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Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas

Estão abertas as inscrições para o curso de Tecnologia e Produção de Sementes e Mudas. Ofertado gratuitamente pela Embrapa, o acesso é pela plataforma e-campo .

Esta capacitação tem como objetivo divulgar a pesquisadores, produtores, estudantes e agentes de assistência técnica e extensão rural, conhecimentos, novidades e inovações sobre a tecnologia de sementes e mudas. Confira abaixo como:

  • identificar os fatores relativos ao ambiente e os relativos à planta-mãe que influenciam na formação, produtividade e também na qualidade de sementes;
  • secar e beneficiar as sementes e quais são os fatores que influenciam nessas etapas da cadeia produtiva de sementes;
  • fazer diferentes tratamentos de sementes para aumentar sua resiliência a estresses bióticos (patógenos) e ambientais (alta temperatura e seca);
  • armazenar sementes ortodoxas e identificar sementes recalcitrantes para tomada de decisão sobre a melhor forma de conservação;
  • classificar e superar dormência de sementes;
  • realizar e interpretar testes para avaliação da qualidade fisiológica de sementes;
  • produzir mudas florestais de qualidade;
  • interpretar criticamente a legislação de sementes e mudas;
  • observar como as transformações que estão ocorrendo no mundo influenciam a produção de sementes e mudas.

Mais informações: e-campo.semiarido@embrapa.br

Fonte: Embrapa Foto: Divulgação

Soja - colheita. Fotos:Jaelson Lucas / Arquivo AEN

Programa de Subvenção ao Seguro Rural do Paraná terá R$ 10 milhões para a safra 2025

O programa de Seguro Rural do Governo do Paraná terá R$ 10 milhões para subvenção econômica do prêmio do seguro rural a partir de janeiro. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrado pela Fomento Paraná. O objetivo do programa é mitigar o risco das atividades agropecuárias e reduzir o endividamento agrícola.

Gerenciado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), esse programa já pagou mais de R$ 88,6 milhões em subvenção para 47,1 mil apólices de seguro desde 2009, quando foi aprovada a Lei 16.166/2009, que concede Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural.

“É muito importante ajudar o produtor rural a minimizar suas perdas, reduzindo os riscos, com um programa de seguro rural forte, porque vivemos em uma economia integrada. Quando o agro vai bem, há um reflexo direto no comércio e na indústria, nos empregos, na renda das pessoas”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha.

“O Paraná tem até três safras por ano. Tendo seguro, mesmo diante de uma adversidade, o produtor consegue se levantar mais rapidamente e isso diminui o impacto na geração de riqueza no Estado”, complementa.

A subvenção cobre atualmente 28 culturas, entre a produção de frutas, grãos (exceto soja), pecuária de leite e de corte, e funciona de forma complementar ao programa do governo federal. O Estado do Paraná subvenciona 20% do valor da apólice e o Ministério da Agricultura e Pecuária subvenciona outros 20%. O produtor deve pagar apenas 60% do valor da apólice. Cada produtor pode contratar até R$ 4,4 mil por CPF/CNPJ, por cultura ou espécie animal e até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ por ano civil (janeiro a dezembro).

Nos últimos dois anos, o desembolso para subvenção do prêmio do seguro rural vinha diminuindo, por conta do aumento dos riscos envolvidos na produção, como os fatores climáticos, como excesso de chuvas, geada ou estiagem prolongada, considerando-se os períodos de plantio estabelecidos pelo Zoneamento Agrícola de Risco Agroclimático (ZARC), e em parte por conta da reformulação da base legal de normas que regem o credenciamento e contratação das seguradoras, realizada em 2024.

Para 2025, de acordo com Francisco Simioni, da Coordenação Estadual do Seguro Rural do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, estão sendo adiantados os procedimentos, com envio de propostas de subvenção aos produtores de milho e sorgo (segunda safra), por exemplo, que vão iniciar o plantio da safra em janeiro. “Acreditamos que os R$ 10 milhões já autorizados serão consumidos rapidamente, dentro do atual ciclo de contratos com as seguradoras. É possível que seja necessária uma suplementação de recursos para a safra de inverno”, estima.

Ainda segundo Simioni, o Programa de Subvenção ao Seguro Rural deve ter um grande salto a partir da safra 2025/2026, por conta do novo edital, que deve ser lançado em fevereiro, para renovação do credenciamento e dos contratos com as seguradoras, entre março e maio/2025. Os contratos passarão a ter vigência enquanto existir a Lei da Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural, sempre atrelados aos orçamentos aprovados pelo FDE.

“Com isso, as seguradoras deverão manter a documentação atualizada para atuar com a subvenção estadual e, nós (Estado), poderemos trabalhar de forma pró-ativa. Ou seja, a exemplo do que fizemos com milho e sorgo 2ª safra nesse ano, poderemos fazer autorizações às seguradoras para antecipar a coleta de propostas ao período de plantio das culturas. Posteriormente, dentro dos períodos do zoneamento agrícola poderemos fazer os pagamentos dessas propostas, que serão convertidas em apólices com celeridade, ganhado tempo”, finaliza.

Fiagro

Além da subvenção ao prêmio do seguro rural, a Fomento Paraná está entrando em uma área ligada ao agronegócio paranaense por meio de um Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC. O fundo foi anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior para ser uma espécie de Plano Safra estadual, que terá a Fomento Paraná como cotista atuando como braço do Estado na definição das políticas de aplicação de recursos. É o primeiro desse modelo em todo o Brasil.

O fundo foi criado com base na Lei Federal nº 14.130/2021 e a Fomento Paraná já recebeu um aporte de R$ 150 milhões para constituição. Serão direcionados para essa nova iniciativa ao todo R$ 350 milhões do Governo do Estado. A previsão é gerar investimentos no campo que ultrapassem R$ 2 bilhões quando o Fiagro estiver em pleno funcionamento, a partir de 2025.

O principal objetivo é oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural, que têm sido insuficientes para atender a toda a demanda nacional e no Estado, de modo a promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná.

O Fiagro deve contribuir na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas. Também poderá ser usado pela indústria que atende o setor, como fabricantes de tratores, implementos e outros maquinários agrícolas.

“O agronegócio do Paraná tem uma grande qualidade: a industrialização. Esse é um caminho que o Brasil deve seguir. E agora com o Fiagro, que terá juros menores que o Plano Safra, vamos dar mais um grande salto”, afirmou o governador na reunião de encerramento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.

A Suno Asset será a gestora responsável pela estruturação do novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC. A escolha se deu a partir de um edital de chamada pública aberto pela Fomento Paraná em julho.

Pertencente ao Grupo Suno, a gestora possui mais de R$ 1,5 bilhão sob sua gestão, sendo mais de R$ 500 milhões investidos no agronegócio, e, ainda, mantém operações que financiam centenas de produtores, além de participação de cooperativas paranaenses que integram fundos do agro geridos pela entidade. O fundo deve entrar em operação ao longo de 2025.

Fonte e Foto: AEN/Jaelson Lucas

21/03/23 Colheitadeira em Campo Mourão
Foto Gilson Abreu

Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024

De janeiro a novembro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 152,63 bilhões, representando 48,9% do total das exportações brasileiras no período. Este foi o segundo melhor desempenho já registrado na série histórica. A redução de 5,2% no índice de preços internacionais foi parcialmente compensada pelo aumento de 5,2% no volume exportado.

Os principais setores responsáveis por esse desempenho foram o complexo soja (US$ 52,19 bilhões), carnes (US$ 23,93 bilhões) e o complexo sucroalcooleiro (US$ 18,27 bilhões), que juntos responderam por mais de 60% do total exportado. Apesar de uma redução de 18,7%, o complexo soja manteve sua posição de destaque, enquanto carnes e açúcar registraram crescimentos significativos, impulsionados por recordes de embarques e diversificação de mercados.

Dentre os produtos exportados, o café solúvel merece destaque, com um acumulado de US$ 792 milhões no período. Outro produto que chamou a atenção foi o óleo essencial de laranja, com mais de US$ 365 milhões em exportações até novembro de 2024. Esses resultados mostram como o agronegócio brasileiro vem ampliando horizontes, levando ao mundo uma variedade de produtos de alto valor agregado e reafirmando sua força em mercados cada vez mais diversificados.

Resultados de novembro

Em novembro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 12,66 bilhões, o que equivale a 45,2% do total exportado pelo Brasil no mês. Apesar de uma retração de 5,8% em relação a novembro de 2023, setores como carnes, café e produtos florestais tiveram resultados significativos, compensando parcialmente a queda nas vendas de grãos.

O setor de carnes foi o principal destaque do mês, com um recorde histórico de exportações para novembro, atingindo US$ 2,45 bilhões (+30,2%). A carne bovina foi o principal produto, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela carne de frango (US$ 876,92 milhões, +31,8%) e pela carne suína (US$ 289,40 milhões, +30,8%). Esse crescimento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços médios mais altos.

As exportações de café também alcançaram um recorde histórico para novembro, com US$ 1,47 bilhão (+84,4%), impulsionadas por um aumento de 21,8% no volume exportado e de 51,4% nos preços internacionais. A União Europeia, Estados Unidos e México foram os principais destinos do café verde brasileiro. Já os produtos florestais cresceram 29,1%, totalizando US$ 1,51 bilhão, liderados pela celulose, com US$ 877,34 milhões em receitas.
Por outro lado, o complexo soja sofreu uma retração de 50,3%, com exportações de US$ 1,86 bilhão, devido à quebra de safra e redução nos estoques. O milho também apresentou queda, totalizando US$ 967,89 milhões (-41,7%) devido à redução de 36,2% na quantidade embarcada.
Importações em alta

As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,54 bilhão em novembro de 2024, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais itens importados estão trigo (US$ 102,16 milhões; +21,2%) e salmões (US$ 76,05 milhões; +14,1%).

Expectativas futuras

De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, os resultados da diversificação de mercados e produtos começam a aparecer de forma concreta na balança comercial. “Os produtos menos tradicionais da pauta exportadora incrementaram 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com as boas perspectivas de safra para 2025, a continuidade das aberturas de novos mercados, a maturação comercial das aberturas já realizadas e a intensificação das ações de promoção comercial com uma série de novos instrumentos, esperamos ainda mais avanços qualitativos e quantitativos nas exportações do agronegócio brasileiro”, destacou.

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

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1º WORKLAS APASEM divulga a programação completa

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 29 de novembro aqui.

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Confira o cronograma

3/12/2024

13h30 às 14h – Abertura
Presidente da Abrates; Presidente da Abrasem; Presidente da Apasem

14h às 15h – Painel 1: Confiabilidade da Amostragem na Análise de Sementes
* Amostragem de Lotes
* Amostra Revalidação
* Amostra Reembalagem
* Documentos e embalagens

OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Dr. Jonas Farias Pinto – Fundação Pró-Sementes
Moderador: Dr. Francisco C. Krzyzanowski – Embrapa Soja

15h às 16h – Coffee Break e Visita aos Estandes

16h às 17h – Painel 2: Rede de Laboratórios BASF e BAYER
* Apresentação Rede de Laboratórios BASF
* Apresentação Rede de Laboratórios BAYER

OBS: 25 minutos de apresentação para cada empresa e 10 minutos para perguntas ao final das apresentações
Palestrante: Rede BASF
Palestrante: Rede BAYER
Moderadora: Eng. Agr. Juliana S. Bueno Veiga – RT LAS Apasem

17h às 18h – Painel 3: Sementes Pequenas
* Horticultura
* Flores
* Espécies sem Padrão

OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Eng. Agr. Juliana S. Bueno Veiga – RT LAS Apasem
Moderadora: Mariana Barreto – Secretária Executiva da ABCSEM

18h às 20h – Visita aos Estandes

4/12/2024

8h às 9h – Painel 4: Substratos para Análise de Sementes
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Débora Rocha – Coord. Qualidade de Sementes Agromen
Moderador: Dr. José de Barros França Neto

9h às 10h30 – Painel 5: Reflexos do Campo nos Laboratórios de Sementes
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Dra. Maria de Fátima Zorato – MFZorato Consultoria
Moderadora: Eng. Agr. Saionara Maria Tesser – RT LAS Apasem

10h30 às 11h – Almoço e Visita aos Estandes

11h às 12h – Painel 6: Avaliação de plântulas de soja no teste de germinação
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Dr. Francisco Carlos Krzyzanowski
Moderador: Dr. Fernando Augusto Henning

12h – 13h30 – Almoço e Visita aos Estandes

13h30 às 14h30 – Painel 7: Análise de Sementes Forrageiras
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante: Eng. Agr. Sandra Ferreira – Secretária Executiva Anprosem
Moderadora: Eng. Agr. Saionara Maria Tesser – RT LAS Apasem

14h30 às 15h30 – Painel 8: Mistura de Sementes MIX
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrantes: Eng. Agr. Maria Selma Carvalho – Diretora Executiva APSEMG
Palestrante/Moderador: Jhony Möller – Diretor Executivo Apasem

15h30 às 16h30 – Coffee e Visita aos Estandes

16h30 às 18h30 – Painel 9: Laboratório de Análise de Sementes – Desafios e oportunidades
OBS: 2h para apresentação e discussão final
Palestrante: Dr. Henrique M. Sant´Anna – Ministério da Agricultura
Moderadora: Eng. Agr. Juliana S. Bueno Veiga – RT LAS Apasem

18h30 – 22h – Coquetel e Visita aos Estandes

5/12/2024:

8h às 9h30 – Painel 10: ISO 17.025 – Não Conformidades, Riscos e Oportunidades de Melhoria
OBS: 1h30 para apresentação e discussão final
Palestrante: Dra. Marli Jabuonski
Moderador: Jhony Möller – Diretor Executivo Apasem

9h30 às 10h – Coffee Break e Visitas aos Estandes

10h às 11h – Painel 11: Análise Crítica Certificado de Calibração
OBS: 1h para apresentação e discussão final
Palestrante – Dr. Henrique Mayer Pensu Exactu

11h às 12h – Painel 12: Novas Ferramentas para Análise de Sementes
* Seed4Seed
* ZoomAgri
* Image.Pesquisas

12h às 13h – Encerramento

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Estado defende proposta de mudança no calendário de vazio sanitário para a região Sudoeste

Um fórum promovido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) na manhã desta quarta-feira (28) no auditório do Sistema-Faep, em Curitiba, concluiu que é necessário para a defesa agropecuária e conveniente para os produtores antecipar em doze dias o período de vazio sanitário na região Sudoeste do Paraná.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, participou da abertura do encontro, destacando a importância de os agricultores seguirem as orientações técnicas. “Um Estado importante como o Paraná no setor agrícola e com uma diversidade de clima precisa dessa atenção diferenciada por parte de todos”, disse.

Os municípios do Sudoeste do Estado são classificados como Região 3, que é a última das três regiões a iniciar o período do vazio sanitário. Se a proposta for aceita, a Região 3 iniciará o período em 10 de junho de 2025 e terminará em 10 de setembro do mesmo ano. A proposta deve ser enviada para avaliação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) até 31 de janeiro de 2025, a quem cabe a aprovação.

Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que ela não se torne hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da soja.

A Adapar é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário.

Evento

Organizado em parceria com o Sistema Faep/Senar-PR e o Sistema Ocepar, o fórum contou com palestras do coordenador geral de proteção de plantas do Mapa, Ricardo Hilman, da pesquisadora de soja da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Claudia Godoy, e do fiscal de defesa agropecuária da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

Os temas discutidos foram o controle da ferrugem asiática da soja, o uso de fungicidas, e as ações da defesa agropecuária no cumprimento do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS).

O chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, também participou do encontro, que foi acompanhado ainda por sojicultores de forma presencial e online. Eles puderam contribuir com sugestões e medidas para o manejo da safra 2025/26.

Fonte: AEN Foto: Alanis Barbosa/SEAB

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Com mais de 21 mil downloads, app Paraná Agro centraliza serviços para produtores rurais

Desde seu lançamento, em agosto de 2022, o aplicativo Paraná Agro, desenvolvido pela Celepar, tem facilitado o acesso de produtores rurais paranaenses a informações essenciais e serviços digitais, centralizando tudo em uma plataforma única e gratuita. Com mais de 21 mil downloads, o aplicativo já registra aproximadamente 1.400 acessos diários, consolidando-se como uma ferramenta importante para o setor agropecuário no estado.

A criação do Paraná Agro nasceu da necessidade de reunir em um só lugar os principais serviços e informações dos órgãos que integram o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), como a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), a Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa Paraná) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

“A criação do Paraná Agro visa centralizar os principais serviços e informações essenciais para os produtores em uma única plataforma. O objetivo é facilitar o acesso, economizando tempo e tornando a gestão da propriedade mais eficiente,” explica José Eduardo Rodrigues, coordenador de relacionamento com o cliente da Celepar.

No Paraná Agro, os usuários podem, por exemplo, acompanhar a cotação do mercado agrícola em tempo real, consultar estatísticas da produção agropecuária, verificar o histórico do valor bruto de produção e dos preços das terras nos municípios, e atualizar dados cadastrais do rebanho durante o período de atualização obrigatória.
O aplicativo também desempenha um papel importante durante a campanha anual de atualização de rebanho, realizada pela Adapar. “Todos os anos, durante a campanha de atualização de rebanho, o aplicativo Paraná Agro permite que os produtores atualizem suas informações com facilidade, que contam com uma ferramenta prática e acessível”, destaca Marcelo Andrade Amadeu, servidor do departamento Técnico de Tecnologia da Informação da Adapar.

Para o chefe da divisão de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, o Paraná Agro proporciona eficiência e conveniência aos produtores, que precisam atualizar seus rebanhos anualmente. “O Paraná possui mais de 200 mil propriedades com criação de animais de produção. O aplicativo Paraná Agro é mais uma opção que o estado oferece aos seus produtores rurais para cumprir com essa exigência, sem sair de suas casas, trazendo com isso mais comodidade, transparência e comprometimento com as questões sanitárias do estado”, salienta.

Facilidade

Essa praticidade é ressaltada por quem utiliza o app no dia a dia. Antônio Carlos de Meira Ramina, agricultor familiar de São Mateus do Sul, explica as mudanças. “O app trouxe muito mais agilidade, porque não preciso mais ir até a Adapar para fazer a atualização do rebanho. Agora, consigo resolver tudo na palma da mão. Depois que fiz o cadastro e criei minha senha, ficou ainda mais simples”, diz.

João Carlos Correia, produtor de Cruzeiro do Oeste, também destaca os benefícios. “Facilitou bastante, porque agora consigo acessar meus dados de qualquer lugar. Tudo o que preciso está disponível no aplicativo, e o processo de inserir e consultar informações ficou muito mais prático”.
Para o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, Marcelo Garrido, o aplicativo atende à crescente demanda dos produtores rurais por agilidade nas tomadas de decisão. “O aplicativo dá subsídios para nós, como setor público, e principalmente para o produtor, que precisa de informações rápidas e confiáveis para trabalhar.”

Expansão

Atualmente, o Paraná Agro está disponível para dispositivos Android e iOS, com 18 mil downloads registrados em Android e 3.800 em iOS. A Celepar planeja expandir o app para incluir novos serviços e integrar mais funcionalidades dos órgãos parceiros do Seagri, como SEAB e ADAPAR, ampliando ainda mais o acesso dos produtores a dados e serviços essenciais para a produção agrícola e pecuária.

Fonte e Foto: AEN

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Projeção de safra recorde desafia produtores

Apesar dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, a produção brasileira de grãos deve alcançar um recorde no ciclo 2024/2025, com estimativa de 326,9 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em parceria com o Banco do Brasil. O estudo também aponta para um aumento expressivo na área plantada com algodão, que pode atingir 2 milhões de hectares, e com soja, com projeção de 47,4 milhões de hectares.

No entanto, o cenário promissor esbarra em obstáculos financeiros significativos. Thays Moura, sócia-fundadora da Agree, especializada em captação de recursos para o agro, alerta que os produtores precisam reforçar sua organização financeira para acessar as melhores linhas de crédito. “Apesar de ser um ano desafiador para o setor, com margens mais apertadas, ainda existem várias oportunidades no mercado”, explica.

As condições climáticas adversas, como secas e enchentes, complicam ainda mais o panorama, impactando diretamente a produtividade e o fluxo de receita. Para mitigar riscos, Thays recomenda a utilização de instrumentos de hedge, como contratos futuros, e a diversificação de culturas, além de contratos antecipados com cooperativas e indústrias. Essas medidas ajudam a reduzir a exposição à volatilidade de preços e garantem maior estabilidade no caixa.

Outro ponto crucial é a gestão integrada de riscos, incluindo o seguro agrícola, que protege contra perdas causadas por fatores climáticos e pragas. Com esses cuidados, produtores podem enfrentar melhor os desafios de um ciclo agrícola promissor, mas cheio de incertezas.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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População rural diminuiu 17% em 12 anos no Paraná

A população rural do Paraná diminuiu 17% nos últimos 12 anos, segundo o IBGE. Os dados são do Censo Demográfico de 2022 que foram comparados com a amostragem de 2010. Neste período, o estado perdeu mais de 268 mil habitantes que viviam na zona rural, sendo que mais de um milhão e duzentas mil pessoas vivem no campo.

De acordo com especialistas, os principais fatores que contribuem para esta redução são a mecanização da produção e o uso da tecnologia no campo. Entre os 11 milhões e quatrocentos mil paranaenses, mais de 10 milhões vivem em áreas urbanas.

Fonte e Foto: BandNews

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IBGE consolida Paraná como quarta maior economia do Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná chegou a R$ 614,61 bilhões em 2022, o que coloca o Estado como a quarta maior economia do Brasil. Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) e foram divulgados hoje (14) pelo IBGE.

Com este resultado, o estado também se consolidou como a maior economia do Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul (R$ 593,63 bilhões e 5º nacional) e Santa Catarina (R$ 466,27 bilhões e 6º nacional). Segundo o Governador Ratinho Junior, o Paraná está num grande momento econômico, com a menor taxa de desemprego dos últimos anos, atração de mais de R$ 265 bilhões em investimentos privados e recorde nos investimentos públicos.

Logo à frente do Paraná ficaram São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906,73 bilhões). Entre as dez maiores economias brasileiras, ainda ficaram os estados da Bahia (R$ 402,64 bilhões), Distrito Federal (R$ 328,79 bilhões), Goiás (R$ 318,58 bilhões) e Mato Grosso (R$ 255,52 bilhões).
Segundo o IBGE, o PIB brasileiro, somando todos os estados, chegou a R$ 10,07 trilhões em 2022. Esta é a terceira vez que o Paraná alcança a quarta posição entre as maiores economias do Brasil. A divulgação do Sistema das Contas Regionais pelo IBGE acontece sempre após dois anos do período analisado.
No caso dos dados divulgados nesta quinta-feira, as informações se referem ao ano de 2022. Para 2024, os dados do primeiro semestre do ano apontam para um crescimento de 1,72% no PIB estadual.

Os números são acompanhados por uma série de recordes em diversas áreas, como, por exemplo, a menor taxa de desemprego em 10 anos, e os maiores volumes de exportações de soja, frango e açúcar registrados no Estado.

Fonte: Band News Foto: Gilson Abreu

Palotina - 28-10-2020 - Lavoura de soja na região Oeste do Paraná -Foto : Jonathan Campos / AEN

Safra 2024/2025: plantio de soja chega a 74% e do milho a 97% no Paraná

Pelo menos 74% dos 5,8 milhões de hectares previstos para a soja na safra 2024/25 já estão semeados. Ainda que as chuvas tenham paralisado momentaneamente as plantações em alguns dias das últimas semanas, os produtores puderam acelerar o trabalho. Ele foi ainda mais intenso em relação ao milho, cujo plantio de primeira safra está praticamente encerrado, cobrindo 97% dos 259 mil hectares.

Os dados fazem parte de boletim divulgado nesta terça-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. “As condições climáticas têm sido favoráveis para a germinação e o desenvolvimento das culturas de verão, ao contrário do ano passado, quando as chuvas foram volumosas e causaram erosão e a necessidade de replantio”, salientou Edmar Gervásio, analista de soja e milho no Deral.

Em alguns municípios do Estado, os grãos de verão ainda não foram plantados, pois as culturas de inverno ainda estão a campo. O plantio de soja concentra-se agora nas regiões Sul e Norte, que tradicionalmente plantam mais tarde.

A safra de soja neste ciclo teve uma mudança no zoneamento agrícola, que é o período preconizado como ideal para o plantio. Até a safra passada em todo Estado a semeadura tinha início a partir do segundo decêndio de setembro.

Nesta safra houve regionalização do plantio e algumas regiões já puderam plantar a partir do início do mês de setembro e as últimas começaram a partir de 20 de setembro, como é o caso da região Sul.

No caso do milho, está praticamente encerrado o período de semeadura, restando algumas pequenas propriedades. Alguns produtores observaram tripes e percevejos, mas estão conseguindo controlar a situação. “De modo geral, tanto a safra de milho como de soja evoluem tranquilamente, tendo condições de clima favoráveis tanto para o plantio como para o desenvolvimento das lavouras já plantadas”, reforçou Gervásio.

O feijão de primeira safra também está com o plantio adiantado, alcançando 93% dos 143,6 mil hectares. Neste ano os produtores aumentaram em 33% a área, que tinha sido de 107,8 mil hectares, valendo-se da oferta de financiamento e seguro. Da mesma forma que os outros grãos, o desenvolvimento tem sido bom, ainda que as temperaturas estejam abaixo do normal para este período.

Entre as principais culturas que estão em plantio no Estado, a batata de primeira safra chegou a 98% dos 16,6 mil hectares, e igualmente tem bom desenvolvimento. Para esta cultura as temperaturas mais baixas favorecem as lavouras que se encontram em tuberização.

Fonte: AEN Foto: Jonathan Campos