, é aplicado um sistema de rotação com um terço da área para uma cultura e dois terços para uma outra. “Trabalhar com sistema de rotação também propicia à produção uma maior qualidade sanitária. Cultura sobre cultura, por vários anos, pode se tornar um problema. Fazemos, por aqui, dois anos de soja e depois entramos com o milho”, revela.

O pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiasi, reforça que os mesmos princípios amplamente conhecidos de manejo de solo se aplicam também para a produção de sementes, inclusive a melhoria nas partes física, química e biológica. Essas técnicas vão proporcionar uma planta mais saudável, capaz de produzir uma semente de maior qualidade. “O cuidado adicional para a questão de produção de sementes é sempre observar a reação dessas espécies diferentes que são colocadas no sistema a algumas doenças que podem ser transmitidas. Exemplo disso é o nabo forrageiro, que é uma excelente espécie de cobertura. Mas, dependendo da região e da forma como ela é colocada no sistema, pode multiplicar o mofo branco. Para além da produtividade, isso pode condenar um campo de produção de sementes”, comenta.

De acordo com ele, é necessário enfatizar a necessidade de colocar mais palha e raiz no plantio direto, além da colocação de outras culturas, saindo da soja e do milho e da soja e do trigo. Os produtores estão se movimentando nesse sentido, pensando além da produtividade em si e dos preços das commodities, para colocar atenção à melhoria da qualidade do solo e diminuição de problemas como o da erosão.

Outros desafios

O Paraná é um dos Estados que sofrem com erosão e compactação do solo, na avaliação do pesquisador Henrique Debiasi, da Embrapa Soja. As andanças pelos campos de diferentes regiões ajudam nessa percepção. Por isso, ele é categórico ao afirmar que as técnicas já estabelecidas para manejo do solo devem essencialmente ser aplicadas nas áreas de cultivo. Com isso, já seria possível sair dessa realidade, sem ainda levar em consideração os efeitos climáticos, que compreendem períodos de seca e chuvas em excesso.

Uma das grandes necessidades é trabalhar mais com as áreas que utilizam sucessivamente os sistemas soja e milho segunda safra ou soja e trigo. “A grande maioria dessas áreas nessa situação tem uma camada compactada de solo entre 10 e 20 centímetros. Então, a raiz tem dificuldade de passar por essa camada compactada em função da resistência mecânica. A raiz até cumpre esse processo, mas ela sofre e gasta mais energia para isso. Como temos uma série de cultivares de ciclos precoces, o tempo para crescimento de raiz é pequeno, restringindo ou retardando isso. Para a raiz crescer, o solo precisa ter uma estrutura adequada”, indica.

Fonte: Por Joyce Carvalho/Edição 2024 Foto: IDR PR

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Expo Cocari 2025

Começa nesta terça-feira (4) e segue até a próxima quinta-feira (6) de fevereiro a Expo Cocari 2025, no Centro Tecnológico da Cocari (CTC), em Mandaguari.

São três dias para você explorar os produtos e serviços da Cocari e das maiores empresas do agronegócio, com tudo o que você precisa para crescer: novas cultivares e manejos, palestras técnicas, insumos agropecuários, máquinas, implementos, seguros, inovação agrícola, sistema de energia fotovoltaica, veterinária, avicultura, piscicultura, feira de produtos artesanais produzidos pelos nossos cooperados, projetos socioambientais e muito mais.

Fonte: Assessoria

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Sistema Ocepar promove Encontro Safra 2024/2025

As perspectivas para a safra 2024/2025 em relação às condições climáticas, produção e comportamento do mercado estarão em pauta no dia 05 de fevereiro no Encontro Safra 2024/2025, promovido pelo Sistema Ocepar. O evento é online e será aberto às 10 horas pelo presidente da entidade, José Roberto Ricken.

Na programação, palestra sobre Perspectivas Soja Milho 2024, com Marcela Marini, responsável pela área de grãos do Rabobank; e sobre Previsões Climáticas, com o meteorologista Luiz Renato Lazinski.

Fonte: Sistema Ocepar

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Embrapa apresenta tecnologias e lançamentos para produção sustentável no Show Rural

A Embrapa participa do Show Rural Coopavel com soluções tecnológicas inovadoras e com cinco lançamentos: duas cultivares de soja (BRS 2361 I2X e BRS 2058 I2X), duas cultivares de feijão (BRS FC422 e BRS FP417) e o Curso Básico On-Line de Produção de Soja.

Durante o evento, serão demonstradas tecnologias para produção animal, grãos, hortaliças, frutíferas, forrageiras, tubérculos, bioinsumos, além de sistemas de produção agrícola, florestal e ambiental e gestão da propriedade. As inovações da pesquisa serão demonstradas em três espaços: Casa da Embrapa, Vitrine de Tecnologias e Vitrine Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel” (Vital). Além disso, a Embrapa irá participar de iniciativas realizadas no Show Rural Digital e no Espaço Avicultura.

