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Mercado de milho deve ter dia de negócios travados no Brasil

O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de negócios travados. Os agentes adotam postura de cautela, negociando apenas lotes pontuais. Os consumidores avaliam que, em breve, os volumes de oferta devem aumentar devido à safrinha e a falta de espaço nos armazéns. Ao longo dos próximos dias, fatores como os preços internacionais do cereal, cotação do câmbio e desenvolvimento climático no Brasil devem seguir no radar do mercado. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em baixa. O dólar, por sua vez, tem queda frente ao real.

A terça-feira foi mais um dia de negócios travados no mercado doméstico de milho. Segundo a SAFRAS Consultoria, a postura foi de cautela, tanto dos consumidores como dos produtores. Os consumidores estão adquirindo lotes pontuais apenas, avaliando que em breve os volumes de oferta devem aumentar devido à safrinha.

A evolução do clima, a movimentação cambial e dos futuros do milho (CBOT e B3) e a paridade de exportação são pontos de atenção nesta semana. Modelo do INPE aponta risco de geada para a próxima madrugada no Sul do Rio Grande do Sul apenas. Para as madrugadas dos dias 15 e 16 não há risco de geada para quase todo o Centro-sul do país. O WXMAPS prevê boas chuvas para os estados do Sul, MS e parte de SP entre os dias 13 e 21 de junho, o que afasta risco de geadas., disse o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a evolução do clima, o movimento dos futuros, o dólar e a paridade de exportação são pontos de atenção. O Wxmaps continua prevendo chuvas para os estados do Sul, parte do MS e de SP até o início de junho. Há previsão de chegada de massa de ar frio no país, mas o modelo não aponta risco de geada para regiões de safrinha.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 63,00 (compra) a R$ 66,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 62,50/65,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 52,00/54,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 50,00/52,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 56,00/57,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 59,00/62,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 50,00/52,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 45,00/R$ 47,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,00/43,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago

* Os contratos de milho com entrega em julho de 2023 operam com baixa de 9,00 centavos, ou 1,46%, cotados a US$ 6,03 1/2 por bushel.

* O mercado devolveu os ganhos registrados na sessão de ontem, acompanhando o desempenho negativo do vizinho trigo. Nem mesmo a boa alta do petróleo e a queda do dólar frente a outras moedas são capazes de trazer suporte ao mercado. Por fim, as atenções estão voltadas para a definição da política monetária do Fed, que será divulgada hoje.

* Ontem (13), os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 6,12 1/2 por bushel, baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,46 por bushel, avanço de 2,50 centavos de dólar, ou 0,45%.

Câmbio

* O dólar comercial registra recuo de 0,10%, a R$ 4,8560. O Dollar Index registra desvalorização de 0,38% a 102,95 pontos.

Indicadores financeiros

* As principais bolsas da Ásia operaram com preços mistos. Xangai, -0,14%. Tóquio, + 1,47%.

* As principais bolsas na Europa operam com preços firmes. Paris, + 0,71%. Frankfurt, + 0,44%. Londres, + 0,41%.

* O petróleo opera em alta. Julho do WTI em NY: US$ 70,17 o barril (+1,08%).

Fonte e Foto: Agência Safras

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