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Trator acessível para pessoas com deficiência será produzido no Paraná

O primeiro trator agrícola acessível para pessoas com deficiência deve ser produzido por montadora no Paraná. O objetivo é que pessoas com mobilidade reduzida nos membros inferiores e cadeirantes consigam utilizar os tratores sem o uso das pernas. O Estado tem 8,9% da população com algum tipo de deficiência, índice similar à média nacional.

O lançamento da nova tecnologia aconteceu nesta segunda-feira (14), em Curitiba.

O diretor de Marketing de Produto da New Holland Agriculture para a América Latina, Flavio Mazetto, explica o funcionamento do trator desenvolvimento pela empresa. A ideia é que, por meio de uma plataforma integrada, a pessoa consiga subir até a cabine e operar o trator sem a ajuda externa.

Ele ainda disse que a tecnologia surgiu com a demanda de parte do público.

Além disso, os comandos da máquina foram transferidos para um joystick, que substitui as funções dos pedais do trator. A venda será sob demanda. Os pedidos serão recebidos a partir de outubro.

O agronegócio é um dos principais setores que movimentam a economia do estado. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná somou R$ 191,2 bilhões em 2022, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Fonte e Foto: CBN/Vinicius Bonato

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SISV/PR realiza jornada estadual de treinamentos sobre atualização da legislação para agentes do setor produtivo de sementes do Paraná

No período entre 10 de julho e 2 de agosto de 2023, o Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal do Paraná (SISV/PR), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), promoveu uma jornada de treinamentos sobre atualização da legislação nacional de sementes e mudas.

A realização desse treinamento, para orientação e educação sanitária dos participantes, ocorreu em razão da publicação de novos dispositivos legais nos anos de 2020 e 2022, que trouxeram significativas alterações na regulamentação da produção de sementes, conforme explicou o chefe do SISV/PR, Marcelo Bressan.

“Com as novas regras para produção de sementes no país, que entraram em vigor em março deste ano, tornou-se imprescindível que os agentes desta cadeia produtiva de insumos regulados tomem pleno conhecimento dos novos dispositivos legais e adequem suas empresas, seus registros, controles, documentação e procedimentos às novas normas, cujo cumprimento é obrigatório”, afirmou.

Nos treinamentos foram abordados os seguintes assuntos: Decreto nº 10.586/2020 – Novo regulamento da Lei nº 10.711/2003; Portaria Mapa nº 501/2022 – RENASEM; Portaria Mapa nº 538/2022 – Normas Gerais de Sementes SIGEF; Inscrição de campos de sementes no Mapa; Lei nº 14.515/2022 – Lei do Autocontrole e da Harmonização dos Procedimentos da Legislação Agropecuária – Interface com a Legislação de Sementes; Peticionamento eletrônico intercorrente no sistema SEI – Envio de Relatórios ao Mapa; e a Lei nº 14.515 /2022, que trata das cadeias produtivas do agronegócio reguladas pelo Mapa , com ênfase na produção de sementes e mudas.

Com o apoio da Associação Paranaense de Produtores de Sementes (Apasem), foram realizados cinco eventos macrorregionais estrategicamente distribuídos no estado do Paraná, nos municípios de Ponta Grossa, Londrina, Campo Mourão, Cascavel e Pato Branco.

Os treinamentos, com carga horária de 12 horas, foram ministrados pelos auditores fiscais federais agropecuários Camila Vieira e Ildomar Fischer, e pela engenheira agrônoma Daniela Peles.

No total, 420 profissionais participaram da jornada, sendo a maioria os responsáveis técnicos (RT’s) pela produção de sementes e de laboratórios de análise, proprietários de empresas, gerentes de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS´s), auxiliares dos RTs que operam o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM) e os sistemas operacionais do Mapa.

Além da Apasem, o evento teve o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA/PR), da Embrapa Soja, da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (AREAC), da Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda (Coamo) e da Cooperativa Agropecuária Tradição (Coopertradição).

Fonte e Foto: Ministério da Agricultura

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Agricultores do Paraná apostam no preparo do solo com sulfato de cálcio granulado

Fase crucial no ciclo de produção agrícola, o período da entressafra é a época ideal para a preparação do solo. É o momento em que os agricultores buscam os recursos necessários para a próxima safra, visando alcançar melhores resultados e maximizar a produtividade das culturas. Nesse cenário, a preparação do solo entra como uma etapa fundamental para garantir boas condições para a implantação da próxima lavoura e a obtenção de rendimentos satisfatórios ao final do ciclo.

A prática, ao longo do tempo, vem comprovando que o uso de fertilizantes minerais, em lavouras de inverno, por exemplo, garante solos com melhor desempenho ao longo dos próximos ciclos. “O segredo da alta produtividade é fazer o básico bem feito, no inverno para alcançar máxima eficiência no verão, conforme o conceito de Adubação de Sistema”, afirma Caio Kolling, supervisor técnico da MaxiSolo – empresa catarinense referência em fertilizantes sólidos especiais.

Na propriedade do agricultor Miguel Abrão, em Rolândia/PR, foi utilizado o fertilizante mineral SulfaCal nas culturas da soja, no trigo, milho e na cana. Os resultados foram muito satisfatórios, segundo o agricultor. “Somente na soja, o aumento foi de 10% na produtividade. Na cana de sexto corte, o resultado foi de 190 toneladas por alqueire. Isso traz resultado importante no custo da lavoura”, destaca Abrão.

