Soja - colheita. Fotos:Jaelson Lucas / Arquivo AEN

Acumulado de soja importada pelo Brasil em 2024 já é maior que o total de 2022 e 2023

O USDA atualizou os dados de acompanhamento de safra para a temporada 24/25 nos EUA. Na última semana, as condições das lavouras da soja no país, que indicam classificação como boas ou excelentes, alcançaram 67,00% da área prevista, 1,00 p.p menor que a semana anterior.

Entretanto, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, as condições das lavouras expressavam 52,00% como boas ou excelentes, ou seja, incremento de 15,00 p.p. no comparativo entre safras. O melhor desenvolvimento neste ano, em relação ao passado, está atrelado ao clima que, até o momento, tem favorecido as lavouras nos EUA.

Além disso, o Departamento apontou que 77,00% das áreas estão em estádio de florescimento e 44,00% das áreas, em formação de vagem. Por fim, o USDA estima que o país poderá ter uma produção prevista em 122,93 milhões de t, o que, se confirmar, será um recorde.

INDICADOR MT: pautado pela valorização do dólar, o preço da soja em MT exibiu alta de 3,99% em relação à semana anterior, ficando na média de R$ 121,95/sc.

DÓLAR: a moeda norte-americana apresentou aumento de 2,12% no comparativo semanal, cotada na média de R$ 5,63/US$. CME-GROUP

CORRENTE: com incremento de 1,11% ante a semana passada, a CMEGroup para o contrato corrente ficou na média de US$ 11,04/bu.

Segundo a Secex, até o momento, o acumulado de soja importada pelo Brasil em 2024 já é maior que o total de 2022 e 2023

O acumulado de jan/24 a jun/24 das importações totalizou 665,44 mil t, um aumento de 58,78% em relação ao total de 2022 e 267,60% comparado ao acumulado de 2023.

Esse cenário é reflexo da diminuição da oferta da oleaginosa no Brasil, já que, segundo a Conab, a produção estimada da safra 23/24 apresentou redução de 4,70% em relação à safra passada, puxada, principalmente, pelos estados do Centro-Oeste e do Paraná.

O principal fornecedor de soja para o Brasil em 2024 foi o Paraguai, que participou com 99,00% do volume total, enviando 664,92 mil t para o país. Além disso, entre os estados que consumiram soja estrangeira, destaca-se o Paraná, que adquiriu 605,77 mil t de jan/24 a jun/24, sendo a maior parte oriunda do país que faz divisa (Paraguai).

Por fim, com a menor oferta no Brasil, a importação tem favorecido alguns estados, principalmente o Paraná, que faz divisa com o Paraguai.

Confira o Boletim Semanal da Soja n° 809 completo, clicando aqui.

Fonte: Equipe Mais Soja/IMEA Foto: Jaelson Lucas/AEN

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CRAS Agro Lança Novas Sementes de Amendoim no Plano Safra 2024/2025

Durante o evento de lançamento do Plano Safra 2024/2025, realizado pela CRAS Agro em Itaju (SP), a empresa apresentou oficialmente suas novas variedades de sementes de amendoim: IAC 503, IAC 505 e IAC OL3. Essas variedades, certificadas e com controle rigoroso de pureza varietal, prometem maior produtividade e desempenho superior para os produtores.

As novas sementes oferecem diferentes ciclos de produção, desde a precocidade da IAC OL3, com menor tempo de cultivo, até a resistência à seca e a pragas da IAC 503, uma variedade tardia. A IAC 505, destacada por seu alto teor de óleo e tolerância a doenças foliares, possui um ciclo médio de 140 dias, do plantio à colheita. Essa diversidade permite um planejamento mais eficiente para os agricultores, maximizando a produção e a qualidade da colheita.

O evento, promovido em parceria com a Embrapa e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), contou com a presença de Ignácio Godoy, coordenador de pesquisa do amendoim do IAC, e reuniu diversos produtores da região. Durante o encontro, foram discutidos os impactos da estiagem prolongada nas novas variedades e apresentados dados sobre a produção nacional e o mercado de amendoim.

Rodrigo Chitarelli, diretor-presidente da CRAS Brasil, destacou a importância das parcerias com instituições de pesquisa para o desenvolvimento de variedades mais resistentes e nutritivas. Ele enfatizou os benefícios das sementes para os produtores e beneficiadores, como a redução de custos e o aumento da produtividade, possibilitando uma maior competitividade no mercado.

Além das variedades lançadas, foram apresentadas novas opções de sementes, como a IAC 677 e as BR 423, 425 e 427 da Embrapa, que entrarão em fase de multiplicação nos campos. A CRAS Agro também alertou sobre os riscos do uso de sementes ilegais, conhecidas como “piratas”, que não possuem certificação e podem resultar em menor produtividade e disseminação de pragas e doenças. A empresa reforçou a importância do uso de sementes certificadas, que garantem uniformidade nas lavouras e são produzidas de acordo com a legislação vigente, incluindo a exigência de Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM).

As novas sementes de amendoim alto oleico, que possuem entre 70% a 80% de ácido oleico, oferecem maior durabilidade aos produtos e são nutricionalmente vantajosas, contribuindo para a redução de triglicerídeos e aumento do HDL, o “bom colesterol”.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

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Safra global 2024/25 de trigo pode ser recorde, e valores externos recuam

Os preços internacionais do trigo voltaram a ceder nos últimos dias, influenciados pela possibilidade de oferta mundial recorde na temporada 2024/25. Pesquisadores do Cepea lembram que os valores externos vinham avançando diante da estimativa de menor produção na Rússia (principal exportador mundial de trigo), resultado da queda na área de cultivo no país e das condições climáticas desfavoráveis às lavouras.

Entretanto, novas projeções da consultoria SovEcon indicam que a safra russa deve passar de 84,2 para 84,7 milhões de toneladas, elevando o otimismo para uma marca histórica na disponibilidade global de 2024/25. Números da Argentina reforçam as expectativas de oferta mundial de trigo elevada, ainda conforme analisam pesquisadores do Cepea. Relatório divulgado pela Bolsa de Cereales em 25 de julho estima produção em 18,1 milhões de toneladas, 19,8% superior à da safra 2023/24.

Fonte: Cepea Foto: Melissa Askew/Unsplash

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Curso Tecnologia de Armazenamento de Sementes e Grãos de Soja

A Embrapa realizará, na semana de 5 a 9 de agosto, o Curso: Tecnologia de Armazenamento de Sementes e Grãos de Soja, direcionado para gestores, supervisores, técnicos e operadores de unidades armazenadoras de grãos e sementes.

As aulas teóricas abrangem as mais avançadas técnicas de armazenamento, compreendendo o manejo integrado de pragas, a amostragem visando a análise de sementes e grãos quanto as suas qualidades, as operações de recepção, pré-limpeza, limpeza, secagem, os fatores determinantes da deterioração das sementes e dos grãos durante o armazenamento, a manutenção das qualidades dos grãos e das sementes durante o período de armazenamento.

Para conferir a programação completa e fazer sua inscrição acesse aqui.

Fonte: Embrapa

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Algodão brasileiro: preços elevados e crescimento expressivo nas exportações

Durante a safra 2022/23, que se encerra neste mês de julho, os preços do algodão em pluma destinados à exportação mantiveram-se acima dos valores praticados no mercado doméstico, beneficiando significativamente os embarques brasileiros.

De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o valor médio da pluma exportada até o dia 22 de julho foi de R$ 4,6326 por libra-peso (US$ 0,8413/lp), o que representa um acréscimo de 13% em relação ao Indicador CEPEA/ESALQ à vista, que estava em R$ 4,1061 por libra-peso (US$ 0,7441/lp).

Além disso, informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que, na safra 2022/23 (de agosto/23 até a parcial de julho/24), o Brasil exportou 2,64 milhões de toneladas de algodão. Esse volume é 82,3% superior ao total exportado na temporada 2021/22.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Canva

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Show Rural de Inverno terá sua quinta edição de 27 a 29 de agosto

A quinta edição do Show Rural Coopavel de Inverno já tem data para acontecer: 27 a 29 de agosto, no parque tecnológico da cooperativa, localizado na BR-277, km-577, na saída para Curitiba, em Cascavel, no Oeste do Paraná. A definição da data acaba de ser feita pelos diretores da mostra de tecnologia, Dilvo Grolli e Rogério Rizzardi.

“A partir de agora, começamos a pensar em novidades que serão agregadas ao maior palco para as culturas de inverno do Brasil”, afirma Dilvo. O evento busca apresentar a triticultores, produtores rurais, técnicos, mulheres e filhos de agricultores, as mais recentes novidades em culturas desenvolvidas para performar nos meses frios do ano.

As empresas expositoras apresentarão o melhor em cultivares, entre outras, de trigo, triticale, aveia e plantas de cobertura. Técnicos especializados falarão das características das novas tecnologias empregadas e dos resultados previstos. Os visitantes também terão a chance de aprender mais sobre manejo e mercado. “Com o avanço das tecnologias, a produtividade do trigo consolida a importância dessa commodity no portfólio da produção brasileira”, destaca Dilvo Grolli.

Gratuita

A exemplo do que ocorre no Show Rural de Verão, o de Inverno não cobrará pelo acesso ao parque nem pelo uso das vagas de estacionamento. “Estamos otimistas com essa quinta edição, que tem tudo para ser a melhor já realizada. Nesses anos todos, pudemos aprimorar pontos importantes dessa mostra de tecnologia, tudo com a finalidade de oferecer aos produtores rurais a melhor experiência durante a visita ao evento”, destaca o coordenador geral, o engenheiro agrônomo Rogério Rizzardi.

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Bayer lança híbrido de milho para safra verão 24/25 visando produtor da região Sul em busca de segurança para colheita

Os desafios enfrentados na safra 2023/2024 de milho, especialmente na segunda safra, podem gerar uma redução superior a 10% na produção da região Sul do país, segundo dados preliminares da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Chuvas irregulares provocaram atrasos e replantios, diminuindo a produtividade e elevando os custos. Na região sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tempestades intensas causaram desastres significativos.

Além disso, as podridões de colmo, doenças foliares e o complexo de enfezamento provocado pela cigarrinha do milho, agravaram a situação. Diante desse cenário, a Bayer lançou o híbrido AG8707PRO4, da marca Sementes Agroceres, com a biotecnologia VTPRO4®, para a safra verão subtropical 2024/2025 no Sul do país.

O híbrido chega para complementar o portfólio da companhia e trazer uma nova opção para o agricultor que está em busca de mais segurança no plantio, como destaca Marina Azevedo, gerente de portfólio de sementes de milho da Bayer

“Na safra atual, os produtores enfrentaram desafios devidos as intempéries climáticas que assolaram a região sul do país o que fez com que o cenário de doenças na cultura do milho se intensificasse. O híbrido AG8707PRO4, com ciclo precoce, chega para proporcionar maior segurança para enfrentar esses desafios, ademais, contamos com um amplo portfólio de híbridos e soluções para atender as necessidades dos agricultores da região Sul”.

Recomendado para o período de semeadura entre agosto e outubro, esse híbrido chega para aliar produtividade com excelente qualidade de colmo, sanidade foliar e proporciona uma melhor segurança para o produtor até o final do ciclo da cultura. Além disso, vem com a biotecnologia de milho VTPRO4, que protege a planta da raiz a espiga.

“Nos últimos 3 anos, mais de 6,5 bilhões de euros foram investidos globalmente em pesquisa e desenvolvimento, com um foco significativo na cultura do milho. Acompanhamos de perto as necessidades dos produtores e a demanda que precisamos atender, por isso nos empenhamos em atualizar nosso portfólio de forma contínua”, ressalta Marina Azevedo.

Além de selecionar o híbrido adequado, é crucial implementar práticas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) e doenças, ajustado ao estádio de desenvolvimento da planta, além de investir em ferramentas digitais como a plataforma Climate FieldView da Bayer.

Essas medidas de manejo e de gestão são essenciais para alcançar resultados satisfatórios e maximizar a rentabilidade da lavoura num conceito mais equilibrado e sustentável de agricultura regenerativa.

Fonte e Foto: Assessoria de imprensa Bayer

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Congresso Brasileiro de Sementes

A Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) promove de 10 a 13 de setembro de 2024, no Rafain Palace Hotel & Convention em Foz do Iguaçu PR, o XXII Congresso Brasileiro de Sementes (XXII CBSementes).

Você sabia que associados ABRATES têm desconto na inscrição?

Seja associado acesse o site www.abrates.org.br

Vantagens:

– Desconto para publicar no Journal of Seed Science

– Desconto na inscrição de cursos e eventos

– Desconto especial de 30% na compra de publicações

Fonte: Abrates

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Manejo do milho tiguera para reduzir danos da cigarrinha-do-milho

A sobrevivência de insetos pode ser comprometida na ausência de suas plantas hospedeiras preferenciais, levando-os a utilizar outras para obter água e abrigo. Essa população remanescente permite infestar novos cultivos com maior ou menor intensidade, dependendo de múltiplos fatores. O problema se agrava quando o inseto é uma praga severa, capaz de causar danos mesmo em baixa densidade populacional, como ocorre com vetores de doenças, caso da cigarrinha-do-milho. Mas como o manejo de plantas voluntárias de milho pode ser um aliado do agricultor?

A dessecação da área com glifosato, antes do plantio da próxima cultura, era suficiente para controlar plantas daninhas. Contudo, com o maior uso de híbridos resistentes ao herbicida e com as perdas que ocorrem na colheita mecanizada, muitas plantas de milho guaxo ou tiguera têm emergido nas culturas sucessoras, assumindo o papel de daninhas e dificultando o manejo de pragas. Esse milho voluntário permite a sobrevivência e reprodução da Dalbulus maidis, além de ser reservatório de molicutes e do vírus da risca para a próxima safra, causadores de doenças do complexo de enfezamento.

A perda tolerável na colheita mecanizada de milho é de 1,5 saca por hectare, mas mesmo que originem poucas plantas voluntárias, elas germinam várias vezes ao longo do ano. Isso gera aumento da população de cigarrinha no início da safra e da safrinha de milho, com alta probabilidade de este grupo já estar infectivo, ou seja, capaz de transmitir doenças para as plantas novas, ocasionando perdas de produção.

A presença de milho voluntário no campo aumenta a sobrevivência, reprodução e transmissão de doenças pela cigarrinha. Uma das formas de manejo é eliminar essas plantas utilizando métodos químicos, mecânicos, físicos e biológicos, e realizar o monitoramento regular para detectar novos fluxos de emergência. Como o manejo após a planta estar presente na área é mais difícil, é preciso atuar de forma preventiva. Além de observar condição ideal de clima e de ponto de colheita, outros fatores são fundamentais, como o ajuste das colhedoras para minimizar a quebra de grãos e espigas; manutenção regular das máquinas para evitar falhas mecânicas durante a colheita; treinamento adequado dos operadores de colhedoras e demais trabalhadores envolvidos na colheita e; verificar se a faixa de velocidade de trabalho está de acordo com a recomendação técnica.

Uma das preocupações é o agricultor fazer o manejo e o seu vizinho, não. De fato, esse trabalho deve ser realizado por todos, como um compromisso em minimizar o problema. Para esse alinhamento, no Paraná, a Portaria 133/2023 da Adapar estabelece medidas para minimizar as perdas causadas pela cigarrinha, principalmente a eliminação obrigatória do milho voluntário, processo fiscalizado pelo órgão de defesa durante a entressafra.

A ação coordenada dos agricultores e outros profissionais em campo é fundamental para minimizar as perdas causadas pela cigarrinha-do-milho e doenças transmitidas por ela.

Fonte: FAEP/Antonio Senkovski Foto: Divulgação

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Anec revisa para cima estimativa de exportação de soja e milho em julho

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ajustou para cima a previsão de exportação de soja e milho do Brasil em julho. São previstos embarques de 9,9 milhões de toneladas a 11,52 milhões de toneladas de soja em grão, ante 9,7 milhões a 10,89 milhões de toneladas esperados na semana passada.

Em farelo de soja, a expectativa é de exportação de 2,225 milhões de toneladas, em comparação com 1,869 milhão de toneladas na projeção anterior.

Três insumos reduzem custos de produção da soja em MT

Já os embarques de milho neste mês devem ser de 4,3 milhões de toneladas a 4,716 milhões de toneladas – na semana passada eram previstas 4,099 milhões de toneladas. Para o trigo, a projeção foi mantida em 5.088 toneladas.

Na semana de 7 a 13 de julho o Brasil embarcou 1,588 milhão de toneladas de soja em grão, 356,791 mil toneladas de farelo, 883,969 mil toneladas de milho e 5,088 mil toneladas de trigo. Para a semana de 14 a 20 de julho, a previsão é de exportação de 2,412 milhões de toneladas de soja em grão, 643,842 mil toneladas de farelo e 1,325 milhão de toneladas de milho.

Fonte: Canal Rural Foto: Reprodução/Olha Alerta