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Filhos das colaboradoras do laboratório brincaram e, claro, plantaram sementes
O mês das crianças é motivo de festa no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Apasem em Ponta Grossa. Filhos das colaboradoras da unidade participaram de uma ação inédita, com muitas brincadeiras e guloseimas.
Crianças, com idades entre sete meses e seis anos, visitaram o laboratório. Durante a diversão, elas aprenderam sobre o plantio e conheceram de perto o trabalho de suas mães. Os pequenos também colocaram suas mãozinhas na massa – ou na areia – para plantarem sementes de feijão.
“Fizemos essa campanha para trazer as crianças mais para perto, para elas verem como a gente trabalha aqui”, conta a coordenadora de laboratório, Juliana Scarpim Bueno Veiga. Além dos diferentes tipos de feijão, os pequenos conheceram outras espécies de sementes, como a de soja. “Foi muito legal para elas verem as diferenças e conhecerem sementes, que plantadas se transformam em grãos que consumimos no dia a dia”, comenta Juliana.
Depois do plantio as crianças tiveram a oportunidade de colorir um desenho do personagem João Pé de Feijão e se divertiram com bolinhas de sabão. “Foi uma tarde muito divertida, bem gostosa. As crianças brincaram e aproveitaram bastante”, comemora a coordenadora, que também gostou de ter seus filhos por perto no ambiente de trabalho.
Toledo
Nesta terça-feira (10), no período da tarde, também será realizada uma ação no Laboratório de Toledo com as crianças.
Fonte: Assessoria Apasem Foto: Divulgação
As vendas de produtos produzidos no Paraná para o mercado internacional somaram aproximadamente US$ 19 bilhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 12,7% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, quando foram registrados US$ 16,8 bilhões em exportações a partir do Estado. A informação é proveniente de uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em números absolutos, as exportações paranaenses neste ano já superaram o total obtido com as vendas nos anos de 2018, 2019 e 2020, igualando-se ao desempenho dos doze meses de 2021. A expectativa é de que o resultado consolidado de 2023 também supere o total ano anterior, quando os produtos paranaenses geraram US$ 22,1 bilhões em receitas até dezembro.
Segundo o relatório, foram US$ 1,41 bilhão comercializados em janeiro, US$ 1,67 bilhão em fevereiro, US$ 2,10 bilhões em março, US$ 2,17 bilhões em abril, US$ 2,58 bilhões em maio, US$ 2,31 bilhões em junho, US$ 2,24 bilhões em julho, US$ 2,38 bilhões em agosto e US$ 2,13 bilhões em setembro.
O bom desempenho nestes primeiros nove meses fez com que o Paraná ultrapassasse o Rio Grande do Sul no ranking nacional de exportadores, passando da 6ª para a 5ª colocação entre os entes estados brasileiros neste quesito. O resultado também representa uma balança comercial positiva em US$ 5,3 bilhões para o Estado, tendo em vista que as importações de produtos somam US$ 13,6 bilhões.
O presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca os ótimos resultados do Estado. “O Paraná está em um momento importante da sua balança comercial, com ampliação das exportações em relação ao ano passado e superando as importações em US$ 5,3 bilhões. Significa que o Estado está produzindo bem e com qualidade para mais de 200 países, o que reflete o trabalho do setor produtivo do Paraná e as boas condições de infraestrutura proporcionadas pelo Estado, como portos e rodovias”, avalia.
Agro forte
As informações do órgão federal, levantadas através da Secretaria de Comércio Exterior, apontam que a elevação das exportações do Estado foi puxada principalmente pela produção recorde de soja neste ano após uma quebra da safra em 2022.
Até setembro, os embarques das oleaginosas garantiram receitas de cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa um aumento de 69% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas externas da commodity somaram US$ 2,7 bilhões.
Outro segmento liderado historicamente pelo Paraná e que tem sido destaque novamente neste ano é a produção avícola. As exportações de carne de frango in natura atingiram US$ 2,8 bilhões de janeiro a setembro de 2023.
Os cereais, em especial o milho, acumularam US$ 792 milhões em vendas para os outros países no período analisado. O desempenho representa um desempenho 48,2% acima dos US$ 534 milhões obtidos no mercado internacional em 2022.
As exportações de alimentos alcançaram US$ 11,9 bilhões de janeiro a setembro em 2023, resultado maior do que os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Em 2022, de janeiro a dezembro, foram US$ 12,3 bilhões.
Principais destinos
O aumento da produção estadual convergiu com a crescente demanda dos compradores no mercado internacional. É o caso de grandes destinos, em especial os países asiáticos, como a China, que registrou um aumento de 68,9% nas importações dos produtos paranaenses, seguida pelo Japão (43,4%) e a Coreia do Sul (14,2%). Na América Latina, os maiores crescimentos proporcionais entre os compradores aconteceram no México (31,3%), Argentina (23,6%) e Peru (15,8%).
Fonte e Foto: AEN
O mês de outubro começou e o Brasil já embarcou 2.347.943,5 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o mais recente reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 34,6% a mais do que o total exportado em outubro de 2022 (6.785.069,5 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques nestes 5 primeiros dias úteis ficou em 469.588,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 31,5% com relação as 357.108,9 do décimo mês de 2022.
Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, destaca que o alto volume de exportação está ajudando a sustentar os preços do milho no mercado brasileiro, após bons volumes embarcados em agosto e setembro.
A expectativa de Rafael é que já haja um line-up de mais de 10 milhões de toneladas comprometidas para o mês de outubro, e que o país feche o ciclo, em janeiro de 2024, com cerca de 60 milhões de toneladas exportadas.
Em termos financeiros, o Brasil já arrecadou um total de US$ 530,023 milhões no período, contra US$ 1,9,08 bilhão de todo outubro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com elevação de 5,5% ficando com US$ 106,004 milhões por dia útil contra US$ 100,454 milhões no último mês de outubro.
Já o preço por tonelada obtido caiu 19,8% no período, saindo dos US$ 281,30 no ano passado para US$ 225,70 no mês.
Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação
A agricultura moderna praticada em nosso país, que se converteu nas últimas décadas em uma das principais potências agrícolas, exige sem mais demora que os nossos competitivos produtores rurais, desde os tecnologicamente melhor posicionados até aos ainda carentes de infraestrutura produtiva adequada, tenham acesso aos últimos avanços tecnológicos do mundo contemporâneo e, dessa forma, possam usufruir dos seus benefícios, respondendo às exigências de eficiência produtiva, acesso às informações e rapidez nas comunicações.
Para que o Brasil consolide a sua posição de liderança no setor agrícola e agroindustrial, que vem sustentando o bom desempenho da nossa economia, é indispensável integrar o campo às redes de banda larga, permitindo aos produtores de todos os extratos exercerem a pleno o chamado rural 5.0, altamente demandante de sinal firme e com alta velocidade, para produzir mais e gerir melhor seus negócios, com eficiência, sustentabilidade e qualidade. Assim, levar a conectividade ao campo e integrar as populações dos territórios rurais à era digital proporcionará maior produtividade agrícola e do trabalho e, como benefício adicional, maiores oportunidades nas áreas de educação, capacitação, segurança, saúde, cultura e lazer.
Os últimos dados do Censo Populacional confirmam a saída expressiva dos jovens do meio rural brasileiro, indicando que mais de 1 milhão deles deixaram o campo entre 2012 e 2022. Esta migração em massa rumo aos centros urbanos tem como uma das principais causas o isolamento tecnológico e digital das comunidades rurais. Este diagnóstico, corroborado por outras pesquisas, coloca em evidência a importância e urgência da construção de políticas públicas que garantam uma infraestrutura de internet de qualidade e o fornecimento de sinal também com qualidade e velocidade no meio rural. A conectividade no campo atende, antes de tudo, uma exigência contemporânea para o pleno exercício da cidadania. E não se pode esperar que o mercado, movido pela atratividade econômica, leve este serviço essencial aos rincões de todo o país, pois ao critério do mercado, não há retorno econômico aos investimentos por absoluta falta de densidade populacional que viabilize o negócio.