O agricultor também se surpreendeu com a facilidade de manejo do produto. “Outra coisa que gostei foi a facilidade de aplicação, por ser um produto granulado e mais concentrado, consegue trabalhar mais facilmente com aplicação a lanço, inclusive no trigo aplicamos na fase inicial. É fácil de regular, fácil de aplicar e o resultado é fantástico”, complementa o produtor.

Desenvolvido com tecnologia inovadora e 100% nacional, o fertilizante mineral SulfaCal possui alta concentração de cálcio e enxofre solúveis, sendo indicado para todas as culturas. “É um produto com granulometria entre 2 e 4 mm, que permite uma excelente uniformidade na aplicação (a lanço ou na linha), apresenta baixa umidade e aumento significativo nas concentrações de cálcio e enxofre, sendo capaz de explorar um volume maior de solo em busca de água e nutrientes, melhorando a produtividade e a resistência das plantas”, explica Caio Kolling.

Também no Paraná, no município de Guaíra, o produtor Otávio Bertoletti Neto, utilizou o SulfaCal nas safras 22/23 e agora planeja adubação de boro com SulfaBor para safra 23/24 nas lavouras de soja e milho, em Eldorado e Itaquirai (MS). O SulfaBor é um fertilizante mineral misto, composto por uma fonte de liberação rápida de boro e outra de liberação gradual.

“O grande diferencial da tecnologia é um mecanismo composto por duas dinâmicas de liberação – uma mais rápida e outra gradual -, fornecendo o boro no início, no meio e no fim da cultura, podendo até mesmo deixar um efeito residual para o próximo ciclo”, explica Kolling. O especialista em solo completa: “Além disso, SulfaBor promove um condicionamento do solo e, consequentemente, a planta exerce um melhor enraizamento permitindo que sua raiz atinja camadas mais profundas no solo”.

Além de ser essencial ao desenvolvimento das plantas, o boro é demandado ao longo de todo o desenvolvimento das culturas. No entanto, esse nutriente se perde muito facilmente no solo e, sabendo disso, os pesquisadores desenvolveram uma combinação de aditivos que faz com que esses boros de SulfaBor sejam protegidos, oferecendo maior eficiência e menores perdas para o produtor.

Fonte: Mais Soja via Assessoria de Imprensa MaxiSolo / SulGesso Foto: Divulgação

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Porto de Paranaguá: novo ‘moegão’ reorganizará descargas ferroviárias

O projeto da nova estrutura do moegão do Porto de Paranaguá foi apresentado nesta segunda-feira. A obra de R$ 592 milhões vai centralizar as descargas de grãos e farelos. O diretor empresarial da Portos do Paraná, André Luiz Pioli, explica como a expansão pode melhorar o transporte de cargas.

O novo moegão terá capacidade para descarregar simultaneamente 180 vagões em até quatro horas, dobrando a capacidade atual. Os granéis sólidos serão enviados aos 11 terminais interligados do Corredor Leste.

Segundo o Governo do Estado, o moegão pode reduzir mais de 70% da emissão de CO2 e gerar economia de 30% nos custos de transporte. O projeto vai ser executado pelo Consórcio Tucumã. A expectativa é que as obras sejam iniciadas nos próximos meses, depois de análise e ajustes, com cronograma de entrega de 20 meses.

Fonte: BandNews Foto: Divulgação

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Produção nacional de trigo concentra 90% da colheita em dois estados

O atual ciclo do trigo em desenvolvimento nas lavouras do Brasil deve somar uma produção de 11,3 milhões de toneladas, segundo estimativa das principais consultorias agrícolas nacionais. Somente os dois maiores produtores – Rio Grande do Sul e Paraná – esperam colher 90% desta produção estimada.

Assim, o país se aproxima da autossuficiência no cultivo e calcula que, em no máximo cinco anos, possa plantar o suficiente para abastecer o mercado interno e exportar em larga escala. A previsão é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Anualmente o consumo brasileiro fica em torno de 11,5 milhões de toneladas e 12 milhões de toneladas/ano segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e nas últimas décadas a produção interna não superava as seis milhões de toneladas, exigindo grandes importações, sobretudo da Argentina, Estados Unidos e Leste Europeu.

Se a produção esperada pelas consultorias neste ano se confirmarem, o Brasil vai superar o recorde passado de cerca de 10 milhões de toneladas, conforme registro da Conab, a maior colheita da história degundo a companhia. A mesma Conab calcula para as lavouras atuais 10,5 milhões/ton. Dados atualizados do Rio Grande do Sul e Paraná revelam que somente os dois estados vão colher mais de 10 milhões de toneladas.

O Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, espera safra de 5,7 milhões de toneladas conforme estimativa da Câmara Técnica do Trigo. O Paraná, segundo maior produtor, espera produção histórica de 4,5 milhões de toneladas, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

A expectativa agora é pelas condições climáticas que podem interferir no desenvolvimento das lavouras que só começam a ser colhidas a partir de setembro.

Fonte: Gazeta do Povo/ Juliet Manfrin Foto: Gilson Abreu/AEN