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PR: vazio sanitário da soja se estende até setembro

O vazio sanitário da soja no Paraná iniciou no sábado (10) e segue até 10 de setembro. No período de 90 dias fica proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática durante a entressafra e consequentemente reduzir a incidência e atrasar a ocorrência da doença na próxima safra.

Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Renato Rezende Young Blood, é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. “A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem”, disse.

Ele reforçou que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada. “Assim, além das lavouras em pousio, os cultivos de inverno, como trigo, aveia e cevada, também devem estar sob vigilância para o efetivo controle de qualquer planta de soja que possa aparecer”, reforçou. “As áreas em beiras de rodovias e estradas de acesso às propriedades devem ser inspecionadas e, se constatadas plantas voluntárias de soja, deve-se proceder a eliminação”.

A de 06/04/2023, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estabeleceu o período do vazio sanitário para a cultura da soja em nível nacional para o ano de 2023. A Adapar é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja.

A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakospora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da soja.

Fonte: AEN Foto: Divulgação

set20732

Embrapa promoverá Reunião de Pesquisa de Soja em agosto

A 38ª edição Reunião de Pesquisa de Soja (RPS) será promovida pela Embrapa Soja nos dias 23 e 24 de agosto de 2023, em Londrina. A Reunião de Soja tem por objetivo apresentar os principais avanços da pesquisa, debater as dificuldades ocorridas na safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão.

Confira os temas que serão debatidos sobre o cenário atual e futuro da cadeia de produção de soja:

1) Soja convencional: perspectivas e desafios

2) Genética avançada

3) Níveis de manejo para fins de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc NM)

4) Cenário atual da tolerância e resistência de plantas daninhas a herbicidas no Brasil e o futuro do manejo

5) Oportunidades da agricultura de baixo carbono no contexto da cadeia da soja

6) O mercado de cultivares: novos traits x manejo

7) Bioinsumos

8) Resultados dos ensaios cooperativos de controle de doenças da soja

9) Potencial produtivo e eficiência de uso da água na soja irrigada

10) Mecanização x modernização – perspectivas.

11) Secagem de sementes e grãos: o que precisamos melhorar?

12) Fertilidade do Solo

13) O crescente uso de drones agrícolas de pulverização – aplicabilidades e perspectivas futuras

14) Análise do mercado de soja

Acesse o site e faça sua inscrição!

Fonte: Embrapa Soja

set20722

Mercado de milho deve ter dia de negócios travados no Brasil

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de negócios travados. Os agentes adotam postura de cautela, negociando apenas lotes pontuais. Os consumidores avaliam que, em breve, os volumes de oferta devem aumentar devido à safrinha e a falta de espaço nos armazéns. Ao longo dos próximos dias, fatores como os preços internacionais do cereal, cotação do câmbio e desenvolvimento climático no Brasil devem seguir no radar do mercado. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em baixa. O dólar, por sua vez, tem queda frente ao real.

A terça-feira foi mais um dia de negócios travados no mercado doméstico de milho. Segundo a SAFRAS Consultoria, a postura foi de cautela, tanto dos consumidores como dos produtores. Os consumidores estão adquirindo lotes pontuais apenas, avaliando que em breve os volumes de oferta devem aumentar devido à safrinha.

A evolução do clima, a movimentação cambial e dos futuros do milho (CBOT e B3) e a paridade de exportação são pontos de atenção nesta semana. Modelo do INPE aponta risco de geada para a próxima madrugada no Sul do Rio Grande do Sul apenas. Para as madrugadas dos dias 15 e 16 não há risco de geada para quase todo o Centro-sul do país. O WXMAPS prevê boas chuvas para os estados do Sul, MS e parte de SP entre os dias 13 e 21 de junho, o que afasta risco de geadas., disse o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a evolução do clima, o movimento dos futuros, o dólar e a paridade de exportação são pontos de atenção. O Wxmaps continua prevendo chuvas para os estados do Sul, parte do MS e de SP até o início de junho. Há previsão de chegada de massa de ar frio no país, mas o modelo não aponta risco de geada para regiões de safrinha.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 63,00 (compra) a R$ 66,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 62,50/65,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 52,00/54,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 50,00/52,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 56,00/57,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 59,00/62,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 50,00/52,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00/R$ 47,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago

* Os contratos de milho com entrega em julho de 2023 operam com baixa de 9,00 centavos, ou 1,46%, cotados a US$ 6,03 1/2 por bushel.

* O mercado devolveu os ganhos registrados na sessão de ontem, acompanhando o desempenho negativo do vizinho trigo. Nem mesmo a boa alta do petróleo e a queda do dólar frente a outras moedas são capazes de trazer suporte ao mercado. Por fim, as atenções estão voltadas para a definição da política monetária do Fed, que será divulgada hoje.

* Ontem (13), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 6,12 1/2 por bushel, baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,46 por bushel, avanço de 2,50 centavos de dólar, ou 0,45%.

Câmbio

* O dólar comercial registra recuo de 0,10%, a R$ 4,8560. O Dollar Index registra desvalorização de 0,38% a 102,95 pontos.

Indicadores financeiros

* As principais bolsas da Ásia operaram com preços mistos. Xangai, -0,14%. Tóquio, + 1,47%.

* As principais bolsas na Europa operam com preços firmes. Paris, + 0,71%. Frankfurt, + 0,44%. Londres, + 0,41%.

* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 70,17 o barril (+1,08%).

Fonte e Foto: Agência Safras

set207073

Próximo a atingir um novo recorde, produção de grãos está estimada em 315,8 milhões de toneladas

Os produtores brasileiros deverão colher 315,8 milhões de toneladas na safra de grãos 2022/2023. A nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta terça-feira (13), aponta para novo recorde de produção podendo registrar um crescimento de 15,8%, o que representa um volume 43,2 milhões de toneladas superior ao estimado no ciclo anterior, como revela o 9º Levantamento da Safra de Grãos. De acordo com o documento, a área destinada para o plantio apresenta um crescimento de 4,8% em relação ao ciclo 2021/22, sendo estimada em 78,1 milhões de hectares.

“Esta estimativa marca um recorde na produção de grãos no nosso país, reafirmando o campo agrícola como um setor fundamental para o desenvolvimento brasileiro”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto. “Vamos manter e aprimorar o trabalho de inteligência da Conab, focado na agricultura brasileira”, completou.

A soja se destaca com o maior crescimento neste ciclo. Com a colheita praticamente finalizada, chegando a 99,9% da área semeada, a estimativa é de um volume de 155,7 milhões de toneladas. O resultado supera em 24% a produção da temporada passada, ou seja, cerca de 30,2 milhões de toneladas colhidas a mais. Mato Grosso, principal estado produtor, registra um novo recorde para a safra da oleaginosa, com produção estimada em 45,6 milhões de toneladas. Bahia também é um destaque com a maior produtividade do país com 4.020 kg/ha. “Nos dois casos, o resultado é reflexo do bom pacote tecnológico e condições climáticas favoráveis neste ciclo”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos.

Para o milho, a projeção também é de um novo recorde com produção estimada em 125,7 milhões de toneladas, somando-se as 3 safras do cereal ao longo do ciclo, é 11,1% acima do volume produzido em 2021/22, o que representa 12,6 milhões de toneladas. Na primeira safra do grão, a colheita está quase finalizada com uma produção de 27,1 milhões de toneladas. Já para a segunda safra, em fase inicial de colheita, estima-se uma produção de 96,3 milhões de toneladas. “As condições climáticas têm sido favoráveis para o desenvolvimento da cultura até o momento”, pondera Vasconcellos.

Outra importante cultura de 2ª safra, o algodão tem uma colheita estimada de 2,98 milhões de toneladas apenas da pluma. As lavouras apresentam um bom desenvolvimento, e predominam os estádios de formação de maçãs e maturação, com a colheita já iniciada em áreas da Bahia e Mato Grosso do Sul. Para o arroz, a expectativa é que sejam colhidas cerca de 10 milhões de toneladas na safra 2022/23. Já para o feijão, é esperada uma produção em torno de 3 milhões de toneladas, somando-se as três safras da leguminosa.

Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. A área semeada do cereal já atinge 46,9% no país, o que representa um crescimento de 9,7% na área plantada, com a cultura podendo alcançar 3,4 milhões de hectares, o que resulta em uma produção de 9,8 milhões de toneladas.

Mercado

Neste 9º levantamento, a Conab manteve estáveis as projeções do quadro de suprimentos da safra 2022/23 para os principais produtos analisados. Com isso, ainda se espera um volume recorde para as vendas internacionais de milho e soja no país. Os bons volumes projetados de produção para milho e soja no Brasil permitem embarques em torno de 95,6 milhões de toneladas para a oleaginosa e 48 milhões de toneladas para o cereal. “No entanto, ainda é preciso estar atento a alguns importantes fatores externos como a safra norte-americana, que ainda pode ser impactada por questões climáticas, bem como a demanda do mercado chinês, a possibilidade de uma recessão mundial, entre outros fatores que afetam os preços e a demanda dos produtos”, analisa o gerente de Estudos Econômicos, Estatísticos e Política Agrícola da Companhia, Allan Silveira.

Para outras informações acesse os arquivos do 9º Levantamento – Safra 2022/23, publicado no Portal da Conab.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

not47969

Nova direção toma posse na Apasem

A cerimônia de posse da nova direção da Apasem ganhou destaque em vários veículos de comunicação especializados e também da imprensa geral. Confira matéria publicada no Jornal Indústria e Comércios de Curitiba.

set206769

Safra de soja deve chegar a 156,0 milhões de toneladas, diz USDA

A produção de soja no Brasil para a safra 2022/23 é estimada em 156,0 milhões de toneladas métricas (mi ton), superior em 1,0 mi ton (1 %) em relação ao mês passado e em 25,5 mm (20 %) em relação à safra 2021/22. A área colhida é estimada em 43,9 milhões de hectares (mi ha), 0,2 mi ha (menos de 1 por cento) a mais que no mês passado e 2,3 mi ha (6 %) a mais que na temporada anterior. O rendimento permanece inalterado em relação ao mês passado em 3,55 toneladas por hectare (t/ha), um aumento de 13% em relação ao ano anterior.

A colheita da soja se aproxima da conclusão com mais de 99 por cento colhida no final de maio. Relatórios de colheita indicam aumentos de rendimento mês a mês para os estados do centro-oeste, sendo os maiores ganhos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O relatório estadual da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (FAMASUL) relata um aumento de 1,6 mi ton na produção em relação à estimativa inicial.

A safra abundante nesta temporada foi alcançada por meio de uma combinação de vários fatores: variedades de sementes melhoradas, práticas de manejo das culturas e clima excepcionalmente favorável em quase todos os lugares. Rendimentos recordes foram alcançados em vários estados.

A única exceção foi o estado do Rio Grande do Sul, onde o rendimento foi reduzido em quase 40% em relação às expectativas iniciais devido às condições de seca nas regiões ocidentais do estado. No entanto, a produtividade geral do estado foi cerca de 60% superior à do ano anterior, porque as regiões do nordeste do Rio Grande do Sul alcançaram produtividades mais altas.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set206916

Corredor Leste de Paranaguá teve recorde mensal de movimentação com 2,5 milhões de toneladas

As exportações de soja (grão e farelo) pelo Corredor Leste do Porto de Paranaguá (Corex) movimentaram um total de 2.567.755 toneladas em maio de 2023, o maior volume mensal já alcançado desde a sua inauguração, em 1973. O recorde mensal anterior dos 11 terminais interligados no complexo era de 2.474.705 toneladas embarcadas em abril de 2020.

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ao final do 1º trimestre a expectativa dos terminais era a de carregar cerca de 2 milhões de toneladas no período, ou seja, foram quase 568 mil toneladas a mais. “Mesmo sem qualquer volume de milho, ou seja, só com soja e farelo de soja, superamos o recorde anterior com muita produtividade e com melhoria nos tempos operacionais”, afirmou.

O tempo médio de atracação nos berços do corredor reduziu de 2,81 dias em maio de 2022 para 2,31 dias em maio deste ano. Já a produtividade média de embarque passou 850,41 toneladas/hora para 1.155,83 toneladas/hora no mesmo período. “Considerando a estiagem, alcançamos uma produtividade diária no embarque de 94.402,76 toneladas”, completou Garcia.

Portos do Paraná registra maior movimentação mensal da história em maio de 2023

As 2.567.755 toneladas também representam crescimento de 49,5% na comparação com a movimentação registrada em maio de 2022, de 1.718.048 toneladas. De todo o volume embarcado pelo Corex em maio de 2023, 1.912.307 toneladas foram de soja em grão, o equivalente a 74%. Os outros 26% foram de farelo de soja, reunindo 655.448,5 toneladas. Neste maio, não houve embarque de milho ou trigo pelo corredor leste.

No acumulado do ano, mesmo com dois dias a mais de paralisação por chuva, já são 9.014.528 toneladas carregadas pelo Corex, de janeiro a maio de 2023. Comparando às 7.693.161 toneladas registradas em 2022, no mesmo período, a alta é de quase 17,2%.

Soja

Maior também foi o mês com maior movimentação de soja (1.912.307 toneladas). Foram movimentadas, desde o começo do ano, 346.881 toneladas em janeiro, 324.670 toneladas em fevereiro, 954.833 toneladas em março e 1.409.057 toneladas em abril.

Corredor

Os embarques do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá são realizados por três berços: 212, 213 e 214. Foram 40 navios carregados no mês passado, contra 30 de maio de 2022. O berço que mais produziu no embarque foi o 213: 16 navios e 1.054.688 toneladas de carga.

No complexo, operam interligados por correias transportadoras os silos públicos (vertical e horizontais) operados pelos integrantes da Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP); AGTL; Cargill; Cimbessul; Centrosul; Coamo; Coamo II; Cotriguaçu; Interalli; Louis Dreyfus; e Rocha.

Fonte e Foto: AEN

set20666

Trigo: Trabalhos de campo seguem firmes; preços recuam

A semeadura de trigo da nova temporada avança no Sul do Brasil e também no maior fornecedor nacional, a Argentina. A Conab indica que 40,9% das lavouras de trigo do País haviam sido semeadas até o dia 3 de junho, e, na Argentina, a Bolsa de Cereales divulgou que a semeadura atingiu 19,5% da área destinada ao cereal. Quanto aos preços, levantamento do Cepea mostra que seguem em baixa, sobretudo devido ao baixo ritmo de negócios. Ressalta-se que os valores internos estão em movimento de queda desde o encerramento de 2022.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Foto: Trigo