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Ibrafe: Produção de Feijão-carioca cairá no início de 2025

Sempre precisamos ler além das manchetes da imprensa sobre tudo quando se trata de estimativas de safra. Segundo a foi noticiado esta semana, vai ter mais Feijão no ano que vem:

“Para o Feijão, a Conab também espera um ligeiro aumento na área semeada (+0,8%), saindo de 2,86 milhões de hectares em 2023/24 para 2,88 milhões de hectares no atual ciclo. Já a expectativa de produção total do grão no país, somando-se os três ciclos cultivados, é de 3,26 milhões de toneladas, 0,5% acima da safra anterior.”

Mas cuidado. Dependemos não do total da safra, mas sim da produção de cada variedade de Feijão ao logo do ano. Se houver uma boa terceira safra não mudará o preço que o consumidor pagará no inicio do ano. Principalmente porque teremos mais Feijão-preto e menos Feijão-carioca no primeiro trimestre do ano. Segundo os levantamentos da CONAB, teremos 555,5 mil toneladas este ano, quando tivemos no ano passado 571,4 mil toneladas. Isto é 20% menor, por exemplo, em 2014/15 quando foi colhido 703 mil toneladas. Todo ano a primeira safra de Feijão-carioca tem diminuído e este ano também diminuirá. Feijão-preto, se o preço baixar a R$ 200/210, vai ser exportado, mas o Feijão-carioca, no ano passado, quando tivemos mais Feijão do que se espera teremos no início de 2025, se manteve entre dezembro e março acima dos R$ 300. Portanto, o momento de mercado com pouca demanda em algum momento começará a refletir os fatos.

Fonte: Ibrafe Foto: Divulgação

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Exportações de café do Brasil batem recorde

De acordo com o Rabobank, setembro foi um mês histórico para o Brasil, que exportou 4,5 milhões de sacas de café de 60 quilos, marcando um volume recorde para o período. Esse excelente desempenho elevou o total de exportações brasileiras em 2024 para 36,4 milhões de sacas, resultando em um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento na demanda global pelo café brasileiro destaca a importância do país no mercado internacional.

Entretanto, o setor ainda enfrenta desafios logísticos significativos. A escassez de espaço nos portos brasileiros e a alta demanda por contêineres têm causado atrasos nas operações. Como resultado, estima-se que o Brasil deixou de exportar cerca de 2 milhões de sacas de café devido a essas dificuldades, impactando potencialmente os resultados do setor no final do ano.

No mercado interno, os preços do café continuam em alta. Em setembro, a média do café arábica foi de R$ 1.459 por saca, o que representa um aumento de 49% em relação ao mesmo mês do ano passado. O café conilon, por sua vez, teve uma média de R$ 1.497 por saca, refletindo uma valorização de 87% em comparação com 2023. Esses aumentos de preços indicam um fortalecimento da demanda no mercado interno.

O Rabobank prevê que essa tendência de valorização pode levar as torrefadoras locais a aumentar significativamente o uso de arábica em seus blends. Além disso, o banco enfatiza a importância de monitorar as condições climáticas, como chuvas e temperaturas elevadas, que podem impactar a safra brasileira de café para 2025/2026, exigindo atenção constante do setor.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Pixabay

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1º WORKLAS APASEM terá palestra com Débora Rocha

“Substratos para Análise de Sementes” é o tema da palestra da engenheira agrônoma Débora Rocha durante o 1º WORKLAS APASEM, que será realizado entre os dias 3 e 5 de dezembro, em Londrina.

Débora que também é Doutora em Produção e Tecnologia de Sementes (UFLA) é a atual coordenadora de Qualidade e Responsável Técnica pelo Laboratório da Agromen Sementes Agrícolas.

Inscreva-se e participe.

Associados têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

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Mercado Livre passa de vilão a aliado do MP no combate à pirataria

O Mercado Livre já foi considerado um antagonista quando se falava de combate à pirataria. A empresa tem um programa de remoção de anúncios de produtos falsificados ou não autorizados há cerca de 24 anos.

Ainda assim, em 2019, quando a empresa decidiu intensificar seus esforços na área, o promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, Richard Gantus Encinas, disse – em evento da companhia – que, na época, a empresa era considerada uma vilã.

Hoje essa visão mudou no MP. Em janeiro deste ano, por exemplo, o Mercado Livre participou de uma investigação que apreendeu 21 toneladas de bebidas adulteradas.

O Programa de Proteção a Marcas (BPP) da companhia parte da lógica da legislação norte-americana, na qual a empresa detentora das patentes deve indicar à plataforma de compras os anúncios que contém produtos irregulares.

Esse fluxo, porém, pode ser demorado e gerar transtornos para as marcas, que precisam buscar ativamente os anúncios suspeitos.

Para melhorar a relação com essas companhias, que, muitas vezes, também vendem seus produtos originais na plataforma, o Mercado Livre passou a buscar anúncios suspeitos antes das denúncias chegarem, por meio de aprendizado de máquina e inteligência artificial.

No primeiro semestre de 2024, a cada postagem removida devido a uma reclamação no BPP, a empresa retirou proativamente outras 9 publicações.

Além disso, desde 2021, a empresa passou a chamar marcas estratégicas para uma contribuição mais avançada, que envolve ceder dados como o desenho industrial de seus produtos para que, por meio de inteligência artificial, os algoritmos do Mercado Livre consigam identificar fotos e descrições das falsificações mais precisamente.

Por meio dessas parcerias, é possível enviar denúncias ao Ministério Público já com informações mais aprofundadas, o que agiliza a investigação, segundo Gantus Encinas, promotor do MP.

Esse mecanismo, denominado Mercado Libre Anti-Counterfeiting (MACA), consegue, a cada reclamação feita no programa tradicional de proteção de marcas, remover proativamente outras 25 publicações.

Foi nesse contexto que foi encaminhada uma denúncia ao MP que resultou na apreensão de 21 toneladas de bebidas adulteradas de patentes da Diageo, empresa de bebidas.

O responsável pela área Jurídica do Mercado Livre, Fede Deya, diz que esse processo envolveu um início de conversa difícil com a empresa, que sofria com o fato de produtos piratas de suas patentes serem comercializados na plataforma.

Ele conta que esse tipo de colaboração gera investigações internas de cerca de seis meses. Nesse processo, os próprios agentes do Mercado Livre podem comprar mercadorias suspeitas para avaliar o material entregue.

Para isso, Deya diz que a companhia investiu em profissionais qualificados e em tecnologia, com uma equipe composta por 8 áreas que trabalham juntas no tema. Os valores de investimento, porém, não foram divulgados para a reportagem

O programa começou em 2021, com 12 marcas, e, hoje, são 26 participantes. “Temos um plano [para] daqui a 3 ou 4 anos chegar a um número mais próximo a 100 membros”, diz o executivo.

Ele avalia, no entanto, que esse modelo não deve atingir todas as marcas que participam no BPP.

As marcas habilitadas a participarem dessa cooperação têm de atender critérios como o fato de ter abrangência internacional, comercialização via Mercado Livre nos principais países de atuação da varejista (Brasil, Argentina e México), atingir um volume de vendas mínimo não revelado, bem como ter encontrado uma porcentagem mínima de produtos falsificados na plataforma do Meli.

Fazem parte nomes como Adidas, Puma, Levi’s, Under Armour, Microsoft, Casio, Tommy Hilfiger, Victoria’s Secret, Crocs, Sony, Directv, Diageo, Apple, Tiffany & Co, Burberry, Lego, Syngenta, Canon y HP.

Questionado sobre as vantagens para o Mercado Livre em combater a pirataria, Deya diz que a maior intensidade com a qual a empresa se dedica ao tema hoje não diz respeito a processos sofridos ou pressões externas, mas, sim, ao fato de que a empresa deseja se tornar um ambiente mais confiável e seguro para o consumidor, mesmo que isso signifique perder usuários mais orientados por preço na hora da compra.

O Mercado Livre já foi citado em consulta pública da União Europeia que gerou uma lista de empresas que deveriam ser observadas devido aos relatos de práticas inadequadas em relação à pirataria, em dezembro de 2020.

À época, a companhia argentina respondeu dizendo ter compromisso de lutar contra produtos falsificados e pirateados e ter aprimorado o procedimento de notificação e remoção.

Fonte: CNN Brasil Foto: Divulgação

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Mesmo com menor produção, café garante mais rendimento ao produtor paranaense

A cafeicultura paranaense ocupou em 2024 praticamente a mesma extensão territorial do ano anterior, mas a produção foi 8% menor. No entanto, em razão da valorização dos preços recebidos pelos produtores, com a saca beneficiada superando em até 73% os valores de 2023, o rendimento tem sido maior.

Esta análise faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de outubro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), e analisa também o desempenho da soja e batata, os preços de suínos e bovinos, e as exportações de frango e peru.

A safra de café deste ano já está totalmente colhida. Ela ocupou 25 mil hectares e a estimativa é uma produção de 40,2 mil toneladas. No ano passado foram obtidas 43,9 mil toneladas. Os produtores conseguiram comercializar a saca beneficiada por R$ 1.247,17, em média, durante setembro deste ano. Valor bem superior aos R$ 720,57 de setembro de 2023.

Segundo o Deral, a alta estimulou a venda, que alcançou 41% das 670,6 mil sacas produzidas no ciclo. No mesmo período da safra anterior estava em 13%. É possível projetar que o Valor Bruto de Produção (VBP) do café supere R$ 750 milhões em 2024, valor 33% maior que os R$ 562,8 milhões obtidos em 2023.

A expectativa é que isso ajude a amenizar, ainda que momentaneamente, a tendência de retração de áreas dedicadas ao café no Estado. “A longo prazo, a tendência ainda é de encolhimento desta atividade rural, em razão das dificuldades de sucessão familiar e obtenção de mão de obra, somadas à grande concorrência com a produção de grãos no Estado”, analisou o agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho.

De acordo com ele, a segunda década do milênio apresentou preços pouco atrativos para os produtores e muitos operaram no prejuízo. “Além disso, as dificuldades climáticas ainda são presentes, como a marcante frente fria de julho de 2013 que ocasionou grande erradicação de cafezais, que até então ocupavam 65 mil hectares, área duas vezes e meia superior à atual”, disse Godinho.

Batata

A colheita da batata de segunda safra caminha para o final. Restam pouco mais de 150 dos 10,5 mil hectares plantados. Eles estão em fase de desenvolvimento vegetativo na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado.

A produção total projetada é de 289 mil toneladas, 10,4% abaixo das 322,5 mil toneladas previstas no início da safra. Contribuíram para essa redução as chuvas irregulares, as ondas de calor intenso e os longos períodos de estiagem.

Soja

O boletim registra ainda a estimativa de produção de 429,2 milhões de toneladas de soja no mundo, o que configuraria recorde. Como principal produtor da oleaginosa, o Brasil deve ser responsável por 40% desse total, seguido pelos Estados Unidos, com 29%, e a Argentina (11,9%).

No cenário brasileiro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê 166,28 milhões de toneladas a serem colhidas em uma área de 47,4 mil hectares. Se confirmada, será a maior da história. O Paraná deve contribuir com mais de 22 milhões de toneladas, fruto de semeadura em área recorde de 5,8 milhões de hectares.

Suínos

O preço médio de varejo dos cortes de carne suína pesquisados pelo Deral (lombo sem osso, paleta com osso e pernil com osso) subiu pelo quarto mês consecutivo no Paraná. Em média, o preço de R$ 16,54 praticado em maio de 2024 chegou agora em R$ 18,86 (12% a mais).

O maior reajuste foi da paleta com osso, que teve acréscimo de 15%, ou R$ 2,42 a mais por quilo. O pernil com osso elevou-se 13%, ou R$ 2,06 por quilo, enquanto o lombo sem osso está custando R$ 2,50 a mais por quilo (10% de aumento). A maior demanda é a principal explicação para o aquecimento no preço.

Bovino

No caso dos bovinos, a diminuição na oferta de animais prontos para o abate e a deterioração da qualidade de pastagens em boa parte do País provocou alta de 7,24% no preço da arroba nos oito primeiros meses do ano. Atualmente está em R$ 294,20 (US$ 53,18), o maior valor em dólares neste ano.

A constante desvalorização do real, a menor oferta de animais nos abatedouros e a expectativa de menor produção devido ao maior abate de fêmeas nos últimos anos pode elevar ainda mais o preço da carne no mercado interno. No varejo, todos os cortes pesquisados pelo Deral, com exceção do filé mignon, fecharam setembro de 2024 mais caros que no mesmo mês do ano passado.

Frango

O documento mostra também que as exportações brasileiras de carne de frango diminuíram 7,7% em faturamento nos oito primeiros meses de 2024. Foram US$ 6,2 bilhões contra US$ 6,7 bilhões no ano passado. Em quantidade, a retração foi de 1,7%, caindo de 3,40 milhões de toneladas para 3,34 milhões de toneladas.

No Paraná, a retração foi de 0,6% no volume exportado, reduzindo de 1,43 milhão de toneladas para 1,42 milhão de toneladas, e de 2,1% em valores, saindo de US$ 2,6 bilhões para US$ 2,5 bilhões. Principal produtor e exportador, o Estado tem participação de 42,6% em volume e de 41,5% da receita cambial.

Peru

A plataforma Agrostat Brasil aponta ainda que no mesmo período de oito meses as empresas nacionais exportaram 38.054 toneladas de carne de peru, com receita de US$ 93 milhões. Em 2023 tinham sido 47.451 toneladas (19,8% a mais) e US$ 144 milhões (54,6% a mais).

O Paraná é o terceiro colocado entre os estados brasileiros em exportação de carne de peru, com 8.180 toneladas e faturamento de US$ 19,5 milhões. Santa Catarina lidera com 16 mil toneladas e US$ 38,3 milhões em receitas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 13.841 toneladas e US$ 35 milhões de divisas.

Fonte: AEN Foto: José Fernando Ogura

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Sindiadubos Paraná realiza 18ª edição do Simpósio NPK em Curitiba

O Sindiadubos Paraná anuncia a 18ª edição do Simpósio Sindiadubos NPK 2024, que ocorrerá no dia 24 de outubro, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. O evento, que será realizado de forma presencial, é um dos principais encontros do setor e reúne uma ampla gama de participantes, incluindo importadores, fabricantes, distribuidores de fertilizantes, produtores de aditivos, fornecedores de insumos, e outras partes interessadas no agronegócio.

Este ano, o simpósio abordará temas cruciais para o setor, como os impactos da reforma tributária sobre o agronegócio brasileiro e as perspectivas do segmento de fertilizantes no cenário nacional e mundial. As discussões prometem trazer insights valiosos sobre o futuro do agronegócio, com a presença de especialistas renomados.

A programação inclui palestras e painéis com figuras importantes do setor, como os Deputados Federais Pedro Lupion e Tião Medeiros, que discutirão os reflexos da reforma tributária. Marcos Jank, especialista e executivo em empresas do agronegócio e professor sênior do Insper e da USP, também estará presente para falar sobre as perspectivas do agronegócio brasileiro, com ênfase no setor de fertilizantes.

Inscrições

As inscrições para o Simpósio Sindiadubos NPK 2024 podem ser feitas pelo site oficial (www.sindiadubos.org.br) até o dia 18 de outubro de 2024. O valor da inscrição é de R$ 750,00 por participante. Após essa data, caso ainda haja vagas, as inscrições poderão ser feitas no local do evento, com pagamento em dinheiro ou cartão.

Fonte e Foto: Revista Cultivar

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Soja: confira a análise e perspectivas para o mercado do grão

A análise do mercado da soja da plataforma Grão Direto destaca que o relatório de oferta e demanda está alinhado com as expectativas do setor. Embora as estimativas de safra nos Estados Unidos tenham caído, as previsões para Brasil e Argentina se mantiveram estáveis, sugerindo um cenário equilibrado para os próximos meses.

Chuvas previstas

A semana trouxe chuvas para diversas regiões do país, embora, em muitos locais, a quantidade de precipitação ainda seja insuficiente para dar início ao plantio. Nos EUA, o ritmo da colheita avançou consideravelmente, com índices 10% superiores ao mesmo período do ano passado e 13% acima da média dos últimos cinco anos.
Esse cenário impactou de forma negativa os preços em Chicago, onde o contrato de soja para novembro de 2024 fechou a U$10,05 por bushel, uma queda de 3,18%. O contrato para março de 2025 também caiu, terminando em U$10,35 por bushel. O mercado físico brasileiro acompanhou essa tendência, mesmo com uma alta de 2,93% no dólar, que encerrou a R$5,62.

Perspectivas e projeções

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que as chuvas se espalhem pelo Brasil Central na próxima semana, com maior intensidade no Rio Grande do Sul. No Mato Grosso, as precipitações devem ser gerais, com volumes mais baixos na região leste e chuvas mais intensas no noroeste. Essa melhoria nas condições climáticas pode incentivar muitos produtores a iniciar ou acelerar o plantio da safra 2024/25.

Além disso, especulações sobre um possível cessar-fogo impactaram o mercado, resultando em uma queda significativa nos preços do petróleo. Isso afetou toda a cadeia de commodities, incluindo a soja. Mesmo que esses rumores não tenham sido confirmados, a situação permanece instável, e especialistas afirmam que a resolução do conflito ainda está distante. Essa incerteza continuará a influenciar o mercado de grãos, dada a relevância da região na produção de petróleo.

Dados da ferramenta de Inteligência de Mercado da Grão Direto indicam que os meses de junho e julho registraram o maior volume de vendas para entrega em março de 2025. Agora, há um aumento nas vendas para entrega em abril de 2025, impulsionado pelo atraso no plantio da safra 2024/25. Espera-se que o ritmo de comercialização para os meses de abril e maio de 2025 aumente conforme o avanço do plantio.

Análise gráfica

Analisando o contrato de novembro da soja em Chicago (X24), notamos que os preços se aproximaram da faixa de US$10.00/bushel, um ponto crucial para o comportamento do mercado. Caso os preços caiam abaixo dessa marca, há a possibilidade de recuar até as mínimas do ano, próximas a US$9.55/bushel. Se, por outro lado, os preços se mantiverem acima de US$10.00/bushel, pode haver um teste das máximas de setembro, em torno de US$10.70/bushel.

O mercado seguirá atento ao progresso do plantio no Brasil, que, apesar do atraso, é avaliado de maneira otimista. Assim, a próxima semana pode ser marcada por uma desvalorização em Chicago, refletindo nas cotações brasileiras.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Henrique M. Sant’Anna é confirmado para 1º WORKLAS APASEM

O engenheiro agrônomo Henrique M. Sant’Anna, representante do Ministério da Agricultura, responsável pelo Laboratório Oficial de Análise de Sementes – LASO/LFDA-RS, também é palestrante confirmado para o 1º WORKLAS APASEM, que será realizado entre os dias 3 e 5 de dezembro, em Londrina.

Associados têm valor diferenciado. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

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Show Coopavel 2025

O 37º Show Rural Coopavel em Cascavel, no Oeste, acontecerá entre os dias 10 a 14 de fevereiro de 2025, e as inscrições para a Feira de Artesanato e Feira da Agroindústria já estão abertas. Elas têm como objetivo divulgar, fomentar a produção e ampliar os canais de comercialização de produtos de agroindústrias rurais do Paraná e de artesanatos regionais.

As feiras são organizadas pelos extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR-Paraná da região de Cascavel e têm como parceiros a Adamop (Associação das Primeiras-Damas do Oeste do Paraná), Prefeitura de Cascavel e a Cooperativa Agroindustrial Coopavel. O período de inscrições para a Feira do Artesanato vai até 25 de outubro de 2024. Confira o regulamento AQUI.

A Feira da Agroindústria Familiar Rural é um espaço de exposição e comercialização de produtos da agricultura familiar, e tem como intuito incentivar a comercialização e o consumo da produção das agroindústrias familiares rurais no Estado do Paraná.

Serão disponibilizadas até 40 vagas para expositores de agroindústrias da agricultura familiar e cinco vagas para agroindústrias rurais de pequeno porte com indicação ao Susaf/PR. As inscrições terminam dia 28 de outubro de 2024. Veja o regulamento AQUI.

“É uma grande oportunidade para todos agroempreendedores divulgarem a sua marca e também comercializarem seus produtos, desta forma agregando valor, e um bom momento para o produtor fomentar seus negócios”, disse Alcedir Biesdrof, técnico do IDR-Paraná que está à frente da coordenação da Feira de Agroindústria do Show Rural Coopavel.

Fonte: AEN Foto: IDR

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Tratores produzidos a partir de 2016 terão prioridade no Renagro

Os tratores e máquinas agrícolas novos, especialmente aqueles produzidos a partir de 2016, terão prioridade na inscrição junto ao Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). A medida consta da Portaria n. 469, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e está publicada na edição desta quinta-feira (29.9) do Diário Oficial da União.

A portaria define o cronograma para o registro de veículos e máquinas que está previsto no decreto presidencial nº 11.014 que instituiu o Renagro, em 29 de março de 2022. O Renagro, que entra em vigor a partir de outubro deste ano, permite ao produtor ter acesso a um documento com registro e diversos dados sobre os equipamentos.

A medida atende a solicitação de entidades do agro, entre elas a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e suas afiliadas estaduais e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A preocupação das entidades ao propor uma lista de prioridades para o registro tem relação com o início do plantio de soja na maior parte do país a partir dos meses de setembro e outubro. O objetivo, com isso, é evitar prejuízos aos proprietários de tratores e máquinas agrícolas e garantir o registro, tornando mais segura as operações de compra e venda desses bens.

Conforme a portaria, a ordem de prioridade será definida a partir do ano de fabricação dos tratores ou máquinas agrícolas. Ou seja, veículos mais novos terão prioridade e, dentre esses, os que primeiro solicitarem o registro.

O proprietário de tratores ou máquinas agrícolas enquadradas na lista como prioridade e que ainda não obtiveram o documento Renagro deverão portar o protocolo de solicitação de registro na Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro).

A análise dos documentos para a obtenção do Renagro deverá ser executada preferencialmente de forma remota.

Fonte: Ascom Aprosoja Brasil Foto: Vinícius Tavares