Foto Gazeta

Paraná perde 3,4 milhões de toneladas de grãos e prejuízos no campo passam de R$ 5,6 bi

O relatório mensal divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) confirmou a perda de 3,4 milhões de toneladas da safra de verão 2023/2024. Considerando apenas as três principais culturas – soja, milho e feijão, que concentram cerca de 90% das perdas – os prejuízos somam mais de R$ 5,6 bilhões.

Fatores climáticos adversos foram os principais responsáveis, com excesso de chuva em determinados períodos e escassez dela em outros, somada às altas temperaturas, principalmente entre o fim do ano passado e as primeiras semanas deste ano.

No início do atual ciclo, em agosto de 2023, o Deral estimava colheita de 25,5 milhões de toneladas de todos os grãos. Agora essa expectativa baixou para 22,1 milhões de toneladas, retração de 15%.

A cultura com maior perda foi a soja, com 11,9% de quebra. A expectativa era colher 21,8 milhões de toneladas e agora se esperam 19,2 milhões, resultando em 2,6 milhões de toneladas perdidas no campo e prejuízo de R$ 5 bilhões, considerando o valor médio praticado pela saca no estado, R$ 115 nesta semana, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS) revelou ainda que a área destinada à oleaginosa no Paraná foi menor que a projetada. Em vez de 5,8 milhões de hectares, foram 5,7 milhões de hectares. Um dos motivos apontados para a retração foi a janela de cultivo mais curta em algumas regiões.

Segundo o Deral, a colheita de soja atingiu 12% da área total. Do que segue no campo, 61% estão em condição boa, 31% mediana e 8% ruim. “Era uma situação [de perdas] que infelizmente estávamos prevendo”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

De acordo com ele, este cenário pode se agravar nos próximos boletins. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Conab também já vinham falando das perdas e acreditamos que as próximas avaliações devem reduzir mais as perspectivas da safra brasileira e mundial”, avaliou.

A segunda principal cultura de verão no estado, o milho, também apresentou quebra. Com apenas 291,5 mil hectares destinados à cultura, o estado esperava colher 2,9 milhões de toneladas, volume que baixou para 2,6 milhões, tendo como consequência retração de10,3% e prejuízo de R$ 350 milhões (valor médio da saca de R$ 63).

O fator de alívio no campo foi a chuva dos últimos dias. O principal benefício será, segundo o Deral, para o plantio do milho segunda safra. O Paraná espera colher 14,5 milhões de toneladas deste cereal no ciclo de inverno, segundo o analista do Deral, Edmar Gervásio.

Ao menos 2,3 milhões de hectares devem ser destinados à cultura. O plantio iniciou e está mais avançado nas regiões oeste, sudoeste e noroeste do estado, mas a intensificação da semeadura deve ocorrer no início de fevereiro.

A finalização do cenário no estado considera ainda as perdas com feijão e outros grãos com menores áreas. A produção de feijão registra quebra de 28%. Em agosto de 2023 a previsão de colheita era de 216 mil toneladas, agora são 156,4 mil toneladas numa área de cerca de 113 mil hectares. Os prejuízos no setor beiram os R$ 313 milhões, considerando o valor médio da saca (R$ 315).

Técnicos da Conab avaliam perdas na safra brasileira

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terminaram de colher informações para o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24. “O Boletim, contendo os dados coletados, será divulgado no dia 8 de fevereiro”, anunciou o órgão.

Pelo último levantamento, publicado dia 10 de janeiro, a produção brasileira esperada era de 306,4 milhões de toneladas, mas as perdas em cenário nacional também vinham sendo registradas ao longo dos meses.

A previsão produtiva da safra brasileira de grãos em novembro de 2023, de acordo com a Conab, era em 316,7 milhões de toneladas, retração de cerca de 10,3 milhões de toneladas em dois meses, com base no boletim do início de janeiro.

Texto e Foto – Gazeta do Povo

Foto-Agide

Ágide Meneguette é reeleito presidente da FAEP para o triênio 2024/27

O engenheiro agrônomo recebeu os votos de 103 sindicatos na eleição realizada nesta segunda-feira (29)

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) vai ser comandada por Ágide Meneguette no triênio 2024/27. O engenheiro agrônomo recebeu os votos de 103 sindicatos dos 109 presentes na eleição realizada nesta segunda-feira (29), na sede da FAEP, em Curitiba. Ainda, foram cinco votos contrários e um em branco. A eleição teve chapa única. O mandato da nova gestão tem início no dia 11 de março.

Após eleito, Meneguette destacou as prioridades para os próximos três anos, principalmente em relação ao fortalecimento do sistema sindical rural paranaense.

“Os últimos episódios, como a tentativa da taxação do agro pelo governo estadual e a proposta de incluir os recursos no Sistema S no orçamento da União, mostram que o setor precisa estar unido. Em ambos os casos só conseguimos evitar as manobras por termos um sistema sindical rural rápido, forte e unido, com atuação ativa dos sindicatos na base”, destacou o presidente reeleito. “Esses episódios comprovam que foi acertada a nossa decisão, adotada lá atrás, de reforçar a atuação dos sindicatos rurais para enfrentar problemas que venham atingir nossa classe. Tenho certeza que estamos nos saindo bem”, complementou.

Ainda, Meneguette ressaltou o papel dos sindicatos rurais na defesa dos interesses dos milhares de agricultores e pecuaristas do Paraná. “As lideranças dos nossos sindicatos rurais perceberam a importância da representatividade dos produtores em seus municípios e a sua força em questões estaduais e nacionais. Por conta disso, vamos continuar dando o total e amplo apoio aos nossos sindicatos rurais”, afirmou Meneguette.

Biografia

Nascido em Maringá, Ágide Meneguette é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Com um longo histórico de atuação na defesa do setor agropecuário do Paraná, Meneguette já exerceu os cargos de presidente do Diretório Acadêmico do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (1974 a 1975); presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Paraná (1978 a 1980); presidente do Sindicato Rural de Maringá (1989 a 1991); vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) por três anos; – Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR por duas vezes; e presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, desde 1991.

Em função da sua atuação no setor agropecuário paranaense, Meneguette já recebeu o título de cidadão honorário e/ou benemérito do Paraná, de Maringá, de Uniflor, de Presidente Castelo Branco, de Mandaguaçu e de Curitiba, além da comenda da Ordem do Pinheiro Estadual.

Diretoria

Presidente: Ágide Meneguette

Vice-Presidente: Guerino Guandalini          

Vice-Presidente: Francisco Carlos do Nascimento

Vice-Presidente: Oradi Francisco Caldato

Vice-Presidente: Lisiane Rocha Czech

Vice-Presidente: Ágide Eduardo Perin Meneguette

Vice-Presidente: Nelson Gafuri

Diretor Secretário: Livaldo Gemin

2º Diretor Secretário: Ivo Pierin Júnior

Diretor Financeiro: Paulo José Buso Júnior

2º Diretor Financeiro: Mar Sakashita

Suplentes

Ivonir Lodi                 

Fernando Volpato Marques

Edmilson Roberto Rickli

Gustavo Ribas Netto             

Edson Dornellas                   

Celso Stedile

Gayza Maria de Paula Iacono          

Ricardo de Aguiar Wolter                

Eliseu Fernado Telli              

José Mendonça

Paulo Ricardo da Nova 

Conselho Fiscal

Efetivos

Sebastião Olimpio Santaroza

Aristeu Kazuyuki Sakamoto

Walter Ferreira Lima

Suplentes

Braz Reberte Pedrini

Marco Antonio Esquicato

Luiz Andre Boranel

Delegados Representantes

Ágide Meneguett

Rodolpho Luiz Werneck Botelho

Cezar Augusto Massaretto Bronzel

Eduardo Medeiros Gomes

AEN-Pedagio

Evento em Brasília marca início da concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias paranaenses

Presidente Lula e ministro dos Transportes, Renan Filho, participam. Vencedores dos leilões realizados no ano passado, Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A. e Consórcio Infraestrutura PR serão responsáveis pela administração do conjunto de estradas pelos próximos 30 anos

Publicado em 26/01/2024 16h00 Atualizado em 26/01/2024 15h52

Está marcada para esta terça-feira (30), no Palácio do Planalto, solenidade na qual o Governo Federal transfere oficialmente o controle das rodovias que compõem os lotes 1 e 2 do sistema rodoviário paranaense para as empresas vencedoras dos leilões realizados em agosto e setembro de 2023. O ministro dos Transportes, Renan Filho, participa da cerimônia, ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os projetos elaborados sob a modelagem da nova política de concessões rodoviárias desenvolvida pelo Ministério dos Transportes foram marcados pelo ineditismo de unir vias estaduais e federais. Ao longo das próximas três décadas, os sistemas rodoviários serão administrados por duas empresas entrantes no setor: a Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A., vencedora do Lote 1 e que vai gerir o ativo como concessionária Via Araucária, e o Consórcio Infraestrutura PR, que arrematou o Lote 2 e o administrará como EPR Litoral Pioneiro.

As empresas investirão R$ 30,4 bilhões – somados investimentos e serviços operacionais – nos 19 trechos de estradas que compõem os dois lotes de estradas, beneficiando moradores de 41 municípios da área de abrangência – cerca de 6 milhões de habitantes.

Também participam da solenidade o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, parlamentares da representação federal do Paraná no Congresso Nacional e gestores municipais da região. Após o evento, está previsto atendimento à imprensa.

Cobertura

COBERTURA — O credenciamento da imprensa deve ser feito diretamente no site da Presidência da República (https://credimprensa.presidencia.gov.br/credimprensa/pt/login) até as 12h do dia 30 de janeiro de 2024 (horário de Brasília). Está prevista transmissão da TV Brasil e do Canal Gov (no YouTube).

SERVIÇO

O quê: Cerimônia de assinatura de contratos de concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias do Paraná

Quando: Terça-feira (30), 15h

Local: Salão Leste do Palácio do Planalto

Transmissão: https://www.youtube.com/@canalgov

Capim-Capeta-

Capim capeta: especialista ensina a controlar praga da pecuária

O controle do capim capeta é uma das preocupações mais debatidas atualmente, sendo um dos desafios na gestão de pastagens

 capim capeta (Urochloa plantaginea) é uma planta daninha altamente agressiva que pode causar grandes prejuízos à produtividade das pastagens.

Também conhecido como ‘capim-pt’, ‘bufa-de-mineiro’, ‘barba-de-paca’, ‘luca’ ou ‘barbante’, o capim Capeta está se tornando a maior ameaça para a pecuária no país. Essa planta invasora tem atormentado a vida dos pecuaristas.

Ss plantas invasoras, como o capim-capeta, se espalham principalmente quando há algum tipo de manejo deficiente nas pastagens. Por isso, os pecuaristas devem ter uma atenção especial em suas áreas de pasto para evitar dar espaço a essas plantas invasoras.

ara compartilhar conhecimento e estratégias sobre o tema, o Giro do Boi recebeu no estúdio Wagner Pires, engenheiro agrônomo, pós-graduado pela Esalq-USP e uma autoridade reconhecida no manejo de pastagens.

Em busca de respostas eficazes, Pires enfatiza que o controle do capim capeta exige persistência e um plano de ação bem estruturado.

A planta pode parecer inofensiva, mas cada touceira é capaz de produzir cerca de 200 mil sementes, espalhando-se por vastas áreas se não gerida corretamente.

O especialista recomenda o uso de herbicidas específicos, como a atrazina e a mesotriona, aplicados com precisão para evitar danos às culturas desejadas, como o capim quicuio.

Texto e Foto – Canal Rural  

Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras - Na foto, de blusa preta é o Clandio Medeiros da Silva e o com uniforme do IDR-Paraná é o bolsista de pesquisa do IDR-Paraná Felipe Silva Campos

Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras

Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná adotou o sistema Guyot duplo invertido em sua estação experimental. Método garante melhor eficiência, maior aeração e insolação nas plantas, que produzem frutos com mais qualidade e facilita a colheita.

Com o avanço cada vez maior das atividades mecânicas na agricultura, foi preciso inovar na forma de plantio e manejo de algumas plantas, visando garantir melhor eficiência da atividade, qualidade dos frutos e facilitar a colheita. Entre elas a maçã. Nesse caso, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) adotou o sistema Guyot duplo invertido em sua estação experimental de Palmas, na região Sul do Estado, com resultados iniciais positivos.

O Guyot duplo consiste em conduzir a planta para que os galhos se estendam em direções opostas como se fosse um “y”, formando uma espécie de muro frutal. Ela difere do método tradicional conhecido como “líder central”, em que as plantas são distribuídas no terreno com espaçamento amplo e manejadas com podas para ganhar formato cônico.

O novo formato visa também facilitar a tendência que já se observa de colheita mecânica da fruta. “Está muito difícil contratar mão de obra para a tarefa de colheita dos frutos, pois é um trabalho complexo e que exige tempo e esforço físico, fora os riscos ao precisar subir em escadas para pegar as frutas mais altas”, disse o pesquisador Clandio Medeiros da Silva, do IDR-Paraná.

Nesse sistema, a poda das plantas é simples de ser conduzida, reduzindo o número de horas trabalhadas no pomar e diminuindo o custo da produção.

O pesquisador cita também outros benefícios do método Guyot. “Esse sistema proporciona maior aeração e insolação nas plantas, o que acelera a maturação das frutas, reduz a incidência de doenças e melhora a coloração das maçãs, fora o ambiente de trabalho mais seguro, pois não há necessidade de escadas, que são utilizadas para colheita das frutas em outros sistemas de condução”, afirmou.

MAÇÃ NO PARANÁ – A produção de maçã é altamente representativa para alguns municípios do Paraná, como Palmas, na região Sul, onde responde por 32% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária. Em 2022 foram produzidas 8.489 toneladas em 353 hectares, gerando valor de R$ 16,7 milhões.

Na Lapa, município da Região Metropolitana de Curitiba, a maçã foi valorada em R$ 10 milhões, correspondente a 19,2% do VBP municipal. Foram produzidas 5.100 toneladas em 170 hectares. Também expressiva é a produção em Campo do Tenente, na mesma região. Em 2022 foram 4.500 toneladas em 143 hectares, gerando R$ 8,8 milhões (17% do VBP municipal).

No Estado, a cultura da maçã foi desenvolvida de forma comercial em 35 municípios. Juntos eles somaram R$ 52,2 milhões de VBP. O Estado plantou 984,6 hectares da fruta e colheu 26.291 toneladas.

Texto e foto – AEN

Foto Artigo

Marketing e as sementes de plantas de cobertura

A edição XXVIII – de janeiro de 2024 da Revista Seed News, traz um artigo assinado por Jean Carlos Possenti o qual fala do quanto é importante –  para que atua no agronegócio –  independentemente da atividade, ter conhecimento sobre conceitos de marketing voltado a sementes de plantas de cobertura. Segundo o autor isso contribui diretamente para o amadurecimento e iniciativas do setor como um todo.  

Você pode acessar o artigo na integra no link: https://seednews.com.br/artigos/4383-marketing-e-as-sementes-de-plantas-de-cobertura-edicao-janeiro-2024

Revista_Apasem_07_Novembro_2023p

Lote de semente liberado sem análise correta pode custar muito à marca

A Doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes Fátima Zorato afirma que nos dias de hoje existe uma concorrência muito acirrada no mercado sementeiro. Para ela, se não houver responsabilidade e não se verificar de fato o que está acontecendo com o lote, e se for liberado ao comércio sem a devida análise, o produtor poderá ver sua marca ficar exposta no mercado. E isso pode custar muito caro. Não é dinheiro, diz Fátima: é a marca sendo mal vista e, às vezes, demora para resgatar a credibilidade.

A mais recente edição da “Revista Apasem” publicou uma entrevista com Fátima Zorato.

Fonte: Revista Apasem

e2e3b56feda0487d84caf38d2aeb16b0_284x160

Colheita de soja avança no Brasil

De acordo com o boletim semanal da Conab, a colheita de soja no Brasil avançou para 5,72% da área total na semana de 16 a 22 de janeiro de 2024. Mato Grosso lidera o ritmo de colheita, com 10% da área colhida. Já no sul do Brasil, as chuvas frequentes estão limitando a finalização do plantio e prejudicando os tratos culturais.

Em Mato Grosso, a colheita atingiu cerca de 10% da área total, indicativo de um progresso inicial significativo. As chuvas recentes trouxeram alívio às lavouras, que antes enfrentavam um período de escassez hídrica. Esta melhoria nas condições hídricas é crucial para o desenvolvimento da soja, especialmente nas fases entre o desenvolvimento vegetativo e enchimento de grãos.

No Rio Grande do Sul, por outro lado, a situação apresenta-se mais complexa. Os temporais frequentes têm limitado tanto as operações de manejo preventivo quanto a conclusão da semeadura. Este padrão de chuvas intensas pode levar a desafios tanto na germinação quanto na saúde das plantas, exigindo atenção redobrada dos produtores.

O estado do Paraná mostra um cenário onde a colheita avança, concentrando-se em regiões específicas. Apesar das chuvas terem sido esparsas e de baixo volume, elas beneficiaram as lavouras em estágios mais tardios, especialmente aquelas em fase de floração e enchimento de grãos. 

Em Goiás, as lavouras de ciclo médio e tardio estão demonstrando uma recuperação mais efetiva após as chuvas recentes, enquanto as áreas mais precoces já estão em fase de colheita. 

Em Mato Grosso do Sul, a colheita prossegue em ritmo lento, com a maior parte das lavouras ainda nas fases reprodutivas.

Minas Gerais apresenta um contraste nas condições das lavouras, onde as mais tardias se beneficiam das chuvas recentes, enquanto as mais precoces enfrentam perdas devido ao calor e à estiagem.

Na Bahia, a colheita iniciou-se, focando principalmente em áreas irrigadas. A maioria das lavouras, incluindo as de sequeiro, estão em boas condições.

Por fim, no Maranhão, a colheita começou, especialmente no sul do estado, enquanto a semeadura ainda ocorre nas regiões central, leste e oeste, estando limitada pela falta de chuvas.

Do meio para o final do ciclo da soja, a maioria das lavouras avançam pelo enchimento de grãos (40,4%) estádios que ainda precisa de chuvas para a manutenção de umidade adequada no solo, que é crucial para a saúde e desenvolvimento ótimo dos grãos. Assim como as lavouras mais tardias que ainda estão em desenvolvimento vegetativo e floração.

A colheita já avançou em pelo menos 4,7% das áreas monitoradas pela Conab. Percentual à frente do registrado na safra anterior. Já o plantio ainda está avançando em áreas do Maranhão e ruma à finalização em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No plantio, a maior mudança semanal ocorreu em Santa Catarina, com um leve aumento de 92,0% para 92,2%. Em relação à safra anterior, o Maranhão mostra uma recuperação notável, passando de 75,0% para 82,0%, ainda abaixo dos 88,0% do ano passado. O Piauí e Goiás mantêm-se praticamente estáveis, ambos com 98,0% e 99,8% respectivamente, refletindo um padrão de plantio consistente com a safra anterior. O Rio Grande do Sul também se manteve estável em 99,0%, alinhado com a safra passada.

Na colheita, Mato Grosso apresentou um salto significativo, de 3,9% na semana passada para 10,9%, um crescimento expressivo em relação à safra anterior nesta mesma época. Em São Paulo, a colheita avançou de 1,5% para 8,0%, um aumento notável em uma semana. No Paraná, a colheita cresceu de 3,0% para 7,0%, indicando um ritmo acelerado em comparação à semana anterior. Em Goiás, o progresso foi de 1,0% para 3,0%, enquanto no Mato Grosso do Sul, passou de 0,5% para 1,0%. O Maranhão iniciou sua colheita, chegando a 1,0%, e na Bahia, a colheita se manteve estável em 0,1%.

Fonte: Agrolink com informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com análise do meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues Foto: Nadia Borges

transferir

Trigo: produtor segue atento às atividades de campo

As atenções de produtores seguem voltadas à colheita da safra verão e ao cultivo de segunda safra, especialmente de milho.

Segundo pesquisadores do Cepea, esses agentes realizam vendas de trigo apenas quando há necessidade de “fazer caixa” e/ou de liberar espaço em armazéns.

Do lado demanda, somente compradores que precisam repor estoques estão mais ativos. Assim, as negociações do grão vêm ocorrendo em ritmo lento.

Quanto aos preços, as cotações internas continuam em queda na maioria dos estados, especialmente no mercado balcão (ao produtor).

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

Sem-titulo-2-800x450

BR-376 é liberada totalmente após interdição preventiva

A BR-376, principal ligação entre o Paraná e o litoral de Santa Catarina, foi liberada totalmente, em ambos os sentidos, à 6h40 desta quinta-feira (25).
A concessionária Arteris Litoral Sul informou que, após levantamento realizado em campo no início do dia, foi possível a reabertura da rodovia, em condições seguras. A decisão foi tomada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A BR-376 havia sido bloqueada totalmente, por volta das 22h desta quarta-feira (24), na região de Guaratuba, no litoral do Estado. O bloqueio foi preventivo, na altura do km 668+800, por causa do cenário de fortes chuvas dos últimos dias na região.

A concessionária informa que segue monitorando a rodovia, assim como as condições climáticas e que preza pela segurança dos usuários. Novos bloqueios preventivos poderão ocorrer nos próximos dias.

As condições de tráfego em todo o trecho administrado pela Arteris Litoral Sul podem ser acompanhadas em tempo real pelo Twitter @Arteris_ALS. Para informações ou solicitações de serviços, basta ligar para 0800 725 1771, que funciona 24 horas por dia.

Fonte: CBN Foto: Divulgação