Porto de Paranaguá

Porto de Paranaguá é a principal estrutura de escoamento das exportações paranaenses

Os empresários paranaenses têm no Porto de Paranaguá a principal rota de exportação e contato com os outros países. De acordo com um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2023 foram exportados US$ 16.210.875.476 em produtos paranaenses pelos terminais estaduais, o que representa 64% dos R$ US$ 25.278.475.649 exportados ao todo ao longo do ano passado. O governo federal considera na metodologia o local do último processamento da mercadoria como Unidade da Federação de origem.

“A proximidade e estratégias logísticas são os pontos fortes dos portos paranaenses, por isso somos reconhecidos pelo governo federal como melhor gestão portuária do Brasil, há quatro anos consecutivos. O resultado destas estratégias é a alta produtividade: em 2023 batemos o recorde movimentação anual de 65 milhões de toneladas movimentadas”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo dados da Portos do Paraná, entre as cargas com maior destaque está o fertilizante, sendo o Porto de Paranaguá a principal porta de entrada da commodity no País. O porto também é o maior canal de exportação de frango congelado do mundo, aproveitando o protagonismo do Paraná no segmento, com 34% de participação na produção nacional, e está em segundo lugar nacional na movimentação de soja para exportação.

Apenas em 2023 os empresários paranaenses exportaram seus produtos por 54 destinos diferentes. Estão na lista outras localidades do Paraná, como a Alfândega de Curitiba (US$ 39.959.028), em 18º, ou próximos, como a Alfândega de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina (US$ 69.505.746), em 15º. Também há registro de exportações em locais distantes, como Porto de Manaus (US$ 665.592), Porto de Vitória (US$ 357.650) e Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (US$ 409.649).

Depois de Paranaguá, aparecem entre as principais portas de saída dos produtos paranaenses o Porto de São Francisco do Sul, com US$ 2.949.841.942, Inspetoria da Receita Federal de São Borja (US$ 995.404.968), Porto de Santos (US$ 888.155.343), Alfândega de Uruguaiana (US$ 847.811.074), Alfândega de Foz do Iguaçu (US$ 703.336.606), Porto de Itajaí (US$ 618.052.568), Porto de Rio Grande (US$ 494.620.436) e Aeroporto Internacional de Guarulhos (US$ 325.163.928).

Paraná em Paranaguá

Outro estudo do Ipardes com base nos dados do MDIC aponta que os US$ 16.210.875.476 em produtos paranaenses exportados por Paranaguá representam mais de 50% do portfólio de estados que a empresa pública do Paraná atende. Em 2023 também foram exportados produtos de 24 Unidades da Federação.

Além do Paraná, aparecem na sequência Mato Grosso do Sul (US$ 4.084.451.517), Mato Grosso (US$ 2.628.409.844), São Paulo (US$ 2.368.041.517), Goiás (US$ 1.379.633.165), Santa Catarina (US$ 788.629.977) e Rio Grande do Sul (US$ 472.706.973).

“Os dados demonstram que o Porto de Paranaguá é utilizado por exportadores de todo o País. Ou seja, ele é estratégico não somente para o Paraná, como também para o Brasil”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Exportações gerais

Com a receita de US$ 25.278.475.649 oriundas de vendas para outros países em 2023, o Paraná estabeleceu um novo recorde anual de exportações. O valor foi 13,7% superior ao resultado obtido pelo Estado em 2022, quando a receita foi de US$ 22,1 bilhões, e também representa um crescimento muito acima do nacional, que foi de apenas 1,7% no mesmo período.

No total, as mercadorias produzidas no Estado desembarcaram em 215 destinos. Os maiores compradores foram a China (US$ 7,1 bilhões), a Argentina (US$ 1,5 bilhão) e os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), responsáveis por 28%, 6,3% e 5,8%, respectivamente, do total comercializado pelo Paraná em 2023. O México aparece em quarto, fechando a “lista do bilhão”, com US$ 1.021 bilhão.

Como já ocorreu em anos anteriores, a soja foi novamente o principal destaque das exportações paranaenses, respondendo por 23,5% do total vendido pelo Estado ao Exterior em 2023. Na sequência, aparecem a carne de frango in natura (com participação de 14,5%), o farelo de soja (7,7%), os cereais (5%) e o açúcar bruto (4,5%).

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná 

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Trigo/Cepea: Em entressafra, preços têm novas altas

As cotações domésticas do trigo seguem em alta neste período de entressafra. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores mantêm suas ofertas a valores maiores no spot, sobretudo para o cereal de qualidade superior (PH>78), ao passo que agentes de moinhos tentam adquirir novos lotes a preços mais baixos. Esse cenário limita a liquidez, e as negociações ocorrem de forma pontual, ainda conforme pesquisas do Cepea. No campo, estimativas oficiais apontam queda na área a ser cultivada no País.

Em relatório divulgado neste mês, a Conab indicou 3,087 milhões de hectares em 2024, sendo 11,4% menor que no ano passado. A produtividade, no entanto, pode crescer 26,3% no mesmo comparativo (2.945kg/ha). Assim, a produção está estimada em 9,065 milhões de toneladas, alta de 12% frente à safra finalizada em 2023.

Fonte: Cepea  Foto: Melissa Askew/Unsplash

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Grãos: Conab projeta safra do Brasil em 2023/24 de 297,544 milhões de toneladas

A produção de grãos no ciclo 2023/2024 está estimada em 297,544 milhões de toneladas. O volume é 7% menor do que o obtido na temporada anterior, o que representa menos 22,27 milhões de toneladas a serem colhidas. A quebra é resultado das condições climáticas adversas que influenciaram as principais regiões produtoras do país. Já os cultivos de segunda safra, que tiveram a colheita iniciada, têm apresentado melhores produtividades e, ao se comparar a estimativa divulgada nesta quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com a publicada no mês de maio, é verificado um aumento de 2,1 milhões de toneladas, com destaque para milho, algodão em pluma e feijão.

Principal cultura da 2ª safra, o milho tem uma estimativa de produção de 88,12 milhões de toneladas. A colheita do produto neste ciclo atinge cerca de 7,5% da área semeada, conforme indica o Progresso de Safra divulgado nesta semana pela Companhia. De acordo com o 9o Levantamento, há disparidade das condições climáticas registradas pelo país, mas foi verificado em importantes estados produtores uma melhora na produtividade das lavouras.

Enquanto que em Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte do Paraná, a redução e/ou falta de chuvas durante longos períodos no ciclo do milho 2ª safra provocaram quedas no potencial produtivo, em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura e a tecnologia usada pelo produtor têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos e boas perspectivas nas áreas ainda em maturação. Com isso, a estimativa para a produção total do grão está em 114,14 milhões de toneladas.

O clima também tem favorecido o algodão, cujas lavouras se encontram predominantemente nos estágios de formação de maçãs e maturação. Nesta temporada, a área semeada está estimada em 1,94 milhão de hectares, crescimento de 16,9%, o que influencia na expectativa de incremento de 15,2% na produção da pluma, podendo chegar a 3,66 milhões de toneladas.

Feijão

Importante para o consumo dos brasileiros, o feijão deverá registrar um incremento de 9,7% na produção total na temporada 2023/2024, ultrapassando as 3,3 milhões de toneladas. Apenas na segunda safra da leguminosa, a estatal prevê uma alta de 26,3% no volume a ser colhido, impulsionado pelo cultivo do feijão preto e do caupi, que devem registrar uma colheita de 589,4 mil toneladas e 462,8 mil toneladas respectivamente.

Para o feijão preto, a alta é influenciada pela melhora de 8,5% na produtividade e, principalmente, pela maior área destinada para o cultivo da cultura, com alta de 63,5% chegando a 331 mil hectares. Já para o caupi o cenário é oposto. Enquanto a área cresce 4,9%, o desempenho das lavouras registra uma melhora de 20,6%. Na terceira safra da leguminosa, cerca de 60% da área é irrigada e o plantio está em andamento.

Para o arroz, outro importante produto para o mercado interno, é esperada uma produção de 10,395 milhões de toneladas. De maneira geral, houve aumento na área plantada em comparação ao total semeado na temporada anterior, algo motivado à época da semeadura pela expectativa de bons preços praticados no mercado do cereal. Porém, o rendimento médio deverá ficar comprometido por conta dos danos às lavouras sul-rio-grandenses.

Com a colheita finalizada, a soja tem uma produção estimada em 147,35 milhões de toneladas, redução de 4,7% ou 7,26 milhões de toneladas sobre a safra anterior. No atual ciclo, a área semeada para a oleaginosa foi maior, no entanto as condições climáticas adversas impactaram negativamente a produtividade média no país.

Culturas de inverno

A semeadura já teve início, e para o trigo, principal produto cultivado, o plantio atinge 46,8% da área. No Paraná, o plantio teve início em abril, no entanto, no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do cereal de inverno, os trabalhos nesta safra estão prejudicados pelas condições climáticas que ainda não são favoráveis devido ao excesso de umidade que impossibilita o manejo das áreas a serem semeadas.

Mercado

Neste 9º levantamento, a Conab manteve praticamente estáveis as projeções do quadro de suprimentos da safra 2023/2024 para os principais produtos analisados, quando comparado com as informações divulgadas no último mês. Entre as diferenças está a atualização dos estoques de passagens de milho, algodão e feijão, a partir dos ajustes realizados no volume a ser colhido.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Anulação do leilão do arroz é vitória do agro brasileiro: Analista

No último dia 11 o governo federal anunciou que estava anulando o leilão para a compra de 263 mil toneladas de arroz importado, depois de denúncias de fragilidades e suspeitas de irregularidades nas empresas envolvidas. Para Carlos Cogo, Sócio-Diretor de Consultoria da Cogo Inteligência em Agronegócio, essa é uma vitória do agronegócio brasileiro.

“Neri Geller, secretário de Política Agrícola do MAPA, foi exonerado e comunicado pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, da sua saída. Geller, ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal, foi um dos nomes ligados ao agronegócio que apoiou Lula na eleição de 2022. A Foco Corretora de Grãos, principal corretora do leilão, é do empresário Robson Almeida de França. Ele foi assessor parlamentar de Neri Geller na Câmara e é sócio de Marcello Geller, filho do secretário, em outras empresas”, comenta o analista.

A Foco Corretora de Grãos, a principal corretora do leilão, é de propriedade do empresário Robson Almeida de França. França tem um histórico de atuação política, tendo sido assessor parlamentar de Neri Geller na Câmara dos Deputados. Além disso, ele possui uma relação de negócios estreita com a família Geller, sendo sócio de Marcello Geller, filho do secretário Neri Geller, em várias outras empresas. Essa conexão levanta questões sobre possíveis conflitos de interesse e a influência de relações pessoais nas operações da corretora.

Neri Geller também tem um papel significativo na nomeação de posições estratégicas dentro da Conab. Ele indicou Thiago dos Santos para o cargo de Diretor de Abastecimento da Conab, um posto crucial, especialmente no contexto dos leilões. Thiago dos Santos é o responsável direto pela condução do leilão em questão. O presidente da Conab, Edegar Pretto, diz que fará uma avaliação em relação à permanência no cargo de Thiago Santos.

“As empresas ‘vencedoras’ do leilão demonstraram fragilidade financeira. Empresas sem histórico de atuação no mercado de grãos participaram do leilão e arremataram lotes. Entre elas, uma Queijaria e uma Locadora de Carros. A Conab pretende fazer um novo leilão de arroz com ferramentas que já garantam que as empresas contratadas terão capacidade técnica e financeira. A data do novo leilão, contudo, não está definida”, conclui cogo.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Liquipar vai investir R$ 572 milhões no Porto de Paranaguá

A Liquipar Operações Portuárias, que arrematou no ano passado a área PAR 50 do Porto de Paranaguá, no Litoral, vai investir R$ 572 milhões para triplicar a capacidade de escoamento de líquidos pelo terminal, especialmente de combustíveis.

O investimento é maior que o previsto inicialmente. Arrematada por R$ 1 milhão no leilão feito na Bolsa de Valores, a área deveria receber um montante mínimo de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional. Ela tem cerca de 85 mil metros quadrados e capacidade atual de 70 mil metros cúbicos de armazenagem, devendo passar para 205 mil metros cúbicos.

O sócio controlador da Liquipar, Cleiton Santos Santana, explicou que o investimento inicia pouco tempo depois de a empresa assumir a área oficialmente, o que ocorreu há dois meses. “Vamos triplicar a capacidade estática de armazenagem, passando de 70 milhões de litros atuais para 205 milhões de litros, com a implantação de novos tanques com capacidade 135 milhões de litros”, explicou. “Também vamos construir o novo píer para escoar esses produtos, tanto na exportação quanto na importação de combustíveis”.

O anúncio foi feito ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, que recebeu no Palácio Iguaçu a diretoria da empresa e também da Toyota Tsusho do Brasil, uma das companhias do grupo japonês Toyota e que trabalha em parceria com a Liquipar em outros projetos.

“É muito importante receber esse investimento de mais de meio bilhão de reais da Liquipar, em uma área do porto que, pelo potencial que tinha, era pouco utilizada. Levamos a leilão na Bolsa de Valores e o grupo que ganhou a concessão vai fazer esse grande investimento, inclusive para ampliar o espaço de atracação de navios”, destacou Ratinho Junior.

Foto: Gazeta do Povo Foto: Portos do Paraná

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Boletim Agrometeorológico de maio indica excesso de chuvas no Sul e escassez no Norte

Em maio ocorreram grandes variações de precipitação no Estado. Enquanto mais ao Sul houve um alto quantitativo de chuva provocado pela atuação nos sistemas frontais (frentes frias), nas regiões centrais e ao Norte houve escassez, com registro somente na segunda quinzena do mês. O maior acumulado mensal de chuva ocorreu em Francisco Beltrão, no Sudoeste, com 343,6 mm. O menor índice pluviométrico registrado foi de 21,4 mm nos Campos Gerais. Os dados são do Boletim Agrometeorológico de maio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).

As anomalias de precipitação foram superiores à média histórica nas regiões Sul, Sudoeste e RMC e nas demais os índices permaneceram abaixo da média histórica. O Sudoeste e Sul registraram superávits de chuva de 111,0 mm e 84,6 mm, respectivamente, em relação à média histórica. As regiões Noroeste e Norte foram as que tiveram menores índices pluviométricos, com déficits de 49 mm e 67,8 mm em relação à média histórica. A média estadual de precipitação foi de 134,4 mm, sendo que a média histórica é de 126,3 mm.

As temperaturas foram bastante elevadas para a época, especialmente as mínimas, com valores acima da média histórica em todo o Estado, devido à presença de um forte bloqueio atmosférico durante a segunda quinzena de abril e primeira quinzena de maio. Em Cambará, no Norte Pioneiro, a anomalia das temperaturas mínimas do ar atingiu 4,4 ºC. Em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, a média das temperaturas máximas do ar foi 23,9 ºC, sendo que a média histórica é 20,7 ºC.

Na média estadual, as temperaturas máxima e mínima do ar foram 1,7 ºC e 2,5 ºC acima da média histórica, respectivamente. Houve atuação de uma massa polar de fraca intensidade no final do mês, provocando apenas geadas leves e restritas a algumas áreas do Centro/Sul do Paraná. A menor temperatura registrada foi de 2,3 ºC no dia 29 de maio no município de Entre Rios, localizado na região Central do Estado.

Confira o impacto nas safras:

Milho 2ª Safra – No final de maio, 52% das lavouras de milho segunda safra do Paraná estavam em boas condições, 31% medianas e 17% ruins (Seab). Houve uma piora em relação ao mês de abril (68% boas, 22% médias e 10% ruins) devido à estiagem. Praticamente todo o milho do Estado está na fase de frutificação e maturação (98%) e a colheita já iniciou em algumas áreas (7%).

Feijão 2ª Safra – No mês de maio, a colheita de feijão passou de 16% (abril) para 94% da área. Nas lavouras restantes as condições estavam 47% boas, 33% medianas e 20% ruins (SEAB). Houve uma piora em relação ao mês de abril, quando 66% das lavouras estavam em boas condições. Isso aconteceu em decorrência da chuva e umidade excessivas registradas nos últimos dois meses na região Sul do Paraná que é a principal produtora, desencadeando problemas de pragas e doenças e também na qualidade do produto colhido, dificultando inclusive a comercialização.

Trigo – A semeadura do trigo atingiu 73% até o final de maio, com 84% das lavouras em boas condições (Seab). Devido à seca, a cultura teve uma piora em relação ao mês anterior, que era 97%. Muitas lavouras tiveram germinação desuniforme ou plântulas mortas pela falta de umidade.

Cereais de Inverno – A cevada chegou a 37% da área semeada, com 93% em boas condições (Seab). Prossegue também a semeadura da aveia branca e da aveia preta.

Cana-de-açúcar – Intensificou-se a colheita de cana, favorecida pelo tempo majoritariamente seco nas regiões produtoras (Norte e Noroeste). As produtividades têm sido normais apesar do déficit hídrico.

Fruticultura – O clima favoreceu as frutíferas da época como laranja, poncã e banana, as quais estão em fase de colheita e apresentam boas produtividades.

Olerícolas – As hortaliças e olerícolas em geral apresentaram boas produtividades, inclusive as áreas da segunda safra de batata, que passaram de 29% para 56% colhidas (Seab).

Café – O café apresentou uma boa frutificação e a maioria das lavouras encontrava-se em fase de maturação (65%), sendo consideradas 83% em boas condições e 17% em condições medianas (Seab). 15% do café do Paraná foram colhidos até o final de maio. Muitas lavouras apresentaram uma quantidade relevante de grãos miúdos, devido às altas temperaturas e longos períodos de estiagem durante a safra.

Pastagens – De forma geral, as pastagens apresentaram uma boa produção de massa verde, exceto em localidades em que a seca foi mais severa, como no Noroeste do Estado.

Mananciais Hídricos – Os rios, represas e córregos apresentaram níveis de água dentro da normalidade.

Fonte: AEN Foto: IDR

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Café: Arábica ultrapassa 225 cents/lbp e mantém foco nas condições do tempo no Brasil

O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quinta-feira (13) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York. Com as previsões climáticas no radar, os preços sobem com o tempo muito seco no Brasil.

Por aqui, a colheita tem bom andamento e as condições são favoráveis para a safra. O produtor continua participando mercado e os números mais recentes de exportação mostram que o país atende bem a demanda internacional, que também continua aquecida.

Por volta das 09h45 (horário de Brasília), setembro/24 tinha alta de 75 pontos, negociado por 225,40 cents/lbp, dezembro/24 tinha alta de 40 pontos, valendo 224,15 cents/lbp, março/25 tinha valorização de 10 pontos, cotado por 222,45 cents/lbp e maio/25 tinha baixa de 35 pontos, cotado por 220,55 cents/lbp.

Em Londres, o robusta também avança. Setembro/24 tinha alta de US$ 40 por tonelada, negociado por US$ 4126, novembro/24 tinha valorização de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 3948, janeiro/25 tinha alta de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 3756 e março/25 tinha valorização de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 3627.

Fonte: Notícias Agrícolas/Virgínia Alves Foto: Divulgação

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Apasem recebe Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Toledo

A Apasem recebeu a Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Toledo, nesta segunda-feira (10), pelos 45 anos de serviços prestados. O Laboratório (LAS) Toledo foi inaugurado na cidade no dia 5 de junho de 1979.

A homenagem proposta pelo vereador Leoclides Bisognin foi entregue ao diretor executivo, agrônomo Jhony Möller, representando o presidente Romildo Birelo, juntamente com a responsável técnica do Laboratório Toledo, agrônoma Saionara Tesser, e a analista de sementes Márcia Oliveira de Medeiros, que junto a colaboradora Maria Neusa dos Santos já fazem parte da Apasem há 38 anos.

“Foi uma satisfação poder estar presente e representar a todos que contribuem dia a dia para tornar nossa Apasem cada vez mais forte”, destaca Möller.

Lavoura de cevada. Carambeí, 12/09/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Com previsão de atingir 334 mil toneladas, plantio de cevada avança no Paraná

O plantio das culturas de inverno – cevada e trigo – no Paraná teve avanço significativo nesta semana, aproveitando o tempo mais seco que se seguiu às volumosas chuvas do final de maio. A expectativa é de que a produção supere o registro do ano passado nas duas culturas.

O Boletim de Conjuntura Agropecuária, feito pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 31 de maio a 6 de junho, aponta que o plantio da cevada teve avanço e chegou a 27% da área.

É o maior percentual registrado para este período e tem relação com a ampliação na região dos Campos Gerais, onde nesta quinta-feira (6) foi inaugurada a Maltaria Campos Gerais, fruto de intercooperação das cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e Frísia (Carambeí). A previsão inicial é que produza 240 mil toneladas de malte por ano.

Historicamente a região de Guarapuava detinha a maior área de cevada no Estado, mas alguns produtores reduziram o espaço na safra atual. De outro lado, agricultores da regional de Ponta Grossa optaram por entrar na atividade.

A estimativa é de que o Paraná plante 75,2 mil hectares de cevada, 14% a menos que os 87,3 mil hectares do ciclo 2022/23. A produtividade, porém, vai aumentar de 278 mil toneladas para 334,6 mil, ou seja, 20% a mais.

Trigo

O cereal já foi semeado em 73% da área projetada de 1,12 milhão de hectares. A extensão ainda pode ter acréscimo, visto que os preços melhoraram e podem levar produtores a reverem suas intenções de plantio. Na quarta-feira (5) a saca era comercializada a R$ 75,00, valor acima do índice trimestral de custo variável, que fechou maio em R$ 67,41.

A expectativa de colheita é de 3,8 milhões de toneladas, segundo a Previsão Subjetiva de Safra divulgada no final de maio. Isso representa 4% a mais que as 3,6 milhões de toneladas da safra 2022/23, ainda que naquele período a área tenha sido 21% superior, chegando a 1,42 milhão de hectares.

Batata

O Brasil pode produzir 4,3 milhões de toneladas de batata-inglesa em 131,2 mil hectares, de acordo com previsão do IBGE. Se confirmada, o volume é 0,9% superior às 4,2 milhões de toneladas de 2023, que foram produzidas em 128,5 mil hectares. Em linhas gerais, o País produz três safras: das águas, colhida no verão; das secas, extraída no outono; e a de inverno.

O Paraná é o segundo maior produtor, atrás de Minas Gerais. Atualmente o Estado desenvolve a 2.ª safra, cultivada em 10,5 mil hectares, com produção estimada de 317,8 mil toneladas. O plantio alcança neste momento 95% da área, enquanto 58% já foram colhidos.

Suínos

O boletim de conjuntura apresenta dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) que apontam 120 granjas comerciais com finalidade de reprodução no Paraná. O município de Piraí do Sul lidera, com 22 estabelecimentos, seguido por Toledo (16), Guarapuava (12) e Castro (11).

Leite e ovos

O preço pago ao produtor paranaense por litro de leite posto na indústria atingiu R$ 2,47 em média durante o mês de maio, aumento de 3,4% em relação aos R$ 2,39 de abril. Além do período de entressafra, os esforços do governo estadual para desestimular a importação de lácteos do Mercosul e a perda de produção no Rio Grande do Sul podem contribuir para que os preços se mantenham mais elevados.

Em relação aos ovos, o documento do Deral destaca que os preços caíram em todos os níveis do mercado em maio. Dados do departamento mostram que o preço nominal do ovo tipo grande ao produtor paranaense foi de R$ 140,66 por caixa de 30 dúzias. Em abril estava em R$ 144,99.

Fonte e Foto: AEN

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Bônus do PGPAF inclui feijão de Santa Catarina e Paraná no mês de junho

Produtores de feijão de Santa Catarina e do Paraná terão direito ao bônus de desconto no financiamento junto ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os estados foram incluídos no Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) no mês de junho. O percentual é calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a lista completa com os produtos contemplados foi divulgada no último dia 7, no Diário Oficial da União.

O programa beneficia os cultivos cujos preços recebidos pelo produtor ficaram abaixo da garantia. Entre os 15 itens incluídos em junho, houve alterações em alguns dos estados beneficiados em relação ao mês anterior.

Além do feijão em Santa Catarina e no Paraná, os produtos contemplados nesta edição são: açaí (AC), borracha natural cultivada (ES, MG, SP, GO); cana-de-açúcar (RJ, SP); castanha-de-caju (CE, PI, RN); feijão-caupi (AP, BA, MT); girassol (RS), leite (AL, BA, CE, PE, SE); manga (BA); mel de abelha (PI, RN, SE, MG, SP, PR, RS, SC, MS); milho (MT); raiz de mandioca (ES, SP); sorgo (MT); trigo (MG, SP, PR, RS, SC, DF, GO, MS) e triticale (SP). O programa destaca a inclusão do bônus para o feijão-caupi produzido no Amapá, que não estava contemplado no mês anterior, e a exclusão do milho no Rio Grande do Sul.

A portaria com os valores do bônus mensal é divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), que é responsável por repassar aos agentes financeiros. Nesta edição, o benefício entrou em vigência nesta segunda-feira (10), com validade até 9 de julho. Confira a lista completa na PORTARIA SAF-MDA Nº 159, de 6 de junho de 2024, que indica os preços de garantia dos produtos e os percentuais de bônus nos estados contemplados.

Fonte: Conab Foto: Divulvação