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Reta final: plantio da soja chega a 91% da área; veja situação de cada estado

O plantio da safra 2023/24 de soja no Brasil chegou a 90,9% da área, estimada em 45 milhões de hectares. O dado foi levantado até a última sexta-feira (8), pela consultoria Safras & Mercado. No relatório anterior, de 1 de dezembro, a semeadura abrangia 83,3%.

O atual número está abaixo de igual período do ciclo passado, apontado em 94,7%, e mais inferior ainda se comparado à média histórica das últimas cinco temporadas, de 95,2%.

Ao todo, três estados já concluíram os trabalhos de implantação da lavoura de soja: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Veja a evolução dos demais:

Rio Grande do Sul: 78%

Paraná: 100%

Mato Grosso: 100%

Mato Grosso do Sul: 100%

Goiás: 94%

São Paulo: 95%

Minas Gerais: 85%

Bahia: 95%

Santa Catarina: 90%

Maranhão: 60%

Piauí: 62%

Tocantins: 75%

Outros: 67%

Entre uma semana e outra, o estado que mais avançou no plantio foi o Rio Grande do Sul, partindo de 51% para 78%.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Portos do Paraná realiza operação inédita para atracação de navio de cargas rolantes

Em atracação inédita, 272 cargas rolantes (carros e máquinas) foram movimentadas no navio Bosporus Highway, no berço 219, no Porto de Paranaguá, nesta terça-feira (12). O novo berço foi construído para a chegada de navios ro-ro, especializados em cargas rolantes. A operação foi realizada em conjunto entre a Portos do Paraná, praticagem e Capitania dos Portos.

A nova área é resultado de um projeto a longo prazo, iniciado em 2016, de ampliação da empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).

“Para a expansão do terminal havia a necessidade de um berço exclusivo para a operação de cargas gerais e cargas rolantes. Com aprovação do licenciamento ambiental foi construída a estrutura, realizadas obras de dragagem pela Portos do Paraná e simulação de manobras”, explicou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

Para a atracação e operação dos 164 veículos e 108 máquinas foram realizadas ampla comunicação à comunidade pela mídia local e sinalização da área. Durante a operação, três embarcações estiveram no Canal da Cotinga, orientando o trânsito de pilotos na região.

Até o momento, o Porto de Paranaguá já movimentou 84.128 veículos em 2023, sendo 30.573 para importação e 53.555 para exportação. “Esta nova operação com certeza vai trazer mais disponibilidade de berços, eficiência em movimentação e atratividade para as operações do porto”, enfatizou Vieira.

A utilização do novo berço exclusivo para cargas rolantes deve beneficiar também a Ascensus Group, arrematante da área PAR12, que possui um pátio para armazenagem estática de 4 mil veículos.

Fonte: AEN Foto: Capitania dos Portos do Paraná

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Produção de café cresce 8,2% em 2023 e chega a 55,1 milhões de sacas

A produção brasileira de café atinge uma colheita de 55,1 milhões de sacas beneficiadas, um crescimento de 8,2% em relação ao ciclo de 2022, como mostra o 4º Levantamento da de Café 2023. Divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o boletim mostra que o incremento é influenciado pela recuperação da produtividade, em torno de 6,3%, chegando a 29,4 sacas colhidas por hectare. Aliado a isso, a estatal verificou uma elevação de 1,8% na área em produção, chegando a 1,87 milhão de hectares. Já a área em formação teve uma queda de 9,5%, sendo estimada em 361,6 mil hectares.

O volume colhido é o terceiro maior da série histórica e acontece mesmo este sendo um ano de bienalidade negativa, uma vez que a temporada de 2022 teve seu desempenho influenciado por condições climáticas adversas ao longo do desenvolvimento da cultura. Se o atual resultado for comparado com o ano de 2021, último de bienalidade negativa, a alta chega a 15,4%.

O bom resultado é reflexo da recuperação da produção das lavouras de café arábica, que representa 70,7% do volume total de café produzido no país. Com produção de 38,9 milhões de sacas, crescimento de 18,9% sobre a safra anterior, esta espécie apresenta incremento de 2,3% na área em produção, aliado ao ganho estimado em 16,2% na produtividade, ocasionado pelas condições climáticas mais favoráveis em relação às últimas duas safras.

Apenas em Minas Gerais, principal estado produtor de café, o volume a ser colhido é de aproximadamente 29 milhões de sacas, aumento de 32,1% em comparação ao volume total colhido na safra anterior. Mesmo com os efeitos da bienalidade negativa sobre muitas das regiões produtoras, o desempenho das lavouras apresenta um crescimento de 24,2% na produtividade. Outro importante produtor de arábica, São Paulo produzirá 5,03 milhões de sacas, alta de 14,7% se comparado ao volume obtido em 2022. No Paraná, o incremento na produtividade chega a 51,5% com produção estimada em 718,5 mil sacas. Já na Bahia, foram verificados os efeitos da bienalidade negativa nos parques cafeeiros desta espécie, com uma queda de 12,8% na colheita, chegando a 1,1 milhão de sacas.

Conilon – Se o arábica registra alta na produção, para o conilon é esperada uma queda de 11,2% em relação à safra passada. A colheita estimada pela Conab chega a 16,17 milhões de sacas. Mesmo com a redução confirmada, esta é a terceira maior colheita registrada para a espécie. Esse resultado é reflexo da menor produtividade verificada, influenciada pelas condições climáticas adversas registradas no principal estado produtor, Espírito Santo, que impactou parte das lavouras, principalmente em fases iniciais do ciclo.

No estado capixaba, a colheita está estimada em cerca de 13 milhões de sacas no total, sendo 10,16 milhões de sacas apenas de conilon. Segundo maior produtor de café conilon no País, em Rondônia a produção chega a 3,04 milhões de sacas, alta de 8,6% em comparação à safra passada. Resultado favorecido pelo ganho de 16,4% na produtividade, estimulada pelas condições climáticas favoráveis, à entrada de novas áreas em produção, com clones com maior potencial produtivo, melhor manejo das culturas e à maioria das lavouras estarem equipadas com dispositivos para irrigação.

Mercado

No acumulado de janeiro a novembro deste ano as exportações brasileiras de café foram de 34,9 milhões de sacas de 60 quilos, segundo os dados consolidados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume representa uma redução de 4,1% na comparação com igual período do ano passado, queda influenciada pela restrição dos estoques no início deste ano.

O aumento da produção na atual safra possibilitou tanto a recuperação na oferta interna quanto nas vendas ao mercado internacional. No entanto, os embarques do grão cresceram de modo mais significativo somente a partir de agosto deste ano, após a colheita da maior parte da safra. A expectativa é que a exportação de café ao final deste ano se aproxime do volume total embarcado em 2022.

No que se refere à arrecadação, também foi verificada uma queda com as vendas ao mercado externo. De janeiro a novembro de 2023, o Brasil exportou US$ 7,2 bilhões, o que representa uma baixa de 14,5% na comparação com igual período do ano passado. Ainda assim, os preços internacionais seguem em patamares atrativos, valorização sustentada pelo cenário de restrição dos estoques na safra 2023/24, em razão da limitação da produção global nos dois ciclos anteriores; combinado com o aumento do consumo global do produto, previsto em 170,2 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa novo recorde e um aumento de 1,2% na comparação com o ciclo anterior.

Para obter mais detalhes sobre os números da safra de café no país em 2023 basta acessar as tabelas e o Boletim completo do 4° Levantamento do produto, publicados no site da Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Exportação de milho deve ser de 55,9 mi tons

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que o Brasil deve exportar 55,9 milhões de toneladas de milho, segundo a TF Agroeconômica. “O Brasil deverá exportar entre 6,8 milhões e 7,49 milhões de toneladas de milho em dezembro”, comenta.

“O País exportou 6,98 milhões de toneladas no mês passado e 7,29 milhões de t em dezembro do ano passado. Na semana de 3 a 9 de dezembro, o Brasil exportou 1,49 milhão de toneladas de milho. Em 2023, o Brasil deverá exportar de 55,9 milhões a 56,6 milhões de t de milho. Os prêmios mantiveram em $100 em dezembro; $ 68 para julho/24, $ 70 para agosto/24, $ 70 para setembro/24 e $ 65 para outubro/24”, completa.

No Paraguai o mercado continua lento, tanto doméstico como de exportação. “O mercado de milho praticamente não movimenta, as ofertas dos compradores nos portos diminuíram nos últimos dias e o vendedor tem menos opções de negócios, o Brasil por sua vez indica timidamente este início de semana, tanto o mercado paraguaio Assim como o brasileiro vemos lentidão, as indicações em Assunção 170,00 U$D/MT e no Oeste do Paraná 185,00 – 190,00 U$D/MT”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 210 para dezembro, U$ 221 para fevereiro e US$ 215 para março. Os preços flat do milho caíram para US$ 213 FOB nos EUA, caíram para US$ 217 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 230 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 228 FOB na França, estão em US$ 225 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 180 na Ucrânia”, conclui a consultoria agroeconômica.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Adapar orienta produtores sobre ampliação no calendário de plantio da soja

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está orientando produtores de soja, especialmente do Sudoeste, Sul e Centro-Sul, regiões mais afetadas pelas chuvas das últimas semanas, sobre a ampliação do cronograma de plantio do ciclo 2023/2024. Agora, os sojicultores podem plantar até o dia 31 de janeiro.

Segundo o coordenador do programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, a medida considera o impacto do clima chuvoso, o que dificultou o plantio nessas regiões.

“Após análise e alinhamento entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Adapar, foi acatada a solicitação dos produtores, reconhecendo as condições adversas impostas pelas condições climáticas”, diz.

Para aderir à ampliação do calendário, os produtores precisam cadastrar suas áreas junto à Adapar por meio de um formulário online.

O documento que definiu as datas de plantio é a Portaria 886/2023, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Por essa norma, ficaram estabelecidos três calendários distintos para três regiões do Paraná: o Sul e o Centro-Sul (zona 1) poderiam semear até 18 de janeiro; o Sudoeste até 15 de janeiro (zona 3) e o restante do Estado até 20 de dezembro (zona 2).

As propriedades mais atingidas pelas chuvas estão dentro das zonas 1 e 3, que agora podem plantar até 31 de janeiro. No entanto, propriedades da zona 2, caso tenham sido afetadas, também podem aderir ao novo calendário.

Ferrugem Asiática

A orientação da Adapar é que os produtores permaneçam vigilantes no monitoramento da ferrugem asiática e adotem as medidas de controle recomendadas pelos profissionais de assistência técnica em suas respectivas regiões.

“A Adapar intensificará as ações de monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da doença nessas regiões para garantir a eficácia das medidas e preservar a produtividade da cultura da soja diante dos desafios climáticos enfrentados pelos agricultores paranaenses”, completa Araújo.

Confira as regiões e municípios que compõem a divisão.

Fonte e Foto: AEN

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Estudo aponta que plantios de milho, soja e trigo foram afetados pelas chuvas de novembro no Paraná

As safras de milho, trigo e feijão foram as mais impactadas na economia do Paraná por causa das chuvas do mês de novembro, aponta o boletim do IDR-Paraná que analisa o impacto das variações do clima nas culturas do campo.

A agricultura do Paraná foi prejudicada nas regiões mais ao Sul, onde ocorreram altos índices de precipitações, principalmente no cultivo de trigo, feijão, milhos, entre outros plantios que interferem diretamente na economia do Estado. Nas demais regiões a agricultura se desenvolveu dentro da normalidade.

As anomalias foram superiores na grande maioria das regiões, com destaque para o Centro, Norte, parte do Sudoeste, Campos Gerais e parte da RMC.

Novembro de 2023 foi novamente um mês marcado por muita chuva no Paraná, assim como outubro, devido principalmente à atuação do fenômeno El Niño, que favoreceu a passagem de frentes frias, a média estadual de precipitação foi de 212,6 mm e a média histórica é de 144,2 mm.

Houve precipitações em quantitativos elevados em todas as regiões durante o mês de novembro, especialmente nas regiões Sudoeste, Oeste e Sul. A região Sudoeste registrou 190,1 mm acima da média histórica. Em vários municípios do Paraná as chuvas de novembro atingiram recordes históricos desde 1997, como em Curitiba, Pato Branco, Pinhais, Ubiratã, Francisco Beltrão, entre outros.

Confira o impacto nas culturas:

Soja: Até o final de novembro foi realizada 96% da semeadura da safra de soja no Paraná e desse montante 86% apresentaram boas condições, 12% condições medianas e 2% condição ruim, sendo essas duas últimas concentradas na região Sul e Sudoeste. Nas regiões Oeste e Centro-Oeste houve um desenvolvimento mais lento da cultura devido as precipitações volumosas, pouca luminosidade e calor excessivo.

Nas regiões Sudoeste e Sul, devido às chuvas constantes e excessivas, houve atraso no plantio, florescimento precoce com porte baixo das plantas e muitas áreas com necessidade de replantio. Nas regiões Norte e Noroeste o clima favoreceu a cultura, as chuvas foram suficientes para um bom desenvolvimento das plantas.

Milho 1ª Safra: De acordo com a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 99% da área de milho 1ª safra foram semeadas até novembro no Paraná e 80% apresentaram condições consideradas boas, 16% médias e 4% ruins. O milho em condição ruim e mediana encontra-se majoritariamente nas regiões que ocorreram chuvas intensas, como Sul e Sudoeste. Nas demais regiões, as chuvas de novembro favoreceram o abastecimento hídrico do solo e das plantas.

Feijão 1ª Safra: As chuvas intensas ocorridas em novembro prejudicaram muito a cultura do feijão no Paraná, uma vez que as principais regiões de cultivo estão mais sul do Estado onde ocorreram altos índices pluviométricos. A umidade do solo excessiva e a baixa luminosidade registrada em novembro prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, as quais apresentaram porte baixo, alta incidência de doenças e redução no potencial produtivo. Até o final do mês a semeadura atingiu 99% do total previsto, estando 53% sob boas condições, 38% mediana e 9% ruim.

Trigo: Encerrou-se a colheita do trigo no Paraná. O trigo foi a cultura que mais foi prejudicada pelas chuvas, apresentando baixa produtividade e qualidade. Altos índices de pragas e doenças como brusone e giberela, umidade excessiva do solo, atraso na colheita, alta umidade dos grãos, foram algumas adversidades enfrentadas pela cultura.

Mandioca: A colheita da mandioca ocorreu em um ritmo mais lento devido ao excesso de precipitação. O plantio da nova safra foi concluído e as lavouras apresentaram bom desenvolvimento.

Cana-de-açucar: Em novembro deu-se continuidade na colheita da cana-de-açúcar. As novas lavouras apresentaram bons desenvolvimentos.

Fruticultura: De acordo com a Seab, as chuvas excessivas no Sul do Estado prejudicaram alguns pomares de ameixa, pêssego, uva, maçã e tangerina devido à queda das frutas e ataque de doenças. Nas demais regiões o desenvolvimento das frutíferas ocorreram dentro da normalidade.

Olerícolas: O grande quantitativo de precipitação prejudicou muitas áreas olerícolas, com erosão e apodrecimento das plantas, principalmente as folhosas cultivadas a céu aberto.

Café: A colheita do café foi finalizada e as plantas apresentaram um bom desenvolvimento.

Pastagens: Devido ao alto quantitativo pluviométrico de novembro, as pastagens aumentaram a produção da massa verde.

Mananciais hídricos: As chuvas elevaram consideravelmente os níveis dos rios, represas e córregos.

Solo: Devido aos altos qualitativos pluviométricos houve muitos episódios de erosão hídrica no solo. A demanda pela semeadura e outros manejos culturais em solos úmidos também provocaram compactação de solos por máquinas agrícolas. Ressalta-se a necessidade de ampliação das práticas conservacionistas para a preservação dos solos.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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Exportações paranaenses até novembro já superam números de 2022

Antes mesmo de 2023 terminar o Paraná já superou o volume financeiro de exportações de todo o ano passado. De janeiro a novembro, o Estado somou US$ 23,1 bilhões de vendas ao Exterior. O montante é 4,5% maior do que os US$ 22,1 bilhões acumulados ao longo de todos os 12 meses de 2022.

Já na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Paraná somou US$ 20,6 bilhões nos 11 primeiros meses do ano, o resultado atual é 12,1% superior. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, avalia que o aumento das exportações em 2023 é resultado da elevação do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que cresceu 8,6% no primeiro semestre. “A expansão do PIB estadual no primeiro semestre conta com forte contribuição das vendas de mercadorias paranaenses ao Exterior, já que a produção interna desses itens eleva o nível de atividade econômica do Estado, causando efeitos positivos em termos de emprega e renda”, explica.

Produtos

A soja em grão segue sendo o produto paranaense mais exportado. De janeiro a novembro, o item campeão de exportação bateu a marca de US$ 5,5 bilhões comercializados. Na segunda colocação veio a carne de frango in natura, com US$ 3,3 bilhões. O terceiro produto mais exportado no período foi o farelo de soja (US$ 1,8 bilhão) e em quarto, os cereais (US$ 1,1 bilhão).

De acordo com o Ipardes, apesar da preponderância dos produtos do agronegócio na pauta de exportações do Paraná, os bens industrializados também têm importante participação na balança comercial. Como no caso dos automóveis, cujas vendas ao mercado internacional totalizaram US$ 524 milhões nos 11 primeiros meses de 2023.

Destinos

A China segue como principal destino dos produtos paranaenses no Exterior. O gigante asiático movimentou US$ 6,4 bilhões de compras do Paraná de janeiro a novembro.

Na sequência, vêm Argentina e Estados Unidos na segunda e terceira colocação, respectivamente. Enquanto o país vizinho adquiriu US$ 1,5 bilhão de itens do Paraná entre janeiro e novembro, o mercado americano comprou US$ 1,3 bilhão das empresas paranaenses no mesmo período.

Importações

As importações paranaenses de janeiro a novembro caíram, colaborando positivamente na balança comercial, que está superavitária. As compras do Exterior somaram US$ 16,7 bilhões nos 11 primeiros meses de 2023, redução de 19,3% em relação ao mesmo período de 2022, quando fechou em US$ 20,7 bilhões.

Adubos e fertilizantes lideram as importações pelo Estado, totalizando US$ 1,9 bilhão movimentado de janeiro a novembro. O volume, entretanto, é 43,5% menor do que os US$ 3,3 bilhões comprados pelo Paraná nos 11 primeiros meses de 2022.

Na segunda colocação, vêm os óleos e combustíveis, que também tiveram redução na importação. Enquanto que nos 11 primeiros meses de 2022 esses produtos movimentaram US$ 2,3 bilhões, no mesmo período de 2023 o montante caiu para US$ 1,5 bilhão – redução de 33,7%.

Outro setor cuja importação caiu é o de produtos químicos. Entre janeiro e novembro de 2023 foi importado US$ 1,1 bilhão nesse segmento, enquanto que no mesmo período de 2022 foi US$ 1,9 bilhão, representando queda de 37,5%.

Confira os dados da balança comercial aqui.

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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Aprosoja BR alerta para identificação equivocada de Pragas Quarentenárias

Já está disponível no site e nas redes sociais da Aprosoja Brasil a campanha “Pragas Quarentenárias na Soja – Por que se importar com elas?”, lançada originalmente em 2022. Para este ano, a Aprosoja faz um alerta específico aos produtores com relação à identificação das pragas para evitar embarques de semente de ervas daninhas quarentenárias na soja in natura.

“A Aprosoja Brasil pretende alertar os produtores sobre a identificação equivocada de pragas quarentenárias, a fim de manter em alta a reputação da soja brasileira frente aos compradores externos”, afirma o presidente da entidade, Antonio Galvan.

Voltada aos produtores, agrônomos e técnicos agrícolas, a iniciativa volta a difundir boas práticas agrícolas e alertar estes públicos, por meio de publicações em redes sociais, sobre a ameaça das pragas quarentenárias nas lavouras.

Além dos materiais de mídias sociais, a Aprosoja disponibiliza novamente o e-book elaborado pelo professor da Universidade de Passo Fundo, Mauro Rizzardi, com orientações aos agricultores.

De acordo com a Embrapa, pragas quarentenárias são organismos de importância econômica potencial para a área em perigo, onde ainda não estão presentes, ou, quando presentes, não se encontrem amplamente distribuídas, sob controle oficial. Por essa razão, essas pragas são objeto de controle oficial, seja no emprego de medidas voltadas à prevenção de entrada no país ou, caso presente em dada área, na forma de medidas fitossanitárias para viabilizar erradicação e controle no intuito de evitar dispersão. Estas pragas podem ser insetos, ácaros, nematoides, fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus, viroides, plantas infestantes e parasitas.

Acesse aqui o E-book_Campanha pragas quarentenárias

Fonte: Aprosoja Brasil Foto: Divulgação

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Preços do trigo têm novos recuos, apesar de estimativas de menor produção

Os preços do trigo seguem em queda no Brasil, mesmo em meio a novas estimativas indicando menor produção do cereal. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores vem sobretudo do baixo ritmo de compras de novos lotes por parte de moinhos, que estão reduzindo as atividades neste encerramento de ano. Para a safra 2023/24, a Conab estima a produção brasileira em 8,14 milhões de toneladas, forte queda de 15,5% frente ao número apontado em novembro e expressivos 22,8% abaixo do recorde da temporada passada (quando foram colhidas 10,55 milhões de toneladas). Esse cenário é resultado especialmente da menor produtividade, estimada em 2,35 toneladas/hectare, reduções de 15,6% frente ao indicado em novembro e de significativos 31,3% em relação à de 2022 (3,42 t/ha). Já a área com trigo no Brasil avançou 12,3% frente à da temporada anterior, para 3,46 milhões de hectares, ainda conforme a Conab.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação