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IDR-PR leva para ExpoLondrina discussão sobre mudanças climáticas e manejo do solo

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) promoverá na ExpoLondrina um seminário técnico para discutir as mudanças climáticas e suas implicações nas estratégias para manejo e conservação do solo e da água. O encontro está programado para segunda-feira (8), às 14 horas, no Recinto José Garcia Molina.

“Na última safra, o agricultor teve de lidar com chuvas mal distribuídas e temperaturas excessivas. Queremos reunir técnicos e produtores para debater essa realidade e as tecnologias disponíveis para contorná-la”, diz o pesquisador Cezar Francisco Araújo Júnior, do IDR-Paraná. “Boas práticas de manejo do solo podem mitigar os efeitos das alterações climáticas nos sistemas produtivos”.

Ele destaca que o solo tem participação fundamental na dinâmica da água entre a atmosfera, rios e riachos. “Pouca gente se dá conta, mas a terra agrícola é um grande reservatório, só precisamos usar as tecnologias que já desenvolvemos para essa finalidade”, afirma o pesquisador.

Segundo ele, a utilização do sistema de plantio direto – em que o revolvimento do solo é mínimo, restrito às linhas de semeadura –, a manutenção de cobertura permanente na superfície; a diversificação de culturas com uso do próprio sistema de raízes das plantas para fazer escarificação biológica, reciclar nutrientes, minimizar a emissão dos gases de efeito estufa; e aumentar o estoque de carbono são alguns exemplos de estratégias.

“Essas técnicas ainda otimizam a entrada e reduzem a saída de água no solo, aumentando assim a disponibilidade hídrica para as culturas”, explica Araújo.

História

O Paraná tem larga história em manejo sustentável do solo, iniciada ainda no início da década de 1970, quando a pesquisa, a extensão rural e os produtores enfrentaram o grave problema da erosão que arrasava terras e cursos d’água no Estado.

Com abordagem em microbacias, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolveram e adaptaram métodos de terraceamento e cultivo mínimo que recuperaram milhares de hectares no Paraná e inspiraram projetos similares em outras regiões brasileiras e também na América Latina e África. Nesse período foram iniciados os estudos sobre plantas de cobertura para rotação de culturas e, ainda, os primeiros ensaios em plantio direto.

Estima-se que no Paraná sejam cultivados sob sistema de plantio direto em torno de 80% dos cerca de 5,6 milhões de hectares dedicados a lavouras anuais.

Além de Araújo Júnior, participarão do seminário os especialistas Celso Daniel Seratto, Graziela Moraes Cesare Barbosa, Jonez Fidalski e Sérgio José Alves, todos ligados ao IDR-Paraná, e também o engenheiro Charles dos Santos, da CS Consultoria Ambiental.

Serviço:

Seminário “Conservação do solo e da água no contexto das mudanças climáticas”

Data: 8 de abril, segunda-feira

Horário: 14 horas

Local: ExpoLondrina, Recinto José Garcia Molina – Parque de Exposições Governador Ney Braga, Londrina – PR.

Fonte: AEN Foto: IDR

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Agrishow 2024 terá mais de 100 novos expositores e infraestrutura aprimorada para receber os mais de 195 mil visitantes esperados

A 29ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, será realizada entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), das 8h às 18h. Este ano, a expectativa é de que o evento receba mais de 195 mil visitantes, entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, bem como profissionais e técnicos do agronegócio vindos de todo o Brasil e do mundo, reunindo um público comprometido com o crescimento do setor.

As mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais, incluindo mais de 100 expositores estreantes, trazem para a feira o que há de mais recente no mercado em tecnologia para o agronegócio. Além de companhias nacionais líderes em diversos segmentos, a Agrishow também conta com a participação de grupos empresariais de países como Itália, Espanha, Alemanha, Colômbia, Holanda, China e Hong Kong. Para facilitar o acesso ao crédito e estimular novos negócios entre os visitantes da feira, diversas instituições financeiras também estarão presentes durante os cinco dias de evento.

Entre as inovações tecnológicas esperadas pelos visitantes, devem ser apresentadas soluções em:

– Tratores, máquinas e implementos agrícolas;

– Soluções para agricultura de precisão;

– Novidades para agricultura familiar;

– Armazenagem (silos e armazéns);

– Corretivos;

– Fertilizantes e defensivos;

– Equipamentos para irrigação;

– Equipamentos de segurança (EPI);

– Ferramentas diversas;

– Financiamentos e serviços financeiros;

– Máquinas para construção;

– Peças, autopeças e pneus;

– Equipamentos e produtos para pecuária;

– Produção de biodiesel, sacarias e embalagens;

– Seguros, sementes, software e hardware;

– Transportes (veículos, aviões, caminhões e utilitários).

– Telas, arames e cercas;

– Válvulas, bombas e motores;

“A indústria brasileira de máquinas agrícolas está preparada para atender a demanda do Brasil. Investiu muito nesses últimos anos e continua investindo para aumentar e modernizar sua capacidade de produção. Isso será visto na Agrishow deste ano”, elucida João Marchesan, presidente da Agrishow.

Impacto econômico

Em 2023, a Agrishow registrou R$ 13,290 bilhões em negócios iniciados entre expositores e visitantes, representando um aumento de 18% em relação à edição anterior. Para 2024, a expectativa é positiva no sentido de que o volume de negócios seja semelhante ao ano passado, sem quedas ou aumentos bruscos. Em relação à geração de negócios locais e regionais, a previsão é de que feira estimule a movimentação de mais de R$ 500 milhões na economia de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, considerando os gastos dos visitantes em transporte, hospedagem, alimentação e outras atividades. Além disso, cerca de 7 mil trabalhadores devem se credenciar para atuar de alguma forma no evento, seja na montagem, realização ou desmontagem.

 Agrishow 2024: estrutura aprimorada

Para garantir uma experiência melhor aos visitantes e expositores, a organização do evento está realizando investimentos na infraestrutura, como as áreas de alimentação, banheiros, pontos de hidratação e mobilidade. As praças de alimentação oferecerão uma maior variedade de refeições e serão 13 no total, com restaurantes, lanchonetes e food trucks.  Além disso, foram ampliadas as estruturas de banheiros e sua operação foi remodelada para oferecer mais conforto e praticidade aos visitantes, que também contarão com diversos pontos de hidratação.

Em relação à mobilidade, o plano para 2024 agiu no alargamento de vias internas, ampliou as áreas de estacionamento e otimizou seus acessos com o objetivo de absorver o fluxo de visitantes o mais rápido possível para as áreas da feira. E para deixar o evento, foram criadas saídas novas que dão acessos a pontos de melhor vazão na rodovia Pref. Antônio Duarte Nogueira e em outras vias do entorno.

Promovendo ainda mais comodidade, desde janeiro é possível adquirir antecipadamente os tickets de estacionamento por meio do site oficial da Agrishow, agilizando o processo de entrada no evento. Os serviços Sem Parar e Taggy também serão aceitos nos estacionamentos do local.

Ainda haverá pontos alternativos de estacionamento espalhados pela cidade, como a Arena NicNet e os hotéis Mont Blanc e Wyndham Garden, permitindo que os visitantes deixem seus carros e utilizem um translado gratuito até a feira.

Serviço:

AGRISHOW 2024 – 29ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

Data: 29 de abril a 3 de maio

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP)

Horário: das 8h às 18h

www.agrishow.com.br

Fonte e Foto: Assessoria Agrishow

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De Olho no Material Escolar fará imersão nas práticas do setor rural com 2 mil estudantes da região durante a Agrishow 2024

O conhecimento sobre a realidade do agronegócio brasileiro – dinâmico, tecnológico, sustentável, produtor de alimentos, oportunidades profissionais e riqueza – precisa estar mais presente nas salas de aula. Para aproximar o setor da comunidade escolar, a associação De Olho no Material Escolar vai aproveitar a Agrishow 2024 e, entre outras atividades, levará cerca de 2 mil estudantes e professores da região, das redes pública e particular, para uma imersão em empresas parceiras, em visitas guiadas por monitores e técnicos. As atividades, com alunos principalmente do 9º ano do Ensino Fundamental II, acontecerão nos dias 29 e 30/04, 02 e 03/05, pela manhã e à tarde.

O nome desse programa é “Vivenciando a Prática”, um dos eixos de trabalho da Associação, que tem como objetivo principal atualizar os materiais escolares com dados científicos, públicos e de fontes qualificadas, com destaque para o agro. Desde 2021, mais de 20 mil crianças e jovens do ensino fundamental (I e II) e médio passaram por essa imersão na realidade do setor rural, desde as lavouras até a agroindústria, além de feiras e eventos.

