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Exportações do agronegócio brasileiro batem recordes

De acordo com dados do Itaú BBA, a colheita avançada impulsionou fortemente as exportações brasileiras em março de 2025, especialmente no setor agrícola. A soja foi destaque, com 14,7 milhões de toneladas exportadas, mais que o dobro de fevereiro e 17% acima de março de 2024 e representando o maior volume já registrado para o primeiro trimestre. Apesar disso, os preços caíram 8,2% na comparação anual, ficando em US$ 397,7/t.

Entre os derivados da oleaginosa, o óleo de soja teve crescimento expressivo de 53% frente a março de 2024, com 204,2 mil toneladas exportadas a US$ 1.009,2/t, um aumento de 14% nos preços. O farelo de soja também apresentou alta de 15% no volume, com 1,98 milhão de toneladas, embora os preços tenham recuado 20%, para US$ 358,5/t.

As proteínas animais também tiveram bom desempenho. A carne bovina in natura atingiu 215,4 mil toneladas, alta de 30% sobre março do ano anterior e 13% frente a fevereiro, com preços médios 8,2% maiores que em 2024, a US$ 4.898,9/t. A carne de frango in natura teve leve avanço de 3% no volume (408,8 mil t) e aumento de 6,5% nos preços.

Outros produtos também mostraram desempenho positivo. O milho teve aumento de 104% nas exportações, com 870,7 mil t vendidas a US$ 238/t, e o café, que teve alta de 5% no volume (219,1 mil t), surpreendeu nos preços: salto de 83,2% em relação a março de 2024, chegando a US$ 6.501,6/t.

No setor sucroenergético, o etanol cresceu 20%, atingindo 259,2 mil m³, a US$ 580,4/m³. Já o açúcar VHP e o refinado apresentaram quedas de 32% e 25% nos volumes, respectivamente, com recuos também nos preços.

Fonte: Agrolink Foto: MAPA

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Relatório Apasem | Administração a favor do Associado

A administração da Apasem recebeu reforço de equipe ao longo de 2024. Na área de comunicação e marketing, foi contratado um profissional para a função de analista. No LAS Toledo, a entrada de uma auxiliar de analista de sementes fortaleceu a equipe, assim como uma auxiliar administrativa no LAS Ponta Grossa, que tem contribuído para a resolução das demandas cotidianas.

Esse avanço foi cuidadosamente planejado e preparado pela Associação, que tem expandido sua representatividade a cada ano, com o objetivo de oferecer suporte aos associados que necessitam de serviços de alta qualidade. Paralelamente a essa estratégia, ações de valorização das equipes internas são realizadas junto aos colaboradores, seja em datas especiais, seja por meio de atividades de destaque ou mesmo treinamentos, que mantêm o time alinhado aos objetivos da Apasem.

Ex-colaboradores que marcaram sua trajetória também merecem atenção da Entidade, como foi o caso do Sr. Eugênio Bohatch, que, por anos, atuou como Diretor Executivo da Apasem e recebeu uma homenagem em 2024, em reconhecimento aos seus serviços prestados junto a CSM-PR.
Aos associados, o destaque para 2024 é a ‘Atualização e Treinamento da Plataforma do Power BI’, ferramenta essencial para consultas e atualização das inscrições de campo de sementes, produção e comercialização.

O apoio irrestrito também foi dado à realização dos treinamentos In Company, que têm crescido consideravelmente na Associação, devido à sua expertise em análise de sementes. Ao longo do ano, esses treinamentos foram realizados nas empresas Tormenta, Integrada, C.Vale, Sementes Mauá e Sementes Paraná.

Comunicação com Stakeholders

As atividades de comunicação com o público-alvo aconteceram diariamente por meio das redes sociais, nos perfis do Instagram e Facebook, com relatórios e métricas mensais que evidenciam a intensa interação com os seguidores. Semanalmente, a News Apasem, bem como os canais no Spotify e Deezer, divulgam informações jornalísticas sobre a Apasem e o setor para seu público. Ao longo do mês, pautas jornalísticas são trabalhadas junto à imprensa, levando informações relevantes sobre o setor para a sociedade.

A oitava edição da Revista Apasem, que já é uma referência no setor de sementes, trouxe mais uma vez uma discussão relevante em sua matéria de capa, destacando a Análise de Sementes.

Vale lembrar que este projeto é totalmente custeado por anunciantes, que são abordados pela equipe de marketing da Apasem, a qual apresenta argumentos sobre a importância de associar a marca de suas empresas a esse relevante projeto da Associação. A edição de 2024 da revista impressa foi distribuída no principal encontro de sementes do Brasil, o ‘Congresso Brasileiro de Sementes’, que ocorreu em Foz do Iguaçu. A mesma pode ser acessada no site apasem.com.br, página que também contém todas as informações sobre a Associação.

Confira relatório na íntegra

Fonte: Relatório Apasem 2024

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Produção de grãos é estimada em 330,3 milhões de toneladas na safra 2024/25

Com a colheita das culturas de primeira safra em fase adiantada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem confirmando a perspectiva de uma safra recorde de grãos na temporada 2024/25, agora estimada em 330,3 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, além de ser o maior já registrado na série histórica da Conab, representa um crescimento de 32,6 milhões de toneladas quando se compara com o ciclo 2023/24. Os dados estão no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/24 divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia.

O incremento estimado pela estatal se deve tanto a uma maior área plantada, prevista em 81,7 milhões de hectares, com incorporação de 1,7 milhão de hectares em relação à 2023/24, quanto às condições climáticas favoráveis registradas na primeira safra nas principais regiões produtoras. As perspectivas positivas para o clima também dão suporte para o desenvolvimento das culturas na segunda safra. Neste cenário, é esperada uma recuperação da produtividade em 8,6%, estimada em 4.045 quilos por hectares.

Dentre os produtos cultivados, a soja deve registrar o maior volume já colhido no país. Nesta safra, a Conab prevê uma produção de 167,9 milhões de toneladas, resultado 20,1 milhões de toneladas superior à safra passada. O Centro-Oeste, principal região produtora do grão, deve registrar um novo recorde na produtividade média das lavouras com 3.808 quilos por hectare, superando o ciclo 2022/23. Em Mato Grosso a colheita já chega a 99,5% da área semeada com a produtividade média chegando a 3.897 quilos por hectares, a maior já registrada no estado mato-grossense. Cenário semelhante é visto em Goiás, onde os trabalhos de colheita já atingem 97% da área com uma produtividade de 4.122 kg/ha.

Com a colheita da soja avançada, o plantio do milho 2ª safra está próximo de ser finalizado. A produção total do cereal, somados os três ciclos da cultura, está estimada em 124,7 milhões de toneladas em 2024/25, crescimento de 9 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Só na segunda safra do grão é esperada uma colheita de 97,9 milhões de toneladas, resultado de uma maior área plantada, estimada em 16,9 milhões de hectares, combinado com uma recuperação de 5,5% na produtividade média prevista em 5.794 quilos por hectare.

A colheita de arroz também segue em bom ritmo, com mais de 60% da área plantada já colhida. As condições climáticas nas principais regiões produtoras, até o momento, são favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Aliado ao manejo adotado pelos agricultores, a produtividade média deve registrar recuperação de 7,2%, estimada em 7.061 quilos por hectare. A área também deve crescer em torno de 7%, chegando a 1,72 milhão de hectares. Com isso, a produção deve registrar uma alta de 14,7%, chegando a 12,1 milhões de toneladas.

No caso do feijão, o aumento previsto na produção é de 2,1% , podendo chegar a 3,3 milhões de toneladas somadas as 3 safras da leguminosa. A elevação acompanha a melhora na produtividade média das lavouras, que sai de 1.135 quilos por hectare para 1.157 quilos por hectare, uma vez que a área se mantém estável em 2,86 milhões de hectares.

Para o algodão, a expectativa de produção recorde vem se confirmando. O plantio está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior.

Mercado

Neste levantamento, a Companhia ajustou as estimativas de consumo de milho na safra 2024/25, uma vez que a produção total do cereal foi reajustada para 124,7 milhões de toneladas. Com isso, a nova expectativa é de um volume de 87 milhões de toneladas consumidas no mercado interno. Já as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento no consumo interno, o estoque final deve chegar a cerca de 7,4 milhões de toneladas do grão. Cenário semelhante é encontrado para o algodão, em que o aumento na produção possibilita um incremento tanto no consumo quanto no estoque de passagem da fibra.

Clique aqui e confira as informações das principais culturas cultivadas no país no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Últimos dias: Inscreva-se para o curso Interpretação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017

A APASEM está com três treinamentos voltados para profissionais das áreas de laboratórios e sementes, neste primeiro semestre de 2025. O primeiro deles “Interpretação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017” acontece nesta semana, nos dias 20 e 21 de março, presencial, em Ponta Grossa, com foco na compreensão e aplicação da norma internacional que estabelece requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração.

Inscreva-se!

Saiba mais!

Requisitos gerais para competência de ensaio e calibração.

Instrutora: Marli Jabuonski
Valor: R$ 1.500,00

Parceria: Qualynter/APASEM
✓ Introdução
✓ Escopo
✓ Referências normativas
✓ Termos e definições
✓ Requisitos gerais (imparcialidade e confidencialidade)
✓ Requisitos de estrutura
✓ Requisitos de recursos
✓ Requisitos de processos
✓ Requisitos de gestão
✓ Exercícios finais
✓ Encerramento do curso

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Inscrições abertas para a Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia

Está chegando o maior evento de aveia do Brasil. De 25 a 27 de março de 2025, Londrina, no Paraná será palco da XLIV Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia.

Assim como nas edições anteriores, os participantes poderão enviar resumos de trabalhos inéditos para serem apresentados na forma oral ou pôster.

O evento, organizado pela SL Alimentos, contará com palestras de especialistas renomados do Brasil e do exterior e reunirá pesquisadores, profissionais, acadêmicos, empresas, além de produtores rurais para discutir as últimas inovações e tendências sobre o cultivo da aveia.
Aproveite o primeiro lote. As vagas são limitadas.

Inscreva-se

Fonte: Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia

Plantação de milho. espiga. Foto:Jaelson Lucas / AEN

1ª safra de milho pode ter resultado histórico no Paraná

Os produtores de milho da primeira safra paranaense podem ter a melhor produtividade histórica, com a retirada de mais de 10,4 mil quilos por hectare. Para ajudar no bom desempenho dessa cultura, a segunda safra está avançando no plantio e também promete ser das melhores já colhidas no Estado.

Essa é uma das informações trazidas pela Previsão Subjetiva de Safra (PSS) , divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Os 10,4 mil quilos por hectare, se confirmados, vão superar o recorde de 10,2 mil quilos conseguidos na safra 2022/23. Com isso a produção pode superar em 11% o volume de 2,5 milhões de toneladas do ciclo anterior, chegando a 2,8 milhões de toneladas, mesmo ocupando uma área 9% inferior, de 294,4 mil hectares caiu para 267,5 mil.

“Essa produtividade é benéfica, ainda que a primeira safra seja pequena”, disse o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio. Historicamente, a primeira safra vem perdendo terreno, principalmente para o plantio de soja. “Mas para quem apostou será muito bom, vai colher boa produtividade”.

O plantio da segunda safra avança, favorecido pelas condições climáticas, e já cobre aproximadamente 65% dos 2,6 milhões de hectares projetados. Se essa situação permanecer, nos próximos 15 dias deve superar os 90%. A produção estimada hoje é de 15,9 milhões de toneladas.

“Será a maior produção caso essa expectativa se confirme”, acrescentou Gervásio. O principal risco para a cultura são eventuais geadas de moderadas a fortes em período antecipado. As lavouras foram plantadas respeitando o zoneamento correto e prevendo esse fenômeno natural em períodos que acontecem normalmente.

Soja

O avanço da colheita da safra de soja, que alcançou 50% da área de 5,77 milhões de hectares, tem levado o Deral a revisar para baixo a estimativa a cada mês. A projeção agora é de 21,2 milhões de toneladas, 4,7% inferior às 22,3 milhões estimadas inicialmente.

No entanto, a região Sul, onde a colheita deve se acentuar a partir de agora, não sofreu tanto com as alterações climáticas, e pode apresentar produtividade mais alta que no período anterior. “Se isso ocorrer, poderá compensar parcialmente as reduções das demais regiões do Estado, onde a estiagem foi mais severa”, ponderou o analista do Deral Edmar Gervásio. “Espera-se ainda uma boa safra se pensarmos em termos de abastecimento e comércio”.

Até agora as maiores perdas foram observadas na região de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado, com 376 mil toneladas a menos que o previsto. A região Oeste vem a seguir com a perda de 317 mil toneladas. A última avaliação a campo mostra que, em geral, 80% do que ainda resta está em bom desenvolvimento, 17% em situação mediana e apenas 3%, ruim.

Fonte: AEN

Colheita de trigo. Pitanga,11/10/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Revista Apasem | Mercado do trigo

Recentemente a GDM, empresa global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de culturas extensivas, anunciou a incorporação das atividades da Biotrigo com o intuito de ampliar o portfólio de produtos e soluções para os agricultores e toda a cadeia tritícola. “A companhia está na vanguarda, somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, a associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor”, conta Cesar Poletto, líder de Negócios da GDM no Brasil, que atendeu a equipe da Revista Apasem em entrevista. Abaixo, confira os principais pontos destacados pelo executivo sobre essa incorporação.

Revista Apasem: Quais os ganhos para o mercado do trigo?
Cesar Poletto:
Por meio dessa aquisição, a GDM prevê um maior nível de investimento nos programas de pesquisa e desenvolvimento em genética vegetal utilizando as novas ferramentas tecnológicas, como genômica, data analytics ou edição gênica, com foco no trigo, resultando em mais e melhores produtos para os agricultores e para a cadeia tritícola, mantendo no licenciamento seu modelo de acesso ao mercado, o que reforça a parceria já estabelecida com a indústria de sementes.

RA: Quais os motivos que fizeram a fusão ocorrer?
CP:
A incorporação da Biotrigo à GDM amplia o portfólio de produtos e soluções para os agricultores e toda a cadeia tritícola. Esse investimento responde e fortalece o intuito do grupo em agregar valor ao cultivo do trigo, mediante o conhecimento de ambas as empresas no melhoramento genético vegetal e na comercialização de cultivares. Também permite que a GDM expanda sua presença a outros mercados importantes para a cultura do trigo, como os Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Europa.

RA: Quais as forças entre as empresas que se juntam?
CP:
Tal ação irá impulsionar ainda mais a capacidade de produção de cultivares com alto potencial produtivo e em atender às especificações das indústrias que processam os grãos. Esse fator é gerado pela combinação de conhecimentos, experiências e capacidade de desenvolvimento de ambas as empresas, alinhado com os desafios mundiais de alimentação e os objetivos de sustentabilidade. Além disso, soma-se a expertise das equipes da Biotrigo a GDM. São profissionais reconhecidos por seu amplo conhecimento na busca por elevar a performance da genética vegetal tritícola e trabalham para criar diversas soluções para os agricultores e a cadeia agroindustrial.

RA: Qual a fatia no mercado global?
CP:
A GDM está presente em todos os mercados relevantes do mundo, contribuindo com a produtividade de forma sustentável. Investe uma grande quantidade de recursos – humanos e econômicos – para desenvolver programas de pesquisas e testes que resultam em variedades e híbridos adaptados às diferentes condições ambientais, proporcionando ao produtor as melhores soluções para as lavouras.

Fonte: Revista Apasem/Edição 2024 Foto: Divulgação

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Show Rural recebe mais de 407 mil visitantes

A maior edição da história dos 37 anos de Show Rural Coopavel alcançou números surpreendentes. O público dos cinco dias de evento, realizado de segunda a sexta-feira, 10 a 14 de fevereiro, foi de 407.094 visitantes e a movimentação financeira chegou a R$ 7,05 bilhões. Os números foram apresentados na tarde de sexta-feira (14/02) pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, que agradeceu a todos que estiveram em Cascavel (PR) e se dirigiram ao parque tecnológico da cooperativa para conhecer as inovações e tecnologias apresentadas por 600 expositores do Brasil e exterior.

“Estamos muito felizes com o resultado e só temos a agradecer a todos que, de uma forma ou outra, fazem este grande evento acontecer”, afirmou Dilvo, mencionando coordenadores, funcionários, colaboradores e parceiros do Show Rural. O presidente destacou também a presença de autoridades e líderes e reafirmou o compromisso de manter o Show Rural como uma referência em novidades que contribuem para transformar a realidade das propriedades rurais e das cidades.

O quinto dia de visitação, sexta-feira (14/05), recebeu 58.404 pessoas, superando a marca de 58.216 do ano passado. “Tivemos recorde nos cinco dias de visitação dessa edição de 2025 em comparação aos recordes obtidos em anos anteriores. Isso reflete a capacidade de superação de um evento que é admirado em todo o mundo”, conforme Dilvo. A soma deste ano, de 407.094 visitantes, foi superior em 15.778 pessoas na comparação à melhor marca anterior, registrada na 36ª edição, em 2024, quando 391.316 visitantes prestigiaram o Show Rural.

Comercialização

O valor obtido nesses cinco dias superou em quase R$ 1 bilhão a soma do ano passado. Foram R$ 7,05 bilhões contra R$ 6,1 bilhões de 2024. Dilvo anunciou também a data da 38ª edição, que será realizada de 9 a 13 de fevereiro de 2026.

Fonte e Foto: Assessoria de Imprensa Coopavel

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Estado vai investir R$ 20 milhões em inovação genômica aplicada ao agronegócio

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (12) um protocolo para o desenvolvimento de um programa de inovação aberta em genômica aplicada ao agronegócio, com previsão de investimentos de R$ 20 milhões. A assinatura aconteceu durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, e tem como objetivo fortalecer ainda mais a competitividade do setor no Paraná.

A genômica é um ramo focado no DNA de plantas e animais, o que permite o desenvolvimento de culturas mais produtivas e resistentes a pragas, além de otimizar a seleção de rebanhos. A tecnologia tem um potencial de reduzir custos, aumentar a eficiência no campo e tornar a produção mais sustentável.

“O Paraná é um gigante do agronegócio porque também investe em muita tecnologia para o setor, com o Governo do Estado ajudando a impulsionar a pesquisa e a inovação do meio rural, em ramos como a genômica, que contribuem com a produtividade”, afirmou o governador.

O documento também foi assinado por representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), Fundação Araucária e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), órgãos envolvidos na iniciativa conjunta.

O objetivo é prospectar parcerias institucionais e empresariais para estabelecer arranjos de inovação científica, priorizando oportunidades de negócios inovadores em genômica, com foco em meio ambiente e agropecuária. O aporte financeiro será viabilizado pela Seti e SEI por meio do Fundo Paraná de Fomento Científico e Tecnológico.

Edital

A expectativa é que o edital seja lançado ainda no primeiro semestre de 2025 com a regulamentação completa para seleção das instituições de pesquisa científica, empresas e startups de base tecnológica. Os recursos serão destinados ao financiamento de projetos em diferentes áreas, como integração de dados agronômicos e genômicos; sequenciamento, modificação e melhoramento genético; combate a pragas, doenças e condições climáticas adversas; bioinsumos; e biodefensivos.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destacou a importância de unir conhecimento científico e inovação tecnológica para impulsionar o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

“Esse novo programa reforça o compromisso do Governo do Estado em fomentar a colaboração entre as universidades e o mercado para impulsionar a economia e a competitividade do agronegócio paranaense em âmbito nacional e internacional”, afirmou. “Estamos investindo em ciência e inovação para transformar o campo em um espaço de produtividade sustentável, gerando riqueza e garantindo o futuro do agronegócio paranaense”.

Modelo

O programa de inovação aberta em genômica aplicada ao agronegócio do Paraná será desenvolvido pelas instituições parceiras seguindo a metodologia do BRDE Labs, que busca identificar, desenvolver e acelerar soluções inovadoras para os desafios econômicos, sociais e ambientais. A metodologia envolve etapas como ideação, prototipagem e validação, possibilitando que startups, empresas e instituições testem e refinam ideias de forma rápida e eficiente.

O BRDE Labs conecta, desde 2020, diferentes atores do ecossistema de inovação da Região Sul do Brasil, impulsionando projetos com potencial de impacto regional e sustentável. A iniciativa conta com a parceria da Hotmilk, ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), responsável pela curadoria técnica, e da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), que oferece capacitações e oportunidades para a geração de negócios entre startups.

De acordo com o diretor-administrativo do BRDE, Heraldo Neves, as empresas selecionadas vão receber capacitação e consultoria técnica, dentro da metodologia do Programa BRDE Labs. Os projetos selecionados seguem para a segunda etapa do edital, a partir de 2026, com duração de 24 meses, a serem desenvolvidos com subvenção econômica do Estado.

“A indústria de tecnologia está muito fortalecida no Sul do País graças aos programas que os três governos, em especial o Paraná, dedicam a essa área”, afirmou Neves. “E o BRDE tem que acompanhar essas políticas de governo e transformar em negócios o que está na mesa das academias e na cabeça da nossa juventude. Isso tem dado muito resultado, e essa reunião de forças faz com que as empresas de tecnologia ganhem em produtividade”.

Outro parceiro da iniciativa é a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A ideia é que o modelo desenvolvido no Paraná possa ser replicado em outros estados, contribuindo para o fortalecimento da pesquisa e da inovação no agronegócio brasileiro e consolidando o Paraná como uma referência nacional em soluções tecnológicas para o setor.

Fonte: AEN Foto: Gabriel Rosa

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Produção global de algodão em 2024/25 deve aumentar 5,9%, diz Icac

A produção mundial de algodão deve alcançar 25,55 milhões de toneladas na temporada 2024/25, que começou em agosto passado, informou o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac, na sigla em inglês) em relatório mensal. O volume representa aumento de 5,9% ante a estimativa para a temporada 2023/24, de 24,12 milhões de toneladas.

Para o Brasil, o conselho estima produção de 3,70 milhões de toneladas em 2024/25, aumento de 15,6% ante a temporada anterior.
O consumo global em 2024/25 deve aumentar 1,78% ante a temporada anterior, para 25,42 milhões de toneladas.

As exportações tendem a diminuir 2,6%, para 9,61 milhões de toneladas, disse o Icac. Já os estoques finais podem subir 0,7%, para 18,69 milhões de toneladas.

As estimativas de preço para o índice A na temporada 2024/25 vão de 92 centavos a 97 centavos de dólar por libra-peso, com média de 94 cents.

Fonte: Canal Rural Foto: Maiara Luz/ Canal Rural BA