A Embrapa participará da feira apresentando tecnologias de 14 unidades de pesquisa: Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Agrobiologia, Embrapa Algodão, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Meio Norte, Embrapa Pantanal, Embrapa Soja e Embrapa Suínos e Aves.

Lançamentos

Soja BRS 2361 I2X – Esta é uma soja transgênica com a tecnologia Intacta2 Xtend® (I2X), que agrega tolerância aos herbicidas glifosato e dicamba e a resistência às principais lagartas da soja. Desenvolvida pela Embrapa Soja e Fundação Meridional, é do grupo de maturidade 6.1, com ciclo de 125 dias, e apresenta maior potencial produtivo em altitudes acima de 600m na macrorregião REC 201 dos estados de Paraná e São Paulo. Possui resistência ao cancro da haste, podridão radicular de Phytophthora, e pústula bacteriana e moderada resistência à mancha-olho-de rã. Também permite semeadura antecipada, viabilizando a semeadura do milho safrinha na melhor “janela” de plantio, na região em que a cultivar está indicada.

Soja BRS 2058 I2X

Desenvolvida pela Embrapa Soja e Fundação Meridional, com a tecnologia I2X, é do grupo de maturidade 5.8, com ciclo de 119 dias. Apresenta excelente rendimento e tem resistência ao cancro da haste, à podridão radicular de Phytophthora; à pústula bacteriana e moderada resistência à mancha-olho-de rã e ao nematoide de galhas M. javanica. Tem melhor desempenho em altitudes acima de 600 m. É indicada para o Rio Grande do Sul (REC 102 e 103), Santa Catarina (REC 102 e 103), Paraná (REC 102 e 103) e São Paulo (REC 103).

Feijão BRS FC422

A Embrapa Arroz e Feijão e parceiros lançam a cultivar de feijão carioca BRS FC422. Esta cultivar apresenta como destaque o elevado potencial produtivo aliada à moderada resistência à murcha de fusarium e antracnose, possibilitando também sua utilização em áreas antigas de cultivo sob pivô central. Esse lançamento está registrado para os estados de AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SE, SP, TO e o DF e será comercializado com exclusividade pelos parceiros sementeiros que auxiliaram no desenvolvimento deste produto.

Feijão BRS FP417

É uma cultivar de feijão-comum do grupo comercial preto que apresenta como destaques a reunião da resistência a várias doenças, apresentando ótimos níveis de resistência à antracnose e à murcha de fusário, e resistência intermediária ao crestamento bacteriano comum e à murcha de curtobacterium. Além disso, apresenta alta produtividade, excelente qualidade comercial de grãos, arquitetura ereta e resistência ao acamamento.

Curso Básico On-Line de Produção de Soja

A Embrapa Soja lança o Curso na plataforma E-CAMPO EMBRAPA, contendo as diretrizes sobre o cultivo da soja. Com uma linguagem objetiva, o curso possui cinco módulos que abordam temas como escolha de cultivares, preparo do solo, semeadura, controle de pragas e doenças, e colheita. Dirigido a produtores rurais, técnicos, estudantes, o curso tem o objetivo de capacitar os participantes, a partir de conhecimento sobre todas as etapas da produção da leguminosa, desde o planejamento da lavoura até a colheita do grão.

Parceria Embrapa e Coopavel

A Embrapa Soja e a Cooperativa Coopavel irão apresentar um inoculante para a cultura do milho com as estirpes CNPSo 2083 (=Ab-V5) e CNPSo 2084 (=Ab-V6) de Azospirillum brasilense em formulação inovadora. O objetivo é aumentar o potencial produtivo e ao mesmo tempo oferecer a possibilidade de diminuir o uso de nitrogênio químico em cobertura. O inoculante possibilita à planta o maior aproveitamento do nitrogênio proveniente do fertilizante, principalmente pela promoção do crescimento de raízes. Com isso, haverá impactos econômicos positivos para a cultura do milho, com menores custos com a adubação nitrogenada e, também, ambientais, contribuindo para a mitigação da emissão de gases de efeito estufa.

Vitrine de Tecnologias

A Embrapa irá apresentar 12 cultivares de soja, além de cultivares de feijão, variedades de mandioca e forrageiras. Também haverá a demonstração do impacto positivo do uso de inoculantes em grãos, forrageiras e em três tipos de consórcios. A ideia é demonstrar as boas práticas de inoculação e coinoculação no contexto do Programa Soja Baixo Carbono.

Outro destaque da Vitrine será a apresentação de uma viagem no tempo da cultura da soja, a partir da demonstração de 16 tipos de soja, desde a soja selvagem cultivada há quatro mil anos na China até as cultivares modernas. A proposta é mostrar a evolução deste grão, que acaba de completar 100 anos de introdução no Brasil e também celebrar os 50 anos da Embrapa Soja, em 2025.

Casa da Embrapa

A Embrapa irá apresentar tecnologias para produção sustentável, abordando temáticas como bioinsumos, manejo integrado de pragas e doenças na cultura da soja, genética avançada e os aplicativos “Restaura Mata Atlântica” e “Guia InNat”, para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas. Na suinocultura, a Embrapa Suínos e Aves apresentará o Sistema de Gestão Ambiental da Suinocultura (SGAS) e o Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura (SISTRATES) para tratamento de dejetos suínos. Também estão destacadas as Tecnologias para Destinação de Animais Mortos (TEC DAM) e o Biogás.

Vitrine Tecnológica de Agroecologia

A Embrapa apresentará 23 cultivares de oito culturas (alface, berinjela, cenoura, ervilha, grão-de-bico, lentilha, pimenta e tomate) na Vitrine Tecnológica de Agroecológica, além de cultivares de soja, feijão, feijão caupi, girassol, mandioca, batata doce, gergelim, capins, adubos verdes e culturas de cobertura.

Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa. Foto: Arquivo Embrapa

Frutas,verduras,peixe e  grãos no mercado municipal. Fotos:Ari Dias/AEN

Previsão de safra indica 21,3 milhões de toneladas de soja e aumento na produção de feijão

A estiagem em grande parte do Estado foi prejudicial para a soja, que reduziu em 1 milhão de toneladas a previsão inicial do Deral. O feijão, cultivado mais ao sul, recebeu chuvas mais regulares e sofreu menos com calor, resultando em boa produtividade.

Os novos números da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostram que o feijão pode ter produtividade acima da esperada e que a soja, principal produto agrícola do Estado, foi prejudicada pelas condições climáticas, sobretudo no período entre meados de dezembro e de janeiro.

A produção de soja foi reavaliada para 21,3 milhões de toneladas. Isso representa uma diferença de 4% em relação às 22,3 milhões de toneladas previstas inicialmente. Esse patamar ainda supera em 15% as 18,5 milhões de toneladas obtidas no ano passado.

“Houve uma mudança em relação às ótimas condições de lavoura apresentadas até meados de dezembro, quando ainda havia indicativo de que se pudesse estabelecer um novo recorde para a cultura”, comentou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

De acordo com o levantamento feito pelos técnicos do Deral, já foram colhidos cerca de 18% dos 5,77 milhões de hectares. O trabalho se concentra nas regiões que tiveram mais problemas – Oeste, Noroeste e Centro-Oeste. No Núcleo Regional de Toledo, por exemplo, aproximadamente 84% da área já está colhida.

A produtividade média do Estado até o momento está em 134 sacas por alqueire (55 sacas por hectare). No entanto, a disparidade observada é grande mesmo em áreas próximas. “A evolução dos trabalhos deve trazer melhores resultados, especialmente na região Sul”, acredita Godinho. Espera-se que nessa região cheguem a 160 sacas por alqueire (66 por hectare).

Os recuos dos preços também preocupam os produtores. Mesmo com valorização nos preços internacionais, a correção cambial e a entrada da nova safra pressionam a cotação interna. Em 19 de dezembro do ano passado o preço de balcão da saca era de R$ 127,57 em média. Na última quarta-feira (29) estava em R$ 117,83, recuo de 8%.

Feijão

O feijão de primeira safra está praticamente todo colhido no Paraná, com estimativa de produção em alta. Provavelmente serão retiradas 341,7 mil toneladas dos 169,2 mil hectares semeados nesta safra. No ano passado foram cultivados 107,8 mil hectares, com produção de 160,4 mil toneladas.
Ainda que tivessem sido observados problemas pontuais nesta safra, conhecida como “das águas”, a produtividade da região Sul, que concentra 74% do plantio, se destacou com chuvas um pouco mais regulares e temperaturas mais amenas. O destaque ficou com a região dos Campos Gerais, onde a produtividade foi de 2.378 quilos por hectare.

“Esse valor foi atingido em função de investimento em tecnologia aliada a uma condição climática excepcional, tendo em vista o ciclo curto da cultura”, ponderou Carlos Hugo Godinho. A produtividade média paranaense neste período é de 2.020 quilos por hectare.
No entanto, a grande oferta momentânea reflete no preço pago ao produtor. Essa situação pode levar alguns produtores a recuarem na intenção do plantio da segunda safra de feijão, conhecida como “da seca”. Cerca de 25% dos 365,8 mil hectares previstos já estão semeados. As lavouras têm bom desenvolvimento, com estimativa de produzir 666,8 mil toneladas.

Milho

A colheita da primeira safra do produto está iniciando agora, com estimativa de terem sido retirados apenas 5% dos 260,7 mil hectares plantados. A condição do produto é boa para 93% das lavouras. “A produtividade é um pouquinho melhor nas regiões em que teve chuva e a expectativa é que melhore mais”, disse Godinho.

A segunda safra, que deve cobrir mais de 2,5 milhões de hectares, tem apenas 9% de plantio efetivado. O retorno das chuvas em várias regiões do Paraná tende a beneficiar essa cultura e resultar em uma colheita superior a 15,5 milhões de toneladas.

Cebola

A safra de cebola 2024/25 está encerrada no Paraná. Foram colhidas 131,7 mil toneladas, volume 51,8% superior às 88,8 mil toneladas do ciclo anterior. “O tempo seco na virada do ano contribuiu para a evolução rápida das colheitas já em janeiro, o que tinha sido observado somente em duas outras safras na década passada”, analisou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral.

A maior parte (47,6%) saiu dos campos de Guarapuava, seguida por Curitiba (26,1%) e Irati (17%), que são responsáveis por 90,8% da cebola colocada no mercado paranaense. Até a última semana os produtores já tinham comercializado cerca de 92,5 mil toneladas.

O negativo é o preço recebido pelo produtor. Em dezembro de 2023 a cotação estava em R$ 59,06 a saca de 20 quilos. No último mês, pela mesma saca, eram pagos R$ 18,99. “O excesso de cebolas na atual safra em todo o País contribuiu para os preços baixos em todos os elos da cadeia”, registrou o agrônomo do Deral.

Batata

A batata de primeira safra está com cerca de 83% da área de 17 mil hectares colhida, com boa qualidade de produto. Dos nove núcleos regionais que plantam essa cultura, cinco já terminaram a colheita. “Mesmo com o período de seca, pela natureza do produto, 95% das lavouras estão em boas condições a campo”, comentou Paulo Andrade.

A segunda safra de batata ultrapassa os 52% de plantio nos 11,2 mil hectares, e nada foi colhido ainda. Da mesma forma, as lavouras têm se comportado bem em pelo menos 93% das áreas. A expectativa é que as duas safras somadas resultem em 900 mil toneladas de batatas no Estado.

Fonte: AEN Foto: Ari Dias/AEN

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Show Rural 2025: quais as novidades da maior feira do agronegócio da América Latina?

As melhorias para a edição de 2025 ultrapassam os portões do Parque Tecnológico. Tem novidades em relação ao estacionamento para veículos e um espaço exclusivo para ônibus das caravanas.

O Parque Tecnológico será ocupado por 600 expositores do Brasil e exterior. Deverão circular cerca de 360 mil pessoas, mas a expectativa é de que o número de visitantes supere 2024, quando passaram quase 400 mil pessoas.

Para receber tanta gente e faltando poucas semanas para o início da feira, o ritmo do trabalho de montagem da estrutura interna no parque fica cada vez mais acelerado.

A preocupação com a comodidade dos visitantes ultrapassa o portão de entrada. Uma área de quatro hectares, localizado ao lado do parque, está entre as principais novidades da 37ª edição do Show Rural.

A estrada de acesso, que fica ao lado do portal principal, na BR-277, foi cascalhada. Os motoristas dos ônibus que trazem as caravanas não vão mais precisar estacionar em áreas, que ficavam muitas vezes distante da feira. Todos os veículos poderão permanecer no terreno.

A outra novidade é a ampliação do estacionamento de veículos. A capacidade subiu de 14 mil para 17 mil vagas. Elas são disponibilizadas sem custos aos visitantes.

Mais de 2,5 mil pessoas trabalham desde o começo do ano na montagem das estruturas, mas nos próximos dias, com a chegada dos expositores, o número pode chegar a 5 mil trabalhadores.

A abertura do Show Rural Coopavel acontece com tradicional missa, a qual é transmitida ao vivo pelo Grupo Catve de Comunicação em 9 de fevereiro.

A programação oficial da Feira começa em 10 de fevereiro e segue até o dia 14 às 18h.

Fonte: Catve

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Congresso Brasileiro de Soja 2025: Inscrições com descontos é prorrogada

O X Congresso Brasileiro de Soja será promovido de 21 a 24 de julho em 2025, em Campinas (SP), em uma edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja, para aproximadamente 2 mil congressistas, entre pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores e acadêmicos. A Comissão Organizadora do CBSoja está buscando sugestões de tema para o evento, assim como conteúdos para compor a programação técnica.

Até amanhã, dia 31 de janeiro, as inscrições podem ser feitas com desconto no site cbsoja.com.br

Fonte: Embrapa Soja