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Custos em alta: Imea alerta para desafios na safra de milho 2024/25

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou um relatório que traz atualizações relevantes sobre a próxima safra de milho no estado. O levantamento destaca um aumento de 5,55% nos custos de produção do milho de alta tecnologia para a safra 2024/25, em comparação com a temporada anterior, alcançando R$ 3.466,67 por hectare.

Essa elevação nos custos foi influenciada por atualizações nos painéis modais de custo de produção, incorporando mudanças tecnológicas e no manejo, incluindo a adição de aplicações com adjuvantes. Além disso, o preço da semente de milho teve um aumento significativo de 19,26%, contribuindo para o aumento geral dos custos.

O Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 4.871,42/ha, representando um acréscimo de 8,74% em relação ao ciclo anterior. Isso resulta em um ponto de equilíbrio (PE) 8,74% maior para cobrir o COE na safra 2024/25 em comparação com o ciclo 2023/24.

Os técnicos do Imea apontam que, para que o produtor consiga cobrir o COE, colhendo 103,86 sacas por hectare (referência da safra anterior), é necessário comercializar o milho a pelo menos R$ 46,90 por saca. No entanto, o relatório destaca um “cenário desafiador para o produtor”, já que a média do preço disponível na semana está abaixo de R$ 40,00 por saca no Mato Grosso.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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CNA lança plataforma de denúncia anônima contra invasão de terras

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou, na quarta (21), um canal de denúncia anônima para os produtores rurais denunciarem casos de invasões de propriedade.

A plataforma foi anunciada durante reunião da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, que reuniu representantes das Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados.

De acordo com o presidente da comissão e do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, o objetivo da plataforma é estabelecer um canal direto com o produtor e qualificar o monitoramento de invasões de terras que já é feito pela CNA, federações e sindicatos.

“Não existe invasão legítima, legalizada ou permitida. Invasão de terra é crime. Portanto, a CNA defende a garantia do direito de propriedade, pois é a base para o produtor rural brasileiro trabalhar com tranquilidade e segurança jurídica”, disse Bertoni.

No formulário, o denunciante tem a opção de inserir o nome, e-mail, telefone, área do imóvel invadido e informações adicionais (endereço, ponto de referência). Caso a denúncia seja anônima, as informações exigidas são o nome da fazenda invadida, município e estado, qual movimento ou grupo que invadiu e a data do ocorrido.

Para fazer uma denúncia anônima de invasão de propriedade rural, clique no link http://cnabrasil.org.br/invasaodeterras e preencha as informações sobre o imóvel invadido.

Além do lançamento da plataforma, os integrantes da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA discutiram o plano de ação do colegiado para 2024 com os desafios e soluções das demandas do setor.

O assessor técnico José Henrique Pereira apresentou os principais temas que estarão na pauta da comissão em 2024 são: regularização fundiária; garantia do direito de propriedade e segurança no campo; retificação de títulos em faixa de fronteira; reforma agrária; demarcação de territórios quilombolas e de terras indígenas; integração cadastral/tributação e demarcação de terrenos marginais e de marinha.

As ações no STF sobre as questões relativas à Lei 14.701/2023, que estabelece o marco temporal para a demarcação de terras indígenas, também foram debatidas no encontro. O diretor jurídico da CNA, Rudy Ferraz, explicou que a entidade defende a aplicabilidade da Lei do marco temporal para garantir a segurança jurídica no campo e a produção de alimentos do país.

Fonte e Foto: CNA

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Técnicos da Conab estão em campo para pesquisa do 6º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciaram nesta semana as pesquisas para o 6º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24. O trabalho contempla todos os estados e os dados coletados ajudarão a compor o Boletim a ser divulgado pela estatal no próximo dia 12 de março.

A pesquisa está sendo realizada em todo o país e segue até o dia 24 de fevereiro. Ao todo, são 16 culturas monitoradas pela Companhia. Durante os trabalhos, serão aplicados questionários junto a cooperativas, produtores e representantes de órgãos públicos e privados, além da visita in loco e de acompanhamento de imagens de satélites para indicar variáveis como área, produtividade, desenvolvimento das lavouras a fim de apresentar um panorama da atual safra de grãos. A expectativa é encontrar em campo as lavouras de primeira safra em fase final de cultivo, bem como a colheita, e também a semeadura das lavouras de segunda safra.

De acordo com o último levantamento, divulgado no dia 8 deste mês, a produção brasileira está estimada em 299,8 milhões de toneladas, volume 6,3% inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas. O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio. O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho.

Confira aqui as informações do último Boletim de Safra de Grãos divulgado pela Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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Dia de Campo de Soja em Londrina

Na próxima sexta-feira (23), a partir das 8h, acontecerá o Dia de Campo da Embrapa em Londrina, de forma presencial. Abaixo seguem os temas técnicos que serão apresentados. Participe você também.

Estações técnicas:

1. Cultivares de soja

2. Cultivares de feijão

3. Manejo de novas plataformas transgênicas em soja

4. Quebramento da haste da soja e podridão de grãos

5. Soja Baixo Carbono: valorização da produção sustentável; sistema de plantio direto; inoculação e coinoculação

Total workload | 4h

Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação

Produtores de soja contabilizam prejuízos da safra no Paraná

Produtores de soja do Paraná já contabilizam as perdas causadas na safra causadas pelo clima. O grande volume de chuva do segundo semestre de 2023 atrapalhou na hora do plantio. Agora, é a falta de umidade que vem comprometendo a produção.

“Está iniciando o enchimento de grão, precisamos de muita chuva boa ainda porque está finalizando o ciclo”, diz o agricultor Júnior Pagnan, de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado.

Ele já colheu uma parte da soja que plantou, mas a maioria ainda está no campo – 300 hectares que dependem de uma boa chuva nos próximos dias.

As perdas também foram sentidas na lavoura do agricultor Altair Johan, em Francisco Beltrão.

“O grão está muito pequeno e não encheu por falta de chuva. Mal dá para pagar as contas, é desanimador”, disse.

Conforme a colheita avança no estado, as perdas vão sendo confirmadas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou os dados de expectativa de produção no país e, de 155 milhões de toneladas esperadas, cai para149 milhões.

A maior perda é no Paraná – 2,2 milhões de toneladas a menos. Em seguida, Mato Grosso do Sul, com 1,6 milhão de toneladas a menos de soja por conta de problemas climáticos.

Segundo Marcelo Garrido, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), a Secretaria da Agricultura estima uma produção acima de 19,2 ou 19,3 milhões de toneladas até o momento.

“No início da safra eram perto de 22 milhões de toneladas previstas, então já temos uma redução significativa. Ainda temos soja em campo em determinadas regiões, em fases que podem ser atingidas por esse excesso de calor, falta de chuva, e consequentemente esse número vai sendo reavaliado”, completa.

Fonte: G1 Paraná Foto: AEN

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Safras reduz previsão de exportação de soja do Brasil em 2024

A exportação de soja do Brasil em 2024 deve alcançar 94 milhões de toneladas, disse nesta segunda-feira a Safras & Mercado, reduzindo sua previsão frente às 95 milhões de toneladas estimadas em janeiro.

Se confirmado, o número ficaria abaixo das 101,86 milhões de toneladas exportadas em 2023, em número também revisado ante as 95 milhões de toneladas indicadas em janeiro, apontou a consultoria.

Já para o esmagamento de soja, as estimativas são de 54,3 milhões de toneladas em 2024 e de 53,5 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 1% entre uma temporada e outra. Não houve alteração na previsão na comparação com janeiro.

Em comunicado separado, a Safras disse que a colheita de soja brasileira da temporada 2023/24 alcançou 29,4% da área até 16 de fevereiro, contra 21,6% apurados na semana anterior.

“Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado, 20,9% – e também superam a média dos últimos cinco anos, de 24,4%”.

Fonte e Foto: Reuters

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Exportações do agronegócio alcançam US$ 11,72 bilhões

O Brasil bateu recorde de US$ 11,72 bilhões em exportações do agronegócio em janeiro, conforme divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os dados representam um salto de 14,8% em relação ao ano anterior, equivalente a um incremento de US$ 1,51 bilhão em comparação a janeiro de 2023.

A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do MAPA atribui esse recorde ao aumento do volume exportado, com os grãos apresentando um crescimento de 19,7% e o açúcar, um impressionante aumento de 58,1%. Apesar disso, o índice de preço dos produtos exportados registrou uma queda de 5,8% em comparação a janeiro de 2023.

As exportações de soja em grãos atingiram um marco sem precedentes, totalizando US$ 2,50 bilhões em janeiro de 2024. Esse desempenho excepcional foi impulsionado pelo volume robusto exportado, que aumentou em 240,0% em comparação a janeiro de 2023, alcançando 2,85 milhões de toneladas. A China liderou as importações, adquirindo US$ 1,00 bilhão, o que representa 69% do valor exportado.

O complexo sucroalcooleiro destacou-se como o segundo principal setor exportador do agronegócio brasileiro em janeiro de 2024, registrando um aumento de exportação de US$ 1,84 bilhão (+69,9%). O volume exportado de açúcar atingiu uma marca recorde de 3,2 milhões de toneladas, resultando em vendas externas no valor de US$ 1,69 bilhão (+88,6%). A Índia liderou as importações de açúcar brasileiro, totalizando US$ 157,24 milhões.

Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 168 bilhões, representando um crescimento de 4,8% em comparação aos doze meses anteriores (US$ 160,29 bilhões). Destacam-se a soja em grãos e as carnes como os principais impulsionadores desse desempenho positivo ao longo do ano.

Fonte e Foto: Agrolink

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Brasil colheu 29,4% da área de soja

A colheita da safra de soja 2023/24 do Brasil está em 29,4% da área total esperada. A estimativa parte de levantamento da consultoria Safras & Mercado feita até a última sexta-feira (16).

Na semana passada, o índice de avanço das colheitadeiras era de 21,6%. Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado, de 20,9%. Além disso, também superam a média dos últimos cinco anos, de 24,4%.

Evolução dos estados (em % de área plantada):

Rio Grande do Sul: 0

Paraná: 35

Santa Catarina: 0

Mato Grosso do Sul: 22

Mato Grosso: 64

Goiás: 30

São Paulo: 22

Minas Gerais: 16

Bahia: 7

Maranhão: 4

Piauí: 0

Tocantins: 2

Outros: 19

Em comparação à média das últimas cinco safras, cinco estados estão atrasados nos trabalhos de colheita da soja:

Rio Grande do Sul (0,2%)

Santa Catarina (1,2%)

Maranhão (10%)

Piauí (4%)

Tocantins (14,3%)

Fonte e Foto: Canal Rural

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Análise de sementes tem valor muito forte na tomada de decisão

O aumento nas demandas e no número de laboratórios de análise de sementes significa que essa atividade tem valor muito forte na tomada de decisão dentro da propriedade. Até o ano passado eram quase 200. Muitas empresas que não tinham laboratórios estão investindo em estruturas e pessoas, embora não estejam credenciados. Fazem apenas a verificação interna da qualidade da semente para atender de maneira mais rápida os produtores.

Este é um pequeno trecho da entrevista de Fátima Zorato, Doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes, à Edição 07 da “Revista Apasem”, que você confere, na íntegra, no site www.apasem.com.br. Siga também nas redes sociais.

Imagem: Apasem

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Portos do Paraná batem recordes de movimentação: o aumento foi puxado pela exportação de soja e açúcar

Mais de 65 milhões de toneladas foram movimentadas no ano passado pelos Portos do Paraná. O número é o maior já alcançado na história da instituição, fundada em 1935.

O recorde foi puxado pelo aumento de exportação de soja (47%) e açúcar (27%), se comparadas ao ano de 2022. Na importação o crescimento foi de 1%, com mais 22 milhões de toneladas, sendo considerado o maior canal de importação de fertilizantes do Brasil, em 2023, representou 25% da movimentação nacional. O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, relata que o crescimento é um conjunto de forças.

A expectativa para o ano de 2024 é um crescimento ainda maior. Para suprir esta demanda, será construído o Moegão, obra orçada em R$ 592 milhões, e que consiste na implantação de um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos.

Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a obra com 80% financiada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento, deixará o Porto muito mais eficiente, com um ganho será de 63% na capacidade de desembarque de cargas.

Segundo o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, o projeto vai reduzir o custo e aumentar a eficiência da agricultura brasileira.

Além do crescimento de movimentação, o ano passado registrou um crescimento na geração de empregos. Em 2023, mais de 600 pessoas realizaram treinamentos de integração, representando um crescimento de 24,5% em comparação a 2022.

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Fonte: BandNews, Lucas Marconsoni Foto: Claudio Neves/AEN