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Segunda safra além do milho: produtores buscam alternativas de cultivo em 2024

O mais recente relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a segunda safra de 2024 terá plantio de 15,879 milhões de hectare de milho. Caso confirmado, este patamar seria 7,5% menor do que os 17,179 milhões de hectares registrados em 2023.

“A redução na área cultivada é devida às baixas cotações do cereal e atraso do plantio da soja, o que reduzirá a janela ideal de cultivo, além do temor dos agricultores sobre uma possível redução das precipitações a partir de abril”, explica a Conab.

Diante desta redução, uma parte dos produtores brasileiros devem abandonar a tradicional dobradinha soja/milho e apostar no cultivo de culturas alternativas nesta segunda safra de 2024. Entre as principais opções estão sorgo, gergelim, algodão, trigo, girassol e até o arroz.

“Tem culturas secundárias trazendo um aumento mais expressivo para o sorgo, embora historicamente seja pequeno, tem expectativa de área plantada maior em um cenário capitaneado pelo risco climático apertando a janela de plantio em algumas regiões. Temos culturas secundárias como o gergelim que entra em algum momento em algumas regiões, temos o trigo que fica mais para a região Sul. Então temos um mix de alternativas que o produtor pode estar de olho sim”, relata Stefan Podsclan, Consultor de Grãos e Projetos na Agrifatto.

“Uma parte do que já foi plantado migrou para o algodão, que avançou na área que era de milho em 2023. Agora para quem ainda vai plantar, o milho pode se estender até o final de fevereiro e depois surgem como alternativas o sorgo, o feijão e até o arroz, as opções estão muito variadas nessa segunda safra. Culturas como feijão e arroz tem expectativa de mais rentabilidade do que o milho, já no caso do sorgo é mais uma questão de janela de plantio”, avalia o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. 

Sorgo

Analista da Embrapa Milho e Sorgo e Coordenador do Movimento + Sorgo, Frederico Botelho, aponta o sorgo como a principal alternativa de cultivo na segunda safra brasileira, com área que vem crescendo constantemente nos últimos anos, especialmente na parte Central do país.

“Nós batemos na tecla não da substituição, mas da utilização de cada cultura em sua janela de cultivo ideal. O produtor precisa se atentar ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para se posicionar da melhor maneira. Entre a segunda quinzena de fevereiro e meados de março muitas regiões já têm restrição ao milho, mas a janela ainda é oportuna para o sorgo”, explica Botelho.

Para o Mato Grosso, a Conab aponta que há aumento na procura por culturas alternativas e proporcionado elevação nas projeções de área de culturas como sorgo. “Representa uma opção bastante interessante no sentido de que apresenta maior resistência ao clima seco, característica que deve se sobressair em 2024, dado os atrasos nos ciclos que têm ocorrido. O sorgo também exerce papel parecido ao do milho na alimentação animal. Nesse contexto, sua área projetada já ultrapassa os 100 mil hectares, marca não registrada há muitos anos no estado”.

A Companhia também projeta elevação no cultivo em estados como Bahia e Piauí. “Na Bahia espera-se o crescimento do cultivo em relação à safra passada por conta da expansão agrícola e da redução do cultivo do milho, oportunizando o fim da estação chuvosa num cultivo de baixo custo. Por se tratar de cultura mais rústica que o milho e, consequentemente, mais resistente ao déficit hídrico, o sorgo tem apresentado uma área de cultivo crescente no Piauí”, aponta a Conab.

Diante do cenário de atraso na safra de soja e encurtamento da janela para o milho em muitas regiões brasileiras, Botelho aposta em um crescimento no cultivo de sorgo em 2024 apoiado nas principais características da cultura.

“O sorgo vem sendo cada ano mais observado pelos produtores pois tem uma janela de plantio maior e mais tolerância aos stress hídrico. Além disso, tem um mercado com demanda crescente com as indústrias de etanol de cereais e de rações expandindo o mercado”, relata o analista de Embrapa.

O cultivo do sorgo também traz características positivas do lado agronômico. “Quanto mais dentro da janela maior é o retorno. O sorgo também não tem problemas com a cigarrinha do milho, deixa boa condição de palhada pós-colheita e no momento da dessecação da soja pré-plantio já que tem a possibilidade da rebrota. Além disso o sistema radicular da planta é maior do que o do milho e deixa matéria orgânica também no subsolo. Por fim, os custos de produção do sorgo ficam em torno de 50% dos do milho, enquanto a comercialização gira entre 80 e 85% do preço do milho”, diz Botelho.

Gergelim

Outra cultura que pode se beneficiar desta redução de plantio do milho é o gergelim. Os dados oficiais da Conab indicam que “o quadro de encurtamento da janela de plantio para o milho, na segunda safra, com consequente elevação dos riscos climáticos associados a essa cultura, tem movimentado a procura por culturas alternativas e proporcionado elevação nas projeções de área de culturas como o gergelim”.

O município de Canarana no Mato Grosso é a principal região produtora de gergelim do Brasil, e por lá a expectativa é de novo aumento no cultivo, ganhando a disputa por áreas de segunda safra com o milho. 

“Muito pouco plantio de milho na nossa região. Tenho falado com muitos produtores e a grande maioria deve plantar gergelim. O milho está sendo deixado de lado em função de preço e da própria janela que foi pouca no início”, diz Arlindo Cancian produtor rural em Canarana/MT.

Cancian destaca que a região, que é considerada capital nacional do gergelim, conta com a presença de empresas que compram o produto, limpam, etiquetam e já exportam diretamente, o que facilita a comercialização e rentabilidade dos produtores. Os primeiros negócios para esta safra giraram entre R$ 5,50 e R$ 6,00 o quilo e agora estão na casa de R$ 4,00.

O produtor também comenta que a cultura do gergelim não deixa tanta massa orgânica no solo quanto o milho, mas tem um enraizamento muito bom. Já do lado do manejo, existem algumas variedades que demandam algumas adequações especiais, mas a cultivar mais produzida na região tem manejo mais simples. 

Algodão

Para o algodão, A Conab estima que 1,877 milhão de hectares serão cultivados no Brasil neste ciclo 2023/24. Isso representa um salto de 12,8% com relação ao registrado na temporada passada 2022/23, quando foram semeados 1,663 milhões de hectare.

Somente o Mato Grosso, principal produtor nacional, deve semear entre 1,3 e 1,4 milhões de hectares, com um crescimento de cultivo estimado em cerca de 10% pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

“A cultura do algodão foi a menos impactada pensando em preços, olhando em relação à soja e milho. Esse ano vimos produtores migrando da própria primeira safra que acabou não conseguindo cultivar com soja e indo direto para a cultura do algodão e também como segunda safra, como opção mais rentável em comparação ao milho”, aponta o Superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer.

Trigo

Opção de cultivo especialmente na região Sul, o trigo começa 2024 em desvantagem na comparação com o trigo e não deve ser a escolha de muitos produtores nesta safra.

No Paraná, principal estado onde é possível fazer essa troca, a expectativa do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná é que a área de trigo fique, no máximo, no mesmo tamanho do registrado em 2023.

“Nesse ano a janela já estava mais favorável ao milho e com o encurtamento do ciclo da soja ela ficou ainda mais favorável. Isso não favorece o trigo nesse primeiro momento. Além disso, a rentabilidade do milho pode estar ruim, mas a do trigo também está ruim e deve ser na mesma toada. Então, aumento de área possivelmente não vai ter devido justamente a rentabilidade, além da janela de plantio. Deve ficar, no máximo, no mesmo tamanho do ano passado”, diz Carlos Hugo Godinho – Engenheiro Agrônomo do Deral.

Essa relação de rentabilidade mais favorável ao milho ante ao trigo também é destacada pelo Consultor em Gerenciamento de Riscos da StoneX, Jonathan Pinheiro, que aponta tendência de redução de área do trigo no Sul, mas a possibilidade de ganho de áreas em outras regiões. 

“Para próxima safra, que será plantada ao longo dos próximos meses, nós da StoneX vemos uma redução de área no Sul do Brasil, mas possibilidade de incremento no Sudeste e Centro-Oeste, regiões do cerrado. As rentabilidades baixas da última temporada são somente um dos fatores que desestimulam o produtor atualmente. No último triênio, tivemos boas rentabilidades do trigo, que levou muitos produtores a investir na cultura, mas na última temporada, com uma quebra representativa, e sem aumento proporcional dos preços, temos as baixas rentabilidades e um grande desestímulo neste período próximo ao início da semeadura”, pontua.

Olhando para estados como Goiás e São Paulo, o consultor ressalta um cenário um pouco mais positivo ao trigo. “Nas demais regiões do país não houve a quebra de safra que foi visto no sul. Isso proporcionou um trigo de qualidade, com preços competitivos e boa demanda pela indústria moageira doméstica. Vimos inclusive trigo de Goiás indo para o Paraná, entre outros estados que forneceram parte de sua produção para a região Nordeste, que é uma grande consumidora. Essas regiões estão com produtores otimistas em, ao menos, manter a área e inclusive estão com interesse de exportar. Apesar disso, o avanço da colheita adiantado de soja no país, deixa mais confortável a janela de plantio do milho safrinha, e pelo que estamos recebendo de informações, com rentabilidades sim melhores, poderá limitar o crescimento da área de trigo”, diz Pinheiro.

Girassol

De acordo com o último relatório da Conab, a conjuntura não tem sido favorável para o cultivo do girassol em Mato Grosso. 

“Mesmo com a desvalorização de seu principal concorrente, o milho, o produtor não se anima a semear o girassol, e o preço pago ao produtor não é suficiente para tanto. Estima-se que apenas 8,5 mil hectares sejam alocados à cultura”, dizem os técnicos da Conab.

Já em Goiás, principal estado produtor do girassol no Brasil, a perspectiva é de aumento no cultivo nesta segunda safra de 2024, justamente se aproveitando de espaços deixados pelo milho.

“A expectativa é uma redução na área plantada com milho safrinha. No ano passado plantamos 1,7 milhão de hectares, esse ano por todos esses problemas de atraso no plantio (da soja), necessidade de replantio, a gente vai ter uma redução na nossa área plantada na casa dos 5% ou mais. O estado de Goiás já é o principal produtor de girassol do país e temos a estimativa de que pode crescer muito a área no estado”, aponta Leonardo Machado, Assessor Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

Arroz

Mais comum em áreas irrigadas cultivadas na safra de verão na região Sul, até mesmo o arroz tem surgido como alternativa ao milho nesta segunda safra. Os dados oficiais da Conab reportam que 1,575 milhões de hectares serão cultivados com arroz nesta safra 2023/24. Na comparação com os 1,479 milhões contabilizados em 2022/23, o aumento deve ser de 6,5%.

“Há estimativa de aumento de área a ser cultivada, tanto do arroz irrigado quanto do sequeiro, comparado com a safra passada, principalmente devido à expectativa com a melhoria dos preços praticados no mercado do cereal”, diz a Conab.

No município de Torixoréu na região Sudeste do Mato Grosso, o consultor agrícola Jacson Tortelli comandou o plantio de áreas de arroz ao invés do milho segunda safra. De acordo com o consultor, a escolha de substituição se deu de olho na viabilidade econômica e menor risco para o arroz ante ao milho nesta safra.

“Temos que procurar levar ao produtor opções que vão trazer lucratividade final”, diz Tortelli.

Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti

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Concessionárias já preparam estradas no Paraná para o retorno da cobrança do pedágio

Quem viajou para o litoral do Paraná durante o feriado de Carnaval e passou pela BR-277, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), pôde perceber que o retorno da cobrança de tarifas para trafegar em rodovias paranaenses está próximo. É que a pintura da antiga praça de pedágio na Grande Curitiba, desativada desde o final de novembro de 2021, foi renovada, dando cara nova ao local.

Desde a assinatura dos novos contratos de concessão, em solenidade realizada em Brasília (DF) no último dia 30 de janeiro, as concessionárias que venceram os leilões rodoviários dos lotes 1 e 2 realizam os preparativos antes de retomar a cobrança do pedágio.

Esses preparativos envolvem situações como: deixar as praças de pedágio prontas e os sistemas de cobrança operacionais; deixar o asfalto em boas condições; tapar buracos; recuperar toda sinalização; fazer roçada do mato e serviços em bueiros; e garantir a oferta de serviços de assistência, como guincho, mecânico e ambulância.

Feitas todas essas melhorias, as empresas ainda precisam chamar a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fará uma vistoria e depois dirá se as rodovias já estão ou não em condições para as cobranças serem retomadas. Havendo uma sinalização positiva, as concessionárias ainda terão um período de 10 dias para fazer uma ampla divulgação sobre o retorno do pedágio, indicando a data de retomada das cobranças.

Na quarta-feira (14), Fernando Milléo, gerente de operações da EPR Litoral Pioneiro (que administrará rodovias do Norte Pioneiro ao Litoral do Paraná), apontou a previsão de que a cobrança do pedágio seja retomada ainda em março deste ano. A informação foi confirmada pelo Bem Paraná, que apurou também que a volta dos pedágios provavelmente ocorreria na segunda quinzena do mês.

A concessionária, inclusive, informou também ontem que vai conceder três descontos a usuários de rodovias. O primeiro deles é a isenção de pagamento para motocicletas nas sete praças que vão compor o trecho sob sua administração.

Além disso, também haverá um Desconto Básico de Tarifa (DBT), que concede 5% de desconto para os usuários que fizeram o pagamento por serviços automáticos, sem parar nas cabines (utilizando o sistema de cobrança eletrônica AVI/TAG); e o Desconto para Usuários Frequentes (DUF), que oferecerá descontos progressivos para usuários frequentes — ou seja, quanto mais se passa pelo pedágio num mesmo mês, menor vai ficando a tarifa.

Assim, o Carnaval foi o último feriado com o Anel de Integração sem a atuação de uma concessionária.

Bases: Onde ficarão os novos pedágios

O consórcio Via Araucária será responsável por administrar o Lote 1 de concessões, com uma extensão de 473 quilômetros que envolve trechos das BR-277, BR-373, BR-376 e BR-476, além das PR-418, PR-423 e PR-427. Serão cinco praças de pedágio nessas estradas, localizadas em Balsa Nova-São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277).

Já o Lote 2 de rodovias fica com o grupo EPR Litoral Pioneiro, que administrará mais de 600 quilômetros de estradas entre a BR-153, BR-277, BR-369 e PR-092, PR-151, PR-230, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855. Haverão outras sete praças de pedágio, localizadas em São José dos Pinhais (BR-277), Carambeí (PR-151), Jaguariaíva (PR-151), Sengés (PR-151), Quatiguá (PR-092), Jacarezinho (BR-153) e Jacarezinho (BR-369).

Novas concessões à vista

Dos seis lotes do novo pedágio do Paraná, apenas dois foram leiloados, por enquanto. A expectativa, conforme já anunciado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, é que ainda ao longo de 2024 ainda sejam feitas novas concessões rodoviárias, que abrangem os lotes 3 e 6. O lote 3 inclui trechos das BRs-369, 373, 376 e das PRs-170, 232, 445 e 090, enquanto o lote 6 engloba as BRs-163 e 277 e as PRs-158, 180, 182, 280 e 483.

Fonte: Bem Paraná, Mario Akira e Rodolfo Luis Kowalski Foto: Divulgação

Carambeí, 31 de agosto de 2023 - PR 151, entre Ponta Grossa e Sengés, no trecho em Carambeí.

Concessionária que vai assumir rodovia no Paraná anuncia pedágio com desconto progressivo; veja como funcionará

A EPR Litoral Pioneiro, concessionária que vai administrar 605 quilômetros de rodovias entre o Litoral, Campos Gerais e Norte do Paraná, anuncia a chegada de um programa que vai conceder três descontos a usuários de rodovias: Desconto Básico de Tarifa (DBT), o Desconto para Usuários Frequentes (DUF) e isenção de pagamento para motocicletas nas sete praças que vão compor o trecho sob sua administração. A iniciativa é pautada nos termos de Contrato de Concessão, assinado com a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) no último dia 30 de janeiro.

O programa de desconto tem algumas regras as quais os usuários de rodovias precisam estar atentos. Para ter acesso, por exemplo, é preciso que o motorista tenha em seu carro um sistema de cobrança eletrônica AVI/TAG.

Desconto para Usuários Frequentes (DUF)

Adicionalmente ao DBT, a concessionária também disponibiliza o Desconto para Usuários Frequentes (DUF), que a partir da segunda passagem pelo mesmo sentido, dentro do mesmo mês, já iniciam descontos progressivos até a 30ª passagem. A partir da 30ª passagem, dentro do mesmo mês, o valor da tarifa cobrada permanece com o desconto da trigésima passagem.

Os descontos são distintos em cada uma das praças, contudo bem vantajosos. Na praça de Jacarezinho I – no Norte do Estado, por exemplo, a segunda passagem no mês, além do desconto de 5% do DBT, é acrescido um desconto de 12,4%, e, ao chegar a trigésima passagem, o motorista já computará um desconto na tarifa de 98%, que é o teto para esta praça.

Importante mencionar que com 30 passagens no mesmo sentido, dentro do mesmo mês, o beneficiário do DUF na praça de jacarezinho terá um desconto médio de 75% no somatório das tarifas.

Em São José dos Pinhais, o desconto alcança 56% na média mensal considerando 30 passagens no mesmo sentido dentro do mesmo mês.

“É algo que vai beneficiar os motoristas que utilizam frequentemente as rodovias e já é um dos diferenciais que os usuários poderão usufruir com a nova administração das estradas entre Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro”, diz Fernando Millléo, Gerente de Operações da EPR Litoral Pioneiro.

Como funciona

O primeiro ponto a se considerar é que para ter acesso aos descontos os usuários precisam instalar o sistema de cobrança eletrônica AVI/TAG em seu veículo. É a partir deste dispositivo que todos os registros de passagem serão computados e consequentemente os descontos serão automaticamente aplicados para o pagamento da fatura enviada pela operadora do TAG instalado no veículo.

O Desconto Básico de Tarifa (DBT) será concedido a todos os usuários e o Desconto para Usuários Frequentes (DUF) aos veículos de passeios. (O DUF começa a contar a partir da segunda passagem pela praça de pedágio, no mesmo sentido da rodovia e dentro do mesmo mês de calendário.

A redução progressiva do DUF ocorre até a trigésima passagem no mês, conforme percentual fixo de redução em relação à tarifa cobrada na passagem anterior, até atingir a tarifa mínima determinada para aquela Praça de Pedágio, dentro do mesmo mês de calendário.

Ao atingir a trigésima passagem no mês, a tarifa mínima será cobrada em todas as passagens adicionais até o final do respectivo mês calendário.

O que são veículos de passeio?

Conforme previsto em contrato de concessão, os veículos de passeio são aqueles que compõem as categorias 1, 3 e 5 que representam respectivamente:

automóvel, caminhonete e furgão

automóvel e caminhonete com semirreboque

automóvel e caminhonete com reboque

Fonte: Bem Paraná Foto: Roberto Dziura

Jhonas

Legislação de Sementes é tema de encontro no Show Rural

Nesta semana acontece mais uma edição do Show Rural Coopavel. E a Apasem, mais uma vez está presente neste importante evento do Agronegócio Brasileiro. Na tarde de terça-feira (06), o diretor institucional da Associação, Jonas Farias Pinto, ministrou palestra no espaço da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel, em parceria com o CREA-PR e Mutua, onde foi discorrido sobre o tema ‘Legislação de Sementes’ e  ‘Divulgação da Campanha Contra Pirataria de Sementes’

Show rural maratona

Maratona Hackathon inicia nesta quinta-feira

Tem início na manhã desta quinta-feira (08) a maratona da quinta edição do hachathon, uma das principais atrações do Show Rural Digital que, pelo segundo ano, será realizado em um centro de eventos de quase cinco mil metros quadrados ao lado do portão principal do parque. O desafio será desenvolvido nos dias 8 e 9 de fevereiro.

Inteligência artificial
Os problemas serão entregues aos participantes às 8h desta quinta-feira (08). A partir de então, os inscritos participarão de uma maratona ininterrupta até a apresentação final dos trabalhos. “Deverão ser cerca de 36 horas de muita reflexão, trabalho de equipe e adrenalina”, informa o coordenador geral do Show Rural Digital, José Rodrigues da Costa Neto.

Uma das novidades desta quinta edição é que, pela primeira vez, os participantes poderão empregar recursos de inteligência artificial para ajudar na solução das questões apresentadas. São parceiros na realização da maratona Assespro-PR, Sebrae, Governo do Paraná, Celepar, Fomento Paraná, Biopark, AcicLabs, Iguassu Valley, Sindicato Rural, IDR-Paraná, Embrapa e Fundetec.

Premiação
A equipe vencedora do hackathon do Show Rural Digital 2024 ganhará como prêmio viagem para conhecer um dos mais efervescentes sistemas de inovação das Américas. Eles vão para Santiago, no Chile, conhecer startups e empresas de inovação do país, muitas que são referências em suas áreas de atuação. As equipes terão por desafios criar soluções a dificuldades comuns de agropecuaristas e empresas da cadeia do agronegócio.

Texto e Foto – Show Rural

Operação aérea do IAT passou por diversos pontos da região Oeste do Paraná.

IAT realiza primeira ação de fiscalização ostensiva aérea no Oeste do Paraná

O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta quarta-feira (07) os detalhes da primeira grande operação de fiscalização ostensiva aérea de 2024. A força-tarefa ocorreu entre os dias 29 e 31 de janeiro, na região Oeste do Paraná, e buscou combater crimes ambientais.

Foram monitorados 47 pontos nos municípios de Ramilândia, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Medianeira e Foz do Iguaçu. Houve, ainda, uma vistoria no Parque Nacional do Iguaçu. Possíveis Autos de Infração Ambiental (AIA) e multas estão sob análise técnica.

A ação foi organizada pelo novo setor de fiscalização área do órgão ambiental, que passou a contar com um helicóptero exclusivo desde o fim do ano passado. Contou também com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), da Marinha do Brasil e das prefeituras.

Os principais problemas foram verificados em Foz do Iguaçu. Duas áreas de transbordo de resíduo sólido estavam atendendo de forma ilegal, já que o licenciamento permitia apenas o armazenamento temporário antes destinação final correta do produto final. Já em Itaipulândia, a operação constatou que a base náutica do município não possuía licenciamento para a atividade, acarretando em riscos para os usuários e possíveis confrontos com indígenas que habitam a região.

Além disso, a equipe de fiscalização atendeu a requerimentos do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor); denúncias do Ministério Público; e sobrevoou obras de infraestrutura que estão sendo executas pelo Governo do Estado em parceria com a União, como a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a duplicação da BR-469 (rodovia das Cataratas), obras da Perimetral Leste e a implantação da nova rodovia estadual entre Ramilândia e Santa Helena.

A operação também fiscalizou a instalação do aquário de Foz do Iguaçu (AquaFoz), obras de saneamento básico da Sanepar e as prainhas da região Oeste do Paraná margeando o lago de Itaipu, e demais áreas verdes com possíveis ameaças antrópicas.

“Foi um trabalho bastante proveitoso. Tivemos a oportunidade de averiguar denúncias e anotar informações relevantes para auxiliar as equipes de fiscalização por terra”, afirma o chefe do escritório regional do IAT de Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pitton.

Com a estruturação do setor a partir da exclusividade do transporte aéreo, a intenção é que ocorra uma força-tarefa a cada 45 dias por regional do IAT, ampliando o poder de fiscalização do órgão ambiental.

Texto e foto AEN

Gazeta do Povo

BRDE libera R$ 621,5 milhões para o agronegócio paranaense

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) liberou R$ 621,5 milhões para investimentos do agronegócio durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná. O montante atende desde as principais cooperativas do Paraná até pequenos produtores rurais que poderão aumentar a produtividade em suas propriedades. Os financiamentos são, principalmente, para ações de inovação no agronegócio.

“Assinamos alguns contratos com coooperativas e com pequenos agricultores na parte de inovação. Isso é um retrato daquilo que fazemos no dia a dia no BRDE, que é criar boas parcerias, boas oportunidades e gerar desenvolvimento econômico e social para estados do Sul do Brasil”, disse o diretor-financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski, que representa o Paraná no banco.

Só para as cooperativas, o BRDE liberou R$ 617 milhões em financiamentos. Os valores serão usados conforme a necessidade administrativa/operacional de cada uma, explica o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, que representou o setor na assinatura com o BRDE em Cascavel. “Esse financiamento é importante para as cooperativas continuarem promovendo o desenvolvimento. São recursos que vão para várias atividades do agro e que com certeza terão como retorno a maior produtividade, o maior volume de produção das cooperativas”, afirmou.

O maior aporte é justamente para a C.Vale. São R$ 150 milhões para ampliação e modernização de diversas unidades de armazenamento da cooperativa,

A Cooperativa dos Produtores Familiares de Paiçandu (Coprofap), no Noroeste, por sua vez, vai receber financiamento de R$ 700 mil para serem investidos na agroindústria, na instalação de uma nova cobertura e fechamentos metálicos, além da aquisição de equipamentos e utensílios para sua cozinha industrial. A Coprofap é formada por 85 agricultores familiares, sendo 31% dos sócios compostos por mulheres e 25% por sócios jovens. A cooperativa se dedica à produção de alimentos com ênfase em panificados e hortifrutigranjeiros. Cerca de 90% da produção é destinada para merenda escolar tanto da rede estadual de ensino como de escolas municipais.

A Cooperativa dos Produtores Orgânicos e Agroecológicos do Sudoeste do Paraná (Coopervereda), do município de Verê, acertou financiamento do BRDE no valor de R$ 280 mil. O montante será usado para capitalização e saneamento da cooperativa, criada em 2015 para buscar preços mais competitivos aos pequenos produtores rurais da região.

Duas propriedades rurais de Carambeí, nos Campos Gerais, também receberam financiamento do BRDE para aumentar a produção. Uma propriedade produtora de suínos vai receber R$ 3,4 milhões para aquisição de um biodigestor – sistema que transforma os resíduos da produção de proteína animal em biogás e biometano, reduzindo significativamente os custos com energia elétrica. Outro financiamento liberado pelo BRDE será para a implantação de um conjunto de biodigestor, motor gerador de energia elétrica e microrrefinaria para produção de biometano em outra propriedade criadora de suínos de Carambeí. O financiamento é de R$ 1,2 milhão.

Texto e foto – Gazeta do Povo

Congresso cascavel

Com apoio do Estado, Cascavel sediará o 2º Congresso de Agricultura de Baixo Carbono

A programação desta quarta-feira (07) do 36º Show Rural Coopavel, em Cascavel, contou com o lançamento do 2º Congresso Paranaense de Agricultura de Baixo Carbono, que vai acontecer de 27 a 29 de agosto de 2024, no mesmo espaço. O evento é uma promoção da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). 

O evento marca a mobilização de profissionais, entidades do setor e poder público no incentivo e disseminação de práticas ambientalmente sustentáveis no campo. “Os tempos foram evoluindo, e construímos hoje um modelo de agricultura mais resolutiva, mais eficiente para enfrentar os desafios”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. 

Ele citou o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+ Paraná), contribuição do Estado ao plano do Governo Federal, que estabelece desafios a serem vencidos até 2030. “São 10 práticas altamente recomendadas para a continuidade do sucesso da nossa agricultura. Como é compromisso, precisamos colocar esforço técnico para cumprir nossa obrigação, já que temos uma das melhores agriculturas do Brasil, e também porque é bom para o negócio”, completou.

Para o secretário, há uma tendência de a agricultura se voltar ao natural, ao biológico. “ A combinação eficiente de várias coisas é que pode potencializar ainda mais o nosso desempenho, a qualidade da produção. Como estado, somos associados a essas ideias, com nosso time de assistência técnica, pesquisa, para fazer um belo evento que discuta essa temática”, afirmou.

A parceria para aplicar essas ferramentas envolve poder público, empresas, produtores e engenheiros agrônomos, segundo elencou o presidente da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), Fernando Pereira. “A baixa emissão de carbono na agricultura é o tema do momento. A ideia é unir forças com nossos grandes parceiros, para que possamos trazer os principais conhecedores do assunto. Temos inúmeras possibilidades nessa cadeia e pesquisas sobre captura de carbono na agricultura”, disse.

DESAFIOS – O Plano ABC+ Paraná foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa.

“Foi um plano construído a várias mãos, com entidades, universidades, iniciativa privada, mais de 23 instituições envolvidas e outras querendo participar. Juntos, conseguiremos capitalizar essas ações para descarbonização de algumas cadeias no Paraná”, disse o coordenador do Grupo Gestor Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono ABC+ e diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos. 

O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em quatro mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.

Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O Plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares, além da ampliação em 78,9 milhões de metros cúbicos do Manejo de Resíduos de Produção Animal. O Estado assume, ainda, o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos para a produção de biogás/biometano.

O documento também orienta para o fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética do campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.

CARTILHA – No mesmo evento, a Seab lançou uma cartilha explicativa sobre o Plano ABC+. O material resume as metas do Plano, os programas do Sistema Estadual de Agricultura que ajudam a atender essas metas e informações sobre como os produtores podem buscar informações para aplicá-las em sua propriedade. A versão impressa também será distribuída em eventos do setor e em nas regionais da Seab nos próximos meses.

PRESENÇAS – Também participaram do evento a diretora de Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar- Emater (IDR-Paraná), Vânia Cirino; o diretor de Integração Institucional do IDR-Paraná, Rafael Fuentes; o gerente regional do IDR-Paraná, José Lindomir Pezenti; a chefe do núcleo regional da Seab em Irati, Adriana Baumel; além de servidores do Sistema Estadual de Agricultura.

Texto e fotos – AEN

Embrapa

Duas cultivares de soja altamente produtivas serão lançadas no Show Rural 

A Embrapa a Fundação Meridional irão lançar as cultivares de soja BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), neste dia 7 de fevereiro, às 11h, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, no evento. Essas cultivares se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade elevada, além das características da tecnologia Intacta RR2PR, portanto, possuem tolerbrapa ância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também possuem resistência a algumas lagartas (um gene BT -Cry1Ac). 

“Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, afirma Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja. 

BRS 1056IPRO – A BRS 1056IPRO tem como ponto forte a alta performance produtiva. A cultivar vem superando os rendimentos das melhores cultivares, com ciclos próximos, disponíveis no mercado, nas regiões de indicação de cultivo. Ela ainda apresenta estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturação relativa 5.6). “Essa cultivar tem chamado a atenção por reunir muitos aspectos positivos e relevantes para o planejamento que almejam altos rendimentos”, diz o pesquisador da Embrapa Carlos Lásaro Melo. “Também agrada o fato de ela possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação ou sucessão com outras culturas, nas regiões ou sistemas de produção que demandam essa semeadura antecipada”, ressalta o Melo. 

BRS 1064IPRO – Outro lançamento desta safra é a cultivar BRS 1064IPRO, que também possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. “Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação”, destaca Melo. Ela é indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301). A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação, registra ótimo desempenho também na abertura de plantio, que é um atrativo para produtores interessados no cultivo do milho segunda safra. Essa cultivar apresenta ainda resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora.  

Para Paulo Pinto de Oliveira Filho, diretor-presidente da Fundação Meridional, o lançamento dessas duas cultivares é um marco histórico da parceria com a Embrapa Soja. “Em 2024, completamos 25 anos de nossa instituição e já desenvolvemos 70 cultivares de soja nesse período. No entanto, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO, atingiram patamares de rendimento, com muitas características agronômicas favoráveis, que não tínhamos até o momento” destaca Oliveira. 

Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, comenta sobre a forte adesão das empresas produtoras de sementes, que se iniciou na safra 2022/23. “Ainda na fase de pré-lançamento comercial, já tivemos uma produção bem expressiva de sementes. Com uma forte demanda pela BRS 1056IPRO e pela BRS 1064IPRO, nossos colaboradores ampliaram significativamente as áreas na safra 23/24, para garantir o atendimento do mercado”, destaca Ralf. 

Show Rural AEN

No Show Rural, Copel apresenta investimentos de R$ 2,091 bilhões para 2024 

Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade. 

A Copel está presente na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece até 09 de fevereiro, no parque localizado às margens da BR 277, em Cascavel. Em seu estande, a concessionária de energia traz informações sobre os programas que estão sendo executados como parte do pacote de R$ 2,091 bilhões em investimentos previstos para o ano de 2024.  

Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade. Somam-se a esse conjunto obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas e rurais, com instalação de equipamentos de automação e modernização da rede.   

Boa parte desses investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. O Programa Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras nas regiões Oeste e Sudoeste ao longo deste ano.   

Com o programa, a Copel está ampliando a estrutura trifásica no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia com maior agilidade. Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, o que representa 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná.  

ORIENTAÇÕES – Aos visitantes do Show Rural Coopavel, a Copel também oferece orientações sobre os serviços comerciais prestados pela companhia, incentivando a adesão à fatura digital e ao débito automático. Além disso, o estande conta com uma campanha contínua de promoção do uso seguro e consciente da energia elétrica, com dicas para a prevenção de acidentes, sobretudo no meio rural.  

SHOW RURAL – O Show Rural de Cascavel é uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. O Governo do Paraná apoia o evento e participa do dia a dia com orientação técnica e o sistema de financiamento. Além disso, diversas secretarias aproveitam a vitrine do evento para apresentar novidades para o público. No ano passado a feira registrou 384.122 visitantes, recorde de público. Foram movimentados R$ 5 bilhões em negócios (financiamentos, contratos, parcerias e compras) para modernização do campo e dos sistemas de produção. 

Texto e foto – Agência Estadual de Notícias do Paraná