Estender o acesso à Web no meio rural é um desafio similar ao quem vem sendo enfrentado nas últimas décadas para fazer as redes elétricas chegarem ao campo. Entretanto, do ponto de vista tecnológico, envolve uma complexidade muito mais acentuada, pois há diferentes modalidades e possibilidades de emissão e recepção de sinal. Mas há, também, grandes vantagens: diferentemente da energia elétrica, em que a oferta do serviço se dá com uma só concessionária, a rede de modalidades e de fornecedores de internet é vasta, o que permite que este serviço seja oferecido por mais de um provedor na mesma base territorial.
De fato, ao contrário da energia elétrica, que invariavelmente depende de uma única distribuidora, que possui o monopólio da concessão para aquela região, na internet são diversas as possibilidades tecnológicas, o que faculta a competição entre diversas operadoras. Se isso já é uma realidade nos centros urbanos, onde os usuários podem escolher e contratar o serviço da operadora que melhor atende sua disponibilidade financeira e suas necessidades, o cenário é bem outro no meio rural. A racionalidade econômica recomenda a não ter ilusões: nenhuma operadora realizará o investimento necessário para levar a internet ao vasto e esparsamente povoado território do campo sem demanda que garanta a viabilidade econômica. A baixa densidade populacional nesses espaços afugenta investidores privados, ávidos pelo lucro.
Assim, a solução realista está em políticas públicas que promovam a viabilização de infraestrutura tecnológica para universalização da conectividade, assegurando à população do campo acesso à internet com a mesma qualidade e velocidade usufruída pela população urbana. Essa necessária política pública pode ser implementada por iniciativa isolada de uma unidade da Federação, mas terá um alcance maior e um custo menor se for liderada pela União e viabilizada mediante cooperação com os Estados e Municípios.
Depois de longos estudos, estou convencido de que o principal e mais lógico modelo é o da integração federativa, onde o Governo Federal autoriza a implantação da infraestrutura de redes de internet como item financiável nas linhas de investimento do crédito rural e, ao mesmo tempo, o BNDES propicia crédito com esse mesmo fim aos municípios. As duas variáveis creditícias são possíveis, viáveis e necessárias, precisando subsistir, pois, convenhamos, nem todos os municípios tomam crédito e possuem condições de arcar a sós com os seus encargos. Daí a necessidade, em muitos casos, de se compartilhar custos com os usuários. Isso já ocorreu com a energia rural, em boa parte com custos de implantação de redes assumidos por quem podia pagar, mediante financiamento e parcelamento.
Experiências bem-sucedidas de compartilhamento das responsabilidades federativas mostram que os governos estaduais, por meio dos serviços de extensão rural, podem se incumbir de realizar as chamadas públicas para o credenciamento das empresas de infraestrutura e das de provimento de sinal. E os governos municipais, por seu turno, podem se encarregar da execução e ainda definirem, em consulta junto às organizações locais da sociedade civil, associações comunitárias, assentamentos fundiários, federações, sindicatos, cooperativas, e outras, os trajetos e as unidades familiares ou empresariais a serem beneficiárias.
Os recursos financeiros necessários já existem e estão nos bilhões do FUST – Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. Basta ao Governo Federal dar sequência rápida aos estudos já realizados pelo BNDES e Ministérios. No Paraná, pelo Instituto de Desenvolvimento Rural, temos capacidade técnica e esse modelo desenhado. Estamos prontos para financiar e operar, apenas aguardando os meios de financiamento para iniciarmos a execução. Possuímos 44 anteprojetos passíveis de adesão imediata para colocarmos a campo essa política pública, desde que haja ambas as possibilidades de financiamento apontadas, uma vez que um trajeto é diverso em termos de tipo de público e condições financeiras das partes. E a melhor solução é compatibilizar, pela política pública e competência técnica local, o melhor arranjo, combinando em muitas vezes o investimento público municipal e/ou estadual – via crédito público – e investimentos privados pelo crédito rural.
Outro fator importante é dar oportunidade às milhares de empresas de base local/regional que já atuam como provedores de sinal nos territórios e que, por falta de condições financeiras e competência técnica, não conseguem garantir qualidade em seus serviços. Na modelagem aqui proposta isso se soluciona e, para além da solução técnica para a infraestrutura de acesso à internet de qualidade, muito mais empregos serão criados com a necessidade local de bons provedores de sinal.
Para que esta iniciativa caminhe com a urgência requerida, necessitamos que o Governo Federal, rapidamente, implante o Programa Nacional de Conectividade Rural e emita o ato autorizativo para o uso de linhas de investimento rural do Plano Safra. Essas linhas irão acatar como item financiável os troncos e extensões de linhas de sinais fora das unidades produtivas e em investimentos comunitários compartilhados pelo conjunto de beneficiários, assim como cada unidade produtiva rural financiará a parte que se refere ao investimento dentro da propriedade, como extensões de rede e receptores de sinal. Bom lembrar que as linhas do crédito rural já suportam, de há muitos anos, dentro das unidades produtivas, a possibilidade de aquisição do conjunto de equipamentos de informática e os necessários à produção agrícola, pecuária, florestal e agroindustrial, para o bom uso e proveito do sinal de internet de qualidade.
A política pública de conectividade rural que delineamos em pinceladas rápidas pode e deve ser articulada e compatibilizada com outra prioridade anunciada pelo Governo Lula: levar internet a todas as escolas públicas do país. Sabidamente, entre as mais de 30 mil escolas que permanecem desconectadas, a maior parte está no campo. Portanto, é fundamental somar esforços para eliminar a exclusão digital que hoje afeta desproporcionalmente os estudantes as áreas ruais deste imenso país.
Com essas políticas públicas integradas entre agentes federativos, em poucos anos e com muito trabalho organizado, teremos um outro Brasil, com um meio rural energizado por uma nova geração de jovens e muita gente no campo, felizes e conectadas. E assim dotaremos os territórios e o Brasil de infraestrutura moderna e capaz de suportar os avanços necessários para uma agricultura produtiva, moderna e com um meio rural 5.0.
Herlon Goelzer de Almeida, engenheiro agrônomo, é coordenador de Energias Renováveis e Conectividade Rural no IDR-Paraná
Fonte: IDR-Paraná Foto: Divulgação
Ele tem um formato único que da sua fibra é transformada em vários jeitos e modos, podendo ser usada para a criação de roupas, ração animal, papel e até para coador de café. A sua cor original é branca, mas ao longo do tempo foram criadas outras cores, dentre elas, o marrom e o verde. A Organização Mundial do Comércio (OMC) criou, em 2019, o Dia Mundial do Algodão, que é celebrado neste sábado (7).
Até agosto de 2023, a produção de algodão faturou R$ 30 bilhões, ficando na 5ª posição do ranking das maiores produções agrícolas do país, de acordo com o último levantamento do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da Secretaria de Políticas Agrícolas (SPA).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima para a safra de 2022/23 a produção de 7,64 milhões de toneladas de algodão em caroço, equivalente a 3,15 milhões de toneladas de pluma.
Existem diversas maneiras de melhorar o plantio do algodão como, por exemplo, o melhoramento genético da cultura do algodão, que atua no melhoramento da qualidade da fibra, resistência a pragas e doenças e também a temperatura. A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) trabalha para desenvolver inovações que ajudem o produtor a aumentar a produtividade e de forma sustentável. Uma dessas formas, é a agricultura de precisão, que consiste em acompanhar, coletar e analisar informações por meio de tecnologias que facilitam a tomada de decisão por produtores e trabalhadores, como dosagem ideal de insumos.
A coordenadora de Desenvolvimento de Cadeias Agrícolas, Lara Souza, afirma que na cultura do algodoeiro, a agricultura de precisão auxilia no manejo do tratamento da variabilidade apresentada no campo. “É possível melhorar a eficiência e a rentabilidade da produção agrícola, com enfoque na capacidade do uso dos recursos e produtividade das culturas”, explica ela.
Algodão colorido
O plantio do algodão é feito, principalmente, no nordeste do país, nos estados do Piauí, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. E como forma de criar novas alternativas para os produtores, a Embrapa implantou cultivares de algodão colorido por meio do cruzamento do algodão branco de alta qualidade de fibra com plantas de fibra naturalmente colorida. Foram produzidas seis cores, em tonalidades que vão de marrom claro até o avermelhado e também verde claro.
Esse tipo de plantio é vantajoso, pois reduz o impacto ambiental do processo têxtil e dispensa a etapa de tingimento e economiza o consumo de água na produção do tecido. O algodão colorido se tornou patrimônio imaterial da Paraíba e já foi usado na criação de roupas para passarelas de moda internacionais.
Operalizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e auditorado pelo Ministério, o programa de certificação voluntária dos laboratórios de avaliação de pluma e das usinas de beneficiamento de algodão desempenha a função de certificar o algodão brasileiro.
A certificação iniciou como módulo piloto em 2022 com duas usinas e um laboratório em Goiás. Em 2023, o programa adquiriu abrangência nacional e a expectativa é de que 30%, isto é, aproximadamente 3,7 milhões de fardos de pluma da produção nacional tenham suas características de qualidade atestadas e certificadas oficialmente pelo Mapa.
O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) trabalha em ações fiscais nas ações fiscais nas unidades e no monitoramento contínuo de informações on-line sobre identificação, rastreabilidade, controle e resultados laboratoriais.
O chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Autocontrole, Monitoramento, Certificação e Rastreabilidade, Cid Rozo, destaca que o programa traz credibilidade quanto às informações das características de qualidade de cada fardo de pluma produzido junto às autoridades aduaneiras dos países importadores e compradores do algodão brasileiro no mercado nacional e internacional, em destaque para a China, que exporta 32% da fibra brasileira.
Rozo ainda afirma que toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro, associada à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de manejo da cultura no campo poderão fazer com que o país exporte ainda mais algodão no mercado internacional. E acrescenta que o programa foi criado para “garantir confiabilidade nas informações dos parâmetros de qualidade da fibra exportada, chancelando, via certificação, os resultados aferidos pelos laboratórios de avaliação da qualidade do algodão”.
Exportação e abertura de mercados
Em 2022, o comércio mundial de algodão foi de US$ 23,72 bilhões, sendo a China o maior importador mundial. O Brasil ocupou o segundo lugar nas exportações da fibra, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Em relação à abertura de mercados internacionais, em 2019, o Brasil começou a exportar farelo de algodão para a China; em 2021, sementes de algodão para a Colômbia; e algodão em pluma para o Egito, em janeiro deste ano.
A abertura do mercado do algodão brasileiro para o Egito ocorreu em 2023. A Secretaria de Relações Internacionais (SCRI) estima que o Brasil tem potencial para exportar de 20 a 25% da demanda egípcia, que atualmente é de 110 a 120 mil toneladas/ano.
O adido agrícola em Cairo, Rafael Mohana, destaca que o algodão brasileiro possui grande qualidade e preços competitivos. “O país pode conquistar parte do mercado internacional e as ações de promoção comercial serão fundamentais para que o Brasil possa ocupar o seu espaço também no Egito”.
Fonte: Ministério da Agricultura Foto: Divulgação
Nos próximos dias 10 e 11 de outubro acontece, em Curitiba, o 1º Workshop Nacional Sobre Manejo em Gramados – controle de pragas, doenças e plantas daninhas. O objetivo é promover uma imersão no universo do controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
O encontro será no Setor de Ciências Agrárias, na Universidade Federal do Paraná, que fica na Rua dos Funcionários, 1540.
Fonte: Agro Informativo
A cadeia de produção da soja foi a responsável pela maioria das exportações do Paraná no último mês de agosto, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Comex Stat/Ministério da Fazenda). De cada US$ 100 negociados pelo estado com outros países, US$ 37 vieram da exportação do grão ou derivados. O bom resultado ajudou a alavancar a balança comercial do Paraná, que nos oito primeiros meses de 2023 acumulou US$ 4,5 bilhões em superávit.
Os números do Ministério da Fazenda mostram que as exportações paranaenses registraram, em agosto de 2023, um saldo positivo duas vezes maior do que aquele atingido no mesmo mês do ano passado – US$ 488 milhões contra US$ 244 milhões. O maior comprador dentre os 179 mercados atendidos pelas mercadorias e serviços made in Paraná é a China, responsável por 27% de todos os valores negociados. Na sequência vêm Argentina, Estados Unidos, México e Coreia do Sul.
Outro fator que colaborou para o crescimento do saldo da balança comercial foi a queda nas importações. Em agosto deste ano, o Paraná comprou 14% menos de outros países em relação ao mesmo mês em 2022, em um total de US$ 1,8 bilhão em importações. “No acumulado do ano se observa a mesma tendência de queda. Desde janeiro, as compras realizadas pelo Paraná no exterior retraíram 18%, somando US$ 12,2 bilhões”, aponta o consultor econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe.
Importações caíram no decorrer do ano
O mercado chinês também lidera as negociações de compras feitas pelo Paraná no exterior, com 23% do total das vendas feitas ao estado. Na lista dos cinco maiores mercados dos quais os paranaenses importam estão Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Rússia – este último com um aumento significativo de 68% nas negociações em 2023.
Além da soja, em 2023 o Paraná exportou grandes quantidades de carnes (15% do total), material de transporte (8%), madeira (5%), produtos mecânicos (4%) e cereais (4%). Já nas importações, de janeiro a agosto deste ano, o destaque fica por conta dos produtos químicos (31% do total). “São essencialmente mercadorias do setor químico (45%) e máquinas e equipamentos (14%). Mesmo com China e Estados Unidos sendo os principais fornecedores paranaenses, de janeiro a agosto, ambos registram queda nas vendas para o estado, em 33% e 40%, respectivamente”, reforçou Felippe.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 6,714 milhões de toneladas em outubro, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
No mesmo mês do ano passado, as exportações ficaram em 3,59 milhões de toneladas, ou seja, o aumento entre um ano e outro deve ser de 87%. Em setembro, o país embarcou 5,547 milhões de toneladas.
Na semana entre 24 e 30 de setembro, o Brasil embarcou 1,109 milhão de toneladas. Para o período entre 1º e 7 de outubro, a Anec indica a exportação de 1,781 milhão de toneladas.
Já no acumulado do ano, considerando de 1 janeiro ao final de setembro, as exportações da soja em grão chegam a 84,8 milhões de toneladas, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Assim, nos primeiros nove meses de 2023, o número já é próximo do recorde de todo o ano de 2021, quando 86,1 milhões toneladas da oleaginosa foram enviadas ao exterior.
Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,13 milhões de toneladas em outubro. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,784 milhão de toneladas. Assim, o aumento previsto entre os períodos é de 19,6%.
Em setembro, volume ficou em 1,965 milhão de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 323,930 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 487,256 mil toneladas.
Fonte: Canal Rural Foto: Rumo Divulgação
A coinoculação em soja é uma prática que combina o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio (N), os rizóbios, com o uso do Azospirillum, uma bactéria conhecida por sua ação promotora de crescimento em gramíneas. O Prosa Rural desta semana aborda o processo de Fixação Biológica do Nitrogênio na Soja, tecnologia que permite uma economiza de aproximadamente 38 bilhões de reais, por safra, ao dispensar o uso dos adubos químicos. Os pesquisadores Mariângela Hungria e Marco Antônio Nogueira, da Embrapa Soja, abordam as vantagens dessa tecnologia.
Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação