Na última década (2011-2021), o Brasil ampliou o número de mercados acessados, saindo de 134 países em 2011 para 149 em 2021, de acordo com a SECEX. Os dez maiores compradores do Brasil representavam 76% do total da receita com exportação em 2011, passando para 70% em 2021, refletindo a maior diversificação de mercado.
De acordo com o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o superávit do setor foi de US$ 6,29 bilhões, em 2021. No acumulado de 2022, entre janeiro e dezembro, as exportações brasileiras de café registraram receita recorde de US$ 9,2 bilhões, crescimento de 47% em relação à igual período de 2021, segundo os dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), usados no levantamento.
O Brasil é o maior produtor (37%) e exportador (29%) de café do mundo, considerando a média do período 2018/2019 a 2021/2022. Embora o país tenha boa participação no mercado dos EUA (17%), Alemanha (25%), Itália (26%), Japão (25%) e Bélgica (39%), há oportunidades para ampliar a participação nacional nesses e em outros parceiros comerciais, por meio de estratégias como importação de café verde de outras origens para a formação de blends, maior rede de negociações internacionais para reduzir a tarifação imposta ao café brasileiro industrializado e ações que mitiguem os custos na promoção & marketing nas mídias convencionais nos países importadores.
Foto: Agrolink Foto: Divulgação
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