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Em 10 meses, Portos do Paraná registra crescimento de 15% nas movimentações para exportação

De janeiro a outubro de 2023, a Portos do Paraná registrou crescimento de 15% nas movimentações para exportação. Ao todo, foram 35.198.778 milhões de toneladas movimentadas, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022. As cargas que foram destaque são soja, açúcar e farelo; sendo os principais destinos China, Coreia do Sul e Japão.

Segundo o diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia, “para atender a elevada demanda de mercado, estamos trabalhando pesado no sistema operacional e focando em estratégias para crescimento da Portos. Nos próximos meses teremos o início da construção do Moegão, sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, que promete um ganho de 63% na capacidade de desembarque de carga”. Para esta obra, serão investidos R$ 592 milhões.

A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas, 3,66 milhões de toneladas a mais no comparativo ao ano anterior (crescimento de 7,4%). O diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, explica “o mercado apresentou uma grande procura ao longo de todo e nós otimizamos as nossas manobras de atracação, desatracação e planejamos uma logística de forma a atender ao máximo possível a maior quantidade de navios no período”.

A expectativa é que, até o final do ano, a Portos do Paraná alcance a marca total de 62 milhões de toneladas importadas e exportadas, representando um crescimento de aproximadamente 6,2% em relação a 2022.

Fonte: Portos do Paraná Foto: Claudio Neves

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Monitoramento agrícola mostra que as condições climáticas impactam as principais regiões produtoras de grãos

De acordo com o Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 23, as três primeiras semanas de novembro foram marcadas por fortes chuvas ocorridas nas principais regiões produtoras de grãos do país. No entanto, as precipitações foram irregulares e mal distribuídas, sendo os maiores volumes registrados na região Sul, que causaram impactos nos cultivos de inverno em maturação e colheita, e ainda nos cultivos de primeira safra em semeadura e início de desenvolvimento.

O Boletim aponta também que, nas demais regiões, a baixa umidade no solo atrasou a semeadura e restringiu o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, principalmente na metade sul de Mato Grosso, na maior parte de Goiás e de Mato Grosso do Sul, bem como em áreas do Noroeste e Triângulo Mineiro, além do sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia, no Matopiba.

O monitoramento espectral indica uma condição satisfatória no desenvolvimento das lavouras de primeira safra. Os mapas de anomalia do Índice de Vegetação (IV), dos cultivos de verão, mostram uma predominância de anomalias positivas nas principais regiões produtoras, enquanto os gráficos de evolução apontam a média ponderada do IV da safra atual próxima ou acima da safra anterior e da média histórica

O trabalho é fruto da colaboração entre Conab, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo. O arquivo completo do Boletim de Monitoramento Agrícola está disponível na íntegra no site da Conab.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Preços do trigo seguem em alta

Em meio à quebra da safra atual e preocupações com a redução da área semeada para 2024, os preços do trigo no Brasil continuam em alta, conforme dados da Central Internacional de Análise Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). Na última semana, a média gaúcha atingiu R$ 61,47 por saco, enquanto no Paraná o produto alcançou R$ 73,00 por saco.

Neste cenário desafiador, analistas destacam que a falta de utilização do mercado futuro para a fixação de preços na temporada 2022/23 resultou em perdas significativas para os produtores. Se essa abordagem fosse adotada a partir de 2 de novembro de 2023, poderia proporcionar ganhos de até R$ 27,00 por saco para triticultores, cooperativas e cerealistas.

Os especialistas afirmam que essa estratégia poderia elevar o preço do trigo pão para R$ 112,00 por saco, representando um lucro de 106,64% sobre os custos de produção. Para o trigo ração, o preço poderia chegar a R$ 70,59 por saco, com um aumento de 63,44% e um lucro de 29,52% sobre os custos de produção.

Esses retornos financeiros, se implementados, poderiam mitigar a redução da área de cultivo na safra de 2024, contribuindo para manter o programa de autossuficiência do trigo e reduzir a necessidade de intervenção governamental por meio de programas como PEP (Prêmio para Escoamento) e PEPRO (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor).

Enquanto isso, a colheita atual do trigo está quase concluída no sul do país, com o Paraná já tendo encerrado efetivamente suas atividades. No Rio Grande do Sul, até 16/11, a colheita atingiu 89% da área, superando a média histórica de 80% para a mesma data.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Divulgação

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Produção de algodão da safra 2023/24 é estimada em 3 milhões de toneladas pela Conab

O primeiro levantamento para a safra 2023/24 de algodão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta crescimento de 2,9% na área a ser semeada, totalizando 1,71 milhão de hectares. A estimativa é de uma produção de pouco mais de 3 milhões de toneladas de pluma.

Já a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) prevê um crescimento de 8,4% na área plantada com algodão, que deve chegar a 1,81 milhão de hectares, com produção de 3,29 milhões de toneladas, 2% a mais em relação à safra recém-colhida.

A Abrapa também reviu para cima a estimativa de produção para a safra 2022/2023. De acordo com a entidade, serão 3,23 milhões de toneladas de pluma neste ciclo, contra 3,07 milhões de toneladas esperados na reunião anterior, feita em 30 de junho.

O volume colhido representa uma alta de 26,5%, em relação à safra passada, 2021/22.

O dado divulgado pela Abrapa supera, também, o 12º levantamento da safra 2022/23 da Conab para algodão, publicado em setembro, de 3,15 milhões de toneladas de pluma, 23,3% a mais do que na safra passada. A Abrapa informou ainda que as lavouras já foram 100% colhidas.

Para que as previsões de crescimento para a próxima safra se concretizem, é preciso adotar boas práticas de manejo, com a utilização de controladores químicos focados na proteção da lavoura contra doenças e pragas.

Por isso, a IHARA, empresa especializada em tecnologia para a proteção de cultivos, oferece as melhores soluções para a lavoura de algodão. São elas:

Chaser

Inseticida específico para algodão, Chaser combate pragas como o bicudo-do-algodoeiro, pulgão-do-algodoeiro e ácaro-rajado. Além disso, possui propriedades fungicidas para o controle da ramulária na cultura.

A ação do Chaser também protege a produtividade dos algodoeiros durante o manejo de pragas e doenças, minimizando o risco de resistência. O inseticida oferece uma solução completa para diferentes estágios das pragas, incluindo efeito ovicida e controle de todas as fases dos ácaros.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Portaria que atualiza Legislação sobre combate à pirataria de sementes é destina a dois grupos da cadeia produtiva

Em vigor desde março de 2023, a Portaria 538 atualiza a legislação sobre o combate à pirataria de sementes, atendendo às atuais necessidades do setor. De acordo com o MAPA, as normas estão destinadas a dois grupos da cadeia produtiva:

– Agentes envolvidos nas atividades de produção, certificação, beneficiamento, armazenamento, análise e reembalagem de sementes, com fins comerciais, incluindo responsáveis técnicos e amostradores;

– Agricultores que utilizam sementes como insumo, com destaque para aqueles que reservam sementes para uso próprio.

“Uma das modificações, trazida na nova portaria, está justamente na punição de quem usa ou comercializa semente pirata”, diz o Diretor Executivo da Apasem e membro do Comitê de Legislação da Abrasem, Jhony Moller.

Não conte com a sorte, utilize semente legal!!

Ouça o Momento Apasem desta semana

Fonte: Apasem Foto: Divulgação Biotrigo

IDR-Paraná prepara lançamento de triticale

IDR-Paraná prepara lançamento de nova cultivar de triticale, com grande potencial produtivo

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) finalizou a cultivar de triticale IPR Goitacá e prepara sua apresentação ao setor produtivo em eventos técnicos na safra de inverno do próximo ano.

A IPR Goitacá poderá ser cultivada nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O potencial produtivo é alto, tendo chegado próximo de 6,5 toneladas por hectare nos ensaios experimentais.

Desenvolvida em parceria com a Fundação Meridional, instituição qualificada como Oscip (interesse público), formada por produtores de sementes, a nova cultivar tem ciclo médio e chega à colheita em cerca de 120 dias. O material que apresenta boa sanidade, é resistente ao oídio e à bacteriose e tem resistência moderada à ferrugem da folha e às manchas foliares. É ainda moderadamente suscetível à ferrugem linear.

Em relação à espiga, IPR Goitacá é moderadamente suscetível à giberela e à brusone. “Isso representa um avanço, já que a maioria das cultivares de triticale disponíveis no Brasil é suscetível a essas doenças”, explica melhorista Klever Márcio Antunes Arruda.

Também é suscetível ao vírus do nanismo amarelo da cevada (VNAC) e, por essa razão, é recomendado o tratamento de sementes e monitoramento da população de pulgões para decidir sobre a necessidade de aplicar inseticidas na lavoura.

Triticale

Uma criação da pesquisa, o triticale é resultado do cruzamento entre o trigo e o centeio. O cereal é utilizado na indústria de alimentos integrais (confere crocância a pães e biscoitos e substitui aditivos químicos para essa finalidade) e como alternativa ao milho em silagem e rações para alimentação animal. Também é boa opção para cobertura do solo, diversificação de culturas e produção de palhada no sistema de plantio direto.

Paraná

O interesse dos produtores pelo cultivo de triticale vem crescendo nos últimos anos em virtude dos preços favoráveis e aumento da oferta de cultivares com boas características agronômicas. Na última safra, foram cultivados 11,5 mil hectares do cereal no Paraná, que renderam uma produção de 35,1 mil toneladas de grãos.

Sementes de IPR Goitacá estarão à disposição das empresas multiplicadoras já para a safra de 2024.

Foto e Foto: AEN

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Avanço do plantio de soja no Paraná alcança 93% da área, mas condições da lavoura apresentam ligeira piora

O órgão estadual indicou que os trabalhos estão 1 ponto percentual à frente do índice da mesma época do ano passado, porém, abaixo do percentual registrado em 2021, que alcançou 97%. No que diz respeito às condições das lavouras, houve uma leve piora, com 87% da área em boa condição, comparado a 88% na semana passada e 93% no mesmo período de 2022, quando o estado colheu uma safra recorde.

Atualmente, 11% das lavouras apresentam condição média e 2%, ruim. Apesar desse leve rebaixamento, o gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, assegura que a safra de soja está praticamente normal no Paraná, destacando problemas pontuais causados pelo excesso de chuvas, principalmente nas regiões sudoeste e centro-sul do estado, mencionando “alguns prejuízos com vendavais e alagamentos”.

De acordo com o boletim do Deral, o estado registrou chuvas fortes nos dias 14 e 15, com as precipitações diminuindo nos dias 16 e 17. No último final de semana, o tempo permaneceu instável em quase todo o Paraná, com chuvas principalmente entre o sul e sudoeste.

A safra de soja do Paraná, um dos maiores produtores do Brasil, está estimada em 21,9 milhões de toneladas, representando uma queda de 2% no volume em relação ao recorde do ciclo anterior, conforme previsto pelo Deral ao final de outubro. Quanto ao plantio da primeira safra de milho, este atingiu 98% da área projetada, com 79% das áreas em boa condição, 17% em média e 4% em condição ruim, registrando uma piora em comparação com a semana anterior, quando 81% da safra tinha a melhor avaliação.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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Conab realiza quarta rodada de leilões de apoio à comercialização de trigo

Nesta quinta-feira (23), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará nova rodada de leilão para apoio à comercialização e ao escoamento de trigo. Na oportunidade serão ofertadas 175,55 mil toneladas para o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e outras 154,3 mil toneladas para o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). A operação será realizada por meio do Sistema de Comercialização Eletrônica da própria Companhia (Siscoe).

Poderão participar do Pepro produtores rurais e suas cooperativas da Bahia, de Goiás, do Distrito Federal, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Santa Catarina. Já o PEP é destinado às indústrias moageiras de trigo e aos comerciantes de cereais dos mesmos estados.

Os participantes deverão estar inscritos na Bolsa de Mercadorias pela qual pretendem atuar e em situação regular perante o Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab e o Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) da Conab, além de possuir cadastro em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), como também perante ao Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), entre outras exigências previstas nos editais.

A ação foi autorizada pela Portaria Interministerial dos ministérios da Agricultura e Pecuária, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar n.º 12/2023, de 5 de outubro de 2023, que definiu um volume de recursos de até R$ 400 milhões para escoamento do produto em grão da safra 2023/2024 para fora dos estados de origem da produção.

No caso do PEP, as indústrias moageiras e comerciantes de cereais recebem o prêmio após comprovar a compra do produto pelo preço mínimo, constante da tabela anexa à Portaria nº 6, de 28 de abril de 2023, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e o escoamento para os destinos permitidos. Já no Pepro, o prêmio é ofertado ao produtor ou cooperativa que efetue a venda do produto pela diferença entre o preço mínimo e o valor do Prêmio Equalizador arrematado, e comprove o escoamento nas condições previstas no Aviso.

Serviço:

Leilões de Pepro e PEP de trigo

Data: quinta-feira, 20 de novembro

Aviso Pepro nº 115/2023

Aviso PEP nº 116/2023

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Soja: Brasil deve embarcar até 4,996 mi de t em novembro, aponta Anec

As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 4,996 milhões de toneladas em novembro, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em novembro do ano passado, as exportações ficaram em 1,918 milhão de toneladas. Em outubro, o país embarcou 5,957 milhões de toneladas.

Na semana encerrada dia 18 de novembro, o Brasil embarcou 1,528 milhão de toneladas. Para o período entre 19 e 25 de novembro, a Anec indica a exportação de 1,085 milhão de toneladas.

No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,349 milhões de toneladas. Em outubro, ficou em 1,648 milhão de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 483,116 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 483,334 mil toneladas.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Impacto das altas temperaturas na soja – safra 23/24

O pesquisador da Embrapa Soja José Renato Bouças Farias afirma que as altas temperaturas podem provocar problemas de germinação, ocasionar perdas na população de plantas, além de provocar danos nas sementes e plantas. Farias indica quais as boas práticas agrícolas que colaboram para minimizar o problema, ao longo prazo.

Confira

Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação