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Conab realiza leilão quinta-feira para compra de arroz importado

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, na próxima quinta-feira (6), leilão público para compra de até 300 mil toneladas de arroz importado, safra 2023/2024. O produto deverá ser entregue até o próximo dia 8 de setembro, conforme edital publicado nesta quarta-feira (29) pela Companhia.

O edital define que o produto deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz beneficiado polido longo fino tipo1 e proíbe a aquisição de arroz aromático. O arroz deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca.

O arroz adquirido destina-se às regiões metropolitanas a serem definidas pela Conab, com base em indicadores de insegurança alimentar. Os compradores deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.

O leilão será eletrônico, na modalidade “viva-voz”, com utilização do Sistema de Comercialização Eletrônica da Conab (SISCOE) e com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros.

A medida visa mitigar o impacto social e econômico decorrente do desastre climático no Rio Grande do Sul. A iniciativa está respaldada pelas medidas provisórias 1217/2024, 1218/2024, 1224/2024 e 1225/2024, além da portaria interministerial 04/2024, dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda (MF).

Clique aqui para acessar o edital.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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CNA vai ao Supremo contra importação de arroz

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, na segunda (3), uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do governo federal de autorizar a importação de arroz.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da CNA pede, entre outras medidas, a suspensão do primeiro leilão público da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na quinta (6), para a compra do cereal importado e pede explicações ao governo sobre a medida.

A importação, de acordo com a entidade, vai afetar uma cadeia produtiva “com potencial de desestruturá-la, criando instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz, desconsiderando os grãos já colhidos e armazenados, e, ainda, comprometendo as economias de produtores rurais que hoje já sofrem” com a tragédia e com os impactos das enchentes.

A entidade questiona a constitucionalidade das normas referentes ao tema (duas medidas provisórias, duas portarias interministeriais e uma resolução do Comitê Gestor da Câmara de Comércio Exterior).

Estes normativos preveem a importação de até um milhão de toneladas do produto.

As medidas foram anunciadas pelo governo sob o pretexto de garantir o abastecimento interno, diante dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor do cereal.

Na ação, a CNA ressalta na ação que 84% da área plantada do Estado foi efetivamente colhida antes do início das chuvas e destaca que não existe o risco de desabastecimento.

“Dados realistas do setor indicam que a safra gaúcha de 2023/2024 foi de aproximadamente 7,1 milhões de toneladas de arroz, patamar aproximado ao volume colhido pelo Estado na safra 2022/2023 que foi de 7,239 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga)”, reforça a CNA.

Na ação, a CNA diz que os produtores rurais, especialmente os produtores de arroz do Rio Grande do Sul, “nunca foram ouvidos no processo de formulação dessa política de importação do cereal”.

“Não só os sindicados locais, mas também a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a própria CNA detém informações técnicas relevantes e dados de produção e colheita do arroz que demonstram que o risco de desabastecimento não existe e que a política de importação do arroz se revelaria desastrosa e contrária ao funcionamento do mercado.”

O fato do governo de não ter planejado a medida de importação do arroz com a participação do setor produtivo é uma das razões “que levou aos equívocos de diagnóstico da situação, bem como à incapacidade de se identificar com precisão onde estariam os gargalos que poderiam suscitar investimentos imediatos”.

A entidade alerta, ainda, que a importação do arroz viola a Constituição e se revela uma medida abusiva de intervenção reprovável do Poder Público na atividade econômica, restringindo a livre concorrência.

Por último, aponta a CNA, “o arroz produzido e colhido pelos produtores rurais gaúchos certamente sofrerá com a predatória concorrência de um arroz estrangeiro, subsidiado pelo Governo Federal e vendido no Brasil fora dos parâmetros econômicos de fixação natural de preços”.

“Além disso, embora o produtor rural gaúcho ainda esteja obrigado à certificação de conservação e armazenagem do arroz, bem como às exigências sanitárias do produto agrícola, o arroz vindo do exterior não se submeterá a tais exigências, condição facilitada essa que desequilibra a competição em favor do produto estrangeiro”.

Fonte: CNA

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Aprosoja Brasil propõe atualização na Lei de Proteção de Cultivares

A Lei de Proteção de Cultivares (LPC) entrou em pauta no Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA) em Foz do Iguaçu.

O diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) Fabrício Rosa falou sobre a importância da atualização da legislação.  Para ele, até hoje a lei favoreceu a inovação, mas existem pontos fracos como baixo estímulo a novos entrantes, direcionamento de pesquisas em produtividade e faltam filtros em determinados pontos que os produtores consideram importantes, principalmente em relação à tolerância e resistência a pragas e doenças e ao teor de proteína da oleaginosa.

Para Rosa, hoje em termos de proposta, é preciso remunerar o germoplasma. Na Aprosoja BR já existe um consenso há muitos anos sobre isso. “Se eu faço isso eu estimulo os players atuais e atraio novos”.

Rosa também defende penas mais severas para quem pratica pirataria a fim de diferenciar o pirateiro de quem salvou sementes. Um dos desafios, diz ele, é levar essa proposta para a Frente Parlamentar da Agropecuária e criar um senso de urgência a respeito da legislação.

O presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli, diz que a associação ficou encarregada de conversar com agricultores e buscar um equilíbrio para que todos consigam ganhar. “A empresa que desenvolve uma genética para a soja tem que ser remunerada por ela e quem usa essa genética deve usá-la com responsabilidade, sem pirateá-la”.

Normas de sementes

Em outro painel, a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), Edilene Cambraia Soares, falou sobre a atualização das normas de sementes.

Edilene ressaltou que o MAPA está empenhado na revisão de normas complementares com objetivo de preencher lacunas percebidas pela fiscalização, melhorar a compreensão por meio de textos claros e concisos, tornar as normas mais assertivas, facilitar o uso pelo interessado e reduzir o número de documentos.

Ela mencionou que algumas portarias já foram editadas, a exemplo da Portaria nº 538/23, que estabelece normas para a produção, a certificação, a responsabilidade técnica, o beneficiamento, a reembalagem, o armazenamento, a amostragem, a análise, a comercialização e a utilização de sementes.

Edilene também destacou a Lei 14.515, publicada em dezembro de 2022, que dispõe sobre os programas de Autocontrole e que traz alterações para todas as áreas afetas à defesa agropecuária, inclusive o setor de sementes. Um dos novos dispositivos da legislação é o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais que vai facilitar o combate a semente pirata e agrotóxico ilegal.

Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação ABRASS

24/02/2021 - Cascavel, colheita de Soja

Com colheita antecipada, venda da soja cresce 53% no Paraná

O volume da venda de soja no Paraná cresceu 53% no quadrimestre encerrado em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A informação consta no boletim conjuntural do Deral (Departamento de Economia Rural), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Em quatro meses, a venda da soja movimentou US$ 2,5 bilhões, o que representa uma alta de 20% na comparação com o primeiro quadrimestre de 2023.

A explicação para o aumento é a colheita antecipada da última safra. Consequentemente, as vendas começaram mais cedo também.

Por isso, segundo o Deral, a tendência é que os embarques diminuam nos próximos meses.

Fonte: BandNews Foto: Gilson Abreu/AEN

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Mercado eleva previsão da inflação para 2024

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,8% para 3,86% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também variou de 3,74% para 3,75%. Para 2026 e 2027, as previsões são de

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em abril, pressionada pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, a inflação do país foi 0,38%, acima do observado no mês anterior (0,16%), mas abaixo do apurado em abril do ano passado (0,61%). De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o BC diminuir o ritmo do corte de juros, que vinham sendo de 0,5 ponto percentual, para 0,25 ponto.

Além disso, com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, o Copom decidiu não prever novos cortes na Selic.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 10% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9% ao ano, se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,05%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,05 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique no mesmo patamar.

Fonte: Agência Brasil/Luis Roberto Toledo Foto: Divulgação

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Agricultura 4.0 marca “nova era”

A agricultura tradicional, caracterizada pela intuição e trabalho manual, deu lugar ao Agronegócio 4.0, marcando uma nova era na qual tecnologias digitais são integradas em todas as fases, desde o planejamento até a comercialização. Essa mudança impulsiona a produção por meio de dados e tecnologia, resultando em maior eficiência, sustentabilidade e competitividade.

Além disso,segundo Rodrigo Ribeiro, Sales Director, da NTT DATA, ela traz benefícios econômicos e sociais, como aumento da produtividade, criação de empregos qualificados e redução do impacto ambiental. A coleta e análise de dados são fundamentais nesse processo, com sensores, drones e máquinas agrícolas gerando informações sobre solo, clima, saúde das plantas e operações, fornecendo insights cruciais para decisões mais precisas e eficientes.

Softwares e plataformas digitais integram dados agrícolas, criando painéis de controle com informações em tempo real sobre a lavoura, permitindo monitoramento preciso da produção e análise preditiva para prever problemas. A conectividade em tempo real facilita a tomada de decisões. No entanto, desafios como infraestrutura inadequada afetam o transporte eficiente dos produtos agrícolas em um país de grandes dimensões. Investimentos públicos têm gerado resultados positivos, mas mais é necessário para atender à crescente demanda de exportação.

Com a transição para o Agronegócio 4.0, onde tecnologias digitais são integradas em todas as etapas da produção agrícola, a logística intermodal eficiente torna-se essencial. A coleta e análise de dados são fundamentais, proporcionando insights valiosos para decisões precisas. Essa revolução digital não só aumenta a produtividade e a sustentabilidade, mas também redefine a operação do setor, preparando o cenário para uma logística mais ágil e competitiva. A adoção dessas tecnologias traz benefícios como aumento da produtividade, sustentabilidade e redução de custos, contribuindo para uma produção de maior qualidade.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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RS deve perder até 2 milhões de toneladas de soja devido a inundações

Segundo o boletim do BTG Pactual, o Rio Grande do Sul (RS) deve representar 15% da produção nacional de soja na safra 2023/24, com uma produção esperada de 21,9 milhões de toneladas. Até o momento, 76% da área plantada no estado já foi colhida, correspondendo a cerca de 16,6 milhões de toneladas com base na produtividade média. A maior região produtora de soja do estado não foi tão atingida, e as estimativas iniciais apontam para a perda de 1 a 2 milhões de toneladas, cerca de 1% da produção brasileira, o que representa apenas uma pequena fração da oferta mundial.

Além da soja, o RS é um grande produtor de arroz, responsável por cerca de 70% da oferta nacional. Para a safra 2023/24, a produção no estado é projetada para atingir 7,5 milhões de toneladas, com 83% da área plantada já colhida, resultando em aproximadamente 6,2 milhões de toneladas. As inundações recentes podem causar a perda de cerca de 700 mil toneladas, representando 7% da produção brasileira.

Se confirmada, a produção de arroz no RS ficaria 11% abaixo da média dos últimos cinco anos, o que pode manter os preços domésticos elevados por mais tempo. No entanto, o impacto geral não deve ser drástico, já que a maior parte da oferta parece estar assegurada e as importações podem eventualmente suprir qualquer déficit.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Encontro Nacional de Produtores de Sementes de Soja reúne lideranças em Foz do Iguaçu

No ENSSOJA 2024 são esperados mais de 300 convidados que participarão do evento realizado pela ABRASS nos dias 23 e 24 de maio

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) vai reunir mais de 300 representantes do setor de multiplicação de sementes de soja durante o Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja, ENSSOJA. Com uma programação exclusiva, o evento é voltado para convidados e será realizado no Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort, nos dias 23 e 24 deste mês, em Foz do Iguaçu (PR).

O presidente da Associação, Gladir Tomazelli, destacou a relevância do Encontro, uma vez que a ABRASS reúne os principais multiplicadores de sementes do País, respondendo pela comercialização de mais de 50%, da demanda do mercado.

“O ENSSOJA é um importante evento do setor de sementes de soja a nível nacional e será uma grande oportunidade para troca de experiências entre os convidados, multiplicadores, empresas de tecnologia, de genética, pesquisadores, associações e demais elos da cadeia, além da presença de vários parlamentares, ligados a FPA. É um encontro realizado pela ABRASS, entidade que se tornou referência no setor de sementes, especialmente pela sua forte atuação nas relações institucionais e nas políticas do setor.”

Programação

A 3ª edição do ENSSOJA será oficialmente aberta nesta quinta-feira (23), às 17h30, e na sequência será apresentado o painel “Panorama do Mercado de Sementes de Soja – Relevância e Desafios”, com a participação do Fundador e CEO da Blink Inteligência Aplicada, Lars Schobinger. Na sequência o sócio da Action Consultoria, João Henrique Hummel, fará uma “Análise da Atual Conjuntura Política – Congresso Nacional”.

Na sexta-feira (24), temas pertinentes como os Cenários da Produção Agrícola (André Pessoa – CEO da Agroconsult), Biotecnologia, Genética e Tratamento de Sementes (João Braga – Líder de vendas de licenciamento – Corteva),  Avanços da Pesquisa em Genética e Biotecnologia (Dr. Alexandre Nepomuceno – Chefe Geral do Centro Nacional de Pesquisa de Soja – EMBRAPA/SOJA), “Tymirium Technology” (Gustavo Alves – Desenvolvimento Técnico de Mercado para Seedcare no Sul do Brasil), Uso de Reguladores Hormonais na Qualidade de Semente de Soja (Fellipe Goulart Machado – CentroAGRO Pesquisa no Cerrado – Sumitomo Chemical),  Protocolo de Sementes ABRASS (Prof. Dr. Géri Eduardo Meneghello e Prof. Dr. Francisco Amaral Villela – Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cenários e Conjuntura no Mercado de Sementes no Brasil (Anderson Galvão – Fundador e diretor da Célere® – Bayer – Intacta2 Xtend – Monsoy), Impactos da Reforma Tributária para o Setor Agropecuário (com Renato Conchon – Coordenador do Núcleo Econômico da CNA), O que o Mercado e os Multiplicadores podem esperar da GDM nos próximos anos, (César Poletto – Líder de Negócios da GDM), Cuidar do Amanhã começa Hoje (Karina Lima – Gerente de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios para o Grupo Croda na América Latina), 25 anos de Avanços da Biotecnologia para o Setor Agropecuário (Eduardo Leão – Presidente da CropLife Brasil), Importância da Atualização da Lei de Proteção de Cultivares – LPC (Fabricio Rosa – Diretor Executivo da Aprosoja Brasil), e as Atualizações Normativas no Setor de Sementes (Edilene Cambraia Soares – Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do MAPA), além da Mesa redonda com Parlamentares e das visitas aos estandes dos patrocinadores que apresentarão várias novidades. Para o encerramento foi programada uma palestra da jornalista e idealizadora do Movimento Produtividade Sustentável, Izabella Camargo, sobre Produtividade Sustentável.

Dessa maneira, o encontro representa uma ocasião de significativas conexões e negócios, de fortalecimento de parcerias, aprimoramento técnico focado no alto padrão de qualidade e sustentabilidade de produção, onde os melhores produtores de sementes de soja do país, investidores, empresários, pesquisadores e especialistas técnicos, lideranças políticas, sojicultores e as principais entidades do setor, estarão focados nas boas práticas e no compartilhamento de conhecimentos, expertises e inovações com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dessa cadeia pujante.

ABRASS – A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja tem sede em Brasília (DF) e foi fundada em 2012 com o objetivo de congregar em uma Entidade de classe os multiplicadores de sementes de soja de todo o Brasil, criando um ambiente institucional e multidisciplinar que fortalece a produção de sementes de soja, valoriza a atividade e seu produto final, revertendo benefícios para toda a cadeia produtiva da soja.

Atualmente o corpo de associados está distribuído em 10 estados do país, representando grande parte da produção de sementes de soja do Brasil.

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Embrapa promove Curso de Produção de Soja

O módulo de Manejo do Solo e de Cultura do Curso de Produção de Soja será promovido pela Embrapa Soja, de 17 a 21 de junho, em formato presencial, em Londrina (PR). O coordenador do Curso, André Prando, explica que o objetivo é promover a capacitação de produtores, técnicos e agrônomos que atuam na assistência técnica para propiciar o acesso e a aplicação de novas tecnologias que levem ao desenvolvimento das atividades no campo. O conteúdo desse módulo contará com as seguintes temáticas: Instalação da lavoura e integração lavoura e pecuária, manejo e conservação do solo e da água, fertilidade de solos e nutrição de plantas, manejo integrado de plantas sólidas, dessecação de pré-colheita e manejo de plantas perdas na colheita. O Curso contará com carga horária de 36 horas.

As inscrições estão abertas aqui.

 Soja no Brasil – Na safra 2022/23, o Brasil produziu mais de 150 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que mantém o País na liderança mundial da produção do grão, seguida dos Estados Unidos e da Argentina. Atualmente a soja é cultivada em 20 estados e no Distrito Federal e os principais estados produtores são: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. 

Serviço:

Curso de Produção de Soja – módulo Manejo do Solo e da Cultura

Data: 17 a 21 de junho

Local: Embrapa Soja, rod Carlos João Strass s/n Londrina (PR)

Incrições aqui: www.embrapa.br/soja/curso- de-produção

Fonte e Foto: Embrapa

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Portos paranaenses registram crescimento nas importações e exportações

Os portos paranaenses registraram um crescimento de 12% de movimentação total (importações e exportações) no primeiro quadrimestre de 2024. Foram 21.377.501 toneladas movimentadas de janeiro a abril deste ano, frente às 19.060.512 toneladas no mesmo período do ano passado. O desempenho está acima do ano do recorde de operação – em 2023 foram 65 milhões de toneladas.

O destaque em volume ficou com a exportação de açúcar, com 1.640.273 toneladas movimentadas no período, representando um crescimento de 119% em relação a 2023 (747.657 toneladas). Além do açúcar a granel, o açúcar em saca também registrou aumento: de 105.572 toneladas em 2023 para 206.740 toneladas em 2024 (96%).

“A Índia é nosso principal destino e segue com uma demanda crescente devido às questões climáticas vividas pelo país. A atratividade nos preços e a grande demanda do produto seguem em alta no Estado”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

“A capacidade operacional de Paranaguá também permite uma movimentação mais ágil e eficiente, o que atrai os olhares do mercado. Prova disso foram os oito meses de recordes de movimentação geral registrados entre agosto de 2023 e março deste ano”, afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Além do açúcar, outras cargas apresentaram expressivo crescimento no volume movimentado neste quadrimestre em comparação a 2023. No sentido exportação, a soja passou de 3.703.668 toneladas para 4.985.019 toneladas (35%).

A movimentação de contêineres também aumentou de 368.718 TEUs (20 pés de comprimento de contêiner) para 509.230 TEUs (38%). O desempenho consolida o Porto de Paranaguá como segundo maior do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos.

Em relação à importação, as operações com fertilizantes saltaram de 3.054.589 toneladas para 3.179.252 toneladas (4%). O Paraná é o principal canal de entrada da commodity utilizada na produção rural no País.

Recorde de produção

O Paraná, que é o maior produtor de praticamente tudo o que o Porto de Paranaguá exporta, também bateu recorde no comércio internacional neste quadrimestre. O levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), utilizando os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que o Estado exportou US$ 7,47 bilhões no período. O Paraná superou em 1,6% as receitas registradas no mesmo período de 2023 (US$ 7,35 bilhões).

O açúcar bruto, que ficou na quarta colocação dos produtos mais vendidos ao Exterior, totalizou US$ 367,8 milhões, alta de 120,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2023.

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná