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Geopolítica da soja traz desafios técnicos e comerciais para manutenção da liderança brasileira

A soja é o principal produto de exportação agrícola brasileiro e, do total exportado, aproximadamente 75% tem como destino a China. Para trazer um panorama dos desafios que perpassam esse mercado, a coordenadora do núcleo de Ásia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Larissa Wachholz, abordou a centralidade da China na geopolítica da soja frente aos crescentes controles e demanda durante o VII Seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial de Soja, realizado nos dias 19 e 20 de agosto, em Londrina (PR).

“É preciso avaliar a perspectiva do Brasil em relação àChina, seu principal cliente, e também a perspectiva chinesa, que não necessariamente se sente confortável com uma dependência excessiva de um único fornecedor”, avalia. Larissa aponta ainda que os Estados Unidos também desejam aumentar a sua exportação de soja para a China e que os dois os países estão negociando um acordo comercial. “Como lidar com essa questão, seja diversificando com novos produtos ou abrindo novos mercados”, reflete. “Precisamos estar atentos às mudanças de cenários geopolíticos e também de política interna da China para nos posicionar de forma estratégica”, relata Larissa.

No que se refere às exigências do mercado internacional para a exportação de soja, Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, do Ministérios da Agricultura afirma que o Brasil vem recebendo notificações da China relacionadas a pragas quarentenárias, principalmente de sementes quarentenárias em cargas de soja, e até relato de soja tratadas com fungicidas. “Tivemos inclusive, esse ano, cinco empresas que foram suspensas para exportação de soja, mas conseguimos reverter a situação nos comprometendo que resolveríamos o problema. Por isso, precisamos ter toda cadeia produtiva ciente das suas responsabilidades para não provocar complicações nas nossas exportações”, alerta Caruso.

Fátima Parizzi, consultora técnica Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), apresentou as medidas de monitoramento e de controle que precisam ser intensificadas pela cadeia produtiva com intuito de minimizar as notificações da China. “Há pontos a serem melhorados, desde a produção no campo até a expedição do produto, especialmente com relação à presença de sementes quarentenárias. A recomendação passa pela intensificação das boas práticas agrícolas no campo de produção, assim como as boas práticas de armazenagem nas unidades armazenadoras. Esse processo visa minimizar os riscos de notificações”, orienta Fátima.

Para abordar os aspectos legais e normativos para exportação de soja geneticamente modificada (transgênicos) à China, o Seminário contou com a palestra da Catarina Pires, diretora de Biotecnologia da da CropLife. Segundo ela, a convergência regulatória em biotecnologia pode impactar as exportações de commodities agrícolas, especialmente para a China. “Hoje o Brasil tem um quadro regulatório que leva, em média, um ano e meio para aprovar os produtos transgênicos, mas a China tem levado, em média 5 anos. Esse descompasso gera um impacto econômico, mas o Brasil e a China podem cooperar para que os sistemas regulatórios sejam mais convergentes e harmonizados. “Se superarmos esse desafio, teremos um acréscimo de mais de 1 bilhão de dólares para a cadeia exportadora de produtos agrícolas, por ano”, calcula Catarina.

O VII Seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial de Soja é promovido pela Embrapa Soja em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (APROSOJA MS), Associação dos Produtores de Soja do Paraná (APROSOJA PR), a Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (ASCB), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

Fonte: Mais Soja com Lebna Landgraf – Embrapa Soja Foto: Divulgação

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Ipardes vai divulgar novos dados socioeconômicos do Paraná em novembro

Em novembro o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) apresentará os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR). Recentemente terminaram as visitas domiciliares com coleta de informações. Ao todo, o órgão foi a 73 mil residências, urbanas e rurais, distribuídas em 361 municípios das 29 regiões geográficas.

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca que a pesquisa vai fornecer indicadores socioeconômicos do estado.

O questionário coletou informações sobre a infraestrutura domiciliar, nível de escolaridade, perfil e hábitos dos moradores e condições alimentares. Os dados são analisados por equipes técnicas e serão divulgados em um painel interativo.

De acordo com o Ipardes, essa pesquisa será mais ampla e detalhada do que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz 20 mil entrevistas no Paraná.

A PAD é financiada com recursos do Fundo Paraná, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e conta com 2% da receita tributária anual do Governo do Estado.

Ouça

Fonte e Foto: BandNews/Brenda Niewiorowski

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22º Encontro de Viveiristas: Incrições abertas

Já garantiu sua vaga no 22º Encontro de Viveiristas?

Nos dias 14 e 15 de outubro de 2025, Curitiba-PR será o ponto de encontro de viveiristas, pesquisadores, profissionais e empresas do setores para dois dias de conteúdo técnico, troca de experiências e conexões estratégicas que fortalecem a base da cadeia produtiva de hortaliças, flores e plantas ornamentais.

Local: SINDARUC – CEASA CURITIBA BR-116, 22881 – Tatuquara, Curitiba-PR

Evento gratuito para viveiristas!
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No evento, você terá acesso a:
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Dúvidas: WhatsApp Ibrahort
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TECSEM 2025

O TECSEM, Tecnologias Aplicadas à Produção de Sementes, um dos maiores eventos de Inovação em Tecnologia de Sementes será realizado, neste mês de agosto, dias 28 e 29, em Fortaleza, no Ceará. Idealizado pela Image Pesquisas, uma Agritech com visão inovadora, o evento será sediado no Parque de Desenvolvimento Tecnológico (PADETEC) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Neste ano, será a terceira edição do evento e, assim como nas edições anteriores, trará especialistas em diferentes áreas da agricultura para ministrar palestras sobre temas relevantes e inovadores para o segmento. A grande novidade para esta edição será o Pitch Time com empresas parceiras, com a oportunidade de apresentar seus produtos, serviços, tecnologias e inovações.

Inscreva-se!

Fonte: Tecsem

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Paraná inicia colheita de 2,6 milhões de toneladas de trigo, principal cultura de inverno

Principal cultura de inverno no Paraná, o trigo começou a ser colhido nesta semana. De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária, publicado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), foram retirados menos de 0,5% dos 833 mil hectares dedicados à cultura nesta safra. A projeção feita em julho é de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas.

As áreas colhidas, especialmente na região de Londrina, apresentaram produtividade dentro do normal, mesmo sendo uma das regiões mais afetadas pela frente fria do final de junho. “A evolução dos trabalhos de colheita poderá revelar uma realidade diferente, mas o resultado inicial dentro da normalidade é um ponto a se comemorar”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Ele destacou também a qualidade do produto retirado do campo, que deve corresponder à classificação prevista no momento da escolha da variedade pelo triticultor. Mais da metade é apta a gerar trigos da classe “pão” e um pouco menos da metade, trigos da classe “melhorador”. “No entanto, as condições climáticas são determinantes para essa proporção, podendo até alterá-las para patamares melhores”, ponderou Godinho.

Os produtores que estão colhendo com produtividade normal e boa qualidade têm uma margem de rentabilidade positiva, mesmo que pouco expressiva, sobre os custos variáveis. Os preços médios estão em R$ 76,00 a saca, com pequeno recuo em relação a julho, mas repetindo quase o mesmo valor obtido no ano passado.

“Tal patamar pode ser considerado positivo para os produtores, diante da desvalorização do dólar e da queda dos preços internacionais, tanto no último mês quanto no último ano, de forma mais intensa que a observada no mercado doméstico”, analisou o agrônomo do Deral.

Milho

O documento do Deral registra, ainda, o patamar de 80% na colheita da segunda safra de milho. Para este ciclo foram semeados 2,77 milhões de hectares no Estado. O porcentual está ligeiramente acima da média das últimas cinco safras.

O desempenho tem a ver com o plantio dentro do período preconizado pelo zoneamento agrícola, e principalmente por condições de clima favoráveis para a colheita em julho e na primeira quinzena de agosto. “Na reta final de colheita os relatos de campo confirmam uma ótima safra e, mesmo com preços menores que no início do ano, deve remunerar de forma satisfatória o produtor paranaense”, disse o analista Edmar Gervásio.

Frutas

O boletim analisa também o comportamento das frutas, sob a perspectiva de volume de produção em níveis mundial, nacional e estadual. A produção mundial em 2023 foi de 1 bilhão de toneladas em 104 milhões de hectares. As principais espécies são, pela ordem: banana, melancia, maçã, uva e laranja.

O Brasil produziu 44,9 milhões de toneladas em 3,1 milhões de hectares, com destaque para laranja, banana, abacaxi, coco e melancia. O Paraná, que plantou 54 mil hectares com frutas e colheu 1,4 milhão de toneladas em 2024, teve como principais espécies laranja, banana, tangerina, melancia e uva. Tanto no Brasil como no Paraná a maçã é a décima colocada.

Leite e Suínos

Os derivados lácteos mais consumidos apresentaram alta na média de preços de julho. O leite longa vida, por exemplo, chegou a R$ 5,04 (alta de 1,25% sobre os R$ 4,98 do mês anterior) nos supermercados paranaenses, enquanto o queijo muçarela foi comercializado a R$ 52,52 o quilo, com aumento de 0,62% sobre os RS 52,20 de junho.

O boletim assinala ainda que, entre os 20 principais destinos, o Japão foi o país que melhor remunerou a carne suína in natura brasileira no primeiro semestre de 2025. O valor médio ficou em US$ 3,46 o quilo. Os três países que melhor pagaram pela carne suína – Japão, Estados Unidos e Canadá – compraram maior volume de Santa Catarina, reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação há mais tempo.

Frangos e ovos

Em relação à carne de frango, as exportações brasileiras cresceram 1,5% em faturamento no acumulado dos sete primeiros meses de 2025. Foram US$ 5,609 bilhões contra US$ 5,525 bilhões no ano passado. Em volume foram 3 milhões de toneladas. O Paraná, principal produtor e exportador, exportou 1,262 milhão de toneladas. Em valores, o faturamento foi de US$ 2,181 bilhões.

A exportação de ovos brasileiros, por sua vez, teve um acréscimo de 207,3%, passando de 9.818 toneladas nos primeiros sete meses do ano para 30.174 toneladas agora. A receita cambial foi de US$ 20,940 milhões para US$ 69,567 milhões, aumento de 232,2%. Os Estados Unidos foram o principal mercado, recebendo 18.976 toneladas (62,8%) e gerando receita de US$ 40,7 milhões.

Fonte: AEN Foto: Divulgação

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Safra de grãos 2024/25 é estimada em 345,2 milhões de toneladas com recorde na produção de milho e soja

A produção brasileira de grãos na safra 2024/25 está estimada em 345,2 milhões de toneladas, configurando-se como novo recorde na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), superando a safra 2022/23 quando foram colhidas 320,91 milhões de toneladas. Se comparado com o volume obtido na safra passada, o resultado representa uma alta de 47,7 milhões de toneladas. Os dados estão no 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia. Esse aumento é influenciado tanto pela maior área cultivada no país, com uma alta de 2,5% sendo estimadas em 81,9 milhões de hectares, como, principalmente, pela recuperação da produtividade média nacional das lavouras, saindo de 3.722 quilos por hectare em 2023/24 para 4.214 quilos por hectare na atual temporada.

Com produtividades recordes milho e soja contribuem para o bom resultado esperado, que juntos representam aproximadamente 43,4 milhões de toneladas, sendo em torno de 21,5 milhões de toneladas o crescimento do milho e cerca de 21,9 milhões de toneladas o incremento da soja. No caso do cereal a expectativa é de uma colheita total de aproximadamente 137 milhões de toneladas, a maior já registrada na série histórica da Companhia. Apenas na segunda safra do grão, são esperadas 109,6 milhões de toneladas. A colheita da segunda safra de milho já alcança 83,7% da área cultivada, como aponta o Progresso de Safra, aproximando-se da média dos últimos anos, que foi de 84,3%. Em Mato Grosso, principal estado produtor do cereal, a colheita se encaminha para a finalização com uma produção estimada de 53,55 milhões de toneladas, o que representa 49% da produção total do milho segunda safra no país.

A soja tem produção estimada nesta temporada em 169,7 milhões de toneladas, 14,8% superior à da safra de 2023/24. Os investimentos dos produtores na cultura, a partir da disponibilização de crédito via Plano Safra, aliado às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras, justificam a produção recorde da oleaginosa no país. A Conab também estima uma boa produção para o arroz, com uma colheita de 12,3 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de cerca de 1,7 milhão de toneladas em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado da expansão de 8,8% na área semeada e das condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor.

Para o algodão, outra importante cultura de segunda safra, a previsão é de um novo recorde na produção, com 3,9 milhões de toneladas da pluma. A boa produtividade média das lavouras e o ganho de 7,3% na área semeada da cultura influenciam no crescimento de 6,3% na atual safra da fibra. A colheita segue em ritmo mais lento que a média dos últimos 5 anos, atingindo 39% da área. As chuvas e o frio fora de época nos meses de junho e julho, retardaram o processo de maturação, alterando o ciclo de desenvolvimento da cultura. A expectativa é que ao longo do mês de agosto os produtores compensem o ritmo convergindo o percentual a ser colhido convergindo, em setembro, para os índices das médias históricas para o período.

Já para o feijão, a estimativa da Conab é de uma queda na produção de 3,5% em relação ao ciclo anterior, chegando em 3,1 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. No segundo ciclo da leguminosa, as condições climáticas desfavoráveis registradas no Paraná, um dos principais estados produtores, afetaram a qualidade do grão, bem como o rendimento das lavouras. Para a terceira safra de feijão também é esperada uma redução na colheita.

Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Mesmo com uma previsão de queda de 16,7% na área semeada, estimada em 2,55 milhões de hectares, a Conab espera uma produção próxima à estabilidade, podendo chegar a 7,81 milhões de toneladas. As condições climáticas, até agora, são melhores que a ocorrida na safra anterior, o que justifica a um volume colhido semelhante ao registrado em 2024.

Mercado

Neste 11º levantamento, a Conab atualiza as projeções do quadro de suprimentos da safra 2024/25 para o milho. Diante da projeção de maior disponibilidade de milho no mercado nacional na segunda safra e dos prováveis redirecionamentos de demanda internacional para o milho sul-americano, haja vista os atuais embates tarifários entre os Estados Unidos e importantes importadores do grão, é esperado um incremento nas exportações brasileiras. Atualmente as vendas ao mercado externo estão estimadas em 40 milhões de toneladas frente às 38,5 milhões de toneladas exportadas no ciclo 2023/24. O consumo interno também tende a ser maior que no último ciclo, com estimativa de ultrapassar as 90 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção recorde do cereal possibilita a recomposição do estoque de passagem do cereal, previsto em 10,3 milhões de toneladas.

Outras informações sobre o cultivo e as condições de mercado sobre as principais culturas cultivadas no país podem ser encontradas no 11º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado no site da Conab.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Line-up prevê embarques de 9,204 mi de t de soja pelo Brasil em agosto

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 9,204 milhões de toneladas de soja em grão para agosto, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. No mesmo mês do ano passado, exportações somaram 7,994 milhões de toneladas segundo a estimativa.

Em julho, foram embarcadas 11,915 milhões de toneladas. Para setembro, a previsão é de 1,055 milhão de toneladas.

De janeiro a agosto de 2025, o line-up projeta o embarque de 89,441 milhões de toneladas. De janeiro a agosto de 2024, foram 83,704 milhões de toneladas.

Fonte: Equipe Mais Soja Foto: Divulgação

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Fórum Nacional do Trigo e Soja 2025

Nesta semana a Apasem está participando do Fórum Nacional do Trigo e Soja 2025. Estão presentes o presidente Josef Pfann, o vice-presidente Paulo Pinto de Oliveira Filho, o diretor executivo Jhony Möller e a diretora de Serviços e Soluções Luana Salinet.

O encontro, que acontece na Universidade de Passo Fundo (UPF), em Passo Fundo/RS, reúne profissionais do setor, que estão apresentando estratégias inovadoras para impulsionar a competitividade e a sustentabilidade dessas culturas essenciais e sinérgicas.

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Exterior facilita negociações da soja

A valorização externa favorece as negociações da soja no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Preços reportados para pagamento em 08/08 (entrega julho até 07/08) ficaram em R$ 143,00 porto. Compradores estão olhando com mais força para meses mais à frente. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 134,00 Cruz Alta – Pgto. 29/08. R$ 133,00 Passo Fundo – Pgto. fim de agosto. R$ 133,00 Ijuí– Pgto. 29/08 – para fábrica. R$ 134,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 11/09. Preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 122,00 a saca ao produtor”, comenta.

Demanda externa impulsiona perspectivas para produtores catarinenses. “O cenário nacional de preços firmes e a demanda externa aquecida, impulsionada pela menor oferta norte-americana e pelo forte procura chinesa por grãos sul-americanos, criam um ambiente positivo para futuras negociações no estado. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 138,83”, completa a consultoria.

No Paraná, mantém-se uma estabilidade nos preços da soja com demanda aquecida. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,78 (-0,85%). Em Cascavel, o preço foi 127,94 (+0,45%). Em Maringá, o preço foi de R$ 128,83 (+0,23%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 129,85 (+0,64%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,30 (+0,15%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 118,00”, indica.

O mercado de soja, em Mato Grosso do Sul, segue atento à demanda chinesa e aos custos logísticos. “A perspectiva de aumento nas exportações reforça a necessidade de planejamento para escoamento e armazenamento, especialmente diante dos custos de frete, que permanecem como fator decisivo na formação da margem de lucro e ainda muito altos. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 121,78 (+0,30%), Campo Grande em R$ 121,78 (+0,30%), Maracaju em R$ 121,78 (+0,30%), Chapadão do Sul a R$ 120,65 (0,63%), Sidrolândia a em R$ 121,78 (+0,30%)”, informa.

A venda imediata avança, mas a comercialização segue lenta em Mato Grosso. “A China reforça seu protagonismo ao ampliar as compras de soja brasileira, fator que favorece os produtores locais. Campo Verde: R$ 122,20. Lucas do Rio Verde: R$ 118,10, Nova Mutum: R$ 118,10. Primavera do Leste: R$ 122,20. Rondonópolis: R$ 122,20. Sorriso: R$ 118,10”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Pixabay

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Algodão/Cepea: Comercialização avança no spot

O mercado spot de algodão em pluma esteve mais aquecido nos últimos dias, com vendedores e compradores interessados na comercialização, aponta o Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, também aumentou o ritmo de negócios de contratos a termo.

Quanto aos preços, no geral, levantamento do Cepea mostra ligeiros recuos devido à menor paridade de exportação, que está nos patamares observados em maio/24. Com isso, pesquisadores explicam que as vendas internas se tornam atrativas. No acumulado da primeira dezena de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, caiu 3%, com a média superando em 8% a paridade de exportação.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação