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Anec reduz estimativa para exportação de soja em agosto

As exportações brasileiras de soja devem alcançar 7,58 milhões de toneladas este mês, projeta a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que atualiza suas estimativas semanalmente.

O volume é 2,6% menor que as 7,78 milhões de toneladas previstas na semana passada. No entanto, supera em mais de 50% as 5,05 embarcadas em agosto de 2022.

No caso do farelo de soja, a Anec aumentou sua estimativa em 2,9%, de 2,05 milhões para 2,1 milhões de toneladas — 25% acima das 1,69 milhão de toneladas exportadas em igual mês do ano anterior.

Os embarques de milho estão previstos em 9,39 milhões de toneladas, 4% mais do que as 9,03 milhões de toneladas projetadas na semana passada. No comparativo anual, o volume é 36% maior do que as 6,9 milhões de toneladas despachadas.

A associação manteve em 50 mil toneladas sua projeção para as exportações de trigo. Em agosto de 2022, o país não enviou esse cereal para o exterior.

Fonte e Foto: Globo Rural/José Florentino — São Paulo

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PIB da cadeia da soja e do biodiesel pode crescer 20% em 2023; e empregos e exportações também avançam

O PIB total da cadeia da soja e do biodiesel deve crescer 19,88% em 2023 frente a 2022, conforme estimativa realizada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais.

Segundo pesquisadores do Cepea/Abiove, esse desempenho reflete os crescimentos estimados em todos os segmentos do PIB, de 6,2% para insumos, de 38,47% para a soja dentro da porteira, de 3,88% para a agroindústria e de 15,66% para os agrosserviços. Diante disso, o valor do PIB agregado pela cadeia produtiva pode alcançar R$ 691 bilhões em 2023, representando 28,5% do PIB do agronegócio brasileiro e 6,3% do PIB total do País.

Apesar desse excelente resultado do PIB (medido por uma perspectiva de volume), devido ao comportamento desfavorável dos preços, pesquisadores do Cepea/Abiove ressaltam que o aumento do PIB-renda poderá ser de apenas 0,42% em 2023 – em outras palavras, a renda auferida pelos agentes da cadeia produtiva poderá crescer apenas 0,42% acima da inflação média do País (medida pelo deflator do PIB nacional).

Mercado de trabalho

A população ocupada (PO) na cadeia da soja e do biodiesel no primeiro trimestre de 2023 foi de 2,4 milhões de pessoas, 12,64% acima do primeiro trimestre de 2022. Com esse resultado, a tendência de aumento da participação da PO da cadeia produtiva na PO do agronegócio e na do Brasil se manteve. No primeiro trimestre, essas participações foram de 10,54% com relação ao agronegócio e de 2,46% com relação à economia. Na comparação entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, a PO cresceu para todos os segmentos da cadeia produtiva, exceto a agroindústria.

Em relação ao perfil da mão de obra, a cadeia se manteve relativamente formalizada entre os primeiros trimestres de 2022 e de 2023. Os empregados com carteira assinada representaram 46% do total de pessoas ocupadas; a participação feminina manteve-se reduzida, sendo 35% da PO. Quanto à escolaridade, a cadeia produtiva manteve destaque positivo se comparada ao agronegócio.

Comércio exterior

Mesmo após registrar valores recordes em 2022, houve aumento de 2,46% na receita com as exportações dos produtos da cadeia produtiva no primeiro trimestre de 2023 frente ao mesmo período de 2022. De acordo com pesquisadores do Cepea/Abiove, esse crescimento trimestral do valor exportado está atrelado aos maiores preços de exportação (+8,85%), tendo em vista o menor volume embarcado (-5,87%).

E o avanço no valor exportado foi impulsionado pelos aumentos observados para o farelo, o óleo e o biodiesel, com exportações menores para a soja em grão, o glicerol e a proteína de soja. O biodiesel foi o produto com aumento mais expressivo nas exportações no primeiro trimestre, que cresceram em valor (213,09%) e, sobretudo, em quantidade (393,05%).

Fonte: Cepea/Esalq Foto: Divulgação

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Novos cultivares de trigo serão lançados no Show Rural de Inverno

Quinze cultivares de trigo vão ser lançados por expositores de terça a quinta-feira, 22 a 25 de agosto, no 4º Show Rural Coopavel de Inverno, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Entre trigo e outras culturas indicadas para os meses frios do ano, serão mais de 40 cultivares em demonstração, incluindo triticale, aveia, centeio, plantas de cobertura e também pastagens.

A edição de inverno é realizada com o objetivo de centralizar informações e tecnologias em um mesmo ambiente. Em um lugar no qual, além de visualizar a cultura, o produtor possa conversar com técnicos, aprimorar seus conhecimentos e esclarecer as mais diferentes dúvidas. “A Coopavel tem a inovação como marca e, por meio de eventos como esse, a cooperativa contribui para melhorar continuamente os resultados do campo, com reflexos a toda a economia”, diz o presidente Dilvo Grolli.

A OR Genética estará presente com a Geração 4×4. Os visitantes interessados em saber mais poderão conferir, em campo, as quatro cultivares preparadas para enfrentar os mais diferentes desafios: ORS Selvagem, ORS Falcão, ORS Gladiador, ORS Turbo, materiais que chegaram para modificar e melhorar as condições de qualidade industrial, sanidade e potencial produtivo. Outros materiais do portfólio ORS também estarão semeados e equipe de técnicos estará a postos para levar o máximo de informações aos interessados.

A Biotrigo vai apresentar três lançamentos: Sentinela, Talismã e Titã, materiais que vão entrar em multiplicação em 2024 e estarão à disposição dos triticultores a partir do ano seguinte. A empresa também mostrará materiais já disponíveis e que estarão à disposição dos produtores a partir do próximo plantio de inverno.

Por sua vez a Embrapa, em conjunto com a Fundação Meridional, lançará oito cultivares de trigo, duas de cevada e uma de triticale. Entre elas está a BRS Jacana da classe Pão, ideal para o fabrico do tradicional “pão francês”, farinha branca, de ciclo precoce, grão duro, moderadamente resistente ao acamamento.

Já a cultivar BRS Belajoia de ciclo precoce entrega o melhor pacote fitossanitário do mercado, permitindo a redução de custos no controle de doenças. A BRS Reponte, por sua vez, obteve o título de campeã em produtividade segundo o Ensaios Estadual de Cultivares de Trigo 2016, com resultado médio de 102 sc/ha (6.136 kg). Ela pode ser utilizada para panificação, mas também se enquadra no perfil de trigo exportação.

Destinado a triticultores, agricultores, filhos e mulheres de produtores rurais, técnicos e acadêmicos, o Show Rural Coopavel de Inverno recebe neste ano 20 empresas nacionais e estrangeiras. A visitação, diariamente, será das 8h30 às 17h. O acesso ao parque não tem custos, bem como utilizar o estacionamento. Neste ano, o almoço dos participantes também será gratuito.

Fonte: Agrolink e Assessoria Foto: Divulgação

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Primeiro leilão das rodovias do Paraná é realizado na sexta-feira

A Secretaria Nacional de Transportes Rodoviários espera que as novas tarifas dos pedágios do Paraná tenham descontos superiores a 30% na comparação com os preços antigos. O primeiro lote da nova concessão, que engloba trechos da BR-277 interior e da BR-476, na região metropolitana de Curitiba, será leiloado nesta sexta-feira (25) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Este bloco tem cinco praças de pedágio e previsão de investimentos de R$ 7,9 bilhões pelos próximos 30 anos.

A secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, destaca que o Brasil começou a aplicar o modelo de concessões nos ano 1990. Os primeiros contratos, como os que foram assinados no Paraná durante a gestão de Jaime Lerner, apresentavam falhas que ficaram evidentes com o passar do tempo. A engenheira confia que o aprendizado construído nas últimas três décadas faz o atual modelo mais refinado e estabelece mais garantias de que a tarifa será condizente com os serviços prestados:

Ouça

O leilão será realizado considerando o menor valor da tarifa de pedágio. Ou seja, a empresa que ou o consórcio que oferecer a menor tarifa será declarado vencedor. Segundo a secretária nacional, na largada, os preços estabelecidos são 30% menores do que os preços cobrados no final da última concessão. No entanto, considerando a concorrência, são esperados descontos ainda maiores para os usuários:

A secretária nacional de Transportes Rodoviárias pondera que o modelo de concessões permite investimentos que o Poder Público não teria capacidade. Na avaliação de Viviane Esse, as obras previstas em contrato devem aumentar a qualidade, o fluxo, o conforto e a segurança das rodovias paranaenses:

Segundo a previsão do Ministério dos Transportes, o processo de leilão das concessões das rodovias paranaenses deve ser concluído em 2025. Os trechos estaduais e federais foram divididos em seis lotes, que serão disponibilizados para ofertas públicas em parcelas. Os lotes 1 e 2 vão a leilão neste ano. Mais dois lotes serão disponibilizados no ano que vem e os últimos ficam para o ano seguinte. Essa divisão, segundo o governo federal, permite um melhor planejamento tanto para o governo quanto para os investidores:

O primeiro lote tem o leilão marcado para sexta-feira (25), enquanto o lote dois deve ser leiloado no dia 29 de setembro. Ambos serão realizados na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Segundo o Governo do Paraná, os lotes 3, 4, 5 e 6 ainda estão em fase de análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ao todo, o pacote de concessões engloba 3,3 mil quilômetros de rodovias, entre as quais 1,1 mil são trechos estaduais. Pelos próximos 30 anos, a previsão de investimentos nos trechos é de pelo menos 50 bilhões de reais.

Fonte: BandNews/Angelo Sfair Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

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Trigo/Cepea: Preço no PR opera no menor patamar nominal desde out/20

Os preços do trigo continuam em queda no mercado brasileiro. No Paraná, o trigo vem sendo negociado na casa dos R$ 1.200/tonelada, o menor patamar nominal desde outubro de 2020.

Segundo levantamento do Cepea, além da desvalorização externa do cereal, a pressão sobre os preços domésticos vem da maior disponibilidade de trigo no país, diante do avanço da colheita e da demanda pontual.

No mercado internacional, os valores do trigo foram influenciados por indicações de maior volume exportado pela Rússia.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Estado vice-líder na produção de soja pode perder 650 mil hectares

Sob a justificativa de adotar nova estratégias de manejo da ferrugem asiática na produção de soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no mês passado, a Portaria 840 que adota um novo período limitado de 100 dias corridos para a semeadura em todos os estados produtores de soja.

No Paraná, segundo maior produtor do grão do Brasil com 22,5 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2022/2023 (cerca de 14,5% da produção nacional que foi de 154,6 milhões de toneladas), o calendário não foi bem recebido e segue repleto de críticas. O Ministério justifica que seguiu uma recomendação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “com o propósito de se evitar epidemias severas da doença durante a safra”.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, afirmou à Gazeta do Povo que tanto o poder público estadual, por meio da secretaria, quanto representantes do setor produtivo estão reivindicando ao Mapa para que o calendário antigo, de 140, seja retomado na produção de soja.

“Se esse prazo publicado agora não mudar, uma parcela importante do Estado, pegando toda a região sudoeste e parte do sul, não poderá plantar soja, porque a Portaria prevê 40 dias a menos no ciclo de semeadura. Nessas regiões, tradicionalmente, se planta mais tarde”, critica.

Na prática, o Paraná perderia a janela de cultivo para 650 mil hectares de onde saem uma produção de soja regional de 2,7 milhões de toneladas. “Plantar até pode, mas vai ficar fora do zoneamento, sem custeio, sem cobertura de seguro, um risco a mais ao produtor. No Paraná já adotamos o vazio sanitário como medida preventiva à ferrugem que vai de 15 de julho a 15 de setembro. Nós já estamos fazendo nossa parte para a prevenção”, completa o secretário.

O vazio sanitário não é adotado por todos os estados produtores, mas no Paraná, Ortigara estipula 90 dias em que os sojicultores não podem plantar ou manter plantas voluntárias em nenhuma das áreas, sob risco de punições que vão desde multas até a interdição de áreas para o cultivo.

Fonte: Gazeta do Povo/Juliet Manfrin Foto: Gilson Abreu

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Estratégias para minimizar efeitos da anomalia da soja

A ocorrência de apodrecimento de grãos e vagens durante a fase de enchimento, em lavouras de soja, problema popularmente conhecido como anomalia de vagens da soja, tem trazido muita preocupação para os produtores de Mato Grosso. De acordo com o melhorista de soja da Bayer, Miller Lehner, considerando a área potencial afetada pelo problema, assim como a média de grãos podres obtida em ensaios de pesquisa, estima-se um prejuízo em torno de R$ 1,5 bilhão ao setor produtivo nas últimas três safras.

Para tentar entender o desafio e trazer soluções, a Bayer se uniu a uma rede composta por instituições de pesquisa, empresas de melhoramento genético, consultorias e sementeiras, para conduzir de forma integrada experimentos para identificar a causa e os manejos adequados para minimizar as perdas. Evidências oriundas dessas pesquisas indicam que a causa do problema é biótica, provavelmente trata-se de uma doença. Além disso, já é possível indicar que algumas cultivares são mais suscetíveis a podridão de vagens e grãos (anomalia de vagens) do que outras.

“Conseguimos notar, nas duas últimas safras, que a reação à anomalia de vagens é fortemente afetada pelo germoplasma. Algumas cultivares de soja tem apresentado alta proporção de vagens e grãos podres, mas outras, baixa proporção. Felizmente, as variedades de soja da Bayer têm apresentado baixa proporção de vagens podres, associado a excelente qualidade de grãos e estabilidade produtiva. Nós temos resultados robustos, de ensaios internos e externos, indicando que algumas das variedades da Bayer têm excelente performance contra à anomalia de vagens”, comenta Lehner, que é especializado na área de melhoramento de plantas e fitopatologia.

A Bayer conta com uma estação de pesquisa localizada em Sorriso (MT), onde uma equipe trabalha para o desenvolvimento de estratégias de curto e longo prazo para controle da doença. Isso porque a principal região afetada pela doença é a médio norte de Mato Grosso, próxima a rodovia BR-163, passando por Nova Maringá, Tapurá, Ipiranga do Norte, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. “Mas o problema não se restringe a esta região, há também relatos em Rondônia, Vale do Guaporé, Vale do Araguaia e até no sul de Mato Grosso”, afirma o melhorista.

Medidas de manejo

A primeira medida é a identificação correta da doença O sintoma inicial por vezes é imperceptível, pois os grãos começam a apodrecer dentro das vagens ainda verdes, sem sintomas externos. Depois, há o surgimento de manchas de coloração castanha-amarelada que evoluem para o apodrecimento da vagem e o desprendimento precoce da semente de soja do tegumento da vagem (conhecida como desmame).

Segundo o especialista da Bayer, muitas vezes o problema é confundido com outra doença da soja, a antracnose, por ambas afetarem a vagem, mas é possível diferenciar pelo tom mais escuro que esta última deixa na vagem. “Claro que uma complicação pode levar a outra, afinal, quando a vagem começa a apodrecer, abrem-se caminhos para fungos oportunistas se juntarem”, comenta.

Lehner também ressalta que a utilização de sementes sadias, a escolha de cultivares tolerantes/resistentes e o manejo com fungicidas são as principais medidas para diminuir os riscos de perda econômica devido a podridão de vagens e grãos.

“Nossos estudos indicam que o manejo com fungicidas e a escolha de variedades tolerantes, como a M8220I2X, são determinantes para redução dos riscos. Essa cultivar tem ciclo médio (108 a 110 dias), excelente qualidade de grãos e estabilidade produtiva. Temos recebido relatos de descontos financeiros de até 30% em algumas variedades de soja devido as altas proporções de grãos avariados muito influenciadas pela podridão de grãos. Ressalto a necessidade de o produtor fazer a conta; alta produtividade as vezes está associada a alta proporção de grãos avariados e consequente desconto financeiro. Nesse cenário, a utilização de uma variedade com estabilidade produtiva e excelente qualidade de grãos como a M8220I2X traz mais segurança ao produtor de soja de Mato Grosso”, diz o especialista.

Estudos da Fundação MT apontam que a utilização de fungicidas pode reduzir a incidência da podridão das vagens de 24% para até 4%. A indicação para o uso de fungicidas é que a primeira aplicação deve ser realizada até 35 dias após a emergência da soja. Nessa aplicação, a indicação é utilizar um produto mais robusto, pois ele será o responsável por reduzir a curva de progressão da doença. Para essa aplicação, a Bayer recomenda o Fox® Xpro, mistura tripla contendo carboxamida, triazol e estrubirulina. A segunda aplicação deve conter ativos com efeito curativo, como do Fox® Supra, com o intuito de minimizar o processo infeccioso.

Fonte: Agrolink com informações da assessoria Foto: Divulgação

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Avança Café 5.0 será lançado no aniversário da Embrapa Café

Estão abertas as inscrições para a 5ª edição do Avança Café, programa que incentiva a criação de startups para operar na cafeicultura brasileira. O Programa, promovido pela Embrapa Café e Consórcio Pesquisa Café, será oficialmente lançado por ocasião do aniversário da Embrapa Café, no dia 30 de agosto, em Brasília.

Executado nos parques tecnológicos das universidades federais de Viçosa (UFV) e de lavras (UFLA), o Avança Café incentiva jovens universitários a criar empresas no modelo startup para trabalhar em soluções inovadoras para todo o ciclo de produção do café, da lavoura à xicara.

Com 10.386 pessoas impactadas, 900 horas de capacitação nas edições anteriores, a iniciativa já é apontada como um sucesso na cafeicultura nacional, tendo sensibilizado mais de nove mil pessoas e acelerado 65 projetos de novas startups. Doze novas empresas aceleradas no Programa já estão operando no mercado brasileiro.

O Avança Café é um programa de aceleração de startups executado no âmbito das estruturas do TecnoPARQ da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do LavrasTec, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Nesta quinta edição o programa busca impulsionar novas soluções para a cafeicultura brasileira, reunindo o conhecimento técnico e prático para sensibilizar e captar ideias inovadoras para a cadeia produtiva, do campo à xícara. Neste ano, o programa terá duração de 12 semanas, com mentorias e qualificações no processo de desenvolvimento das startups, além do suporte acadêmico oferecido aos participantes.

Esta edição terá premiação de quase 40 mil reais, tradicionalmente oferecida pelo Sistema Siscoop/OCB, os quais serão distribuídos entre os três primeiros colocados. A ideia é que a premiação seja investida no desenvolvimento da startup,  para ajudar na aceleração dos negócios da nova empresa. Os requisitos para participar do programa constam no edital e o formulário de inscrições pode ser acessado aqui.

Fonte: Embrapa Café/Antonio Heberlê (MTb/RS 6.160)

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VPB de 2023 é atualizado em R$ 1,135 trilhão

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deste ano, com base nas informações de julho, é de R$ 1,135 trilhão, alta de 1,9% em relação ao ano de 2022. As lavouras cresceram 4% e a pecuária reduziu seu crescimento em 2,9%. O faturamento das lavouras é de R$ 801,9 bilhões e o da pecuária foi de R$ 333,6 bilhões.

Os produtos que apresentam melhor desempenho neste ano são mandioca (42,9%), laranja (27,2%), banana (16,8%), tomate (15,9%), cacau (13,8%), cana-de-açúcar (11,6%), amendoim (10,6%), feijão (10,4%), arroz (9,3%), uva (7,5%), soja (2,5%) e milho (1,4%).

Esse grupo de produtos beneficia-se de preços favoráveis e, em vários casos, quantidades produzidas mais elevadas.

No levantamento da Conab, a projeção é de safra recorde de 320 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/2023 que sustenta essa posição. O resultado se deve ao aumento da produtividade de 11,8% e à expansão de área da ordem de 5% em relação ao ano passado. Esse crescimento de área de grãos passou de 74,6 milhões de hectares de área plantada, em 2022, para 78,2 milhões de hectares, em 2023.

Na pecuária, os aumentos do VBP ocorrem na carne suína, leite e ovos.

O efeito de preços mais baixos tem repercutido no decréscimo do VBP de alguns produtos, como algodão, café, mamona e trigo.

Os cinco produtos classificados com o maior VBP são soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, que respondem por 81,6% do VBP das lavouras.

Ao longo destes últimos 18 meses, observou-se que o VBP tem crescido a taxas relativamente menores. Pode-se atribuir esse decréscimo do crescimento real do VBP aos preços de milho e soja que têm apresentado tendência de redução.

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

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Brasil deve ter produção recorde de milho

O avanço da colheita da segunda safra brasileira de milho, novas estimativas oficiais indicando produção recorde no País e a melhora do clima nos Estados Unidos mantiveram compradores afastados do mercado spot nacional ao longo da semana passada.

Segundo informações divulgadas pelo Cepea, nesse cenário, os negócios estiveram em ritmo lento, e os preços, em queda. Vale lembrar que o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) opera nos menores patamares nominais desde agosto de 2020. No campo, em relatório divulgado nesta semana, a Conab reajustou positivamente a estimativa de produção para o milho segunda safra para 100,18 milhões de toneladas – um novo recorde. Com isso, a produção nacional de milho da safra 2022/23 é estimada em 129,96 milhões de toneladas, também recorde.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Luciano Ribeiro