“É importante mostrar ao estudante essa conexão entre o campo e a cidade, entre escola e produção, entre teoria e realidade”, explica Letícia Jacintho, presidente da associação De Olho no Material Escolar, que completa: “Além de ampliar conhecimento, de ter a oportunidade de sentir orgulho de ser brasileiro – um país que produz – e a sensação de pertencimento, esse trabalho contribui para o conhecimento profissional sobre o agronegócio e as inúmeras oportunidades que podem se abrir para o futuro de crianças e jovens”, destaca.  

Desafios – O público da Agrishow 2024 poderá saber mais sobre as ações da De Olho no Material Escolar, em palestras (data/horário a confirmar) em estandes de empresas apoiadoras.

Destaque para as propostas da associação para o Brasil encarar os desafios da educação nos próximos dez anos e para políticas públicas que estimulem a qualificação dos estudantes para um mercado de trabalho cada vez mais desafiador. Esses assuntos, que dizem respeito ao Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034, foram debatidos em recente evento promovido pela DONME na sede da FIESP, com especialistas renomados, e serão debatidos no Congresso Nacional nos próximos meses.

Mais informações sobre a atuação da De Olho no Material Escolar estão disponíveis em https://deolhonomaterialescolar.com.br/ 

Fonte e Foto: Assessoria Agrishow

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O sucesso do trigo está na semente

A safra de trigo de 2023 no Sul do Brasil foi desafiadora devido às condições climáticas extremas causadas pelo El Niño, resultando em altas temperaturas e chuvas acima da média histórica. Isso levou a uma série de problemas, incluindo a proliferação de doenças como giberela, brusone da espiga e estria bacteriana, além da germinação na espiga, reduzindo tanto a produtividade quanto a qualidade dos grãos.

Esses efeitos continuam a impactar os agricultores na safra de 2024, com uma oferta reduzida de sementes de qualidade. Portanto, é crucial que os agricultores prestem atenção à qualidade das sementes, realizem tratamentos adequados para controlar fungos, especialmente Fusarium graminearum, e sigam todas as recomendações durante o plantio para garantir o sucesso da safra.

O coordenador de fitopatologia da GDM Seeds, Flávio Martins, observou um aumento significativo na incidência do fungo Fusarium graminearum em sementes de trigo para a safra de 2024, chegando a até 80-90% em alguns lotes. Esse fungo causa a podridão comum de raízes, prejudicando o estabelecimento das plantas e podendo reduzir o rendimento da lavoura em até 20%, especialmente em solos argilosos e com alta precipitação.

Com a transição do El Niño para La Niña em 2024, há previsão de condições favoráveis para a intensificação dessa doença durante o estabelecimento da cultura do trigo. Portanto, o tratamento de sementes é a principal estratégia de controle recomendada para proteger as sementes contra o Fusarium graminearum.

“Pensando em fungicidas, o grupo químico mais eficiente no controle do gênero Fusarium é o dos benzimidazóis. Atualmente no país, temos um ingrediente ativo desse grupo com registro e indicação para trigo, que se chama tiofanato-metílico. No mercado, há duas misturas comerciais contendo o ingrediente ativo, sendo essas tiofanato-metílico com piraclostrobina e tiofanato-metílico com fluazinam. Sem dúvidas, é essencial o uso de uma dessas misturas no tratamento de sementes para esta safra”, cita Flávio.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Esteira aérea do Porto de Paranaguá é interditada por risco de explosão

Uma das esteiras aéreas para o transporte de grãos aos navios no Porto de Paranaguá foi interditada nesta quarta-feira (3) por auditores fiscais do Ministério do Trabalho. Segundo o órgão, a medida foi necessária devido à problemas de manutenção no equipamento, com acúmulo exagerado de poeira, o que ocasionaria risco de explosão. A empresa responsável pela estrutura já foi notificada e deve tomar todas as medidas exigidas por parte da fiscalização para que a esteira volte a operar normalmente.

A interdição não deve interromper as operações do porto.

De acordo com o auditor-fiscal Diego Alfaro, que também atua na coordenação da operação, também foram identificados problemas devido à quantidade de poeira acima do normal.

Ainda segundo ele, não havia registro ou certificação dos materiais, dos equipamentos, luminárias ou maquinários que fossem adequados para essa área classificada de risco.

O auditor explica que, como as áreas estão todas interligadas, um acidente desse tipo poderia alastrar rapidamente o fogo para outros locais.

Alfaro ressaltou que, caso sejam constatadas novas irregularidades nas demais áreas, outras interdições podem ocorrer.

A CBN Curitiba procurou a Portos do Paraná, que administra o Porto de Paranaguá. A empresa se posicionou por meio de nota: “A Portos do Paraná informa que o berço 214 segue operando normalmente e a interdição de uma das esteiras não afeta a movimentação de cargas. O particulado encontrado no local é inerente à atividade do porto, ou seja, a movimentação de cargas a granel. Constantemente as associações responsáveis pelos locais promovem a limpeza, o que já aconteceu com o local apontado na fiscalização”.

Ainda de acordo com a Portos do Paraná, já houve a limpeza do espaço citado pelo Ministério do Trabalho.

Ouça

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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Pesquisadores validam técnicas que viabilizam a produção de soja e pastagem

Pesquisadores da Embrapa acabam de validar o Antecipasto, um sistema de consorciação e forrageira de soja para ser adotado em sistemas de integração laboral-pecuária (ILP). Com o apoio da Fundação Agricultura Sustentável (Agrisus) e da Jarbas Barbosa Agricultura e Pecuária (JBAPec), a tecnologia foi testada em propriedades rurais de Mato Grosso do Sul com bons resultados. No Antecipasto, parte do período do plantio da forrageira ocorre no cultivo consorciado na entrelinha da soja, antecipando a formação de pastagem, sem causar redução da produtividade de grãos da oleaginosa. Pesquisadores veem oportunidades de validação do Antecipasto nos estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Roraima, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia.

Para os pecuaristas, a solução pode amenizar a falta de pasta na estação seca, o atraso no estabelecimento de pastagens e o insucesso na sua formação. Já para os agricultores, é uma possibilidade real de abrir novas áreas com sistemas integrados de produção, assim como aquisição de terras a valores acessíveis e potenciais agrícolas, além de melhorias nas condições do solo. “É uma tecnologia que não compromete o rendimento dos grãos da soja, intensifica a produção e antecipa a formação de pastagem e o pastejo”, define o pesquisador Luís Armando Zago, da Embrapa Agropecuária Oeste.

O sistema ainda é recomendado para os produtores rurais que já utilizam ILP, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, e observações de produção de forragem na época mais crítica do ano: a estação seca/inverno, para alimentação animal.

Zago explica que entre o final dos anos 1990 e início de 2000, uma pesquisa buscou o estabelecimento de forrageiras em consórcio com soja, mas a dificuldade imposta pelo porte da soja, semelhante ao das forrageiras, dificultou o avanço nos estudos, dada a perda de produtividade da oleaginosa em torno de 12% e dificuldade no controle de plantas específicas. Além disso, ele conta que houve outras entraves como a semeadura simultânea da soja e da forrageira, o aumento da profundidade da semeadura da gramínea, a escolha pelos capins Marandu e Xaraés, e a sobressemeadura da forrageira no fim do ciclo da soja.

“Com o Antecipasto essas dificuldades foram superadas com a defasagem na semeadura do capim em relação à soja, além da utilização de forrageiras de menor porte e com crescimento inicial mais lento”, declara o pesquisador. Com a tecnologia, as culturas anuais se estabelecem mais rápido que as forrageiras perenes; desse modo, a capacidade de competição do capim em relação à soja, principal cultura, é minimizada.

O velho embate capim X soja

Uma das estratégias para aumentar a capacidade de competição da soja é escolher capins de pequeno porte e de estabelecimento lento. No mercado, há opções como BRS Tamani , Massai e BRS Paiaguás , cultivares desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte (MS) e parceiros. Nos experimentos contínuos, o Panicum max cv. BRS Tamani foi o mais adequado, com desenvolvimento e crescimento paralisado por falta de luz logo após o fechamento das entrelinhas pela soja, retomando o crescimento quando o processo de amarelecimento das folhas da planta é intensificado e quando elas começam a cair. Para as cultivares de soja, as precoces costumam ter crescimento vegetativo vigoroso e fechamento rápido das entrelinhas, impedindo o desenvolvimento acentuado do capim.

Outra medida é o planejamento da semeadura. A soja é semeada e, posteriormente, a forrageira na entrelinha. O tempo ideal de defasagem da sementes da forrageira é de 14 a 21 dias após a emergência da leguminosa. A defasagem inferior aumenta o risco de competição e, superior, pode causar a morte das plantas de capim por excesso de sombreamento.

O especialista ainda lembra que o momento da semeadura do capim deve estar alinhado às condições climáticas. Também é recomendado observar o espaçamento das entrelinhas do grão, que deve ser de 50 cm a 60 cm, para possibilitar a semeadura da forrageira com semeadora leve acoplada ao terceiro ponto do trator, equipado com rodas finas. “É necessária uma semeadora específica para grãos miúdos ligados ao terceiro ponto do trator. Na falta desse implemento, montar uma semeadora é relativamente simples. É preciso um chassi de plantadeira, caixa para sementes miúdas e linhas de plantio”, recomenda.

Para facilitar, Zago que trabalhou ao lado dos pesquisadores Rodrigo Arroyo Garcia e Germani Concebeu no desenvolvimento da solução, preparou um guia com possíveis causas e soluções para a adoção:

Os experimentos

Propriedades rurais de Maracaju, Dourados, Nova Andradina, Anaurilândia, Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul, municípios localizados no sul de Mato Grosso do Sul, foram escolhidos para validar o sistema Antecipasto por sua diversidade e agrícola.

Uma das propriedades participantes é a Rosa Branca em Rio Brilhante, que produz soja em solos argilosos. Em 2019, dois hectares de soja foram semeados, seguindo o protocolo da pesquisa; o capim BRS Tamani veio depois, com semeadora para grãos miúdos, com taxa de 4 kg por hectare de sementes puras viáveis. O panicum foi semeado em outros dois momentos, um em sobressemeadura, antes da queda das folhas de soja (janeiro de 2020) e, outro, logo após a colheita da soja.

O produtor Carlos Eduardo Barbosa detalha que, para a semeadura do capim, o espaçamento na entrelinha da soja era entre 50 a 60 cm, e em áreas onde as plantas estavam sob controle. Mesmo nesse espaçamento foi detectado alto volume de palhada e boa distribuição. Ele conta que não houve problemas operacionais, como o comprometimento da separação de impurezas das partículas de soja.

Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação

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Foto: Gilson Abreu/AEN

Conselho Monetário Nacional autoriza produtores a renegociar dívidas do crédito rural

Os produtores de soja, milho e bovinocultura de leite do Paraná estão entre os autorizados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) a renegociar as dívidas do crédito rural de investimento com vencimento em 2024. A decisão tomada pelo órgão levou em conta a necessidade paranaense e de produtores de outros 15 estados afetados por eventos climáticos e pela queda de preços agropecuários. Os pedidos precisam ser feitos até 31 de maio.

“O Conselho Monetário Nacional entendeu o quadro difícil pelo qual passa a agricultura em 2024 e tomou uma decisão importante, permitindo que as parcelas de dívidas de investimento, seja na pecuária bovina de corte, de leite, de soja e de milho, que vencem em 2024 sejam prorrogadas para o final do contrato, mantidas as condições originais de financiamento”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

“Traz um certo alívio, mas não é suficiente para o enfrentamento de uma crise profunda, pois tivemos perda de safra importante em vários estados do Brasil e praticamente todos os preços agrícolas estão em queda”, acrescentou o secretário. O pedido para que houvesse a prorrogação das dívidas foi um dos protocolados no início de março pelo Paraná, na apresentação de propostas para a formulação do Plano Safra 2024/25.

O secretário reforçou ainda que a atividade leiteira, há pelo menos um ano e meio, passa por uma crise decorrente do aumento descomunal na importação do produto em pó, particularmente de países do Mercosul, e os preços pagos ao produtor não compensam os custos. “Fez a gente perder produtores, que abandonaram a atividade”, disse Ortigara.

Em razão disso, o Governo do Estado está promovendo discussões para definição de soluções que mantenham a atividade em alta no Paraná. O assunto será discutido em encontros tanto na Expo Londrina, no Norte do Estado, no dia 11 de abril, quanto em Francisco Beltrão, no Sudoeste, no dia 16. No debate está a possibilidade de o governo do Estado aplicar uma taxa na importação do produto assim que entrar no território paranaense.

Renegociação

De acordo com o Ministério da Fazenda, a renegociação foi necessária em razão do comportamento climático, que afetou negativamente a produtividade em localidades específicas das regiões Sul, Centro-Oeste e no estado de São Paulo. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária acentuou que os produtores também enfrentam dificuldade com a queda do preço da soja, milho, carne e do leite em algumas unidades da Federação. Com insumos ainda caros, os custos de produção se mantêm elevados.

A autorização é para que sejam renegociadas até 100% do principal das parcelas vencidas ou vincendas no período de 2 de janeiro a 30 de dezembro de 2024 e que estavam em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A renegociação abrange parcelas de linhas de crédito rural de investimento contratadas com recursos controlados (recursos equalizados, recursos obrigatórios e recursos dos Fundos Constitucionais do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste) e que estão sob amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento dos fundos constitucionais.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a renegociação abrange operações de investimentos cujas parcelas a vencer em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios. Se todas as parcelas forem prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuídos entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial.

Pronaf

Para as dívidas de operações de crédito do Pronaf com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, o CMN autorizou os mutuários a solicitarem a renegociação até 120 dias após o vencimento da prestação. Até agora não havia norma sobre renegociação após esse prazo. Para as operações vencidas há mais de 120 dias, o CMN definiu que devem ser aplicados os encargos para a situação de inadimplência, mantendo a fonte de recursos (fundos constitucionais), que têm juros menores que as demais linhas de crédito rural.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/SGAS

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Paraná: 85% dos produtores rurais não estão satisfeitos com Copel, diz FAEP

As quedas consecutivas de energia elétrica e oscilações frequentes na tensão da rede estão deixando os produtores rurais de todas as regiões do Paraná em alerta. Uma pesquisa encomendada pelo Sistema FAEP/SENAR-PR e realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas ouviu agricultores e pecuaristas paranaenses sobre os serviços prestados pela Copel. 85% dos entrevistados não estão satisfeitos com o fornecimento.

A pesquisa entrevistou 514 produtores rurais, entre 26 de fevereiro e 14 de março, em diversas regiões do Paraná. Do total, 38,9% dos entrevistados declararam estar insatisfeitos com a estabilidade no fornecimento e energia elétrica, enquanto 30,9% afirmaram estar muito insatisfeitos. Outros 15,2% responderam que não estão satisfeitos, nem insatisfeitos com esse quesito. O principal motivo para a avaliação negativa é a falta constante de energia elétrica (44%), seguido pela demora na resolução dos problemas (14%) e muita oscilação na rede (12,3%).

De acordo com Luiz Eliezer Ferreira, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR, o grau de insatisfação aumenta nos polos produtivos que se dedicam a atividades intensivas no uso de energia, como avicultura, piscicultura, suinocultura e pecuária leiteira.

Segundo a pesquisa, 38,7% dos produtores verificaram mais de 20 casos de queda de luz nos últimos 12 meses. Outros 19,1% dos entrevistados vivem em propriedades que sofreram entre 10 e 20 episódios de falta de energia. Apenas 1,4% dos agropecuaristas ouvidos não sofreu com apagões.

Sobre os prejuízos, 41,6% dos produtores relataram que tiveram equipamentos queimados e 27,2% afirmaram que perderam produção em razão das quedas. A pesquisa também aferiu a demora no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica após as quedas. Mais da metade dos produtores (50,6%) ficaram, em média, mais de cinco horas às escuras, a cada apagão, segundo Luiz Eliezer Ferreira.

O maior índice de descontentamento se concentra no Oeste do Paraná: 38,4% dos produtores disseram estar muito insatisfeitos com os serviços e outros 38,4% se declararam insatisfeitos.

O técnico lembra que a pesquisa vai ajudar a traçar um diagnóstico preciso da percepção do campo em relação ao fornecimento de energia e a buscar soluções.

Ouça

Dados compilados pelo Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) mostram o aumento do número de apagões ao longo dos últimos três anos. Em 2023, o Paraná teve uma média de 30,9 mil ocorrências com interrupção de energia a cada mês. Também no ano passado, a Copel teve que ressarcir consumidores em R$ 506 mil, por falhas na tensão da rede. Entre 2011 e 2018, a média anual dessas compensações ficou abaixo de R$ 70 mil.

A reportagem da CBN Curitiba entrou em contato com a Copel para um posicionamento sobre o assunto e aguarda retorno.

Fonte e Foto: CBN

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Mês de março foi marco por estabilidade nos preços do trigo

No mês de março, os preços internos do trigo mantiveram-se relativamente estáveis, embora as médias mensais ainda estejam consideravelmente abaixo das registradas no mesmo período do ano anterior. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em São Paulo, por exemplo, o valor médio do trigo durante o último mês foi de R$ 1.222,99 por tonelada, refletindo uma queda acentuada de 30,6% em comparação com março de 2023.

No Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as desvalorizações também foram significativas, atingindo 24%, 19,4% e 12,6%, respectivamente. As médias de preço nesses estados ficaram em R$ 1.241,66 por tonelada, R$ 1.173,65 por tonelada e R$ 1.394,80 por tonelada, respectivamente.

Apesar das tendências de queda nos preços, os pesquisadores do Cepea observam que os negócios no mercado doméstico continuam ocorrendo de forma pontual. Produtores estão concentrados na safra de verão, enquanto os compradores buscam trigo de qualidade. No entanto, a disponibilidade interna de trigo de qualidade permanece baixa.

Valor médio do trigo durante o último mês foi de R$ 1.222,99 por tonelada

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Pixabay

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Safrinha de milho foi plantada dentro da janela, mas falta de chuvas e calor já resultaram em perdas nas lavouras

Muitas regiões brasileiras conseguiram realizar o plantio da segunda safra de milho de maneira antecipada e dentro de janelas positivas de semeadura. Isso ajudaria a evitar geadas no final do ciclo no Paraná e Mato Grosso do Sul, além de um melhor aproveitamento das chuvas de verão de fevereiro e março no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

Porém, o real cenário foi diferente do que se esperava. O Analista de Culturas da EarthDaily Agro, Felippe Reis, aponta que, diferente do esperado, houve volumes de chuvas baixos, principalmente no Mato Grosso do Sul e no Paraná, além de temperaturas acima das médias.

“As temperaturas elevadas aumentam a evapotranspiração e essa combinação de seca + calor resulta em uma grande queda na umidade do solo. No início do ciclo isso não é tão problemático, porque a planta precisa de menos água, mas com muitas regiões se encaminhando para floração, a necessidade de água é maior e não se viu essas chuvas”, diz Reis.

O Presidente do Sindicato Rural de Palotina no Paraná, Edmilson Zabot, classificou a segunda safra de milho do município como “extremamente crítica” após pouca chuva e temperaturas muito elevadas, com sensação térmica de até 46 °C.

“Nós temos áreas 100% perdidas, temos outras áreas com 50% da colheita já comprometida e as outras áreas já com perdas entre 30 e 40% que são áreas com chuvas muito localizadas e onde pegou ainda salvou alguma coisa”, conta Zabot.

O cenário também é preocupante na região de Laguna Carapã no Mato Grosso do Sul. Por lá, apenas 20% das lavouras estão com desenvolvimento bom, enquanto os 80% restantes se encontram em situação crítica e perdendo potencial produtivo. 

“Se der alguma chuva o milho pode ainda produzir 30 ou 40 sacas por hectare, mas o cenário mostra que as chuvas estão longe. A situação é crítica com o milho está morrendo nas lavouras, está um calor insuportável e a gente olha as lavouras estão muito murchas, com as folhas virando ao contrário”, destaca Antônio Rodrigues Neto, Técnico Agrícola da Casa da Lavoura de Dourados.

No Mato Grosso, o desenvolvimento das lavouras é melhor do que nestes outros estados, mais por lá também há regiões que apresentam problemas nas lavouras. O Presidente do Sindicato Rural de Sinop/MT, Ilson José Redivo, destacou a safra conturbada para o milho na região.

“As chuvas estão escassas e não são generalizadas. Tem propriedades que receberam uma pancada a mais de chuva e estão se desenvolvendo bem, mas temos muitas áreas que estavam sofrendo com falta de chuvas até o final de março. As chuvas voltaram, se normalizaram, mas já foi afetado pela falta de chuvas e a produção de milho deste ano será menor do que a do ano passado”, aponta Redivo.

Nas contas do Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, pelo menos 5 milhões de toneladas de milho já se perderam nessa segunda safra, reduzindo a expectativa de 90 milhões toneladas para, no máximo, 85 milhões.

“Houve perdas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, todo mundo perdeu um pouco. Tem muita lavoura nova plantada no começo de março e vai precisar chover bem abril até começo de maio se não perde mais. O mais provável é que cai mais de 20 milhões de toneladas com relação ao colhido na safra passada”, diz Brandalizze.

As estimativas da StoneX são de que, após produzir 108 milhões de toneladas de milho na segunda safra de 2023, o Brasil produza menos de 96 milhões de toneladas em 2024. “Esse é o nosso número de março, mas acredito que possa se reduzir à medida que vem passando algumas situações climáticas em algumas regiões e olhando os mapas dos próximos dias não temos condições tão favoráveis em algumas regiões”, explica Étore Baroni, Consultor de Gerenciamento de Risco da StoneX.

No Paraná o que está ruim pode ficar ainda pior

A EarthDaily Agro destaca que, para os próximos dias, tanto o modelo europeu, quanto o modelo americano, mostram chuvas para Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e partes do Mato Grosso do Sul, podendo até estar acima das médias.

Porém, para o Paraná, ambos os modelos mostram chuvas baixas e a umidade do solo deve diminuir e ficar ainda pior.

“Vamos precisar buscar renegociação de dívidas de custeio e investimentos e buscar políticas públicas voltadas para esses produtores que vão ser afetados, que vem vários anos acumulando problemas. Em Palotina temos uma planta frigorífica que emprega 14 mil funcionários, mas para fazer todas as cadeias de produção de frango, peixe, suíno e leite, precisamos do insumo que é o milho”, alerta Zabot.

O Presidente da AssoSoja, Rodrigo Tramontina, destacou as previsões de seca para a primeira quinzena de abril, o que pode trazer mais problemas para as lavouras de milho já afetadas no estado paranaenses.

“O Oeste está terrível, as lavouras estão muito ruins. A região de Assis Chateaubriand, por exemplo, o milho nem pendoou ainda e já está morto. É um momento de alta necessidade de chuvas”, relata Tramontina.

O mesmo quadro de clima seco que impacta na produtividade das lavouras auxilia em outra dificuldade para as plantas, o aumento e manutenção da população de pragas, como a cigarrinha e pulgões.

“Em plantios realizados na primeira quinzena de janeiro observou-se infestações de cigarrinha, até em virtude de baixas precipitações e, com isso observou-se sintomas de enfezamento em áreas onde o manejo não foi realizado de forma correta. Após o corte das chuvas a tendencia é a população de cigarrinhas aumentar e ocasionar fumagina, mesmo em áreas onde não se perceba o problema dos enfezamentos”, explica a Entomologista da Fundação MT, Lúcia Vivan.

O Presidente do Sindicato Rural de Montividiu em Goiás, Jonny Chaparini, relata a severidade do ataque de percevejos vindos da cultura de verão e um índice severo de cigarrinhas. “É preciso aplicações químicas para tentar defender essa severidade. Tem muita gente que já precisou fazer 3 ou 4 aplicações e vamos perder uma parte das plantas por conta desses ataques de pragas”.

Em Laguna Carapã/MS os percevejos apareceram mais no início do ciclo e as cigarrinhas não tiveram grande impacto, mas o pulgão tem aparecido com força. “Com essa seca, principalmente nos milhos que já estão pendoados, o pulgão está vindo com força. Inclusive algumas áreas precisaram de aplicações aéreas aproveitando um pouquinho de umidade”, conta Rodrigues Neto.

O Pesquisador Fitotecnista e Especialista Para Cultura do milho na Fitolab, Paulo Garollo, ressalta o perigo dos pulgões nas lavouras e as dificuldades em realizar estes controles. Além de ter um impacto direto de dano na planta, o pulgão também é um vetor de transmissão de viroses. Então pulgão é um grande desafio e nós temos pouquíssimas opções de produtos oficialmente recomendados para manejo de pulgão no período vegetativo da planta”.

Pulgões e cigarrinhas também estão agravando as perdas causadas pelo clima em Palotina/PR. “Atrelado à toda essa falta de chuva, o ataque de pulgão e cigarrinha está gigantesco”, destaca Zabot.

Outra praga que chamou a atenção dos produtores nesta safra foi a mosca branca, já vindo de uma pressão muito elevada da safra de soja 23/24. “A mosca branca ocupou o destaque no cenário nacional de praga, eu nunca vi um ataque tão intenso de mosca branca como esse ano. A mosca branca usa o milho como cultura de abrigo e nunca vimos relatos de mosca branca se alimentando e causando danos no milho, mas também nunca tínhamos visto relatos de mosca branca gerando ninfas no milho e neste ano eu vi em várias lavouras isso”, alerta Garollo.

Além desses relatos, Vivan destaca a importância de se manter atento para outros desafios, como ácaros e tripes. “Os produtores precisam ficar atentos ao problema de ácaro, que pode ocorrer nessa safra, devido a condição climática e pressão maior da população na cultura da soja que antecedeu o milho. Também, deve-se ficar atento a presença de tripes, já que as condições ambientais propiciaram altas infestações na cultura da soja, essas populações podem ser maiores e ocorrerem na cultura do milho”.

Fonte: Notícias Agrícolas