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Calendário de plantio da soja é alterado pelo Ministério da Agricultura

Um novo calendário de plantio da soja foi elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no último dia 15 de setembro.

Com a alteração, novas datas passam a valer para os estados da Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina passarão a contar com novas datas (Confira a lista abaixo).

Paraná

De 11 de setembro a 20 de dezembro de 2023

De 17 de setembro a 15 de janeiro de 2024

De 20 de setembro a 18 de janeiro de 2024

Rio Grande do Sul

De 1º de outubro a 18 de janeiro de 2024

De 1º de outubro a 28 de janeiro de 2024

De 1º de outubro a 08 de janeiro de 2024

Rondônia

De 11 de setembro a 20 de dezembro de 2023

Santa Catarina

De 13 de outubro a 10 de fevereiro de 2024

De 2 de outubro a 30 de janeiro de 2024

De 2 de outubro a 10 de janeiro de 2024

Bahia

De 1º de outubro a 31 de dezembro 2023

Fonte: Globo Rural Foto: SEOP

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PR: produtor tem até 29 de setembro para declarar o VTN

A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou, no dia 8 de agosto, a Instrução Normativa 2151/2023, que define o prazo para a declaração do Valor de Terra Nua (VTN), referente ao exercício de 2023. A tabela do VTN serve de base para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). Os produtores rurais têm entre 14 de agosto e 29 de setembro para realizar o lançamento do imposto. O Valor da Terra Nua é o preço de terras, entendido como o valor do solo com sua superfície e a respectiva mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural. Por meio desse índice são definidos os preços médios, que servem como referência para negociações nos municípios.

Desde 2005, com a Lei 11.250/2005, a União transfere aos municípios a possibilidade de fiscalização e arrecadação do ITR por meio do convênio. Além da cobrança, lançamento e fiscalização do imposto, a gestão municipal é responsável por informar o VTN local. Porém, para a FAEP, as gestões municipais não contam com capacidade técnica suficiente para definirem, fiscalizarem e atenderem os produtores rurais e o convênio passou a ser uma possibilidade concreta de incremento da receita.

“Sabemos que o município deve fazer a adequação do valor, mediante justificativa técnica. Mas não é isso que está ocorrendo. Hoje, o Paraná tem a tabela com os maiores valores de terra nua do país. Isso impacta diretamente nos custos de produção. O VTN não pode se tornar um incremento na receita das prefeituras”, defende o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette. “Estamos recebendo muitas reclamações e, dentro do possível, estamos buscando o diálogo com as prefeituras. É preciso critérios técnicos para definir esse valor, pois é mais um custo no bolso do produtor”, complementa.

A definição do valor leva em consideração critérios técnicos estabelecidos pela legislação e pelas Instruções Normativas 1640/2016 e 1877/2019, que normatiza a prestação das informações sobre VTN à Secretaria Especial da Receita Federal. O levantamento técnico é realizado por profissionais habilitados, vinculados ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e aos correspondentes Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Crea).

Conforme nota técnica do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), a pesquisa de preços de terras agrícolas, realizada anualmente pelo órgão junto aos 22 núcleos regionais, não serve de base de cálculo para o VTN.

Mais informações

Em caso de dúvida, o produtor rural pode procurar o sindicato rural local (a lista completa com telefones e endereço no site www.sistemafaep.org.br) ou o Departamento Jurídico da FAEP, no telefone (41) 2169-7947.

Fonte: Faep Foto: Divulgação

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Portos do Paraná registram alta de 4% na movimentação geral de janeiro a julho

A movimentação nos portos de Paranaguá e Antonina registrou aumento nas operações portuárias de 4% de janeiro a julho desse ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foram 36.060.696 toneladas nesse período em 2023.

O volume acumulado em sete meses é o maior já registrado pelo complexo. A marca anterior era de 2020, com 12.924.748 toneladas embarcadas nos sete primeiros meses do ano.

O aumento está ligado principalmente ao desempenho do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá, que movimentou 12.975.534 toneladas de granéis vegetais de janeiro a julho.

Entre os principais produtos movimentados de janeiro a julho estão os granéis sólidos para exportação, com alta de 16% no acumulado do ano.

Somente de soja em grão foram 8.478.722 toneladas (+15%). O farelo de soja somou 3.787.035 toneladas (+9%), o milho, 2.585.082 toneladas (+21%), e o açúcar a granel, 2.238.920 toneladas (+28%).

Além disso os portos paranaenses registraram 1.468 atracações de janeiro a julho. O número é 5% maior em relação às 1.400 manobras executadas no mesmo período do ano anterior.

Fonte: CBN/Vinicius Bonato Foto: Claudio Neves