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Inscrições abertas para o 1º WORKLAS APASEM

O evento contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades para troca de informações e networking. Associados Apasem têm direito a voucher de desconto

A Apasem irá promover nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024 o 1º WORKLAS APASEM, evento inovador voltado ao setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/evento/1-worklas-apasem/2644257?referrer=apasem.com.br

Associados Apasem têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina, contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Lavoura de cevada. Ipiranga,12/09/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN

Boletim Agrometeorológico analisa seca de agosto e cenário agrícola do Paraná

Agosto foi um mês bastante seco no Paraná. Em geral, o cenário agrícola do Paraná em agosto foi desfavorável devido a condições climáticas adversas, como secas e geadas. O clima seco favoreceu o aumento da incidência de focos de incêndio na zona rural do Estado. Os dados são do Boletim Agrometeorológico elaborado pelo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e técnicos do Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com apoio do Simepar.

A precipitação foi um pouco maior no Litoral, Norte e em partes das regiões Oeste e da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), variando entre 45 e 77 mm, mas ainda assim considerada baixa. Nas demais áreas do Estado, o total acumulado não ultrapassou 41 mm. O maior volume de precipitação mensal foi registrado em Guaraqueçaba, no Litoral, com 77 mm, enquanto o menor índice foi de apenas 7,2 mm, em Ubiratã, no Oeste do Estado.

Segundo o boletim, as precipitações em todo o Estado foram significativamente inferiores à média histórica. O Sudoeste e o Sul registraram os menores acumulados de chuva, com déficits de 86,4 mm e 69,3 mm, respectivamente. O Litoral, embora tenha sido a região menos afetada pela seca, também apresentou um déficit de 37,7 mm. As demais regiões apresentaram condições intermediárias em relação à quantidade de chuva. A média estadual de precipitação foi de 37,6 mm, enquanto a média histórica é de 88,6 mm.

Temperaturas

De maneira geral, as temperaturas máximas ficaram acima da média histórica, exceto Eno Litoral e em uma pequena região no extremo oeste paranaense. No Litoral, por exemplo, a temperatura máxima foi 1 °C abaixo da média histórica. Por outro lado, as demais regiões apresentaram temperaturas entre 1º a 3º C acima da média histórica. A maior temperatura máxima média de agosto foi de 29,1°C, em Cambará, no Norte do Estado. Enquanto que, a menor temperatura máxima média ocorreu em Palmas e foi de 19,4 °C.

As temperaturas mínimas apresentaram uma grande variação, mas, de modo geral, foram inferiores ou próximas à média histórica. Considerado todo o período do outono e inverno, agosto foi o mês mais frio, enquanto os demais meses foram considerados quentes para essas estações.

Em Jaguariaíva, no Norte do Estado, a média das temperaturas mínimas foi de 7,2 °C, a menor do Estado. Em Loanda, no Noroeste, a temperatura mínima média foi de 16,3 °C, a mais alta registrada. Em relação à média histórica, as temperaturas mínimas apresentaram desvios de -2,5º C graus e as máximas +2,5 °C.

Em agosto, ocorreram duas incursões de massas polares que provocaram geadas em grande parte do Estado, variando de fortes a fracas dependendo do local. A primeira onda de frio foi menos intensa e se deu entre os dias 9 e 14, enquanto a segunda ocorreu de 25 a 29 de agosto e foi bem intensa, especialmente no Sul do Paraná. A temperatura mais baixa registrada foi de -2,7 °C no dia 26, no município de Pinhão, na região Central do Estado.

Confira o balanço nas culturas:

Agricultura – Com base nos boletins semanais elaborados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), é analisada a influência das condições climáticas de agosto sobre as principais culturas agrícolas do Estado.

Milho 2ª safra – A colheita do milho foi praticamente concluída em agosto, beneficiada pelo tempo seco. No entanto, devido a estiagem, grande parte das lavouras apresentaram produtividades abaixo da estimativa inicial. Apesar disso, os resultados foram surpreendentes, considerando as condições climáticas adversas enfrentadas ao longo do ciclo da cultura.

Milho 1ª safra – Iniciou-se a semeadura do milho 1ª safra, com 18% da área já implantada. Os agricultores relataram problemas de germinação e perdas devido às geadas.

Soja – Alguns produtores decidiram semear a soja no final do mês, logo após as chuvas, mas a maioria está aguardando melhores condições para intensificar os trabalhos.

Trigo – A colheita do trigo foi iniciada, mas a produtividade ficou abaixo do esperado. No final do mês, as condições das lavouras no Paraná eram desfavoráveis: apenas 36% foram classificadas como boas, 36% como médias e 28% como ruins. A principal causa desse desempenho insatisfatório foram as condições climáticas adversas, incluindo seca intensa, temperaturas elevadas durante a fase vegetativa e geadas fortes e frequentes em agosto, especialmente nas regiões Sul, Oeste e Sudoeste do Estado, durante a fase inicial de formação dos grãos.

Demais cereais de inverno – As lavouras de aveia nas regiões Norte e Noroeste do Paraná tiveram a produtividade reduzida por causa da seca. No Sul e Sudoeste, as geadas causaram prejuízos significativos à cultura. Outros cereais comumente cultivados mais ao sul do Estado, como canola, centeio e triticale, também foram afetados pelas geadas. No caso da cevada, devido ao seu período de desenvolvimento vegetativo mais longo, não houve muitas áreas suscetíveis a perdas por geada.

Café – A colheita do café avançou para 98% em agosto, beneficiada pelo tempo seco. No entanto, a estiagem e altas temperaturas durante a formação dos frutos resultaram em produtividades e rentabilidades abaixo do esperado, com grãos pequenos e leves. Além disso, o clima seco contribuiu para uma maior infestação de bicho mineiro e queda precoce das folhas.

Fruticultura – A produção de laranja foi prejudicada pela estiagem, o que afetou a produtividade e causou má formação dos frutos, além de abortos de flores e frutos. A situação atual é mais severa do que em períodos anteriores de falta de chuvas. A colheita do morango também foi realizada, mas os rendimentos ficaram abaixo do esperado. Além disso, a cultura do maracujá foi impactada pelo clima atípico, com temperaturas elevadas, resultando em baixos rendimentos.

Mandioca – A seca provocou queda na produtividade e dificultou a colheita das raízes da mandioca.

Cana-de-açúcar – A colheita da cana foi beneficiada pelo clima seco. Até o momento, a cultura apresentou boas produtividades; no entanto, há uma tendência de redução devido às adversidades climáticas.

Olericultura – Nas hortas que não estavam protegidas por mantas de TNT, as geadas causaram danos significativos às plantações de alface, brócolis, couve-flor, repolho e outras folhosas, resultando em perdas e comprometendo a qualidade dos produtos. As áreas com fortes geadas também afetaram o tomate, tanto nas poucas lavouras de inverno quanto nas plantas já transplantadas para o novo ciclo.

Pastagens – As áreas de pastagens apresentaram baixa produção de massa verde. Além de terem sido afetadas pela estiagem e pelo aumento de focos de incêndio durante o inverno, parte dessas áreas também sofreu com as geadas ocorridas em agosto.

Fonte: AEN Foto: Jaelson Lucas /Arquivo AEN

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Inscrições para o Concurso Café Qualidade Paraná encerram no dia 30 de setembro

Produtores rurais interessados em participar da 22ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná têm até o dia 30 de setembro para se inscrever nas unidades municipais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) ou nos sindicatos rurais. A inscrição é gratuita.

O evento é promovido pela Câmara Setorial do Café do Paraná, que é formada pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), IDR-Paraná, Sistema Faep e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina.

Pela primeira vez, a cerimônia de encerramento será em Curitiba. O evento está agendado para 12 de novembro, no Mercado Municipal. Com a realização da premiação na capital paranaense, o concurso busca dar mais visibilidade aos produtos entre os consumidores. Além disso, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer e estar em contato direto com o mercado consumidor, com possibilidade de venda para cafeterias.

Nos últimos anos, o IDR-Paraná também investiu na formação de técnicos e extensionistas para a avaliação dos cafés. Atualmente, o concurso conta com a participação de oito Q-graders (avaliadores) de nível internacional e dez juízes do IDR-Paraná, profissionais altamente qualificados na análise de cafés especiais.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, avalia que o concurso está alinhado ao papel do Instituto, que é trabalhar a pesquisa agropecuária e a extensão rural para a agricultura familiar.

“Nesse sentido, esse concurso da qualidade de café é uma estratégia para motivar produtores e valorizar produção. O Paraná, sabidamente, jamais será o grande produtor de café que foi no passado. Porém, nós podemos ser um grande produtor de café de qualidade. Esse é o objetivo que nos move. O próprio consumidor, dia a dia, vem aprendendo a valorizar café de qualidade e hoje temos condições de comprar café de qualidade produzido no Paraná”, ressaltou.

O Concurso Café Qualidade Paraná é o terceiro maior prêmio do gênero no Brasil, ficando atrás apenas de iniciativas realizadas em Minas Gerais e Espírito Santo, os maiores produtores nacionais de café.

Regulamento

Podem participar proprietários rurais, meeiros, arrendatários e/ou parceiros, com comprovação de atividade cafeeira no Paraná. São duas categorias: cafés que passaram por processamento natural – ou via seca, em que os grãos são secados inteiros – ou cereja descascado, também chamado de via úmida, método em que a polpa do fruto é retirada antes da secagem.

Em ambas as categorias o produtor precisa estar atento ao tamanho do lote, que deve ser uma saca (62 quilos) beneficiada. Os grãos devem ter peneira 16 ou superior, até 11,5% de umidade e apresentar, no máximo, 12 defeitos (COB).

Os lotes inscritos passam inicialmente por uma avaliação física para detectar defeitos no produto – como grãos quebrados, ardidos, ou avariados por insetos – com base na Classificação Oficial Brasileira (COB). Na segunda avaliação, a prova de xícara, feita com a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês), são analisados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.

Em cada categoria, os finalistas classificados até o quinto lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da Bolsa de Valores Brasileira (B3) no dia anterior à data do encerramento do concurso, acrescido de um ágio mínimo de 50%.

Acesse o regulamento completo neste link.

Patrocínio

O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pela Faep (Federação da Agricultura do Paraná), Senar/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Amiste Cafés, Bratac Seda, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná), CEAL (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina), Crea-PR, Fetaep (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Ocepar, Sebrae/PR, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e Sociedade Rural do Paraná.

Fonte: AEN Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

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Mercado de feijão mantém estabilidade

De acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de feijão apresentou poucos negócios e estabilidade nos preços nos últimos dias. A fonte destaca que os produtores recuaram ainda mais, influenciados pelas ofertas de compradores abaixo de R$ 250 para o feijão de nota 9, com boa peneira e umidade adequada para empacotamento. Esse valor se tornou um ponto de referência para as transações realizadas no mercado.

Os poucos negócios que ocorreram foram baseados neste patamar de preço, apesar de relatos sobre vendas a valores inferiores em São Paulo. No entanto, ficou claro que o preço é determinado principalmente pelas transações registradas em regiões como o Oeste da Bahia, o Noroeste de Minas, o entorno de Brasília e o Mato Grosso, que seguiram a média do mercado.

A resistência dos produtores em aceitar ofertas mais baixas reflete uma tentativa de preservar a rentabilidade, enquanto o mercado busca um equilíbrio entre oferta e demanda. Essa dinâmica tem mantido os preços relativamente estáveis, sem grandes oscilações em diferentes praças. Com isso, o cenário atual exige cautela tanto dos produtores quanto dos compradores, à medida que aguardam por novas movimentações que possam alterar esse panorama. A expectativa, no entanto, é que o mercado continue com volumes moderados de negociação até que novas condições influenciem os preços.

“Produtores recuaram mais um pouco ontem diante de ofertas de compradores abaixo do patamar de R$ 250 para o Feijão nota 9 com boa peneira e umidade ideal para empacotamento. Assim, os poucos negócios reportados guardaram relação com este patamar. De nada adiantou afirmarem que lá em São Paulo alguém resolveu vender a menos do que ontem. Definitivamente, o que determina o preço é o que foi praticado durante o dia no Oeste da Bahia, Noroeste de Minas e entorno de Brasília e no Mato Grosso”, diz.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Preços de frete caem em importantes áreas produtoras mesmo com aumento nas exportações de milho

As exportações de milho em agosto deste ano atingiram 6,06 milhões de toneladas, contra 3,55 milhões registrado em julho, um aumento de 70,7% impulsionado pelo desempenho do estado de Mato Grosso, principal produtor do cereal no país. Mesmo com essa alta nos embarques, os preços praticados no mercado de frete nas rotas que têm origem no estado mato-grossense seguiram o comportamento de queda. A análise consta no Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta segunda-feira (23).

“É importante destacar que a safra de milho colhida em Mato Grosso é de grande magnitude e há indícios de que o mercado possa virar com o avanço da entressafra, acarretando alta nos preços do cereal e desencadeamento de negócios, o que,  consequentemente, tende a aquecer a movimentação de cargas. Porém isso ainda não ocorre em âmbito estadual”, explica o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth.

Outro importante estado produtor de milho, Goiás também apresentou menores preços para o serviço de transporte de grãos. O principal produto transportado durante o mês foi o milho, apesar da baixa demanda. Mesmo com o fim da segunda safra do grão, os produtores optam por segurar seus estoques na expectativa de melhores cotações. A Conab verificou redução também na Bahia, com o fluxo logístico com o transporte de grãos e fertilizantes em agosto apresentando queda, o que reflete em uma diminuição nas cotações dos fretes e no volume transportado em relação ao mês anterior.

Já em São Paulo o cenário é de estabilidade no mercado de fretes. Apenas nas praças de Ourinhos e de Sertãozinho foi registrada ligeira alta de 1%. Esse leve aumento foi atribuído a alta na demanda pelo serviço, puxada pelo transporte de açúcar.

No Distrito Federal e em Mato Grosso do Sul o comportamento não foi uniforme. No DF foram identificadas variações positivas nas praças de Imbituba, em Santa Catarina, e Santos, em São Paulo, com incrementos de 5% e 1% respectivamente. Já as rotas para Araguari e Uberaba em Minas Gerais e Paranaguá/PR, apresentaram recuos de 6%, 9% e 4%, respectivamente. As variações negativas verificadas nas rotas citadas foram motivadas, sobretudo, pela menor disponibilidade de frete principalmente de soja, enquanto que as variações positivas foram justificadas pela maior procura por fretes, principalmente de fertilizantes.

Em Mato Grosso do Sul, os fretes agrícolas mostraram pequenas variações em relação ao mês anterior em praticamente todas as praças acompanhadas. Com a colheita do milho segunda safra praticamente encerrada e mais de 80% da soja 2023/24 comercializada, os fretes direcionados ao mercado consumidor interno permaneceram em destaque nas ofertas de embarque. Já as movimentações de mercadoria com destino a exportação ainda são tímidas.

Altas nos preços de frete – Apesar de importantes regiões registrarem queda nos preços para o serviço de transportes, esse comportamento não é uniforme nos estados analisados pela Companhia. No Maranhão, por exemplo, foi constatado aumento dos preços de fretes rodoviários, na maior parte dos roteiros pesquisados, em razão da menor oferta de caminhões. No Paraná, a demanda por fretes foi positiva, impactando nos preços em praticamente todas as praças pesquisadas. A exceção fica em Toledo que teve participação negativa. Já em Minas Gerais, o aumento no preço médio dos fretes para as diferentes origens e destinos é explicado pela elevação nos preços dos combustíveis, uma vez que houve manutenção do ritmo na movimentação dos grãos no estado.

No Piauí, o mercado de fretes no estado apresentou duas situações antagônicas. Uma em relação ao mercado externo com a continuação da forte demanda e outra, referente ao mercado interno, com registros de estagnação. Ainda assim, a média de preços praticados para o serviço de transporte de grãos ficou cerca de 9% superior em comparação com o mês anterior, aumento puxado pela soja que continuou impactando as cotações, visto que o escoamento da oleaginosa continua aquecido sobretudo para exportação.

Confira a edição completa do Boletim Logístico – Setembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Apasem promove 1º WORKLAS APASEM

Durante os dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024, a Apasem irá promover um evento inovador voltado para o setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. Trata-se do 1º WORKLAS APASEM, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina (PR), com profissionais de renome que irão compartilhar conhecimento e apresentar soluções de ponta para o setor.

O evento contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Participe conosco desta experiência enriquecedora!

Mais informações e Voucher de Desconto Associados Apasem:
comunicacao@apasem.com.br

Inscrições aqui!

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Adoção de Tratamento de Sementes na Indústria demonstra um mercado em expansão

A adoção do Tratamento de Sementes na Indústria (TSI) demonstra um mercado em expansão, com expectativas otimistas para os próximos cinco anos no Brasil. O pesquisador da Embrapa Soja, José de Barros França-Neto, apresentou um levantamento detalhado sobre o TSI, durante painel no XXII Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), ocorrido em Foz do Iguaçu (PR) na última semana.

Esse levantamento trouxe à tona a evolução do TSI ao longo dos últimos anos e apontou novas tendências para o futuro.

Segundo França-Neto, a pesquisa contou com um índice de resposta de 23,6%, abordando 61 empresas de 12 estados brasileiros, incluindo cooperativas. A metodologia utilizada consistiu em perguntas simples, em sua maioria de múltipla escolha, para entender o panorama atual da adoção do tratamento de sementes nas empresas.

A última análise havia sido feita entre as safras de 2012/2013 e 2013/2014, revelando que, naquela época, 30% das sementes eram comercializadas com TSI, aumentando para 40% na segunda safra. “Na época ficamos na maior expectativa achando que ia continuar subindo”, disse o pesquisador. Segundo ele, após um intervalo de nove anos, um novo levantamento mostrou que, atualmente, 36,3% das sementes comercializadas por essas empresas recebem o tratamento industrial.

“Os dados revelam que 93,5% das sementes tratadas utilizam inseticidas, 92% fungicidas e 27,5% nematicidas. Além disso, 23,2% das sementes já contam com inoculantes de longa vida, como o Bradyrhizobium, uma tecnologia que facilita a inoculação das sementes e melhora a fixação biológica de nitrogênio”, informa o pesquisador. Micronutrientes como cobalto e molibdênio também aparecem com destaque, sendo aplicados em cerca de 15% das sementes tratadas.

França-Neto destacou que, apesar de o tratamento de sementes ter atingido 36,2% atualmente, há otimismo em relação ao futuro. “Quando questionados sobre a perspectiva para os próximos cinco anos, muitos entrevistados previram que o índice pode chegar a 55%. O aumento reflete a crescente aceitação do TSI pelos produtores, que percebem as vantagens em receber sementes já tratadas, incluindo maior proteção contra pragas, doenças e condições adversas no campo, como seca e altas temperaturas”, afirmou.

O levantamento inclui também detalhes sobre os tipos de máquinas utilizadas pelas empresas e os custos associados ao tratamento. Esses dados vão constar na publicação completa do estudo, a ser disponibilizada nos próximos dias no site da Embrapa Soja (www.embrapa.br/soja).

França-Neto finalizou ressaltando que a adoção de bioestimulantes, que ajudam a melhorar a emergência das plantas e a resistência a estresses ambientais, também está crescendo e será um fator importante no futuro do tratamento de sementes.

Fonte e Foto: Abrates

Safra da soja  -  Foto: Gilson Abreu/AEN

Com fim do vazio sanitário, plantio de soja começa em 5,8 milhões de hectares no Paraná

O vazio sanitário da soja, período em que é proibida a existência de qualquer planta da oleaginosa emergida no campo, terminou no último dia 31 de agosto para a região 2 do Paraná – Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste. No entanto, o tempo seco inviabilizou o plantio mais intenso, com semeaduras bastante isoladas e ainda não mensuráveis em percentual.

Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária  referente à semana de 6 a 12 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles a alta no preço do trigo ao produtor que, no entanto, teve perdas elevadas em função de geadas e da estiagem.

Diferente do ano passado, quando o vazio sanitário iniciou em 10 de setembro para todo o Estado, em 2024 ele foi escalonado. Parte dos produtores já pode plantar desde o início do mês. A região 1 – Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral – tem permissão para plantas emergidas a partir de 19 de setembro, enquanto no Sudoeste o período começa em 20 de setembro.

Segundo levantamento do Deral, há relatos somente de plantios isolados, em razão da falta de chuva. Em anos anteriores, pelo menos 1% da área já teria plantas de soja emergindo. Para a safra 2024/25 a estimativa é de 5,8 milhões de hectares plantados para colheita de 22,3 milhões de toneladas.

O Simepar aponta para possibilidade de chuvas em volume superior a 10 milímetros no próximo final de semana em boa parte do Estado. Caso se confirme, os produtores de soja da área já liberada devem aproveitar e acelerar o plantio.

Trigo

Em um mês a saca de trigo passou de R$ 75,57 para R$ 78,70. O aumento de 4% no preço é incomum, pois o produto está sendo colhido, passando de 1% para 18% da área nesse mesmo período e já começa a abastecer o mercado. No ano passado, os preços de setembro, comparativamente a agosto, tiveram queda de 19%.

“O movimento, infelizmente, aconteceu de maneira tardia e não beneficia os produtores de forma integral, pois decorre das perdas de 17% sofridas tanto em função das secas quanto em função das geadas”, ponderou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

Projeta-se perda ainda maior, em razão da estiagem que persiste e dos danos pela geada que passam a ficar mais evidentes com a colheita.

Olerícolas

O documento também discorre sobre a olericultura, presente em todos os 399 municípios paranaenses com uma gama de 50 espécies cultivadas. No ano passado a movimentação financeira da atividade gerou R$ 7,2 bilhões e participou com 3,6% do montante de R$ 198 bilhões de toda a agropecuária paranaense.

Foram produzidas 2,97 milhões de toneladas em 117,6 mil hectares. A batata, o tomate e a mandioca para consumo humano estão entre as principais olerícolas. O Núcleo Regional de Curitiba é o maior produtor do Estado, e nele o destaque é para São José dos Pinhais.

Suínos

O Paraná, assim como o Brasil, teve o melhor primeiro semestre em produção de carne suína de sua história, com 565 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE. Em relação ao mesmo período em 2023 o incremento é de 0,1%, o que corresponde a 764 toneladas a mais.

Esse aumento foi observado exclusivamente em frigoríficos com inspeção municipal e estadual. No caso dos empreendimentos com inspeção federal, a redução foi de 0,05%, ou 237 toneladas. “Considerando que os frigoríficos com chancela dos serviços de inspeção municipal e estadual comercializam exclusivamente no mercado interno, esses dados sugerem maior produção de carne suína para atender à crescente demanda interna”, disse a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, do Deral.

Bovinos

Em bovinos, o abate em estabelecimentos inspecionados no primeiro semestre foi de aproximadamente 19,3 milhões de cabeças no Brasil. O Paraná se coloca na nona posição, com 704 mil cabeças, ou 3,65% do total. Os abatedouros paranaenses produziram 182 mil toneladas de carne bovina, com peso médio de 17,33 arrobas por animal.

Ovos

O IBGE apontou também que a produção nacional de ovos de galinha alcançou mais de 2,2 bilhões de dúzias no primeiro semestre. É uma elevação de 8% sobre igual período de 2023, quando foram produzidas perto de 2,1 bilhões de dúzias.

O Paraná mantém a segunda colocação, com 225,5 milhões de dúzias, tendo crescido 5,4% em relação às 213,9 milhões de dúzias do primeiro semestre de 2023. O Estado de São Paulo lidera a produção, com 595,5 milhões de dúzias.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

EXPEDIÇÃO SAFRA 2019 - URUGUAI - COLHEITA DE SOJA - FOTO: MICHEL WILLIAN/GAZETA DO POVO - 12.04.2019

Ciclo 2024/25: La Niña deve “combater” queimadas e ajudar a nova safra

O calor extremo, a vegetação seca e a propagação descontrolada de incêndios na região Centro-Oeste, em que não chove há mais de 150 dias, não afastam a perspectiva de uma safra recorde no novo ciclo agrícola que se inicia no Brasil.

Apesar do cenário apocalíptico das queimadas, ficar quatro a cinco meses sem chover não é algo anormal para o Cerrado. O que fugiu do previsto nesse ano foi o excesso de calor, que deixou solo e vegetação secos, propícios ao fogo. Nos dez primeiros dias de setembro, a temperatura média máxima em Mato Grosso chegou a 39,6 ºC, contra uma média máxima histórica de 35,6 ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A chegada do La Niña, contudo, deve mudar o cenário em breve, recuperando a umidade do solo e devolvendo o verde ao cenário do Brasil Central. Em contrapartida, esse mesmo La Niña, provocado pelo resfriamento das águas do Pacífico, costuma ser desfavorável à safra no Sul do país, e preocupa por trazer consigo chuvas erráticas para a região.

Barreira natural contra os incêndios

“O problema do La Niña para o Sul não é que chova abaixo da média, mas é a irregularidade da chuva. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e principalmente no Rio Grande do Sul, deve chover bem em outubro, mas as chuvas tendem a diminuir bastante no final de novembro e dezembro. Isso pode atrapalhar a safra. Já em Mato Grosso, Goiás e lá para cima, a hora que começar a chover, a chuva vem sem problema algum”, aponta o meteorologista Luiz Renato Lazinski.

Em relação ao bioma amazônico, igualmente castigado pelo tempo seco e pelas queimadas, as chuvas devem vir acima da média na primavera, a partir da segunda quinzena de outubro. Assim, estaria a caminho uma barreira natural à proliferação dos incêndios.

Ainda não há estimativas oficiais da dimensão dos prejuízos causados pelas queimadas na agropecuária de Mato Grosso, que produz 31% dos grãos no país. Como as safrinhas de algodão e milho já estavam colhidas em agosto, as perdas se concentram na queima das pastagens e destruição da matéria orgânica superficial do solo. “Quem tinha a palhada, a cobertura do solo, ele perdeu para o estabelecimento da próxima safra. Isso impacta na cobertura que as sementes teriam e no desenvolvimento inicial das lavouras”, diz Cleiton Gauer, superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Paciência para decidir a hora de plantar

Por outro lado, o atraso na largada do plantio de verão, devido à estiagem, ainda não preocupa os mato-grossenses. “O final de outubro e o início de novembro é um ponto de corte-chave para a gente. É no mês de novembro que precisamos ter um grande volume semeado para conseguir dar vazão à safra aqui no estado”, sublinha Gauer.

Esse volume de chuva necessário para recuperar a umidade do solo e criar condições propícias à germinação das sementes deve vir em outubro. Até lá, as primeiras chuvas no Centro-Oeste ainda devem ser irregulares.

“O produtor vai ter que ter paciência porque a regularização das chuvas esse ano deve acontecer um pouquinho mais tarde, a partir da segunda quinzena de outubro. No entanto, pensar em plantar na segunda quinzena de outubro, em termos de Cerrado, é normal”, avalia Ludmila Camparotto, meteorologista da Rural Clima.

Pelo calendário oficial, a largada para o plantio da safra de verão foi dada no dia 1.º de setembro para boa parte do Paraná, e no dia 7 para Mato Grosso – os dois maiores produtores de soja do país. Antes dessas datas, a semeadura da leguminosa é proibida devido ao vazio sanitário, prática de erradicação de restos de plantas do ciclo anterior, para evitar a proliferação da doença conhecida como ferrugem da soja. Até agora, porém, praticamente nenhuma semente foi lançada ao solo.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Michel Willian/Arquivo Gazeta do Povo

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Inscrições do Concurso Café Qualidade Paraná vão até 30 de setembro

Os produtores rurais interessados em participar da 22ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná têm até 30 de setembro para se inscrever nas unidades municipais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) ou nos sindicatos rurais. O evento é promovido pela Câmara Setorial do Café do Paraná, que é formada pelo Sistema FAEP, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Pela primeira vez, a cerimônia de encerramento será realizada em Curitiba, no dia 12 de novembro.

Com a realização da premiação na capital paranaense, o concurso busca dar mais visibilidade aos produtos entre os consumidores. Além disso, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer e estar em contato direto com o mercado consumidor, com possibilidade de venda para cafeterias.

“Os produtores rurais aprovados na prova de peneira terão o deslocamento até Curitiba custeado pelo Sistema FAEP, incluindo hospedagem e alimentação. Além disso, em comparação ao ano passado, houve um aumento no aporte do valor da premiação para esta edição. Essas ações reforçam o compromisso da entidade em valorizar a produção dos cafés especiais do Paraná”, destaca Bruno Vizioli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.

Nos últimos anos, o IDR-Paraná também investiu na formação de técnicos e extensionistas para a avaliação dos cafés. Atualmente, o concurso conta com a participação de oito Q-graders de nível internacional e dez juízes do IDR-Paraná, profissionais altamente qualificados na análise de cafés especiais.

O Concurso Café Qualidade Paraná é o terceiro maior prêmio do gênero no Brasil, ficando atrás apenas de iniciativas realizadas em Minas Gerais e Espírito Santo, os maiores produtores nacionais de café.

Regulamento

O concurso é dividido nas categorias de café natural e café cereja descascado ou despolpado. Podem participar proprietários rurais, meeiros, arrendatários e/ou parceiros, com comprovação de atividade cafeeira no Paraná. Os lotes deverão ser compostos por 100% de café arábica produzido na propriedade inscrita.

O processo de avaliação inclui etapas de coleta das amostras, quantificação, classificação física e a prova sensorial, também chamada de “prova de xícara”. Nessa fase, os cafés serão avaliados por jurados com base na metodologia de avaliação sensorial estabelecida pela Associação de Cafés Especiais (Specialty Coffee Association – SCA, em inglês).

Fonte: Faep