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Preços do trigo seguem em alta no Sul do Brasil

De acordo com a TF Agroeconômica, os preços do trigo continuam subindo nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. No Rio Grande do Sul, o menor preço CIF já chega a R$ 1.500/t, enquanto os importados ultrapassam os R$ 1.700/t. No mercado local, os moinhos estão avaliando ofertas para retirada entre março e abril, com preços de R$ 1.380 a R$ 1.400/t. Apesar disso, há muitas reclamações sobre a baixa moagem e margens apertadas, com vendedores pedindo de R$ 1.400 a R$ 1.500/t. O preço da pedra em Panambi subiu para R$ 71,00 a saca, um reflexo da pressão sobre os custos de produção.

Em Santa Catarina, os vendedores estão aumentando as pedidas para R$ 1.500/t, o que tem dificultado ainda mais as operações dos moinhos. Muitas unidades enfrentam grandes estoques de matéria-prima e farinha, o que impede ajustes mais favoráveis nos preços. Os preços pagos aos produtores variam entre R$ 71,00 e R$ 80,00 a saca, com destaque para Joaçaba (R$ 79,00) e Rio do Sul (R$ 80,00). As ofertas do Rio Grande do Sul a R$ 1.450 FOB também limitam as margens de lucro dos moinhos catarinenses.

No Paraná, a chegada de dois navios com trigo argentino, totalizando 60 mil toneladas, está prevista para esta semana, com preços de US$ 290 a US$ 300/t. Embora o estado tenha vantagens devido à produção de farinhas tipo 0000, que competem com as argentinas, os preços do trigo no Paraná continuam subindo. As ofertas para o trigo FOB variam de R$ 1.550 a R$ 1.600/t, com poucas ofertas de trigo branqueador acima de R$ 1.700/t. O Deral destacou que, apesar de uma previsão de redução de área de 20 a 25%, a produtividade e a produção podem aumentar. A margem de lucro dos produtores paranaenses subiu para 11,94%, refletindo o aumento no preço médio da saca, que chegou a R$ 76,88.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

Wheat seeds pouring out of hand representing good yields and successful harvest.

Revista Apasem | Análise de sementes torna-se cada vez mais fundamental

Bons resultados na agricultura dependem de dados confiáveis sobre as sementes – por onde tudo começa

Deter informações sobre determinado processo ou produto pode fazer uma enorme diferença para alcançar o resultado almejado. Os dados podem auxiliar na elaboração de planejamentos, incentivar ações e até mesmo fornecer uma nova visão para corrigir alguma rota. Na produção de sementes não é diferente: conhecer mais sobre o próprio produto pode indicar uma boa tomada de decisão, conferir a boa qualidade do lote e ainda pautar novas rotas visando melhorias para as próximas safras.

Tudo isso é possível a partir de uma boa análise de sementes, que é fundamental para embasar as empresas produtoras e o mercado do agronegócio como um todo. Saber os detalhes do produto adquirido também traz mais segurança no campo. A avaliação é obrigatória para a obtenção de certificados, mas já deixou o patamar de um mero cumprimento de um dever. Possuir esses dados pode se tornar um diferencial.

A supervisora de qualidade da Nuseed, Maracelia Palma, enfatiza como a análise de sementes é fundamental. A empresa de atuação global, com escritório em Curitiba (PR), conta com a parceria de laboratórios certificados pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) em diferentes regiões do Brasil para obter informações sobre os lotes de sementes de sorgo (o principal produto da Nuseed), canola, girassol, milheto, azevém e outras forrageiras.

Os testes são aplicados nas sementes logo após a colheita, beneficiamento, no lote já finalizado, armazenagem e depois dos tratamentos. A análise também contempla a fase pré-envio dos produtos aos clientes. O Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Apasem é um dos que fazem parte da rede de serviços acessada pela Nuseed.

“Com as análises, conseguimos obter as informações que vão influenciar no desempenho dessa cultura no campo. Uma informação isolada não é suficiente. Precisamos sempre de um conjunto de informações para conseguir ter uma tomada de decisão. Então, as informações sobre germinação, vigor, tetrazólio, viabilidade, peso e tamanho das sementes, presença de patógenos, impurezas, contaminantes… esse conjunto de dados nos dá a certeza da qualidade das sementes”, conta.

A empresa que possui esse relatório consegue fazer a classificação de lotes a partir da qualidade e decidir se coloca determinado lote no mercado. Com as informações geradas pela análise de sementes, ainda é possível realizar ajustes, recomendações e orientações para a conservação, uso e manejo desses produtos e ainda planejar as próximas safras.

“Se levarmos em consideração o que o Ministério da Agricultura exige para as culturas que a Nuseed trabalha, as análises ficariam focadas em germinação e pureza, mas o nosso cliente exige muito mais do que isso. Ele quer saber mais sobre o vigor, peso – para ajustar o plantio dele”, destaca Maracelia.

Exigência do mercado e mudanças climáticas pautam evolução e acentuam importância dos laboratórios

A secretaria executiva da Associação Nacional de Produtores de Sementes Forrageiras (Anprosem), Sandra Ferreira, reforça que a importância da análise de sementes cresceu a partir do momento em que também aumentou a consciência do consumidor final sobre os produtos que compra, assim como a dos produtores, que querem conhecer mais sobre as sementes que estão sendo colocadas no campo e qual resultado isso pode gerar em um processo tão complexo. Um reflexo disso foi a abertura de laboratórios e um maior número de pedidos de credenciamento perante o MAPA nos últimos anos.

“O setor evoluiu também nos últimos anos em função da demanda para testagem de vigor das sementes. Isso, tempos atrás, era muito falado em soja. Hoje, já se quer saber sobre vigor de tudo que se produz, devido às alterações climáticas e diferentes tipos de solo que existem no Brasil. Então, é importante saber, sim, como está esse vigor, como está essa semente, para verificar se pode ser semeada em áreas que apresentam mais dificuldades em relação às condições climáticas mais interessantes”, esclarece.

Entretanto, o comportamento do mercado vem mudando para o conhecimento e controle de qualidade de todo o processo. “Quem produz semente também vem buscando mais capacitação e treinamento para si e para a sua equipe para fazer os controles de qualidade dentro do seu sistema de produção. E tudo isso passa pelas análises, incluindo as de sementes. É por meio disso que existem as validações. O Laboratório de Análise de Sementes é o coração das empresas”, opina.

A consultora em análise de sementes Maria Fátima Zorato chama a atenção para como os bons laboratórios vêm ganhando cada vez mais importância, ao relembrar o desempenho da safra 2023/2024 e os desafios que chegam junto com as mudanças climáticas. Esse contexto requer ainda mais informações e conhecimento para enfrentar as dificuldades e garantir bons resultados.

“Temos muito trabalho em genética para entregar produtividade. Já temos um novo patamar em relação a isso e ela traz respostas. Considero, hoje, que um dos grandes desafios, para nós, é dominar essa resposta da genética de elevadíssima produtividade e mitigar as inconstâncias das condições climáticas. Isto acontece por meio de boas práticas, tanto em campo quanto em laboratório”, aponta.

Ela recorda que as sementes são os maiores ativos dos produtores, que desejam conhecer cada vez mais sobre o produto e como ele pode reagir a novos parâmetros e diagnósticos, como aconteceu na última safra. Esse é um movimento paralelo à maior adesão de tecnologia no campo e em todo o sistema produtivo, assim como de soluções mais sustentáveis. “Com uma maior exigência, nós, da linha de frente da qualidade, também ficamos com uma responsabilidade gigante quando falamos na qualidade de sementes. Além da questão financeira, está em jogo o nome da empresa. Não tenho dúvidas de que a qualidade da semente está muito envolvida com o laboratório e como ele pode mostrar todo esse contexto”, observa a especialista, destacando a importância de observar as análises de sementes como um todo, e não focando em apenas um tipo de critério.

No entendimento de Zorato, são importantíssimos os quatro pilares de fisiologia, sanidade, genética e físico para efetivamente pensar em qualidade de sementes. De acordo com ela, é preciso escapar da “cilada” de levar em consideração apenas os dados fisiológicos, deixando os outros atributos de lado.

A responsabilidade do laboratório e de seus profissionais também é apontar os indicadores desses critérios, realizando uma prestação de serviços que reforça a importância da informação gerada pela análise de sementes. “Se o laboratório é um verificador de qualidade, é preciso fazer mais do que o usual, pensando mais em valor agregado”, opina a consultora. No final das contas, a qualidade se dá pelo conjunto de indicadores e pela confiança e capacidade de todo o sistema produtivo, incluindo os laboratórios especializados.

Evolução e tecnologia

A adoção da Inteligência Artificial, que impacta tanto o mundo atualmente e promete ser uma revolução comparada ao surgimento da internet, afetaria a análise de sementes de que forma? E como isso ressaltaria a sua importância perante uma agricultura cada vez mais tecnológica?

Sandra Ferreira, da Anprosem, sinaliza que a evolução tecnológica na avaliação de sementes tem como foco a análise por imagens. Ela acredita que, daqui a cinco a seis anos, será possível fazer isso sem a necessidade de destruir a semente. Ao mesmo tempo, os laboratórios que apresentarem mais capacidade técnica, contribuindo para um maior acompanhamento, também ganharão destaque nesse processo.

“A gente ainda busca muita mão de obra e isso é essencial em um laboratório. É primordial investir mais nesses técnicos e compor boas equipes.

Mesmo com adoção de novas tecnologias, nada vai substituir o fator humano. Hoje, na análise de sementes, esse já é um indicador importantíssimo nesse processo e isso não será diferente. Até porque é o técnico que vai preparar a semente para colocar dentro de um equipamento, por exemplo. Também será o técnico que poderá fazer uma avaliação se aqueles dados estão corretos ou não. Os profissionais precisarão ser bem mais treinados”, considera.

A consultora Maria de Fátima Zorato também aponta que a Inteligência Artificial e outras ferramentas poderão ser adotadas na análise de sementes, mas o desempenho humano continuará sendo fundamental para os resultados e a aplicação dessas informações em todas as etapas da agricultura.

“Pesquisadores estão apontando, enfaticamente, que ninguém vai deixar de fazer um único teste em laboratório. A Inteligência Artificial será realmente complementar ao que o técnico está fazendo. Representantes de muitos laboratórios que eu conheço não querem nem ouvir falar de Inteligência Artificial, porque acham que isso vai acarretar perda de emprego. Mas isso não é verdade. Será o contrário: as ferramentas vêm para nos validar. Por isso, vejo com bons olhos e espero que traga muitos impactos positivos”, comenta.

As especialistas mostraram a importância da capacitação – e isso não deve ser deixado apenas para quando determinadas tecnologias se tornarem efetivamente realidade. Torna-se essencial olhar cada vez mais para a equipe dos laboratórios de análise de sementes. Eles possuem papel fundamental para garantir o poder da informação e a qualidade do que se semeia no campo.

Quem deseja entrar e atuar nesta área precisa estar alinhado com as capacitações exigidas pela legislação vigente. O responsável técnico de um laboratório de análise de sementes deve ter a formação de engenheiro agrônomo, além de cursos que o Ministério da Agricultura determina, como o ISO 17025 e a própria capacitação em análise de sementes. “A Apasem, inclusive, fornece esses treinamentos”, conta Saionara Maria Tesser, responsável técnica pelo Laboratório de Análise de Sementes da Apasem em Toledo, no oeste paranaense. “É preciso gostar da rotina de laboratório e entender de fisiologia de sementes. Esses são critérios importantes para um responsável técnico”, complementa. Também há treinamentos específicos para analistas, incluindo reciclagens, que devem ser feitas a cada cinco anos. Esses treinamentos também são ofertados pela Apasem. “O analista deve ter, no mínimo, três anos de prática para ter uma boa base para atuação”, sinaliza.

Substrato de areia: técnica que ajuda a identificar qualidade de sementes e sua germinação

Os testes com substrato de areia estão sendo cada vez mais requisitados. Este tipo de análise mostra como determinado lote de semente pode se comportar em uma fase essencial de todo o processo, que é a germinação. A procura reflete o movimento do mercado em aprimorar a informação sobre as amostras de sementes e, consequentemente, sobre os lotes que serão comercializados e como isso vai gerar resultados no campo.

A responsável técnica pelo LAS da Apasem em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, Juliana Veiga, explica que esse teste apresenta o potencial fisiológico do lote de sementes e qual percentual vai germinar. “Essa análise pode ser feita em substrato papel ou substrato areia, considerado um dos melhores substratos, o que confere vantagem. Em caso de dúvidas, como alguma fitotoxicidade ou um ataque de patógenos, é a areia que vai fornecer o melhor resultado, pois ali simula uma condição mais parecida com a do campo, muito melhor do que o substrato de papel. Entretanto, há desvantagens, como ocupar mais espaço nos laboratórios e também demanda mais tempo”, afirma.

De acordo com ela, esse tipo de análise começou a ser bastante divulgado a partir do ano de 2004, quando apareceram casos de doenças fúngicas na soja e houve uma boa resposta com o teste utilizando o substrato de areia. A técnica pode ser aplicada para qualquer tipo de semente. Atualmente, o substrato de areia é bastante usado em sementes de soja, de milho e de outras grandes culturas, além de sementes tratadas com produtos industriais.

Fonte: Revista Apasem/Joyce Carvalho

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Renovação de benefícios fiscais amplia competitividade da indústria de trigo do Paraná

A prorrogação dos benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao setor produtivo paranaense contribui para ampliar a competitividade da indústria de trigo do Estado. Nesta quarta-feira (19), o governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu com o Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná (Sinditrigo), que destacou que o incentivo vai permitir que o setor, que é responsável por 30% da moagem do grão no País, continue investindo em novas plantas e equipamentos.

A medida está prevista no decreto 8.401/2024, assinado pelo governador no final do ano passado, e é válida até 31 de dezembro de 2028, quando passa então a valer a nova Reforma Tributária. Ela beneficia setores como a agropecuária e indústria e busca manter a competitividade de mercado de diversos produtos paranaenses, além de viabilizar a sustentabilidade das políticas públicas e a manutenção do equilíbrio fiscal do Estado.
Ratinho Junior destacou que a proposta do Governo do Estado é fazer com que o Paraná, que é uma das principais forças do agro nacional, industrialize cada vez mais a produção do campo. “Nossa vocação é produzir alimentos para o planeta, e a indústria de moagem de trigo é um setor muito importante para o Estado. Queremos continuar consolidando o Paraná, que já é responsável por 30% do mercado nacional, como esse grande industrializador do nosso trigo”, afirmou.

“E o nosso caminho é trazer ainda mais indústrias para transformação do trigo em farinha para abastecer o País. Estamos muito focados em ser o supermercado do mundo para deixar essa riqueza no Estado”, ressaltou o governador. “O Paraná está em um bom momento na economia, com uma grande expansão no PIB, e o nosso objetivo é continuar avançando”.

A prorrogação dos benefícios foi pleiteada pela Secretaria de Estado da Fazenda junto ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que valida os tratamentos tributários diferenciados concedidos pelos estados. A medida atende pedidos do G7, grupo formado pelas instituições que representam setor produtivo paranaense.

O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, explicou que o benefício de redução da tributação da indústria moageira é concedido há anos para garantir a capacidade competitiva do setor. “Temos uma indústria forte e moderna. O Estado renovou esse benefício até o final de 2028, que além de fazer com que o setor se mantenha competitivo, também dá previsibilidade ao empresariado, para que possa planejar seu investimento com segurança técnica e jurídica”, destacou.

Dentre os benefícios prorrogados estão créditos presumidos autorizados aos estabelecimentos paranaenses; prorrogação da concessão de redução de base de cálculo e de crédito presumido calculado a outros segmentos; concessão de isenção e redução de base de cálculo. As alterações propostas não implicam renúncia de receita.

“O incentivo ao setor vem de muitos anos e garantiu o crescimento indústria moageira do Paraná, que é bastante tradicional e existe há mais de 50 anos. A identificação do governo desse grande potencial e o incentivo dado fizeram com que tivéssemos um crescimento muito importante”, explicou o presidente do Sinditrigo, Daniel Kümell. “O governo incentiva o nosso trabalho. Temos muitos investimentos chegando ao Paraná, grandes moinhos com plantas muito tecnológicas, e que acontecem graças a esse incentivo”.

Segundo o Sinditrigo, o Estado conta atualmente com 67 moinhos industriais, que são responsáveis pela moagem de cerca de 3,8 milhões toneladas de trigo por ano, 30% da manufatura nacional. “Esse entendimento do governo, a parceria do poder público com o privado, fez com que os moinhos investissem no Paraná. O Estado tem esse grande volume de produção, e 50% da farinha produzida aqui vai para outros estados”, disse.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, também acompanhou a agenda.

Fonte: AEN Foto: Gabriel Rosa/AEN

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Paraná lidera exportações da região Sul no 1º bimestre de 2025

As exportações do Paraná somaram US$ 3,25 bilhões nos dois primeiros meses de 2025, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). É o maior valor entre os estados da região Sul, superando os resultados do Rio Grande do Sul (US$ 3,19 bilhões) e Santa Catarina (US$ 1,77 bilhão).

A pauta das exportações do Paraná é encabeçada pela carne de frango in natura, com vendas da ordem de US$ 663,46 milhões no primeiro bimestre, seguida da soja em grão (US$ 467,92 milhões), cereais (US$ 221,47 milhões) e farelo de soja (US$ 165,03 milhões).

Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, com o avanço da comercialização dos principais produtos da safra agrícola, a tendência é de que as exportações paranaenses acelerem ao longo do ano. “O Paraná registrará, neste ano, um volume de produção primária próxima do nível recorde, o que terá efeitos positivos sobre as exportações do Estado e também sobre o nosso PIB”, ressalta.

O principal destino das exportações paranaenses foi a China, que adquiriu US$ 598,66 milhões em mercadorias produzidas no Estado. Na sequência estão a Argentina (US$ 234,78 milhões), Estados Unidos (US$ 214,05 milhões), Irã (US$ 127,13 milhões) e Bangladesh (US$ 111,05 milhões).
Bangladesh, inclusive, vem elevando substancialmente as compras de produtos paranaenses, com um incremento de 195,4% em relação ao primeiro bimestre de 2024, quando os embarques para o país resultaram em receitas de US$ 37,6 milhões.

Além desses países, os bens produzidos no Paraná chegaram a 177 mercados diferentes nos dois primeiros meses de 2025, o que inclui não somente conhecidos compradores, como os Estados Unidos e os vizinhos sul-americanos, mas também economias menores, como as de Botsuana (África) e do Laos (Ásia).

O estado também fechou com superávit na balança comercial nos dois primeiros meses do ano, com saldo comercial de US$ 106,03 milhões. O resultado é a diferença entre os US$ 3,25 bilhões das exportações e US$ 3,14 bilhões de importações.

As principais mercadorias adquiridas no mercado internacional que entraram pelo Paraná foram os adubos e fertilizantes, que somaram US$ 331,86 milhões em movimentação, seguidos dos produtos químicos orgânicos (US$ 245,22 milhões) e autopeças (US$ 204,32 milhões).

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

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Outono será de temperaturas ligeiramente acima da média e diminuição das chuvas no Paraná, segundo Simepar

O outono, que começa nesta quinta (20), deve ser marcado por temperaturas dentro ou ligeiramente acima da média no Paraná, segundo o Simepar.
Ao contrário do ano passado, em que houve calor fora do padrão, a expectativa é de uma transição gradual para os dias mais frescos, com as primeiras geadas nas cidades mais frias do estado previstas para o final do mês de abril. O meteorologista do Simepar, Leonardo Furlan, destacou a mudança no padrão do tempo.

Com relação as chuvas, os meses de abril, maio e junho no Paraná, historicamente, apresentam redução no volume de chuva em relação ao verão. Sistemas de alta pressão atmosférica, que tem como característica o ar frio e seco, fazem com que o intervalo entre as chuvas também seja maior.
A previsão é de que a chuva siga o padrão histórico na região Leste. A precipitação acumulada ficará próxima ou abaixo do normal nas demais regiões do Estado, como já ocorreu em 2024. As regiões Oeste, Sudoeste, Centro Sul e Leste permanecerão com clima mais seco neste outono em comparação ao ano passado, pois nestas áreas choveu acima da média em 2024, segundo o Simepar.

Um dos fatores que costuma modificar o regime de chuvas são os fenômenos La Niña e El Niño. Segundo o meteorologista, os modelos numéricos projetam condição de neutralidade, sem a presença desses fenômenos.

As regiões Norte e Noroeste do Paraná merecem maior atenção com relação as chuvas. Segundo o meteorologista, Fernando Mendes, essas regiões se encontram em situação de seca leve, condição que pode se agravar com a diminuição das chuvas na nova estação.

O acumulado médio de chuvas no Litoral durante o mês de abril, por exemplo, varia de 111 mm a 211 mm; na Região Metropolitana de Curitiba varia de 39 mm a 96 mm; na região Central de 61 mm a 129 mm; na região Sul de 59 mm a 150 mm; no Sudoeste de 73 mm a 155 mm; no Oeste de 73 mm a 174 mm; e no Norte varia de 56 mm a 122 mm, segundo o Simepar.

Além da previsão para o outono, o Simepar também divulgou um balanço do verão de 2025.

Em comparação a 2024, a estação de 2025 foi mais chuvosa em quase todas as regiões, com exceção do Litoral e do Centro Sul – na região de Palmas choveu mais em 2023 e 2024 do que neste ano. Já em termos de temperatura média do ar, este ano foi mais ameno do que ano passado.

Mesmo assim, em 23 cidades do estado, o mês de fevereiro foi o mais quente da série histórica: Antonina, Ponta Grossa, Capanema, Cândido de Abreu, Cornélio Procópio, Fernandes Pinheiro, Cruzeiro do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Palmas, Palmital, Paranaguá, Pato Branco, Pinhão, Ponta Grossa, Santa Helena, Santo Antônio da Platina, Telêmaco Borba, Ubiratã, União da Vitória.

Para os primeiros dias de outono, de quinta a domingo (23), o tempo fica estável no Paraná, com predomínio de sol. Serão dias de bastante amplitude térmica, com manhãs de temperaturas amenas e nevoeiros, e tardes mais quentes.

Na quinta e na sexta pode ocorrer chuva fraca no Litoral. Até domingo, no Oeste, Norte e Noroeste, a umidade estará baixa, segundo o Simepar.

Fonte: CBN

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Seguro rural defasado: Fávaro propõe novo modelo para modernizar proteção ao agro

O seguro rural brasileiro está defasado e precisa de uma reformulação urgente. Essa foi a avaliação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado, nesta terça-feira (19). Questionado pelos parlamentares sobre o tema, o ministro destacou a necessidade de modernizar o modelo atual e sugeriu a criação de uma nova proposta para tornar o seguro mais acessível aos produtores rurais.

Fávaro citou o projeto de lei que está em discussão e tem como objetivo ampliar a cobertura do seguro rural, garantindo mais segurança financeira ao setor agropecuário. Segundo ele, a agropecuária brasileira evoluiu significativamente em tecnologia, inovação e produtividade, mas a proteção contra riscos climáticos e perdas não acompanhou esse crescimento.

“O seguro rural ficou para trás. Precisamos encontrar uma saída para essa que é uma das maiores carências do arranjo produtivo brasileiro”, afirmou o ministro.

Comparação com os EUA e mudanças propostas

Fávaro mencionou o modelo norte-americano de seguro rural, onde o governo subsidiaria diretamente o seguro, em vez de focar no crédito agrícola, como ocorre no Brasil. Atualmente, o governo brasileiro destina cerca de R$ 16,3 bilhões para a subvenção ao crédito rural, enquanto apenas R$ 1 bilhão é destinado ao seguro rural.

A proposta do ministro é encontrar um equilíbrio, tornando o seguro obrigatório para aqueles que acessam crédito rural. “Nos Estados Unidos, não há crédito rural como no Brasil, mas há um seguro bem estruturado. Aqui, podemos manter o crédito, mas com a exigência do seguro, garantindo maior proteção ao produtor”, disse.

Além disso, Fávaro destacou que uma reformulação do seguro poderia reduzir o custo das apólices para os produtores, tornando a adesão mais atrativa. Segundo estudos preliminares apresentados na audiência, os valores das apólices poderiam cair entre 0,9% e 1,3%, tornando o seguro mais barato e acessível.

Avanço das negociações com o setor privado

A reformulação do seguro rural está sendo debatida com diversos setores, incluindo seguradoras, resseguradoras, parlamentares e representantes do agronegócio. O objetivo é construir um modelo que amplie a cobertura e traga mais previsibilidade financeira para os produtores, especialmente diante das oscilações climáticas e dos desafios enfrentados pelo setor.

Caso a proposta avance no Congresso, o novo modelo poderá garantir maior estabilidade ao agro brasileiro, reduzindo impactos econômicos causados por perdas na produção e tornando o setor ainda mais competitivo no cenário internacional.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia

A XLIV Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia está chegando e as inscrições já estão abertas.

Acesse aqui e faça seu credenciamento. Assim como nas edições anteriores, os participantes poderão enviar resumos de trabalhos inéditos para serem apresentados na forma oral ou pôster.

O evento, organizado pela SL Alimentos, contará com palestras de especialistas renomados do Brasil e do exterior e reunirá pesquisadores, profissionais, acadêmicos, empresas, além de produtores rurais para discutir as últimas inovações e tendências sobre o cultivo da aveia.

Aproveite o primeiro lote! As vagas são limitadas.

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Colheita da safra de milho verão 2024/25 avança para 48,7% no Brasil

A colheita da safra de milho verão 2024/25 no Brasil alcançou 48,7% da área estimada de 3,512 milhões de hectares até a última sexta-feira (14), conforme levantamento da consultoria Safras & Mercado.

O Rio Grande do Sul lidera os trabalhos, com 78,8% da área de 886 mil hectares já colhida. Em Santa Catarina, o índice chega a 68,4% dos 583 mil hectares cultivados, enquanto no Paraná a colheita abrange 59,4% dos 532 mil hectares plantados. Em São Paulo, 46,8% dos 294 mil hectares foram colhidos, e em Minas Gerais, 18,4% dos 858 mil hectares já foram retirados do campo. Em Goiás e no Distrito Federal, o avanço é de apenas 7,8% sobre uma área de 290 mil hectares, enquanto no Mato Grosso o percentual chega a 50,4% dos 10 mil hectares cultivados. Já no Mato Grosso do Sul, onde foram plantados 28 mil hectares, os trabalhos ainda não tiveram início.

No mesmo período do ano passado, a colheita da safra de verão 2023/24 estava mais adiantada, atingindo 54,3% da área estimada de 3,972 milhões de hectares. A média dos últimos cinco anos para essa época do ciclo é de 49,3%.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: AEN

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Mais de R$ 249 bilhões do Plano Safra 2024/25 foram repassados até fevereiro

A evolução do crédito rural aponta um crescimento expressivo ao longo dos anos, segundo levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec), em parceria com a empresa de consultoria Fator Agro, com base em informações do Banco Central.

Na safra 2023/2024, o volume total aplicado foi de R$ 415,46 bilhões, com um valor acumulado de R$ 301,80 bilhões até este período. Para a safra 2024/2025, até fevereiro de 2025, o valor acumulado é de R$ 249,02 bilhões, de um total de R$ 476,6 bilhões disponibilizados para o atual ciclo agropecuário. “No entanto, ao compararmos o montante captado até o momento com o mesmo período da safra passada, observa-se uma redução de 17%”, observa o analista da área de mercado da Getec, Salatiel Turra.

Fontes

Na safra 2024/25, os recursos aplicados no crédito rural são provenientes de diversas fontes, sendo a principal os Recursos Livres, que representam 52% do total. Outras fontes incluem Recursos Obrigatórios (18%), Poupança Rural (11%), Fundos Constitucionais (7%), BNDES (8%) e outras fontes (4%). Esses dados, fornecidos pelo Banco Central do Brasil, demonstram a diversificação das origens de financiamento disponíveis para o setor rural.

As cooperativas brasileiras captaram R$ 45,07 bilhões na safra 2023/2024. No Paraná, o montante captado foi de R$ 15,50 bilhões, representando 34% da participação nacional, o que evidencia a relevância das cooperativas no financiamento rural. Para a safra 2024/2025, até o momento, as cooperativas brasileiras captaram R$ 23,73 bilhões, sendo R$ 6,46 bilhões referentes às cooperativas paranaenses, o que corresponde a aproximadamente 27% do total captado no país.

Clique aqui e confira o Informe de Crédito Rural em arquivo PDF

Fonte: Sistema Ocepar Foto: Arquivo AEN

Governador Carlos Massa Ratinho Junior participa das comemorações de Aniversário de 90 anos do Porto de Paranaguá - 17/03/2025

Porto do Paraná terá dois novos berços para navios; investimento do governo será de R$ 1 bilhão

Um investimento de R$ 1 bilhão será usado para a construção do Píer em “T” no Porto de Paranaguá, no Paraná. O anúncio foi feito nesta manhã de segunda, 17, durante cerimônia de 90 anos do Porto, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Com a obra, a capacidade de movimentação de cargas no terminal será ampliada.

“Estamos comemorando os 90 anos do Porto de Paranaguá, que foi concebido ainda por Dom Pedro II e hoje continua sendo um grande orgulho do Paraná e do Brasil, graças ao trabalho de todos os seus colaboradores”, afirmou o governador. “É um porto que bate recordes constantemente, que foi eleito por cinco vezes consecutivas com a melhor gestão portuária do Brasil e que foi o único porto do mundo convidado por seis vezes consecutivas pela ONU para falar sobre sustentabilidade, sendo referência nesta área”.

Esta é a primeira vez que o Estado injeta recursos do Tesouro no Porto de Paranaguá. O valor se soma a mais R$ 1,2 bilhão que deve ser aportados pela iniciativa privada na obra, a partir dos valores arrecadados nos arrendamentos dos PARs 14, 15 e 25, que irão a leilão neste ano.

“É o maior investimento dos últimos 50 anos no porto, com dinheiro da Secretaria de Infraestrutura e Logística, para a construção de dois berços, além de mais dois pela iniciativa privada”, explicou o governador. “Isso vai aumentar muito a capacidade do Porto de Paranaguá, além do projeto do Moegão, que vamos inaugurar em dezembro. A produção do Paraná, tanto no agro quanto na indústria, cresce cada vez mais e precisamos ter capacidade logística para acompanhar essa expansão”.

A primeira fase do projeto contempla a construção da ponte entre o cais e os dois novos berços de atracação (sentido oeste). Na segunda fase, está prevista a construção do segundo pier, completando o “T” com mais dois berços (sentido leste).

Cada um dos berços terá capacidade para movimentar até 8 mil toneladas/hora. Hoje, a média é de 3 mil toneladas/hora. Com a capacidade de receber navios maiores, a nova estrutura do Corredor de Exportação Leste (Corex) irá movimentar 32 mil toneladas/hora.

Os projetos básicos estão prontos e, assim que finalizados os processos de arrendamentos dos PARs, seguindo os critérios contratuais, os projetos executivos serão concluídos e as obras iniciadas.

“Nosso corredor de exportação é um dos corações, implantado na década de 1970 e com algum volume de investimento no final da década de 1990. E, desde então, carecia de novos investimentos”, ressaltou o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “É um projeto inovador, um píer offshore, ou seja, que sai daqui do nosso costado e vai um pouco pra frente da baía, dando mais dinamismo e capacidade de movimentação”.

Mais investimentos

Além do novo píer, o governador também anunciou o investimento de R$ 35,7 milhões da Portos do Paraná na revitalização de diversas ruas de Paranaguá. As empresas Rocha e Fertipar estão doando o projeto para a troca de revestimento em 15 ruas de Paranaguá por pavimento em concreto armado. São seis quilômetros de extensão, que totalizam 71,6 mil metros quadrados de área.

A Portos do Paraná e o Governo do Estado já estão aplicando R$ 28,4 milhões na revitalização e troca de pavimentos de diversas ruas de Paranaguá e de Antonina. “Temos uma parceria fantástica com o porto, como essas obras nas vias da cidade, em concreto, para conseguir suportar a movimentação de caminhões”, ressaltou o prefeito de Paranaguá, Adriano Ramos.

Serviço de sinalização náutica

Em parceria com a Portos do Paraná, a Marinha do Brasil também anunciou a construção, em Paranaguá, da sede do Serviço de Sinalização Náutica do Sul-Sudeste (SSN-8), Organização Militar (OM) subordinada ao Comando do 8° Distrito Naval (Com8°DN).

O órgão é responsável pela manutenção e fiscalização dos Auxílios à Navegação nos Estados do Paraná e São Paulo, notadamente com foco nos portos do Paraná, Santos e São Sebastião, assegurando a segurança, organização e eficácia do tráfego aquaviário.

A construção da sede permitirá o cumprimento de sua missão de forma mais efetiva, a manutenção de índice de eficácia elevado e o fomento a modernização dos auxílios à navegação, em especial na Baía de Paranaguá, aumentando a precisão e a disponibilidade da Barra e dos Portos do Paraná.

A estrutura será construída em um terreno estratégico em Paranaguá, cedido à Marinha do Brasil por meio de Termo de Entrega firmado pela Superintendência do Patrimônio da União no Paraná (SPU-PR) em junho de 2024. O local, situado de frente para o Rio Itiberê, no acesso para a Baía de Paranaguá, estava subutilizado e agora será aproveitado para fortalecer a segurança do tráfego aquaviário em toda a área de jurisdição do SSN-8.

Com recursos já direcionados pela Autoridade Portuária, a nova sede do SSN-8 viabiliza o aumento de sua tripulação e futura transformação para Centro de Hidrografia, propiciando o aprimoramento dos serviços oferecidos pelo Porto de Paranaguá, balizando o caminho para a ampliação segura do tráfego aquaviário e oferta de novos serviços à comunidade marítima.

Moegão

O Porto de Paranaguá já conta com a maior obra portuária em execução no País, o novo Moegão, que deve está com cerca de 30% de execução e deve ser finalizada no final deste ano.

A obra recebe investimento de mais de R$ 600 milhões e trará um aumento significativo da produtividade portuária, além da redução do número de cruzamentos ferroviários na cidade – de 16 para cinco – e de uma maior integração entre os operadores portuários e o cais.

Com a nova estrutura, a capacidade de movimentação ferroviária será ampliada em 60%, passando dos atuais 550 para 900 vagões por dia. Os grãos serão direcionados pelos transportadores até os terminais e, posteriormente, embarcados nos navios pelo Corredor de Exportação, permitindo sua entrega a diversos destinos ao redor do mundo.

História

O Porto de Paranaguá é administrado pela Portos do Paraná, uma empresa pública que, em 2024, movimentou mais de 66 milhões de toneladas de cargas. É um dos mais importantes hubs logísticos da América Latina e referência em gestão portuária, sendo reconhecido por cinco vezes consecutivas como a melhor administração portuária do Brasil.

O Porto de Paranaguá foi inaugurado oficialmente em 17 de março de 1935 e recebeu o nome de Dom Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil, que visitou a região em 1880 e incentivou investimentos em infraestrutura, incluindo a construção da linha férrea que atravessa a Serra do Mar até Curitiba.

A partir dos anos 1970, destacou-se como um grande corredor de exportação de grãos e, mais recentemente, consolidou-se como um porto multipropósito. O Porto de Paranaguá está preparado para a recepção e o envio de líquidos, veículos, contêineres, fertilizantes, celulose e demais cargas demandadas pelo mercado. Seu trabalho é marcado pela eficiência e pela inteligência logística.

Ainda na década de 1970, o Porto Barão de Teffé, em Antonina, foi incorporado ao complexo de Paranaguá, e a autarquia passou a se chamar Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Em 2014, a APPA foi transformada em empresa pública e, em 2019, passou a ser denominada Portos do Paraná.

A mudança também impactou na visão administrativa, agora focada na busca constante por eficiência e na otimização máxima dos 5.300 metros de cais e das áreas públicas utilizadas pelos operadores portuários por meio de arrendamentos de longo prazo. Ao finalizar os leilões de arrendamento, previstos para serem realizados ainda neste ano, o Porto de Paranaguá será a primeira autoridade portuária no Brasil a ter 100% das áreas públicas totalmente regularizadas.

Selo comemorativo

Para celebrar a data, a Portos Paraná lançou um selo comemorativo dos 90 anos, que traz a imagem do pôr do sol, capturada pela lente do fotógrafo da Gerência de Comunicação e Marketing da empresa, Cláudio Neves. A fotografia agora estará presente nas correspondências enviadas para todos os cantos do país e do mundo.

Presenças

Participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza; do Turismo, Marcio Nunes; e da Justiça e Cidadania, Santin Roveda; o secretário nacional de Portos do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Ávilla; o comandante do 8 Distrito Naval, vice-almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira; os presidentes da Ferroeste, André Gonçalves; da Fetranspar, Sérgio Malucelli; da Faep, Ágide Eduardo Meneguetti; o deputado federal Tião Medeiros; e os deputados estaduais Hussein Bakri e Roberto Justus.

Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná