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Bayer lança híbrido de milho para safra verão 24/25 visando produtor da região Sul em busca de segurança para colheita

Os desafios enfrentados na safra 2023/2024 de milho, especialmente na segunda safra, podem gerar uma redução superior a 10% na produção da região Sul do país, segundo dados preliminares da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Chuvas irregulares provocaram atrasos e replantios, diminuindo a produtividade e elevando os custos. Na região sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tempestades intensas causaram desastres significativos.

Além disso, as podridões de colmo, doenças foliares e o complexo de enfezamento provocado pela cigarrinha do milho, agravaram a situação. Diante desse cenário, a Bayer lançou o híbrido AG8707PRO4, da marca Sementes Agroceres, com a biotecnologia VTPRO4®, para a safra verão subtropical 2024/2025 no Sul do país.

O híbrido chega para complementar o portfólio da companhia e trazer uma nova opção para o agricultor que está em busca de mais segurança no plantio, como destaca Marina Azevedo, gerente de portfólio de sementes de milho da Bayer

“Na safra atual, os produtores enfrentaram desafios devidos as intempéries climáticas que assolaram a região sul do país o que fez com que o cenário de doenças na cultura do milho se intensificasse. O híbrido AG8707PRO4, com ciclo precoce, chega para proporcionar maior segurança para enfrentar esses desafios, ademais, contamos com um amplo portfólio de híbridos e soluções para atender as necessidades dos agricultores da região Sul”.

Recomendado para o período de semeadura entre agosto e outubro, esse híbrido chega para aliar produtividade com excelente qualidade de colmo, sanidade foliar e proporciona uma melhor segurança para o produtor até o final do ciclo da cultura. Além disso, vem com a biotecnologia de milho VTPRO4, que protege a planta da raiz a espiga.

“Nos últimos 3 anos, mais de 6,5 bilhões de euros foram investidos globalmente em pesquisa e desenvolvimento, com um foco significativo na cultura do milho. Acompanhamos de perto as necessidades dos produtores e a demanda que precisamos atender, por isso nos empenhamos em atualizar nosso portfólio de forma contínua”, ressalta Marina Azevedo.

Além de selecionar o híbrido adequado, é crucial implementar práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) e doenças, ajustado ao estádio de desenvolvimento da planta, além de investir em ferramentas digitais como a plataforma Climate FieldView da Bayer.

Essas medidas de manejo e de gestão são essenciais para alcançar resultados satisfatórios e maximizar a rentabilidade da lavoura num conceito mais equilibrado e sustentável de agricultura regenerativa.

Fonte e Foto: Assessoria de imprensa Bayer

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Congresso Brasileiro de Sementes

A Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) promove de 10 a 13 de setembro de 2024, no Rafain Palace Hotel & Convention em Foz do Iguaçu PR, o XXII Congresso Brasileiro de Sementes (XXII CBSementes).

Você sabia que associados ABRATES têm desconto na inscrição?

Seja associado acesse o site www.abrates.org.br

Vantagens:

– Desconto para publicar no Journal of Seed Science

– Desconto na inscrição de cursos e eventos

– Desconto especial de 30% na compra de publicações

Fonte: Abrates

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Manejo do milho tiguera para reduzir danos da cigarrinha-do-milho

A sobrevivência de insetos pode ser comprometida na ausência de suas plantas hospedeiras preferenciais, levando-os a utilizar outras para obter água e abrigo. Essa população remanescente permite infestar novos cultivos com maior ou menor intensidade, dependendo de múltiplos fatores. O problema se agrava quando o inseto é uma praga severa, capaz de causar danos mesmo em baixa densidade populacional, como ocorre com vetores de doenças, caso da cigarrinha-do-milho. Mas como o manejo de plantas voluntárias de milho pode ser um aliado do agricultor?

