set197550

Como a mudança de estação afeta a agricultura?

A transição entre o verão e o outono iniciou na segunda-feira (20.03) às 18h24. A estação é caracterizada pela transição entre o verão e inverno, onde algumas frentes frias começam a ganhar força suficiente para avançar, ainda ocorre o surgimento dos primeiros episódios de geadas mais significativas e a redução no volume de chuvas em algumas regiões.

As principais características do outono em relação à agricultura variam de acordo com a região do Brasil. Veja abaixo as principais características:

Redução das chuvas: No outono, ocorre uma redução na frequência e na intensidade das chuvas, o que pode afetar o crescimento das culturas. Porém, em algumas regiões, como o sul do país, ainda há uma quantidade suficiente de chuvas para o plantio e crescimento de algumas culturas.

Colheita: O outono é um período de colheita para diversas culturas, como milho, soja, arroz, feijão, entre outras. A colheita pode ser afetada pelas chuvas, já que o excesso de umidade pode dificultar o processo.

Preparo do solo: Com a colheita, muitos agricultores aproveitam o outono para realizar o preparo do solo para as próximas safras. Isso pode envolver a aração e a adubação do solo, além da correção de nutrientes.

Plantio de culturas de inverno: Em algumas regiões, o outono é um período de plantio de culturas de inverno, como trigo, cevada e aveia. Essas culturas são importantes para garantir o suprimento de alimentos durante o inverno.

Controle de pragas e doenças: Com a redução das chuvas, há uma diminuição na proliferação de algumas pragas e doenças que podem afetar as culturas. Isso pode reduzir a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas.

O outono é um período importante para a agricultura no Brasil, sendo um momento de colheita, preparo do solo e plantio de culturas de inverno, além de ser uma época em que muitos agricultores realizam o controle de pragas e doenças.

De maneira geral, é durante o outono que as operações de colheita da safra de verão ocorrem e dá-se então o início da semeadura das lavouras de inverno. Dessas lavouras destacamos:

Colheita: Milho 1ª Safra; Amendoim (centro-sul); Arroz (sul); Sorgo; Feijão e Soja;

Plantio: Girassol, Trigo, Cevada, dentre outros.

O que esperar do Outono em 2023

No mês de março houve a confirmação por diversos centros de previsão climática, que a fase da La Niña chegou ao fim e estamos em um período de neutralidade. Segundo o meteorologista do Agrotempo, Gabriel Rodrigues: “isso torna a previsão do outono de 2023 um pouco mais complexa, pois agora existem muitos outros fatores que podem influenciar no clima. Como as oscilações Madden-Julian, Oscilação Antártica e a influência do Oceano Atlântico”.

Gabriel Rodrigues reforça que, nas próximas semanas, seguimos com uma grande influência da oscilação Madden-Julian, o que está contribuindo com as chuvas intensas na região Nordeste.

Apesar disso, segundo alguns artigos científicos, períodos de Neutralidade Climática do El Niño Oscilação Sul, pode ser favorável para os cultivos de inverno. “Muitas das culturas de inverno são semeadas durante o outono, sendo um período crucial para o estabelecimento da lavoura“, afirma Gabriel.

Nas projeções climáticas mais recentes, as condições para abril, maio e junho de 2023 sinalizam um Outono mais seco do que o esperado. O resultado da NOAA, apresenta uma mancha de anomalias negativas (chuvas abaixo da média) bastante ampla, cobrindo desde áreas da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ao passo que, na região norte e litoral norte do nordeste, a tendência indica chuvas acima da média.
Previsão da variação das chuvas para os meses do outono. Áreas em laranja, representam chuvas abaixo da média. Áreas em verde, chuvas acima da média. Áreas sem destaque, chuvas dentro da média.

Já em relação às temperaturas, o outono promete ser mais quente do que o normal em praticamente todo território nacional. Esse padrão de temperaturas acima da média, neste outono de 2023 é notado em grande parte do planeta. E no Brasil, o grande destaque será a região central, onde as chuvas devem ser abaixo da média também. Isso pode trazer dias com grande amplitude térmica – ou seja – uma grande diferença entre as temperaturas no amanhecer com as temperaturas do período da tarde.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set196662

Safra de trigo se aproxima com cenário positivo: relação de troca melhor e mais demanda aparecendo

A safra de trigo 2023 está se aproximando e o cenário é de otimismo para os produtores brasileiros, tanto com relação à produção quanto ao quadro de mercado para a temporada.

O Corretor de Mercado De Baco Corretora de Mercadorias, Marcelo de Baco, destaca que o Brasil deve registrar aumento de área plantada neste ciclo impulsionada pelas quebras da safra de verão no Rio Grande do Sul e Paraná, pelo atraso no plantio de milho e pela diminuição dos custos de produção.

Outros pontos de otimismo para o setor do trigo brasileiro é a possibilidade de demanda aquecida, aproveitando espaço deixado pelos problemas de safra da Argentina e da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Inclusive, existe a possibilidade de boas oportunidades de negócios aparecerem entre maio e julho, em um momento que os preços do trigo costumam subir no Brasil.

Ouça

Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação

set196726

Produção mundial de arroz tem queda de 1,5%

De acordo com as últimas estimativas da FAO, a produção mundial de arroz em 2022 teria caído 1,5% para 778 Mt (516,6 Mt base beneficiado) contra 790 Mt em 2021. A queda se deve principalmente às más condições climáticas no sul da Ásia, em particular no Paquistão, onde estima-se que a safra tenha diminuído em 25%. Na China, a produção caiu 2%, assim como no Vietnã. Em contraste, a produção tailandesa melhorou em 4%.

Nos Estados Unidos, a produção caiu mais 16% como resultado de uma nova redução das áreas arrozeiras. No Mercosul, a produção caiu 11% voltando ao seu nível de 2019. Na África subsaariana, a produção de arroz foi novamente perturbada pela falta de insumos e pelas inundações. Entretanto, a produção em 2022/20233 poderia melhorar, especialmente na África Ocidental. Em 2023, a produção mundial pode cair novamente em 1,5%. A redução afetaria os principais países produtores da Ásia, assim como o Hemisfério Ocidental e a União Europeia.

Comércio e estoques mundiais

Em 2022, o comércio mundial de arroz teria aumentado em 7% para 55,8 Mt. Esta estimativa foi divulgada após a relaxamento nas restrições à exportação da Índia. Entretanto, os efeitos da menor produção mundial em 2022 deveriam impactar o comércio mundial em 2023, diminuindo em 5,6% para 52,7 Mt. Na Ásia, as necessidades de importação permaneceriam estáveis, enquanto na África subsaariana, as importações teriam aumentado 6% em 2022, principalmente devido ao recrudescimento das importações da Nigéria e da Costa do Marfim. As importações também devem aumentar nas Américas, bem como na União Europeia. Do lado dos exportadores, as vendas indianas atingiram um novo recorde para 22,3 Mt, já 4% a mais do que o recorde do ano anterior.

A Índia consolida sua liderança com 40% das exportações mundiais. Enquanto isso, a Tailândia recuperou seu segundo lugar mundial, à frente do Vietnã, graças à forte atividade no mercado externo no final de 2022. Estima-se que os estoques mundiais de arroz terminando no final de 2022 tenham aumentado em 1% para 196,0 Mt contra 194,1 Mt em 2021. Estes representam 38% das necessidades de consumo mundial e permanecem acima da média dos últimos cinco anos. A queda de 2% dos estoques chineses foi parcialmente compensada pelo aumento das reservas indianas de 16% em 2022.

Entretanto, as reservas chinesas permanecem abundantes, equivalentes a 70% do consumo interno e 50% dos estoques mundiais. Nos principais países exportadores, os estoques aumentaram em 15% em 2022 para 60 Mt, já 30% dos estoques mundiais. Em 2023, espera-se que os estoques mundiais diminuam para 194,4 Mt devido à queda anunciada da produção mundial em 2022/2023.

Fonte: Infoarroz Foto: Divulgação

set196873

Café atinge recorde em exportações

Na última década (2011-2021), o Brasil ampliou o número de mercados acessados, saindo de 134 países em 2011 para 149 em 2021, de acordo com a SECEX. Os dez maiores compradores do Brasil representavam 76% do total da receita com exportação em 2011, passando para 70% em 2021, refletindo a maior diversificação de mercado.

De acordo com o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o superávit do setor foi de US$ 6,29 bilhões, em 2021. No acumulado de 2022, entre janeiro e dezembro, as exportações brasileiras de café registraram receita recorde de US$ 9,2 bilhões, crescimento de 47% em relação à igual período de 2021, segundo os dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), usados no levantamento.

O Brasil é o maior produtor (37%) e exportador (29%) de café do mundo, considerando a média do período 2018/2019 a 2021/2022. Embora o país tenha boa participação no mercado dos EUA (17%), Alemanha (25%), Itália (26%), Japão (25%) e Bélgica (39%), há oportunidades para ampliar a participação nacional nesses e em outros parceiros comerciais, por meio de estratégias como importação de café verde de outras origens para a formação de blends, maior rede de negociações internacionais para reduzir a tarifação imposta ao café brasileiro industrializado e ações que mitiguem os custos na promoção & marketing nas mídias convencionais nos países importadores.

Foto: Agrolink Foto: Divulgação

set196965

Soja começa a ser exportada por portos de outros estados

A situação precária das estradas do Paraná está afetando diretamente o agronegócio e prejudicando a economia do estado. A BR-277 é a principal via de escoamento da produção agrícola para o porto de Paranaguá, que é o segundo do país em movimentação. “Já existem várias cooperativas e traders que, em razão das más condições da estrada, têm optado por enviar suas cargas para outros portos, como o de São Francisco (SC) e o de Santos (SP)”, informa Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O Departamento Técnico e Econômico da entidade fez um cálculo e chegou ao valor de R$ 600 milhões que seria o gasto a mais, considerando apenas a logística da soja, caso o produto paranaense tenha que ser exportado pelo porto de Santos. O presidente da Federação lembra que, além da soja, o Paraná é o maior exportador de frango do país e o terceiro em carne suínas, cadeias que também são impactadas diretamente pelos problemas na BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

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Novas rachaduras na BR-277 complicam ainda mais o escoamento da safra

Novas rachaduras se formaram na BR-277 nesta terça-feira (14), entre Curitiba e o Litoral do Paraná. Dessa vez foi no km 28. Uma equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) foi enviada ao local e, no fim da tarde, o órgão informou que não houve necessidade de nova interdição da estrada, ao contrário do que ocorreu na semana passada.

“Após análise, constatou-se que, no local, há apenas desgastes do pavimento e uma trinca transversal no encabeçamento da ponte situada na pista crescente, o que é comum em viadutos que não possuem a laje de transição”, informou por nota o Dnit.
De acordo com o comunicado, a ocorrência dessa terça-feira não tem qualquer ligação com o afundamento no km 33, na semana passada que começou com uma rachadura provocada pela infiltração da água da chuva. A situação acabou determinando o bloqueio completo da estrada por 20 horas durante a última quarta-feira (8). O Dnit informou também que dará início às obras do km 33 a partir desta quarta-feira (15).

Soja começa a ser exportada por portos de outros estados

A situação precária das estradas do Paraná está afetando diretamente o agronegócio e prejudicando a economia do estado. A BR-277 é a principal via de escoamento da produção agrícola para o porto de Paranaguá, que é o segundo do país em movimentação. “Já existem várias cooperativas e traders que, em razão das más condições da estrada, têm optado por enviar suas cargas para outros portos, como o de São Francisco (SC) e o de Santos (SP)”, informa Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).

O Departamento Técnico e Econômico da entidade fez um cálculo e chegou ao valor de R$ 600 milhões que seria o gasto a mais, considerando apenas a logística da soja, caso o produto paranaense tenha que ser exportado pelo porto de Santos. O presidente da Federação lembra que, além da soja, o Paraná é o maior exportador de frango do país e o terceiro em carne suínas, cadeias que também são impactadas diretamente pelos problemas na BR-277.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set197118

Paraná teve altas de preços de até R$ 2,00/saca

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de altas na casa de R$ 1,00/saca, com negócios saindo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Fábricas situadas no porto, de forma geral dominam o mercado, brigando pela soja local contra as tradings. Hoje foi dia que as fábricas pagaram R$ 175,00 para entrega março e pagamento 25/04, não se sabe com precisão quanto foi escoado, mas volumes começam a melhorar”, comenta.

“No porto a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 175,00 sobre rodas no melhor momento. Isso representa alta de R$ 1,00/saca. Nas cidades de Cruz Alta e Ijuí os preços foram respectivamente de R$ 167,00 marcando alta de R$ 1,00/saca e R$ 166,00, marcando alta de R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz os preços marcaram manutenção e seguem a R$ 166,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço subiu R$ 1,00/saca, indo a R$ 166,00”, completa.

Santa Catarina teve ausência de variações, quando mercado segue andando lentamente. “Quedas são finalmente parando e cenário da região dá sinais de que será positivamente impactado pela competição entre PR e RS. As valorizações de preços ainda não foram expressivas, mas pequenos volumes estão saindo todo dia, hoje não foi diferente, com volumes abaixo de 1.000 toneladas sendo negociados”, indica.

O Paraná teve altas de preços de até R$ 2,00/saca, quando negócios seguem lentos. “Negócios andam devagar no Paraná em resposta a forte demanda e disputa entre fábricas e tradings. Essa frase pode parecer inicialmente estranha, mas o que ocorre é que o produtor ao identificar esse movimento, segura mais sua mercadoria em busca de preços mais altos. No porto cif Paranaguá a R$ 168,00 com pagamento em 30/03 e entrega em fevereiro marcando manutenção”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

set196482

IBGE reduz previsão de safra para este ano

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (9) uma nova previsão para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) realizado em fevereiro deste ano estimou uma produção de 298 milhões de toneladas este ano.

A previsão é 1,3% menor (ou 3,9 milhões de toneladas a menos) do que aquela estimada na pesquisa anterior, de janeiro. A redução deve-se principalmente à estiagem provocada pela La Niña, no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos do país, de acordo com o IBGE. Apesar disso, a safra deste ano deve ser 13,3% superior (34,9 milhões de toneladas a mais) à observada no ano passado.

O recuo de janeiro para fevereiro deve-se principalmente à redução das previsões nas safras de soja (-1,7% em relação a janeiro), arroz (-2,5%), milho 1ª safra (-2,5%) e milho 2ª safra (-0,4%).

Mesmo com os ajustes na previsão, esperam-se aumentos, em relação a 2022, nas safras de soja (21,3%), milho (10,2%) e algodão herbáceo (1,4%). “A safra [de 298 milhões de toneladas] é recorde na série histórica do IBGE. As produções de soja e de milho também são recorde na série histórica”, afirma o pesquisador do instituto, Carlos Barradas.

Por outro lado, são esperadas quedas nas safras de lavouras como o arroz (-6%) e o trigo (-13,8%).
Em relação a área colhida, o IBGE estima crescimentos, em relação ao ano passado, nos cultivos de soja (4,8%), milho (4,1%) e algodão herbáceo (1,2%). São esperadas quedas nas áreas a serem colhidas nas lavouras de arroz (-5,8%) e de trigo (-2,8%).

Fonte e Foto: Agência Brasil

set196597

Melhores sementes para melhor produtividade

Durante a safra de 2021/22 o Brasil registrou a maior produção de trigo da história, com 7,7 milhões de toneladas do cereal. Números que são considerados importantes, mas a produção poderia ter sido ainda melhor, não fosse a falta de chuvas em alguns estados da região Sul. No Paraná, por exemplo, foram quase dois meses de seca, o que sem dúvidas acarretou prejuízos para os produtores.

Diante disso o planejamento do plantio com destaque para escolha da semente acaba sendo um fator primordial para garantir resultados positivos.

A escolha da cultivar que mais se encaixa às necessidades da propriedade precisa levar em consideração a situação climática e de solo. Existe uma infinidade de sementes que resistem bem à escassez de água. Com ajuda técnica escolha cultivares de trigo com ciclo superprecoce, que apresentam alto potencial produtivo, que sejam de rápido desenvolvimento inicial.

O mercado possui ofertas de qualidade. Separamos para você uma espécie indicada pela Embrapa, A cultivar de Trigo BRS Belajoia que é uma cultivar de ciclo precoce, indicado para as condições de plantio nos estados RS e SC, que apresenta o melhor pacote fitossanitário dispovivel no mercado. O tipo de semente é indicado também porque proporciona redução de custos no controle de doenças. Com resistência, por exemplo ao oídio e ao vírus do mosaico do trigo; além tolerância ao complexo de manchas, ferrugem da folha, septoriose e vírus do nanismo amarelo da cevada.

Segundo a Embrapa, a semente possui características diferenciadas de tipo de planta de porte baixo, tem total tolerância ao acamamento e excelente perfilhamento.

Fonte: Agrolink/Mônica Vieira, com revisão de Aline Merladete Foto: Divulgação

set196240

Em apenas 8 dias de março, Brasil exporta 731,7 mil toneladas de milho, volume 5.024,8% maior do que todo março/22

Logo na primeira parcial divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o mês de março de 2023 já superou as exportações de milho não moído (exceto milho doce) de todo março 2022, contabilizando embarque de 731.769,7 toneladas.

Sendo assim, o volume acumulado apenas nos 8 primeiros dias úteis do mês já representa 5.024,8% mais do que o total de 14.278,9 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de março de 2022.

Com isso, a média diária de embarques ficou em 91.471,2 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 13.993,3% com relação as 649 do segundo mês de 2022.

Para o total de março, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima exportação de até 803,2 mil toneladas
Para o Analista de Grãos e Preteínas Animais da HedgePoint Global Markets, Pedro Shicchi, as exportações brasileiras de milho vão definir o balanço de oferta e demanda do mercado nacional ao longo de 2023.

Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 219,731milhões no período, contra US$ 6,181 milhões de todo março do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 9.674,8% ficando com US$ 27,466 milhões por dia útil contra US$ 281 mil no último mês de março.

Por outro lado, o preço por tonelada obtido recuou 30,6% no período, saindo dos US$ 432,90 no ano passado para US$ 300,30 no mês.

Fonte: Notícias Agrícolas/Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação