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APASEM realiza inédito evento no setor de Laboratórios de Análise de Sementes

1º WORKLAS ocorre em Londrina de 3 a 5 de dezembro e está com inscrições abertas

A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (APASEM) promove de 3 a 5 de dezembro o 1º WORKLAS Apasem, evento inédito e voltado aos profissionais que atuam direta e indiretamente junto aos Laboratórios de Análises de Sementes no Brasil. O encontro ocorre na cidade de Londrina e contará com a participação de grandes nomes do setor sementeiro brasileiro.

No Paraná, a Apasem possui dois tradicionais laboratórios de análise de sementes com mais de 50 anos de atuação. Um em Ponta Grossa e outro em Toledo, os quais realizam milhares de análises de amostras anualmente. “Além da experiência e credibilidade, a atuação em laboratórios de análise de sementes é um aprendizado constante, por isso, queremos dividir essa expertise e ao mesmo tempo discutir assuntos latentes hoje neste mercado estratégico dentro do agronegócio”, explica o diretor executivo da Apasem, Jhony Moller.

Segundo ele, deter informações sobre determinado processo ou produto pode fazer uma diferença significativa para alcançar o resultado almejado no campo. Os dados extraídos em análise de semente podem auxiliar na elaboração de planejamentos, incentivar ações e até mesmo fornecer uma nova visão para corrigir alguma rota. “Na produção de sementes, conhecer mais sobre o próprio produto pode indicar uma boa tomada de decisão, conferir a boa qualidade do lote e ainda pautar novas rotas visando melhorias para as próximas safras”, explica. 

Isso tudo é possível a partir de uma boa análise de sementes, que é fundamental para embasar as empresas produtoras e o mercado do agronegócio como um todo. Saber os detalhes do produto adquirido também traz mais segurança no campo. A avaliação é obrigatória para a emissão da documentação exigida, mas já deixou de ser um mero cumprimento de dever. Interpretar e entender esses resultados pode se tornar um diferencial.

“É da análise das sementes que se obtém informações que vão influenciar no desempenho dessa cultura no campo. Uma informação por si só não é suficiente. É necessário um conjunto de dados para conseguir ter uma tomada de decisão”, frisa Moller destacando ainda que: “informações sobre germinação, vigor, tetrazólio, viabilidade, peso e tamanho das sementes, presença de patógenos, impurezas, contaminante, todo esse conjunto de dados dão suporte na certeza da qualidade das sementes”.

Temas 

Serão muitos nomes do setor sementeiro que estarão presentes durante os três dias de debates. Entre os temas abordados estão: ‘Confiabilidade da Amostragem na Análise de Sementes’, com destaque para Amostragem de Lotes, Revalidação, Reembalagem e Documentos e Embalagens. Segue ainda com o tema ‘Reflexos do Campo nos Laboratórios de Sementes’; ‘Análise de Sementes Forrageiras’; ‘Mistura de Sementes MIX’, ‘Credenciamento de Laboratório de Sementes’; ‘ISO 17.025 – Não Conformidades, Riscos e Oportunidades de Melhoria’; e ‘Novas Ferramentas para Análise de Sementes’.

Serviço: 

Inscrições podem ser feitas neste link.

Associados Apasem têm 25% de desconto nas inscrições. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento realizado no Aurora Shopping na cidade de Londrina de 3 a 5 de dezembro.

Palotina - 28-10-2020 - Lavoura de soja na região Oeste do Paraná -Foto : Jonathan Campos / AEN

Safra 2024/2025: plantio de soja chega a 74% e do milho a 97% no Paraná

Pelo menos 74% dos 5,8 milhões de hectares previstos para a soja na safra 2024/25 já estão semeados. Ainda que as chuvas tenham paralisado momentaneamente as plantações em alguns dias das últimas semanas, os produtores puderam acelerar o trabalho. Ele foi ainda mais intenso em relação ao milho, cujo plantio de primeira safra está praticamente encerrado, cobrindo 97% dos 259 mil hectares.

Os dados fazem parte de boletim divulgado nesta terça-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. “As condições climáticas têm sido favoráveis para a germinação e o desenvolvimento das culturas de verão, ao contrário do ano passado, quando as chuvas foram volumosas e causaram erosão e a necessidade de replantio”, salientou Edmar Gervásio, analista de soja e milho no Deral.

Em alguns municípios do Estado, os grãos de verão ainda não foram plantados, pois as culturas de inverno ainda estão a campo. O plantio de soja concentra-se agora nas regiões Sul e Norte, que tradicionalmente plantam mais tarde.

A safra de soja neste ciclo teve uma mudança no zoneamento agrícola, que é o período preconizado como ideal para o plantio. Até a safra passada em todo Estado a semeadura tinha início a partir do segundo decêndio de setembro.

Nesta safra houve regionalização do plantio e algumas regiões já puderam plantar a partir do início do mês de setembro e as últimas começaram a partir de 20 de setembro, como é o caso da região Sul.

No caso do milho, está praticamente encerrado o período de semeadura, restando algumas pequenas propriedades. Alguns produtores observaram tripes e percevejos, mas estão conseguindo controlar a situação. “De modo geral, tanto a safra de milho como de soja evoluem tranquilamente, tendo condições de clima favoráveis tanto para o plantio como para o desenvolvimento das lavouras já plantadas”, reforçou Gervásio.

O feijão de primeira safra também está com o plantio adiantado, alcançando 93% dos 143,6 mil hectares. Neste ano os produtores aumentaram em 33% a área, que tinha sido de 107,8 mil hectares, valendo-se da oferta de financiamento e seguro. Da mesma forma que os outros grãos, o desenvolvimento tem sido bom, ainda que as temperaturas estejam abaixo do normal para este período.

Entre as principais culturas que estão em plantio no Estado, a batata de primeira safra chegou a 98% dos 16,6 mil hectares, e igualmente tem bom desenvolvimento. Para esta cultura as temperaturas mais baixas favorecem as lavouras que se encontram em tuberização.

Fonte: AEN Foto: Jonathan Campos

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Fatores do crescimento da soja no Brasil

Jeferson Souza, Market Intelligence Analyst, destacou em recente conversa com produtores da Bahia um gráfico que ilustra o crescimento da área cultivada com soja no Brasil nos últimos 24 anos. Nesse período, a área dedicada à soja no país aumentou em mais de 225%, enquanto os Estados Unidos experimentaram um crescimento modesto de apenas 14%. Essa diferença significativa levanta questões importantes sobre os fatores que impulsionam essa expansão no Brasil.

Sendo assim, Souza atribui esse crescimento a três principais fatores: o espaço geográfico disponível, os avanços no desenvolvimento científico e uma demanda responsiva. Esses elementos têm permitido que o Brasil não só amplie sua área cultivada, mas também mantenha uma das maiores áreas de preservação do planeta, evidenciando um equilíbrio entre a produção agrícola e a conservação ambiental. “O interessante é que, mesmo com esse crescimento acelerado, o Brasil ainda possui uma das maiores áreas de preservação do planeta”, disse.

Nesse contexto, ele ressalta que, nos próximos anos, o país continuará tendo espaço para crescer, tanto em termos de área cultivada quanto em produtividade. No entanto, o analista enfatiza a importância de considerar como a demanda irá responder a esse aumento no potencial produtivo. “Quando aumentamos a oferta e a demanda não cresce na mesma proporção, já sabemos o resultado”, alerta Souza, sublinhando a necessidade de um debate contínuo sobre a responsividade da demanda.

Esses pontos levantam uma discussão crucial sobre o futuro da agricultura brasileira e como a sustentabilidade e a demanda estarão interligadas nas estratégias de produção nos anos vindouros.

Fonte: Agrolink Foto: Pexels

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Produção de grãos atingirá 379 milhões de toneladas nos próximos dez anos, com crescimento de 27%

A projeção de produção do agro brasileiro para os próximos dez anos mostra importante crescimento nas principais cultura, como soja, milho da safra de inverno, arroz, feijão, sorgo e trigo. As culturas perenes como café, cacau e frutas também sinalizam um crescimento sustentável no período.

Os dados são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 20203/2024 a 2033/2034, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Neste período, a área plantada aumentará 15,5%, atingindo 92,2 milhões de hectares, mostrando a produtividade como importante fator de crescimento na próxima década, como indica o estudo.

Para o diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, “é relevante considerar que parte importante do crescimento da área plantada será apoiada pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com linhas de crédito favorecidas para regeneração produtivas de superfícies, atualmente com baixa produtividade”, enfatizou.

As culturas que terão maior crescimento nas áreas plantadas são soja (25,1%), milho da safra de inverno (24,9%), trigo (18,4%), arroz (+20,3%) e, feijão (+38,1%). 

A participação do consumo interno de milho, farelo e óleo de soja sustentam o crescimento na produção de proteína de origem animal, mantendo o consumo interno e garantindo as exportações destas proteínas, de 24,7 milhões de toneladas.

Cultura em destaque

A produção de arroz deverá aumentar em 3,1 milhões de toneladas, atingindo 13,7 milhões de toneladas, permitindo o atendimento ao consumo que está estimado 10,8 milhões de toneladas, havendo espaço para os compromissos de exportação do setor produtivo, atualmente da ordem de 1,3 milhão de toneladas.

Já a cultura do milho, atingirá 153,1 milhões de toneladas com crescimento de 32,3%, e aumento de 37,4 milhões de toneladas principalmente na safra de inverno, seguindo a prática adotada pelos produtores de plantio em sucessão à soja. O consumo estimado em 109,8 milhões de toneladas, crescendo 30,4% está sintonizado com a crescente utilização do grão para a produção de etanol que, atualmente processa 17,0 milhões de toneladas.

A soja continuará com maior produção entre os grãos, com estimativa de atingir 199,4 milhões de toneladas, com aumento de 52,0 milhões de toneladas, e o farelo de soja atingirá 48,5 milhões de toneladas, aumentando 8,36 milhões de toneladas nos próximos 10 anos.

Quanto ao café, as estimativas mostram aumento de produção de 31,9%, atingindo 72,0 milhões de sacos, ou seja, uma maior oferta de 17,0 milhões de sacos que cobrirão o aumento no consumo crescendo para 27,0 milhões de sacos e, as exportações, que estão estimadas em 45,0 milhões de sacos.

Na estimativa da produção de proteína animal, o maior crescimento será de aves (+28,4%), seguido por suínos (+27,5%) e, bovina (+10,2%). O consumo terá um crescimento menor com aves crescendo 26,9%, suíno com 25,4% e, bovina com 0,6%.

As exportações destas proteínas estão estimadas com crescimento de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e, 27,1% para bovinos. Este cenário está sendo fortalecido pelos diversos acordo feitos pelo governo brasileiro com países consumidores, representando fortalecimento de mercados já sedimentados e, novos países que importarão carnes brasileiras, garantindo a posição de destaque no mercado internacional.

Projeção

A publicação é realizada anualmente, com a finalidade de prospectar o desempenho futuro da agropecuária, servindo como balizador para as políticas públicas para o setor e, de indicativo para o setor privado sobre o comportamento da área plantada, produção, consumo e, exportação dos principais produtos da pauta da agropecuária.

São projetados dados para 28 produtos: algodão em pluma, arroz, feijão, milho, soja grãos, farelo e óleo, sorgo, cana-de-açúcar, açúcar, trigo, café, cacau, laranja, fumo, batata-inglesa, mandioca, banana, maçã, mamão, melão, uva, carnes bovina, avícola e suína, leite, ovos e, celulose.

A publicação completa está disponível na página do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

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Para CNA, agro é o grande ator e colaborador da transição energética

Ao discursar na abertura do seminário “Agroenergia: Transição Energética Sustentável – Edição Etanol”, na quarta (30), o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, afirmou que o agro é o “grande ator e colaborador da transição energética no país”.

Promovido com apoio do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o evento reuniu na sede da Confederação, em Brasília, especialistas, parlamentares, produtores, diretores do Sistema CNA/Senar e representantes de entidades.

“Somos protagonistas na temática, com uma significativa participação de mais de 49% de fontes renováveis de energia, como hidráulica, solar, eólica e biomassa. No entanto, é nosso desafio transformar essa matriz em um modelo ainda mais eficiente, capaz de atender às necessidades atuais e futuras”, afirmou.

Segundo o vice-presidente da CNA, o agro, que tradicionalmente é visto como a base da segurança alimentar mundial, se destaca também como uma peça-chave na construção de um cenário energético mais sustentável.

“Através de pesquisa e desenvolvimento, estamos transformando nossos campos em verdadeiras usinas de energia, sem competir de maneira alguma com a oferta de alimentos.”

Schreiner ressaltou que o agro contribui diretamente para a produção de biocombustíveis por meio do cultivo de diversas matérias primas, contribuindo para a redução da dependência brasileira dos combustíveis fósseis e para a redução das emissões dos gases de efeito estufa.

“Somos o segundo maior produtor de etanol e biodiesel do mundo, que juntos somaram mais de 43 bilhões de litros fabricados no último ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos”, observa.

“Em relação ao biometano, atingimos a marca de 75 milhões de metros cúbicos, sendo que a Agência Internacional de Energia projeta que seremos o quinto maior produtor mundial em menos de cinco anos”, completa Schreiner.

Na avaliação do vice-presidente da CNA, é cada vez mais importante que o país invista em políticas públicas que apoiem a geração de energias renováveis, como investimento em pesquisa, tecnologia e capacitação técnica para os produtores rurais.

“A colaboração entre governos, entidades privadas, instituições de pesquisa e o setor agrícola é indispensável para criarmos um ecossistema que favoreça a inovação e a sustentabilidade.”

José Mário Schreiner afirmou em seu discurso que a transição energética sustentável não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica. “Vamos aproveitar este espaço para debater, articular e, sobretudo, edificar e fortalecer o papel do agro na discussão a respeito da transição energética justa e sustentável, tal como deve ser.”

Ele finalizou afirmando que o seminário é também um preparativo para a participação do setor na Conferência do clima (COP30), que acontece no Brasil em 2025.

“Temos muitas informações que demonstram a relevância do agro para a transição energética, as quais objetivamos compartilhar com nossa sociedade e principalmente inspirar os líderes do mundo.”

Pietro Mendes, secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), destacou a importância do debate e dos avanços relacionados ao tema, como o reconhecimento internacional dos combustíveis sustentáveis durante a reunião do G20.

“A Agência Internacional de Energia fez um documento que trata dos critérios para que a gente tenha uma harmonização global do que seria um combustível sustentável dentro de uma análise do ciclo de vida e de parâmetros reconhecidos internacionalmente.”

A coordenadora do Observatório de Bioeconomia da FGV, Talita Priscila Pinto, afirmou que 80% das emissões de gases de efeito estufa no mundo vem dos combustíveis fósseis. Segundo ela, hoje um dos principais desafios da humanidade para se descarbonizar é reduzir essas emissões.

“Quando a gente olha para os biocombustíveis, vemos que são o sucesso da bioeconomia do ponto de vista econômico, social e ambiental e o Brasil se destaca do resto do mundo de forma positiva. É a agroenergia mostrando para o mundo que é possível gerar mais emprego, se desenvolver, fomentar a economia e ser um fator promotor de descarbonização.”

Talita lembrou que o setor agropecuário é a única atividade econômica que consegue remover carbono da atmosfera. “A agroenergia é uma fonte de remoção que é potencializada desde o manejo da terra à queima desses combustíveis quando comparada com o petróleo e outras fontes fósseis. Por isso, estamos em um momento estratégico para se posicionar como país e contar a história como deve ser contada.”

O deputado Benes Leocádio (União/RN), membro da Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, reforçou a posição do agro que, além de produzir alimentos, se preocupa com a transição energética.

O parlamentar disse que o país está revolucionando o setor de energias renováveis e citou o projeto de lei 3149/2020, do hoje senador Efraim Filho (DEM/PB), que inclui produtores rurais de matéria-prima destinadas à produção de biocombustíveis na Política do Renovabio. Benes Leocádio é o relator da proposta na Comissão de Minas e Energia da Câmara.

“Quero agradecer à CNA e às demais entidades do setor que nos ajudaram a fechar o relatório visando ter o reconhecimento desses produtores rurais. Ainda temos muito a avançar, mas vamos cumprir nossa missão de melhorar a legislação para que traga mais segurança ao setor.”

O presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da CNA, Nelson Perez, lembrou a todos da necessidade de se deixar um legado para as futuras gerações por meio do mercado de agroenergia.

“Temos que deixar um legado e um mundo melhor para nossos descendentes. E nós, que lidamos com o agronegócio brasileiro, temos uma oportunidade única de deixar esse legado por meio do nosso mercado de energia conectado à agricultura.”

Após a abertura foi realizada uma palestra magna com o tema “Potencial da Agroenergia: transformando a realidade energética do Brasil”, com o professor e pesquisador do Observatório de Bioeconomia da FGV, Luciano Rodrigues. Na sequência, especialistas discutiram, em dois painéis, o etanol em fontes consolidadas e emergentes, com foco no cenário atual, principais desafios e gargalos.

Fonte: CNA Foto: Divulgação

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Confira a programação do 1º WORKLAS APASEM

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil.

 As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Em breve programação detalhada.

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Milho se mantém estável

No início da semana, o mercado de milho manteve-se estável em diversos estados, segundo a TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, a movimentação foi baixa, com preços de R$ 70,00 em Santa Rosa, Não-Me-Toque, Marau e Gaurama. Em Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen, o valor foi de R$ 71,00, enquanto em Montenegro, a saca chegou a R$ 74,00. Em Panambi, os preços de pedra foram registrados em R$ 64,00.

Em Santa Catarina, os preços também se mantiveram estáveis, com negócios pontuais. No mercado local, produtores pedem valores a partir de R$ 72,00 FOB no interior e, para preços tributados, a partir de R$ 75,00. Compradores indicaram preços de R$ 70,00 no interior e entre R$ 72,00 e R$ 73,00 CIF para fábricas. Na região do meio-oeste, os valores CIF variaram entre R$ 74,00 e R$ 75,50, dependendo dos prazos de pagamento.

No Paraná, a terceira estimativa para a safra 2024/25, divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da SEAB, projeta a produção de milho da primeira safra em 2,26 milhões de toneladas, com rendimento médio estimado em 10.118 kg/ha, representando um aumento de 17,97% em relação ao ano anterior. Nos Campos Gerais, o mercado spot registrou pouca movimentação, com o preço da saca estabilizado em R$ 70,00 CIF, com entrega imediata e pagamento em 30 dias.

Em Mato Grosso do Sul, o preço spot está em R$ 62,00. Em Maracaju, as indicações foram de R$ 62,00, enquanto Dourados registrou R$ 53,00 e Naviraí R$ 59,00. Em São Gabriel, o valor chegou a R$ 61,00. Produtores iniciaram ofertas FOB a R$ 56,00, com a maioria das pedidas concentradas em R$ 58,00, mas o ritmo de negócios permanece lento, com indicações nos portos a partir de R$ 70,00.

Fonte: Agrolink Foto: Nadia Borges

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Produtores de soja seguem focados no plantio, mas preços preocupam

Os preços da soja no mercado brasileiro ficaram de estáveis a mais baixos nesta segunda-feira (28). No entanto, segundo a consultoria Safras & Mercado consultoria, no contexto atual, estão firmes e bem acima da paridade de exportação.

As cotações perderam força nos portos devido à menor disponibilidade do produto no momento. Assim, o dia não teve registro de negócios, salvo uma ou outra movimentação pontual.

No momento, os produtores estão focados no plantio da safra nova. A Bolsa de Chicago caiu e o dólar variou pouco.

Preços médios da saca de soja

Passo Fundo (RS): caiu de R$ 136 para R$ 134

Região das Missões: recuou de R$ 135 para R$ 133

Porto de Rio Grande: baixou de R$ 144 para R$ 142

Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 140 para R$ 139

Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 145 para R$ 144

Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 149

Dourados (MS): permaneceu em R$ 140

Rio Verde (GO): caiu de R$ 135 para R$ 134

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços significativamente mais baixos. O grão e o óleo tiveram forte queda.

Os contratos acentuaram a retração, pressionados pela derrocada do petróleo em Londres e Nova York. O andamento da colheita de uma safra cheia nos Estados Unidos completa o quadro baixista aos preços.

O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 36,1% da área total esperada até o dia 25 de outubro, conforme levantamento de Safras & Mercado.

Na semana anterior, o total semeado era de 16,8%. A semeadura está atrasada em relação a igual período do ano passado, quando o número era de 37,1%. A média dos últimos cinco anos é de 33,3%.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 13,75 centavos ou 1,39% a US$ 9,74 por bushel. A posição janeiro/25 teve cotação de US$ 9,86 por bushel, com recuo de 11,50 centavos ou 1,15%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,00 ou 0,32% a US$ 304,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 42,69 centavos de dólar, com recuo de 1,46 centavo ou 3,3%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em alta de 0,03%, sendo negociado a R$ 5,7077 para venda e a R$ 5,7058 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6864 e a máxima de R$ 5,7209.

Fonte: Canal Rural/Victor Faverin Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

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Açúcar/Cepea: Cresce vantagem do preço doméstico sobre exportação

Os preços médios do açúcar cristal branco seguem avançando no mercado spot do estado de São Paulo. Diante disso, cálculos do Cepea mostram que a vantagem do valor do cristal comercializado no mercado paulista cresceu frente ao equivalente das exportações.

De 21 a 25 de outubro, enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ foi de R$ 157,24/sc, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Março/25) foi de R$ 150,89/sc. Assim, o spot paulista remunerou 4,21% a mais que as vendas externas. Para esse cálculo, foram considerados US$ 60,32/tonelada de fobização, US$ 66,94/t de prêmio de qualidade e R$ 5,6958 de dólar. Pesquisadores do Cepea indicam que o impulso aos valores domésticos veio da baixa disponibilidade do cristal para vendas na pronta-entrega.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Tratores produzidos a partir de 2016 terão prioridade no Renagro

Os tratores e máquinas agrícolas novos, especialmente aqueles produzidos a partir de 2016, terão prioridade na inscrição junto ao Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). A medida consta da Portaria n. 469, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e está publicada na edição desta quinta-feira (29.9) do Diário Oficial da União.

A portaria define o cronograma para o registro de veículos e máquinas que está previsto no decreto presidencial nº 11.014 que instituiu o Renagro, em 29 de março de 2022. O Renagro, que entra em vigor a partir de outubro deste ano, permite ao produtor ter acesso a um documento com registro e diversos dados sobre os equipamentos.

A medida atende a solicitação de entidades do agro, entre elas a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e suas afiliadas estaduais e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A preocupação das entidades ao propor uma lista de prioridades para o registro tem relação com o início do plantio de soja na maior parte do país a partir dos meses de setembro e outubro. O objetivo, com isso, é evitar prejuízos aos proprietários de tratores e máquinas agrícolas e garantir o registro, tornando mais segura as operações de compra e venda desses bens.

Conforme a portaria, a ordem de prioridade será definida a partir do ano de fabricação dos tratores ou máquinas agrícolas. Ou seja, veículos mais novos terão prioridade e, dentre esses, os que primeiro solicitarem o registro.

O proprietário de tratores ou máquinas agrícolas enquadradas na lista como prioridade e que ainda não obtiveram o documento Renagro deverão portar o protocolo de solicitação de registro na Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro).

A análise dos documentos para a obtenção do Renagro deverá ser executada preferencialmente de forma remota.

Fonte: Ascom Aprosoja Brasil Texto, edição e Foto: Vinícius Tavares