A dessecação da área com glifosato, antes do plantio da próxima cultura, era suficiente para controlar plantas daninhas. Contudo, com o maior uso de híbridos resistentes ao herbicida e com as perdas que ocorrem na colheita mecanizada, muitas plantas de milho guaxo ou tiguera têm emergido nas culturas sucessoras, assumindo o papel de daninhas e dificultando o manejo de pragas. Esse milho voluntário permite a sobrevivência e reprodução da Dalbulus maidis, além de ser reservatório de molicutes e do vírus da risca para a próxima safra, causadores de doenças do complexo de enfezamento.

A perda tolerável na colheita mecanizada de milho é de 1,5 saca por hectare, mas mesmo que originem poucas plantas voluntárias, elas germinam várias vezes ao longo do ano. Isso gera aumento da população de cigarrinha no início da safra e da safrinha de milho, com alta probabilidade de este grupo já estar infectivo, ou seja, capaz de transmitir doenças para as plantas novas, ocasionando perdas de produção.

A presença de milho voluntário no campo aumenta a sobrevivência, reprodução e transmissão de doenças pela cigarrinha. Uma das formas de manejo é eliminar essas plantas utilizando métodos químicos, mecânicos, físicos e biológicos, e realizar o monitoramento regular para detectar novos fluxos de emergência. Como o manejo após a planta estar presente na área é mais difícil, é preciso atuar de forma preventiva. Além de observar condição ideal de clima e de ponto de colheita, outros fatores são fundamentais, como o ajuste das colhedoras para minimizar a quebra de grãos e espigas; manutenção regular das máquinas para evitar falhas mecânicas durante a colheita; treinamento adequado dos operadores de colhedoras e demais trabalhadores envolvidos na colheita e; verificar se a faixa de velocidade de trabalho está de acordo com a recomendação técnica.

Uma das preocupações é o agricultor fazer o manejo e o seu vizinho, não. De fato, esse trabalho deve ser realizado por todos, como um compromisso em minimizar o problema. Para esse alinhamento, no Paraná, a Portaria 133/2023 da Adapar estabelece medidas para minimizar as perdas causadas pela cigarrinha, principalmente a eliminação obrigatória do milho voluntário, processo fiscalizado pelo órgão de defesa durante a entressafra.

A ação coordenada dos agricultores e outros profissionais em campo é fundamental para minimizar as perdas causadas pela cigarrinha-do-milho e doenças transmitidas por ela.

Fonte: FAEP/Antonio Senkovski Foto: Divulgação

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Anec revisa para cima estimativa de exportação de soja e milho em julho

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ajustou para cima a previsão de exportação de soja e milho do Brasil em julho. São previstos embarques de 9,9 milhões de toneladas a 11,52 milhões de toneladas de soja em grão, ante 9,7 milhões a 10,89 milhões de toneladas esperados na semana passada.

Em farelo de soja, a expectativa é de exportação de 2,225 milhões de toneladas, em comparação com 1,869 milhão de toneladas na projeção anterior.

Três insumos reduzem custos de produção da soja em MT

Já os embarques de milho neste mês devem ser de 4,3 milhões de toneladas a 4,716 milhões de toneladas – na semana passada eram previstas 4,099 milhões de toneladas. Para o trigo, a projeção foi mantida em 5.088 toneladas.

Na semana de 7 a 13 de julho o Brasil embarcou 1,588 milhão de toneladas de soja em grão, 356,791 mil toneladas de farelo, 883,969 mil toneladas de milho e 5,088 mil toneladas de trigo. Para a semana de 14 a 20 de julho, a previsão é de exportação de 2,412 milhões de toneladas de soja em grão, 643,842 mil toneladas de farelo e 1,325 milhão de toneladas de milho.

Fonte: Canal Rural Foto: Reprodução/Olha Alerta

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Inscrições para a sexta edição do Avança Café estão abertas

Estudantes e profissionais de todo o país que queiram empreender na cadeia produtiva do Café podem apresentar propostas de projetos para o programa de pré-aceleração de startups Avança Café, que está em sua sexta edição e recebe inscrições até dia 5 de agosto. O objetivo do programa é incentivar o desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços inovadores que atendem desde o produtor até o consumidor. O edital e o formulário de inscrição podem ser consultados no endereço eletrônico www.embrapa.br/cafe/avanca-cafe ou clicando aqui.

Podem se inscrever, sem custos, equipes compostas por três a seis membros, podendo ser compostas por estudantes de ensino médio, graduação ou pós-graduação, por técnicos, professores, pesquisadores, setores, empresários ou independentes. Não é necessário ter uma empresa formalmente registrada e cada equipe pode se inscrever mais de um projeto, embora apenas um seja selecionado para esta edição, caso aprovado.

As equipes de apoio apoiam para transformar suas ideias em projetos de base tecnológica com alto valor agregado ao negócio, seja em produtos ou processos. Os participantes terão acesso a workshops, palestras, painéis e estudos de casos, abrangendo conteúdos teóricos, práticos e ferramentas úteis para o desenvolvimento dos negócios, durante as doze semanas de vigência do programa. Além disso, serão realizadas reuniões de mentoria conforme as necessidades das equipes, com profissionais especializados no assunto.

As equipes com o melhor desempenho receberão premiação, cujo valor bruto total alcança R$ 39.480,00, patrocinado pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o valor servirá de incentivo para incluir os projetos no mercado.

O Avança Café é coordenado pela Embrapa Café, com recursos do Consórcio Pesquisa Café e executado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do Parque Tecnológico de Viçosa (tecnoPARQ) e pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do Parque Tecnológico e Científico da Universidade Federal de Lavras (LavrasTec).

Fonte: Embrapa Café

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Embrapa Soja realiza curso ‘Tecnologia de Armazenamento de Sementes e Grãos de Soja’

Período: 5 a 9 de agosto de 2024
Carga horária: 34 horas
Vagas: 35
Local: Embrapa Soja

Público: O curso destina-se a gestores, supervisores, técnicos e operadores de unidades armazenadoras de grãos e sementes.

Objetivos
Treinar os profissionais responsáveis pela armazenagem de grãos e de sementes de soja nas mais avançadas técnicas de armazenamento, compreendendo o manejo integrado de pragas, a amostragem visando a análise de sementes e grãos quanto as suas qualidades, as operações de recepção, pré-limpeza, limpeza, secagem, os fatores determinantes da deterioração das sementes e dos grãos durante o armazenamento, a manutenção das qualidades dos grãos e das sementes durante o período de armazenamento. 

Veja detalhes em

Home (embrapa.br)

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Reforma Tributária segue em discussões acaloradas em Brasília

O vice-líder da oposição, deputado federal Maurício Marcon (PL-RS) se exaltou nesta quarta-feira (10), no plenário da Câmara dos Deputados, durante a discussão da reforma tributária. De forma revoltada, o parlamentar criticou a proposta e disse que é mais uma medida do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para “aumentar impostos”.

“Pergunta aos parlamentares se alguém acredita que a reforma do PT vai diminuir imposto? Porque o que a gente só votou nesse um ano e meio de governo do PT foi só aumentar imposto. A reforma do PT é só aumento de imposto. Chega! A população não aguenta mais”, alertou o deputado.

Marcon também denunciou que alguns deputados “vão receber emendas” para votar essa “desgraça”. “Não tem vergonha? Dormem tranquilo?”, questionou.

“A cervejinha vai aumentar, a carne vai aumentar e o pobre vai ser ferrar”, complementou.

Por fim, Marcon cobrou mais tempo para debater a reforma tributária, de modo que os deputados possam conhecer melhor o projeto em discussão. “Ninguém leu o projeto, ninguém sabe nada. Tira de pauta, vamos estudar e depois votar”, disse.

Nesta quarta-feira (10), líderes da oposição e da minoria se pronunciaram contra as propostas apresentadas no âmbito da regulamentação da Reforma Tributária que, segundo os parlamentares, não se trata de “reforma”, mas de “aumento de imposto” que usa o “modelo soviético” de “centralização”.

O texto foi protocolado durante a madrugada e tem previsão de ser debatido pelo menos até quinta (11), com mais de 800 emendas já apresentadas pelos parlamentares.

A oposição tentou retirar a proposta de pauta, mas o pedido foi rejeitado por 309 votos a 139.

A proposta em análise no Plenário define regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), todos previstos na Emenda Constitucional 132.

Texto e foto – Gazeta do Povo

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Preço do hectare de terra para agricultura cai no Paraná; confira

O preço das terras agricultáveis no Paraná, classificadas no grupo A, teve uma redução média de 5% no último ano, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) divulgado nesta segunda-feira (29).

A principal causa para a queda dos preços foi a menor rentabilidade da soja, principal referência para a comercialização de terras no estado.

Em março de 2023, o preço da saca de soja era de R$ 149,15, enquanto em março deste ano caiu para R$ 105,72, uma baixa de 29%.

Já o custo de produção da mesma saca diminuiu de R$ 122 para R$ 107,22 no mesmo período, representando uma redução de 12%.

De acordo com o coordenador da Divisão de Conjuntura do Deral, Carlos Hugo Godinho, o que realmente importa para o produtor é o lucro que ele obtém da propriedade, não apenas o preço final do produto.

“A terra é um ativo muito importante e o que vale é a capacidade de retorno financeiro ao produtor”, diz.

Godinho ainda ressalta que, mesmo em um ano ruim como 2023, os produtores que conseguiram manter a produção dentro da normalidade tiveram lucratividade e a garantia de um bom preço para suas terras.

O levantamento do Deral mostra que o preço das terras varia bastante de acordo com a região e a qualidade do solo.

O maior preço de terra da classe A-I, considerada a melhor por ser plana, fértil, bem drenada e profunda, foi verificado em Maringá, no Norte do Estado, com R$ 175 mil o hectare.

Já o menor valor nesse mesmo grupo, na classe IV, que é de menor aptidão agrícola, mas ainda mecanizado, está em Adrianópolis, município do Vale do Ribeira, na Região Metropolitana de Curitiba, cujo hectare vale 20,5 mil.

A média dos preços das terras de soja varia entre R$ 41 mil e R$ 96 mil por hectare, dependendo das características específicas de cada região do estado.

Além das terras agricultáveis, o levantamento também incluiu o grupo B, destinado a pastagens ou reflorestamento, e o grupo C, com terras impróprias para agricultura.

Confira os preços médios da terra no Paraná  AQUI.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Produção amendoim no Brasil dispara com sementes certificadas

Há menos de dez anos, a cultura do amendoim no Brasil era considerada rústica e mantinha uma cadeia produtiva informal.

Os agricultores utilizavam parte dos grãos colhidos para plantio na próxima safra.

Mas essa realidade ficou para trás em função do aumento da demanda de exportação e da maior exigência do mercado consumidor por qualidade.

O produtor se viu obrigado a buscar novas tecnologias, entre elas o uso de sementes produzidas com controle de geração e sob as regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

De acordo com informações da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo (SFA-SP), é crescente a utilização de sementes de categoria superior e produzidas sob as normas estabelecidas pelo Mapa.

Para se ter uma ideia, na safra 2015/16 estavam inscritos no Mapa sete produtores de sementes de amendoim e 7.926,87 hectares de campos de produção instalados.

Já na safra 23/24 se inscreveram 27 produtores de sementes com 32.321,29 hectares de campos. Ou seja, a área quadruplicou.

Os dados foram apresentados pelo auditor fiscal Eduardo Gusmão, que atua na unidade regional do ministério em Marília.

No final de março, ele esteve em Queiroz, região de Tupã, vistoriando um campo de produção de sementes genéticas de uma cultivar de amendoim desenvolvida pela Embrapa.

Nos últimos anos, a Embrapa Algodão (Campina Grande-PB) tem investido no melhoramento genético do amendoim, lançando no mercado quatro novos cultivares e ampliando o leque de opções para o produtor rural. Além da Embrapa, cultivares utilizados na cultura do amendoim brasileiro têm sido desenvolvidos pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pela empresa argentina El Carmen.

O IAC, por sinal, é um grande melhorista na área de amendoim e a maior parte das sementes utilizadas hoje é proveniente do melhoramento do instituto. Em 2022, as cultivares IAC de amendoim ocupavam 80% das lavouras paulistas. Ao todo, o país utiliza entre 25 e 26 variedades.

Dos 27 produtores de sementes certificadas cadastrados no Mapa, 25 se localizam no estado de São Paulo, um em Mato Grosso e outro em Goiás, de acordo com o agrônomo Guilherme Uitdewilligen.

Ele atua como responsável técnico de uma empresa de Tupã e já trabalhou na Coplana, em Jaboticabal, uma das maiores produtoras de amendoim do país.

São Paulo concentra 90% das plantações de amendoim do Brasil.

As quatro principais regiões produtoras, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), são Tupã, Marília, Jaboticabal e Presidente Prudente, todas com mais de 3 milhões de sacas de 25 quilos por safra.

De acordo com Guilherme, o setor vem vivenciando uma “evolução gigantesca” nos últimos anos. A área plantada com a cultura passou de 160 a 180 mil hectares em 2015 para mais de 300 mil hectares neste ano. “E a tendência é de aumento, pois o amendoim não é uma commodity e o preço não vem caindo”, afirmou.

O agrônomo calcula que entre 65% e 70% da área cultivada no país utilizam sementes certificadas, uma matéria-prima de qualidade. “O produtor percebeu que usando uma semente melhor, a qualidade da safra é diferente”, afirmou. Outra vantagem é o respaldo técnico do fornecedor de uma semente certificada. “Se ele utilizar o grão salvo e tiver problema, não tem onde reclamar. A semente certificada é mais segura”, continuou Guilherme.

O amendoim é plantado uma vez por ano, geralmente no período de início das chuvas – setembro ou outubro, podendo se estender até novembro ou dezembro. Dependendo da variedade, a colheita é mais precoce, entre 120 e 125 dias, ou mais tardia, por volta de 150 dias.

Ainda de acordo com Guilherme, 70% do amendoim produzido no Brasil são exportados e 30% permanecem no mercado doméstico. O consumo per capita no país é de 1,1 quilo/ano, enquanto nos Estados Unidos chega a 6 quilos/ano e na China, 13 quilos/ano. “A ideia é estimular o consumo interno para que a produção não dependa muito das exportações”, disse ele.

Fonte e Foto: Canal Rural

Produtores de soja contabilizam prejuízos da safra no Paraná

Produtores de soja do Paraná já contabilizam as perdas causadas na safra causadas pelo clima. O grande volume de chuva do segundo semestre de 2023 atrapalhou na hora do plantio. Agora, é a falta de umidade que vem comprometendo a produção.

“Está iniciando o enchimento de grão, precisamos de muita chuva boa ainda porque está finalizando o ciclo”, diz o agricultor Júnior Pagnan, de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado.

Ele já colheu uma parte da soja que plantou, mas a maioria ainda está no campo – 300 hectares que dependem de uma boa chuva nos próximos dias.

As perdas também foram sentidas na lavoura do agricultor Altair Johan, em Francisco Beltrão.

“O grão está muito pequeno e não encheu por falta de chuva. Mal dá para pagar as contas, é desanimador”, disse.

Conforme a colheita avança no estado, as perdas vão sendo confirmadas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou os dados de expectativa de produção no país e, de 155 milhões de toneladas esperadas, cai para149 milhões.

A maior perda é no Paraná – 2,2 milhões de toneladas a menos. Em seguida, Mato Grosso do Sul, com 1,6 milhão de toneladas a menos de soja por conta de problemas climáticos.

Segundo Marcelo Garrido, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), a Secretaria da Agricultura estima uma produção acima de 19,2 ou 19,3 milhões de toneladas até o momento.

“No início da safra eram perto de 22 milhões de toneladas previstas, então já temos uma redução significativa. Ainda temos soja em campo em determinadas regiões, em fases que podem ser atingidas por esse excesso de calor, falta de chuva, e consequentemente esse número vai sendo reavaliado”, completa.

Fonte: G1 Paraná Foto: AEN