set197283

Safra Brasileira de Grãos

A Conab realiza o acompanhamento constante da safra de grãos, monitorando as condições de desenvolvimento das principais culturas do país, abrangendo os seguintes produtos: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

A partir deste levantamento, a Companhia produz, mensalmente, o Boletim de Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos e o Boletim de Monitoramento Agrícola, que fornecem informações e conhecimentos relevantes aos agentes envolvidos nos desafios da agricultura, da segurança alimentar e nutricional e do abastecimento do país. As publicações auxiliam a compreender os resultados da safra e têm como objetivo produzir subsídios para o monitoramento e a formulação das políticas agrícola e de abastecimento. Suas informações também auxiliam a tomada de decisão dos produtores rurais.

Tal esforço configura como parte da estratégia de qualificação das estatísticas agropecuárias, do processo de transparência e da redução da assimetria da informação.

Confira: Boletim Safra de Grãos e Monitoramento Agrícola

Fonte: Conab Foto: Divulgação

set196662

Safra de trigo se aproxima com cenário positivo: relação de troca melhor e mais demanda aparecendo

A safra de trigo 2023 está se aproximando e o cenário é de otimismo para os produtores brasileiros, tanto com relação à produção quanto ao quadro de mercado para a temporada.

O Corretor de Mercado De Baco Corretora de Mercadorias, Marcelo de Baco, destaca que o Brasil deve registrar aumento de área plantada neste ciclo impulsionada pelas quebras da safra de verão no Rio Grande do Sul e Paraná, pelo atraso no plantio de milho e pela diminuição dos custos de produção.

Outros pontos de otimismo para o setor do trigo brasileiro é a possibilidade de demanda aquecida, aproveitando espaço deixado pelos problemas de safra da Argentina e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Inclusive, existe a possibilidade de boas oportunidades de negócios aparecerem entre maio e julho, em um momento que os preços do trigo costumam subir no Brasil.

Ouça

Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação

set196726

Produção mundial de arroz tem queda de 1,5%

De acordo com as últimas estimativas da FAO, a produção mundial de arroz em 2022 teria caído 1,5% para 778 Mt (516,6 Mt base beneficiado) contra 790 Mt em 2021. A queda se deve principalmente às más condições climáticas no sul da Ásia, em particular no Paquistão, onde estima-se que a safra tenha diminuído em 25%. Na China, a produção caiu 2%, assim como no Vietnã. Em contraste, a produção tailandesa melhorou em 4%.

Nos Estados Unidos, a produção caiu mais 16% como resultado de uma nova redução das áreas arrozeiras. No Mercosul, a produção caiu 11% voltando ao seu nível de 2019. Na África subsaariana, a produção de arroz foi novamente perturbada pela falta de insumos e pelas inundações. Entretanto, a produção em 2022/20233 poderia melhorar, especialmente na África Ocidental. Em 2023, a produção mundial pode cair novamente em 1,5%. A redução afetaria os principais países produtores da Ásia, assim como o Hemisfério Ocidental e a União Europeia.

Comércio e estoques mundiais

Em 2022, o comércio mundial de arroz teria aumentado em 7% para 55,8 Mt. Esta estimativa foi divulgada após a relaxamento nas restrições à exportação da Índia. Entretanto, os efeitos da menor produção mundial em 2022 deveriam impactar o comércio mundial em 2023, diminuindo em 5,6% para 52,7 Mt. Na Ásia, as necessidades de importação permaneceriam estáveis, enquanto na África subsaariana, as importações teriam aumentado 6% em 2022, principalmente devido ao recrudescimento das importações da Nigéria e da Costa do Marfim. As importações também devem aumentar nas Américas, bem como na União Europeia. Do lado dos exportadores, as vendas indianas atingiram um novo recorde para 22,3 Mt, já 4% a mais do que o recorde do ano anterior.

A Índia consolida sua liderança com 40% das exportações mundiais. Enquanto isso, a Tailândia recuperou seu segundo lugar mundial, à frente do Vietnã, graças à forte atividade no mercado externo no final de 2022. Estima-se que os estoques mundiais de arroz terminando no final de 2022 tenham aumentado em 1% para 196,0 Mt contra 194,1 Mt em 2021. Estes representam 38% das necessidades de consumo mundial e permanecem acima da média dos últimos cinco anos. A queda de 2% dos estoques chineses foi parcialmente compensada pelo aumento das reservas indianas de 16% em 2022.

Entretanto, as reservas chinesas permanecem abundantes, equivalentes a 70% do consumo interno e 50% dos estoques mundiais. Nos principais países exportadores, os estoques aumentaram em 15% em 2022 para 60 Mt, já 30% dos estoques mundiais. Em 2023, espera-se que os estoques mundiais diminuam para 194,4 Mt devido à queda anunciada da produção mundial em 2022/2023.

Fonte: Infoarroz Foto: Divulgação

set196873

Café atinge recorde em exportações

Na última década (2011-2021), o Brasil ampliou o número de mercados acessados, saindo de 134 países em 2011 para 149 em 2021, de acordo com a SECEX. Os dez maiores compradores do Brasil representavam 76% do total da receita com exportação em 2011, passando para 70% em 2021, refletindo a maior diversificação de mercado.

De acordo com o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o superávit do setor foi de US$ 6,29 bilhões, em 2021. No acumulado de 2022, entre janeiro e dezembro, as exportações brasileiras de café registraram receita recorde de US$ 9,2 bilhões, crescimento de 47% em relação à igual período de 2021, segundo os dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), usados no levantamento.

O Brasil é o maior produtor (37%) e exportador (29%) de café do mundo, considerando a média do período 2018/2019 a 2021/2022. Embora o país tenha boa participação no mercado dos EUA (17%), Alemanha (25%), Itália (26%), Japão (25%) e Bélgica (39%), há oportunidades para ampliar a participação nacional nesses e em outros parceiros comerciais, por meio de estratégias como importação de café verde de outras origens para a formação de blends, maior rede de negociações internacionais para reduzir a tarifação imposta ao café brasileiro industrializado e ações que mitiguem os custos na promoção & marketing nas mídias convencionais nos países importadores.

Foto: Agrolink Foto: Divulgação

set197080

Novas rachaduras na BR-277 complicam ainda mais o escoamento da safra

Novas rachaduras se formaram na BR-277 nesta terça-feira (14), entre Curitiba e o Litoral do Paraná. Dessa vez foi no km 28. Uma equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) foi enviada ao local e, no fim da tarde, o órgão informou que não houve necessidade de nova interdição da estrada, ao contrário do que ocorreu na semana passada.

“Após análise, constatou-se que, no local, há apenas desgastes do pavimento e uma trinca transversal no encabeçamento da ponte situada na pista crescente, o que é comum em viadutos que não possuem a laje de transição”, informou por nota o Dnit.
De acordo com o comunicado, a ocorrência dessa terça-feira não tem qualquer ligação com o afundamento no km 33, na semana passada que começou com uma rachadura provocada pela infiltração da água da chuva. A situação acabou determinando o bloqueio completo da estrada por 20 horas durante a última quarta-feira (8). O Dnit informou também que dará início às obras do km 33 a partir desta quarta-feira (15).

Soja começa a ser exportada por portos de outros estados

A situação precária das estradas do Paraná está afetando diretamente o agronegócio e prejudicando a economia do estado. A BR-277 é a principal via de escoamento da produção agrícola para o porto de Paranaguá, que é o segundo do país em movimentação. “Já existem várias cooperativas e traders que, em razão das más condições da estrada, têm optado por enviar suas cargas para outros portos, como o de São Francisco (SC) e o de Santos (SP)”, informa Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O Departamento Técnico e Econômico da entidade fez um cálculo e chegou ao valor de R$ 600 milhões que seria o gasto a mais, considerando apenas a logística da soja, caso o produto paranaense tenha que ser exportado pelo porto de Santos. O presidente da Federação lembra que, além da soja, o Paraná é o maior exportador de frango do país e o terceiro em carne suínas, cadeias que também são impactadas diretamente pelos problemas na BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set197118

Paraná teve altas de preços de até R$ 2,00/saca

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de altas na casa de R$ 1,00/saca, com negócios saindo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Fábricas situadas no porto, de forma geral dominam o mercado, brigando pela soja local contra as tradings. Hoje foi dia que as fábricas pagaram R$ 175,00 para entrega março e pagamento 25/04, não se sabe com precisão quanto foi escoado, mas volumes começam a melhorar”, comenta.

“No porto a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 175,00 sobre rodas no melhor momento. Isso representa alta de R$ 1,00/saca. Nas cidades de Cruz Alta e Ijuí os preços foram respectivamente de R$ 167,00 marcando alta de R$ 1,00/saca e R$ 166,00, marcando alta de R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz os preços marcaram manutenção e seguem a R$ 166,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço subiu R$ 1,00/saca, indo a R$ 166,00”, completa.

Santa Catarina teve ausência de variações, quando mercado segue andando lentamente. “Quedas são finalmente parando e cenário da região dá sinais de que será positivamente impactado pela competição entre PR e RS. As valorizações de preços ainda não foram expressivas, mas pequenos volumes estão saindo todo dia, hoje não foi diferente, com volumes abaixo de 1.000 toneladas sendo negociados”, indica.

O Paraná teve altas de preços de até R$ 2,00/saca, quando negócios seguem lentos. “Negócios andam devagar no Paraná em resposta a forte demanda e disputa entre fábricas e tradings. Essa frase pode parecer inicialmente estranha, mas o que ocorre é que o produtor ao identificar esse movimento, segura mais sua mercadoria em busca de preços mais altos. No porto cif Paranaguá a R$ 168,00 com pagamento em 30/03 e entrega em fevereiro marcando manutenção”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

set196965

Soja começa a ser exportada por portos de outros estados

A situação precária das estradas do Paraná está afetando diretamente o agronegócio e prejudicando a economia do estado. A BR-277 é a principal via de escoamento da produção agrícola para o porto de Paranaguá, que é o segundo do país em movimentação. “Já existem várias cooperativas e traders que, em razão das más condições da estrada, têm optado por enviar suas cargas para outros portos, como o de São Francisco (SC) e o de Santos (SP)”, informa Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O Departamento Técnico e Econômico da entidade fez um cálculo e chegou ao valor de R$ 600 milhões que seria o gasto a mais, considerando apenas a logística da soja, caso o produto paranaense tenha que ser exportado pelo porto de Santos. O presidente da Federação lembra que, além da soja, o Paraná é o maior exportador de frango do país e o terceiro em carne suínas, cadeias que também são impactadas diretamente pelos problemas na BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set196597

Melhores sementes para melhor produtividade

Durante a safra de 2021/22 o Brasil registrou a maior produção de trigo da história, com 7,7 milhões de toneladas do cereal. Números que são considerados importantes, mas a produção poderia ter sido ainda melhor, não fosse a falta de chuvas em alguns estados da região Sul. No Paraná, por exemplo, foram quase dois meses de seca, o que sem dúvidas acarretou prejuízos para os produtores.

Diante disso o planejamento do plantio com destaque para escolha da semente acaba sendo um fator primordial para garantir resultados positivos.

A escolha da cultivar que mais se encaixa às necessidades da propriedade precisa levar em consideração a situação climática e de solo. Existe uma infinidade de sementes que resistem bem à escassez de água. Com ajuda técnica escolha cultivares de trigo com ciclo superprecoce, que apresentam alto potencial produtivo, que sejam de rápido desenvolvimento inicial.

O mercado possui ofertas de qualidade. Separamos para você uma espécie indicada pela Embrapa, A cultivar de Trigo BRS Belajoia que é uma cultivar de ciclo precoce, indicado para as condições de plantio nos estados RS e SC, que apresenta o melhor pacote fitossanitário dispovivel no mercado. O tipo de semente é indicado também porque proporciona redução de custos no controle de doenças. Com resistência, por exemplo ao oídio e ao vírus do mosaico do trigo; além tolerância ao complexo de manchas, ferrugem da folha, septoriose e vírus do nanismo amarelo da cevada.

Segundo a Embrapa, a semente possui características diferenciadas de tipo de planta de porte baixo, tem total tolerância ao acamamento e excelente perfilhamento.

Fonte: Agrolink/Mônica Vieira, com revisão de Aline Merladete Foto: Divulgação