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Um paranaense em defesa do agronegócio brasileiro

Por Everson Mizga

No começo de 2023, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (bancada ruralista), posto o qual deve permanecer até 2025. Filho e neto de família com tradição na política Estadual e Federal, o parlamentar tem a missão de defender as necessidades do segmento agropecuário de todo o pais. “Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram esse trabalho antes de mim”, declarou Lupion nesta entrevista exclusiva concedida a Revista Apasem, frisando ainda que a condução nestes primeiros meses tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. “Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.

Porém o parlamentar, que somente neste ano já apresentou 147 propostas legislativas de sua autoria e 113 votações nominais em plenário, tem jogo de cintura e é conhecido por ter pulso firme nas decisões que afetam o setor. A experiência na vida política e seu trabalho em defesa do agro o credenciaram como o nome mais preparado para tal função. Em sua trajetória  política, foi eleito deputado estadual pelo Paraná em 2010 e 2104. Em 2018 a população o escolheu como representante Federal. Ainda na  Assembleia Legislativa do Paraná atuou como  presidente da Comissão da Agricultura e  vice-presidente das Comissões de Segurança Pública e Meio Ambiente, além de ter sido membro da Comissão de Constituição e Justiça.

Antes de alçar voos na política, seguindo os passos de seu pai e avós, porém, Pedro Lupion buscou base na formação para poder contribuir com a sociedade por meio do legislativo. É graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade, sendo mestre em Ciências Políticas nas universidades Francisco de Vittoria e Rey Juan Carlos, na Espanha.  É especialista em Comunicação Política e Campanhas Eleitorais, com pós-graduação pela Georgetown University, instituição católica do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos. Também se especializou  em Administração Pública e Governança com pós-graduação pela George Washington University (EUA).  Abaixo, confira na integra a entrevista que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, Concedeu a Revista Apasem.

Revista Apasem –  Qual é  papel da Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional? Como o senhor vem conduzindo esse grupo e qual legado pretende deixar para o setor neste período em que representa um segmento essencial para a economia brasileira?

Deputa Federal – Pedro Lupion – A Frente Parlamentar da Agropecuária reúne cerca de 350 deputados e senadores unicamente para fazer a defesa dos produtores rurais brasileiros e de suas necessidades. Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram antes de mim: Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás, a ex-ministra e hoje senadora Tereza Cristina, o meu pai Abelardo Lupion e tantos outros que estiveram nessa posição. Nossa condução tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo.

R.A –  Antes do sr. Assumir o cargo de presidente, já tinha uma atuação muito forte junto a bancada do Agronegócio e da própria Frente. Quais as conquistas para o setor que a FPA pode comemorar? Quais os resultados colhidos hoje, por exemplo, com a aprovação do novo Marco Temporal, Regulação de uso de Defensivos e ou a modernização da lei de Biossegurança?

D.F.P.L – Todos esses projetos citados ainda estão em discussão ou tramitação no Congresso, principalmente no Senado, onde a atuação da ex-ministra Tereza Cristina e do nosso vice-presidente Zequinha Marinho, tem ajudado a melhorar o diálogo com os senadores. Essa melhor atuação no Senado ajudou a fazer o Marco Temporal já ser aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, e levaram o projeto dos defensivos agrícolas a começar a andar na Casa. Sobre as conquistas para o setor, eu citaria as duas Leis do Agro, textos de minha autoria, que aprovamos no governo Jair Bolsonaro, e que ajudaram a desburocratizar o acesso ao crédito rural pelos produtores. Também tivemos uma vitória importante na Reforma Tributária, onde conseguimos salvar o setor. Ao percebermos que o texto passaria de qualquer jeito, atuamos para evitar perdas. Conseguimos conquistas para o cooperativismo, ao colocarmos o ato cooperativo na Constituição, evitamos tributação de insumos para o agronegócio, como defensivos agrícolas, aviões e máquinas, entre outras vitórias.

R.A –  Na sua visão, quais as principais necessidades que o agronegócio possui hoje no Brasil?

D.F.P.L – Essa questão do Marco Temporal é, talvez, a mais grave que tivemos nos últimos anos. Veja, se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo,  podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena. Isso causaria uma insegurança jurídica tremenda no país. É ferir de morte o direito de propriedade. Por isso, nosso objetivo é aprovar o projeto do Marco Temporal no Senado, enquanto ficamos de olho em como votarão os ministros do STF nesse julgamento.

R.A –  A pirataria de sementes é uma das preocupações hoje no setor sementeiro. Muitas campanhas vêm sendo realizadas, na intenção de conscientizar o setor de que, uma boa lavoura começa com semente de qualidade. Como evitar que as sementes piratas ganhem espaço no agronegócio brasileiro?

D.F.P.L – É o barato que pode sair caro. Vai comprar a semente por um preço menor, mas pode sofrer um prejuízo enorme. A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular. Além disso, elas são comercializadas de maneira informal, o que dificulta a fiscalização. Acredito que o caminho possa ser fortalecer os órgãos de controle, a defesa agropecuária principalmente, além de conscientizar os produtores rurais sobre os riscos de usar tais sementes. De como esse barato pode custar muito caro mais na frente.

Olho 01 – “Na hora de tratarmos dos problemas do agro,  nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.

Olho 02 – “A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular” Olho 03 – “Se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo,  podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena”.

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Soluções inovadoras em sementes, biológicos e proteção de cultivos serão apresentadas pela Corteva Agriscience

A Corteva Agriscience marca presença na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece de 5 a 9 de fevereiro, em Cascavel (PR), para levar aos agricultores suas principais inovações em sementes, biológicos e proteção de cultivos – da semente até a colheita -, que vem os auxiliando nos desafios diários da lavoura e elevando a produtividade e rentabilidade. Na edição de 2024, a empresa segue levando as inovações pesquisadas e desenvolvidas nos últimos anos para ajudar a maximizar a produção e a proteção dos produtores do Oeste do Paraná.

Realidade virtual para as Boas Práticas Agrícolas

A área de Boas Práticas Agrícolas da Corteva também estará presente no evento com o compromisso de promover ainda mais conhecimento sobre uma agricultura mais segura, produtiva, responsável e sustentável. Para isso, vai proporcionar uma experiência de realidade virtual e imersiva com os agricultores por meio de óculos 3D, farão uma visita às lavouras para entender o Manejo Integrado de Doenças (MID) por meio a aplicação de fungicidas e funcionamento desses produtos nas plantas e o Manejo Integrado de Pragas (MIP), abordando o funcionamento das proteínas Bt nas pragas. Após a experiência, o visitante pode responder ao quiz “Como estão seus conhecimentos em boas práticas agrícolas”. No teste, questões de MID, MIP, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador estarão presentes.

Biotecnologia nas lavouras

Entre as principais inovações da Corteva está o Sistema Enlist®, que traz evolução e uma nova opção de escolha ao agricultor. Em sua terceira safra, o Sistema Enlist® promove uma experiência completa ao agricultor e possui como principais benefícios: diversidade de herbicidas para a pós emergência da soja Enlist®, conveniência na aplicação e flexibilidade de uso, além do maior controle na aplicação do Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina). O Sistema Enlist® é formado pelos pilares de Sementes e Biotecnologia, Herbicidas e Genética de Alta Produtividade, aliado ao pilar de Boas Práticas Agrícolas.  As sementes Enlist E3® são tolerantes aos herbicidas Enlist® Colex-D®, glifosato e glufosinato de amônio. Já as sementes Conkesta E3®, além da tolerância aos três herbicidas, trazem também duas proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac) que auxiliam na proteção das principais lagartas na cultura da soja. Na área de campo da Corteva, os visitantes poderão ver os diferentes tipos de manejo do Sistema Enlist® para o controle das principais plantas daninhas que dificultam a vida do agricultor e causam grandes perdas na produtividade.

A tecnologia Enlist® está disponível nas variedades de marcas licenciadas e próprias da Corteva: Cordius®, Pioneer® e Brevant® Sementes. O herbicida Enlist® Colex-D®, que integra o Sistema, oferece excelente eficácia no controle de plantas daninhas, além de redução de até 90% no potencial de deriva, ultrabaixa volatilidade e redução de odor. Ele traz muito mais flexibilidade e poder para o agricultor escolher como e quando aplicar, desde a dessecação até a pós-emergência da soja Enlist®, proporcionando um alto controle das invasoras e altas produtividades.

Para mostrar na prática os diferenciais do Sistema Enlist® no Show Rural, o time de especialistas estará no campo demonstrativo da Corteva mostrando os comparativos de manejos de plantas daninhas do sistema Soja Enlist versus sistema Soja não Enlist, tanto para áreas de pós milho safrinha quanto áreas de pós cereais de inverno, dois cenários muito típicos dos Produtores da região. Além disso, trará os resultados de produtividade das cultivares no Paraná e nas demais regiões do sul do país. 

Inovações em cultivares e híbridos

Para apoiar os agricultores, a Corteva conta com três marcas de sementes, em que cada uma oferece um diferencial para ajudar a maximizar a produção na região. A Brevant®️ Sementes traz seu robusto portfólio milho, soja e sorgo. A marca apresenta no evento suas cultivares de soja com a biotecnologia Conkesta E3®, que traz como benefícios o controle das principais lagartas que atacam o cultivo, e a flexibilidade do manejo de plantas daninhas com a tecnologia Enlist Colex D. Se tratando de milho, temos o lançamento do híbrido: B2741PWU, com ampla janela de plantio e alta sanidade foliar. Outros destaques dessa cultura são os híbridos B2702VYHR, com estabilidade produtiva e excelente qualidade e peso de grãos, além do B2782PWU, que apresenta estabilidade produtiva e bom desempenho em condições de estresse hídrico, e é versátil, sendo um boa opção para silagem na alimentação animal. Em silagem, os destaques também são o B2620PWU e o B2401PWU. Ambos fornecem uma silagem de alta qualidade. Os visitantes poderão fazer um tour pela área do estande da Brevant® Sementes para conhecer os diferenciais das cultivares e híbridos da marca.

A marca da Corteva, líder em sementes de milho e sorgo, a Pioneer®, com mais de 50 anos no mercado brasileiro, também estará no Show Rural apresentando seu robusto portfólio. Em destaque, a marca apresentará aos produtores suas cultivares com a biotecnologia Conkesta E3® para o sul do país, entre elas, a 95R70CE. Além disso, será apresentado o portfólio completo em híbridos de milho para a região, com destaque para o híbrido que vence o tempo – o hiperprecoce P1972VYHR, lançamento da safra verão, e o P3322PWU, lançado para a safrinha. A Pioneer®️ também apresentará o seu portfólio superior em sorgo com os híbridos 84G05 e 50A60. Além disso, os clientes da marca também poderão adquirir e levar para casa itens de vestuário e acessórios para o dia a dia na lavoura com a loja itinerante da Pioneer®️.

A Cordius®️, que desenvolve e disponibiliza genética de alta performance para quem produz, através dos multiplicadores licenciados, também estará presente no evento. A marca apresenta a variedade C2550E, com Enlist E3® de ciclo super precoce com alto potencial produtivo e flexibilidade no manejo de plantas daninhas, permitindo a aplicação dos herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio em pré e pós-emergência. Além do lançamento, a marca conta com as cultivares C2534E e a C2531E, com ciclo super precoce e a biotecnologia Enlist E3®️, proporcionam aos sojicultores alto potencial produtivo na lavoura, boa uniformidade de plantas e estabilidade, ampla adaptabilidade e elevado peso de grãos, que resultam em maior rentabilidade.

A Cordius®️ foi a obtentora da biotecnologia Enlist® que mais avançou no desenvolvimento de cultivares em 2023, que serão produzidas nesta safra 2023/24 e estarão disponíveis para os agricultores plantarem para na safra 2024/25 da oleaginosa. Além disso, se mantém como a marca que possui o maior portfólio de cultivares com a tecnologia Enlist® para a região Sul, garantindo cultivares de alto teto produtivo também para as áreas de refúgio. Para conhecer o potencial produtivo das cultivares, a marca convida os visitantes para participarem do game “Desafio da Colheita”. Em um jogo que simula uma colheita, o agricultor vai ter a experiência de colher uma lavoura de soja. No desafio, precisa colher o máximo de sementes possíveis em menos tempo. Com isso, poderá conferir os diferenciais das sementes da Cordius®️.

Tratamento de Sementes

Sempre investindo em pesquisa e desenvolvimento e levando cada vez mais soluções completas aos agricultores, a Corteva segue investindo na área de Tratamento de Sementes e leva ao evento o nematicida biológico Lumialza™. A inovação para soja e milho contém a bactéria Bacillus amyloliquefaciens (cepa PTA-4838), organismo natural que coloniza a região da raiz para criar uma barreira biológica para controlar as principais raças de nematoides, como os nematoides-das-galhas (como o Meloidogyne incognita), os nematoides-de-cisto (Heterodera glycines) e nematoides-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp), em soja e milho, ativando a produção de hormônios na planta, proporcionando maior desenvolvimento radicular e da parte aérea. Recentemente, o produto recebeu registro para controlar o nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica) em soja, do nematoide-das-lesões (Pratylenchus zeae) em milho e do nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis) em algodão.

Outro destaque nesta área é o inseticida Dermacor®, que possui foco nas culturas de soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. Âncora do portfólio, Dermacor® oferece controle das principais pragas de solo e foliares iniciais, como Elasmo e Spodoptera frugiperda, trazendo ao produtor ótima manutenção do estande e rápido estabelecimento da cultura, maximizando o potencial produtivo da semente tratada.

Para as sementes da Pioneer® e da Brevant® Sementes, a Corteva conta com a marca LumiGENTM, que engloba produtos, tecnologias e serviços voltados ao tratamento de sementes industrial nas culturas de milho, soja e sorgo. São soluções que atendem às diversas necessidades dos produtores, como fungicidas, inseticidas, bionematicidas e bioestimulantes. Todos os processos de testagem das receitas são realizados dentro do CSAT (Centro de Tecnologia para Tratamento de Sementes) da Corteva.

Todo o portfólio de tratamento de sementes da Corteva está integrado ao Seed Apply Technologies (SAT), que engloba tecnologias aplicadas que ajudam a maximizar a produtividade e a lucratividade da lavoura, com soluções que proporcionam raízes fortes e saudáveis e melhor desenvolvimento da planta, e profissionais especializados em tratamento de sementes e produtos testados com foco em desempenho, qualidade e germinação, ajudando na obtenção do máximo potencial produtivo. Todos os diferenciais das soluções de TS da Corteva, serão demonstrados pelo Time de TS da Corteva que atua no CSAT.

Texto e Fotos – Portal Show Rural

Aplicativo Paraná Agro facilita acesso a dados da agropecuária paranaense -

Celepar leva ao Show Rural 2024 soluções para o produtor rural e o agronegócio

O portfólio de produtos da Celepar conta com soluções voltadas ao campo, para o produtor rural e as instituições vinculadas ao setor. Esses sistemas auxiliam os órgãos de fiscalização a ter acesso a informações sobre animais e produtos vegetais presentes no Estado ou que passam por ele.

O portfólio de produtos da Celepar conta com soluções voltadas ao campo, para o produtor rural e as instituições vinculadas ao setor. Esses sistemas auxiliam os órgãos de fiscalização a ter acesso a informações sobre animais e produtos vegetais presentes no Estado ou que passam por ele. As soluções também contribuem no monitoramento da venda e do uso de agrotóxicos, além de permitir que o produtor acesse de forma simples e rápida serviços como a comprovação de seu rebanho ou a emissão da Guia de Trânsito Animal (necessária para transportá-los).

Essas soluções serão apresentadas pela Celepar durante o Show Rural Coopavel 2024, que acontece entre os dias 5 e 9 de fevereiro em Cascavel. “Fornecemos ferramentas que fortalecem a agricultura familiar e a gestão eficiente do trânsito agropecuário. Estamos comprometidos em continuar sendo a força propulsora da transformação tecnológica no campo, contribuindo para o crescimento e a excelência do setor agropecuário paranaense”, disse o diretor-presidente da Celepar, Gustavo Garbosa.

COMPRA DIRETA – O programa Compra Direta Paraná foi criado para possibilitar que o Estado adquira alimentos de cooperativas ou associações da agricultura familiar. Esses alimentos são destinados diretamente à rede de assistência social do Estado, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos e hospitais filantrópicos.

O programa conta com um sistema desenvolvido pela Celepar que possibilita a realização de uma única chamada pública para aquisição dos itens alimentícios e para o atendimento às entidades beneficiárias — tudo em um único processo. A plataforma também registra todas as etapas do processo, desde o cadastro dos agricultores e a apresentação das propostas de fornecimento até a classificação das organizações, a habilitação e o controle da execução de cada contrato.

Em 2024, o programa Compra Direta vai contemplar 179 pequenas cooperativas e associações da agricultura familiar com vistas à entrega de produtos alimentícios no início deste ano. O investimento será de quase R$ 60 milhões.

SISTEMA DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL – Em atividade há mais de 20 anos, o Sistema de Defesa Sanitária Animal tem como um de seus principais serviços a geração da Guia de Trânsito Animal, documento obrigatório para que o produtor rural possa transportar animais. Mensalmente, são emitidas cerca de 140 mil guias.

Com esses documentos, os fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) podem acompanhar a movimentação de rebanhos. Por meio desse sistema, a Adapar também pode acessar informações como quais espécies um produtor explora, o saldo de animais e as certificações e habilitações necessárias em cada propriedade.

SISTRAN – O Sistema de Trânsito Agropecuário, também criado pela Celepar, ajuda a manter os registros de todo trânsito animal, de produto vegetal e de produtos de origem animal no Paraná. Atualmente, há cerca de 5,5 mil registros mensais de movimentação de animais e produtos vegetais que entram ou saem do Paraná.

Além disso, a ferramenta permite o controle dos corredores sanitários para o trânsito de animais de outros estados, que são importantes para a manutenção da área livre de febre aftosa no Paraná. O Estado recebeu em 2020 o reconhecimento nacional de livre de febre aftosa sem vacinação e, em maio de 2021, o reconhecimento internacional pela Organização Mundial da Saúde Animal.

SISTEMA DO PRODUTOR – O Sistema do Produtor é uma ferramenta útil para quem possui animais de produção. Os criadores podem acessar o sistema para fazer a atualização cadastral do seu rebanho, exigida pela Adapar. Os produtores também podem usar a plataforma para comprovar seu rebanho durante as campanhas de comprovação.

PARANÁ AGRO – A Celepar desenvolveu o aplicativo Paraná Agro para facilitar o dia a dia dos produtores. Com a plataforma, eles têm acesso a dados e serviços da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Estão disponíveis, por exemplo, atualizações diárias de preços de produtos em diversas regiões do Estado, preços de terras nos municípios, números da produção paranaense e o Valor Bruto de Produção. O Paraná Agro ainda pode ser usado para fazer a atualização cadastral de rebanhos.

Com apoio do Estado e prêmio internacional, Hackathon no Show Rural abre inscrições

SISTEMA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL – O sistema pode ser usado por produtores rurais para a emissão da Permissão de Trânsito Vegetal — são cerca de 3 mil emitidas mensalmente. A ferramenta também centraliza informações de todo o estoque de produtos de origem vegetal certificados no Paraná. Hoje, há 540 tipos de produtos controlados pelo sistema.

SIAGRO – O sistema de monitoramento do comércio e uso de agrotóxicos é responsável pelo monitoramento do comércio e do uso de agrotóxicos no Paraná. Ele armazena informações de todos os receituários e vendas de agrotóxicos, fertilizantes e adjuvantes no estado. Cerca de 80 mil vendas são cadastradas mensalmente. O sistema ainda provê serviços ao CREA, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, para monitoramento de profissionais do setor.

Texto e fotos – Agência Estadual de Notícias do Paraná

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Colheita de soja atinge 8,6% da área no Brasil, diz Conab

Dez estados já iniciaram a retirada da oleaginosa do campo, sendo Mato Grosso o que tem os trabalhos de campo mais avançados

A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 atingia 8,6% da área plantada no país no último sábado (27), informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em levantamento semanal de progresso de safra.

O avanço é de 3,4 pontos percentuais na comparação anual e de 3,9 pontos percentuais em uma semana.

Dez estados já iniciaram a retirada da oleaginosa do campo, sendo Mato Grosso o que tem os trabalhos de campo mais avançados, com 18,9% da área colhida.

O plantio da oleaginosa ainda não terminou. A semeadura avançou 0,3 ponto percentual na semana, alcançando 99,4% da área estimada no Brasil. Há atraso, contudo, de 0,3 ponto percentual em relação a igual período do ano passado, quando 99,7% da área estava semeada.

O cultivo ainda está em andamento em Goiás (99,8%), Rio Grande do Sul (99%), Piauí (99%), Santa Catarina (94%) e Maranhão (89%).

Milho

O cultivo de milho verão do ciclo 2023/24 alcançava no sábado 92,4% da área estimada para o Brasil, 5,4 pontos percentuais atrás do reportado no período equivalente da temporada anterior.

Os trabalhos avançaram 2 pontos percentuais ante a última semana. Nos estados ainda em fase de plantio, a semeadura está mais avançada no Rio Grande do Sul (98%). A colheita da primeira safra de milho alcançou 10,4% da área plantada no país, avanço de 1,8 ponto percentual na semana e de 2,6 pontos percentuais entre as temporadas.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo começaram a retirada do cereal do campo, com, respectivamente, 30%, 13% e 8% da área colhida.

A Conab informou ainda que o plantio da segunda safra 2023/24 de milho atingia 10,3% da área prevista no sábado, avanço de 5,3 pontos percentuais na semana e 6,4 pontos porcentuais à frente de igual período da temporada anterior. Mato Grosso (17,9%) e Paraná (8%) lideram o plantio das lavouras de inverno do cereal.

A safra de algodão 2023/24 teve 77% da área prevista semeada, avanço de 20,4 pontos porcentuais na semana e de 12,6 pontos porcentuais entre as safras. Entre os estados que ainda cultivam a pluma, os trabalhos de campo estão mais avançados no Piauí (90%) e mais lentos em Mato Grosso, com 75,2% das lavouras previstas ocupadas.

Texto – Canal Rural

Foto Gazeta

Paraná perde 3,4 milhões de toneladas de grãos e prejuízos no campo passam de R$ 5,6 bi

O relatório mensal divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) confirmou a perda de 3,4 milhões de toneladas da safra de verão 2023/2024. Considerando apenas as três principais culturas – soja, milho e feijão, que concentram cerca de 90% das perdas – os prejuízos somam mais de R$ 5,6 bilhões.

Fatores climáticos adversos foram os principais responsáveis, com excesso de chuva em determinados períodos e escassez dela em outros, somada às altas temperaturas, principalmente entre o fim do ano passado e as primeiras semanas deste ano.

No início do atual ciclo, em agosto de 2023, o Deral estimava colheita de 25,5 milhões de toneladas de todos os grãos. Agora essa expectativa baixou para 22,1 milhões de toneladas, retração de 15%.

A cultura com maior perda foi a soja, com 11,9% de quebra. A expectativa era colher 21,8 milhões de toneladas e agora se esperam 19,2 milhões, resultando em 2,6 milhões de toneladas perdidas no campo e prejuízo de R$ 5 bilhões, considerando o valor médio praticado pela saca no estado, R$ 115 nesta semana, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS) revelou ainda que a área destinada à oleaginosa no Paraná foi menor que a projetada. Em vez de 5,8 milhões de hectares, foram 5,7 milhões de hectares. Um dos motivos apontados para a retração foi a janela de cultivo mais curta em algumas regiões.

Segundo o Deral, a colheita de soja atingiu 12% da área total. Do que segue no campo, 61% estão em condição boa, 31% mediana e 8% ruim. “Era uma situação [de perdas] que infelizmente estávamos prevendo”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

De acordo com ele, este cenário pode se agravar nos próximos boletins. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Conab também já vinham falando das perdas e acreditamos que as próximas avaliações devem reduzir mais as perspectivas da safra brasileira e mundial”, avaliou.

A segunda principal cultura de verão no estado, o milho, também apresentou quebra. Com apenas 291,5 mil hectares destinados à cultura, o estado esperava colher 2,9 milhões de toneladas, volume que baixou para 2,6 milhões, tendo como consequência retração de10,3% e prejuízo de R$ 350 milhões (valor médio da saca de R$ 63).

O fator de alívio no campo foi a chuva dos últimos dias. O principal benefício será, segundo o Deral, para o plantio do milho segunda safra. O Paraná espera colher 14,5 milhões de toneladas deste cereal no ciclo de inverno, segundo o analista do Deral, Edmar Gervásio.

Ao menos 2,3 milhões de hectares devem ser destinados à cultura. O plantio iniciou e está mais avançado nas regiões oeste, sudoeste e noroeste do estado, mas a intensificação da semeadura deve ocorrer no início de fevereiro.

A finalização do cenário no estado considera ainda as perdas com feijão e outros grãos com menores áreas. A produção de feijão registra quebra de 28%. Em agosto de 2023 a previsão de colheita era de 216 mil toneladas, agora são 156,4 mil toneladas numa área de cerca de 113 mil hectares. Os prejuízos no setor beiram os R$ 313 milhões, considerando o valor médio da saca (R$ 315).

Técnicos da Conab avaliam perdas na safra brasileira

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terminaram de colher informações para o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24. “O Boletim, contendo os dados coletados, será divulgado no dia 8 de fevereiro”, anunciou o órgão.

Pelo último levantamento, publicado dia 10 de janeiro, a produção brasileira esperada era de 306,4 milhões de toneladas, mas as perdas em cenário nacional também vinham sendo registradas ao longo dos meses.

A previsão produtiva da safra brasileira de grãos em novembro de 2023, de acordo com a Conab, era em 316,7 milhões de toneladas, retração de cerca de 10,3 milhões de toneladas em dois meses, com base no boletim do início de janeiro.

Texto e Foto – Gazeta do Povo

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Ágide Meneguette é reeleito presidente da FAEP para o triênio 2024/27

O engenheiro agrônomo recebeu os votos de 103 sindicatos na eleição realizada nesta segunda-feira (29)

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) vai ser comandada por Ágide Meneguette no triênio 2024/27. O engenheiro agrônomo recebeu os votos de 103 sindicatos dos 109 presentes na eleição realizada nesta segunda-feira (29), na sede da FAEP, em Curitiba. Ainda, foram cinco votos contrários e um em branco. A eleição teve chapa única. O mandato da nova gestão tem início no dia 11 de março.

Após eleito, Meneguette destacou as prioridades para os próximos três anos, principalmente em relação ao fortalecimento do sistema sindical rural paranaense.

“Os últimos episódios, como a tentativa da taxação do agro pelo governo estadual e a proposta de incluir os recursos no Sistema S no orçamento da União, mostram que o setor precisa estar unido. Em ambos os casos só conseguimos evitar as manobras por termos um sistema sindical rural rápido, forte e unido, com atuação ativa dos sindicatos na base”, destacou o presidente reeleito. “Esses episódios comprovam que foi acertada a nossa decisão, adotada lá atrás, de reforçar a atuação dos sindicatos rurais para enfrentar problemas que venham atingir nossa classe. Tenho certeza que estamos nos saindo bem”, complementou.

Ainda, Meneguette ressaltou o papel dos sindicatos rurais na defesa dos interesses dos milhares de agricultores e pecuaristas do Paraná. “As lideranças dos nossos sindicatos rurais perceberam a importância da representatividade dos produtores em seus municípios e a sua força em questões estaduais e nacionais. Por conta disso, vamos continuar dando o total e amplo apoio aos nossos sindicatos rurais”, afirmou Meneguette.

Biografia

Nascido em Maringá, Ágide Meneguette é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Com um longo histórico de atuação na defesa do setor agropecuário do Paraná, Meneguette já exerceu os cargos de presidente do Diretório Acadêmico do Setor de Ciências Agrárias da UFPR (1974 a 1975); presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Paraná (1978 a 1980); presidente do Sindicato Rural de Maringá (1989 a 1991); vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) por três anos; – Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR por duas vezes; e presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, desde 1991.

Em função da sua atuação no setor agropecuário paranaense, Meneguette já recebeu o título de cidadão honorário e/ou benemérito do Paraná, de Maringá, de Uniflor, de Presidente Castelo Branco, de Mandaguaçu e de Curitiba, além da comenda da Ordem do Pinheiro Estadual.

Diretoria

Presidente: Ágide Meneguette

Vice-Presidente: Guerino Guandalini          

Vice-Presidente: Francisco Carlos do Nascimento

Vice-Presidente: Oradi Francisco Caldato

Vice-Presidente: Lisiane Rocha Czech

Vice-Presidente: Ágide Eduardo Perin Meneguette

Vice-Presidente: Nelson Gafuri

Diretor Secretário: Livaldo Gemin

2º Diretor Secretário: Ivo Pierin Júnior

Diretor Financeiro: Paulo José Buso Júnior

2º Diretor Financeiro: Mar Sakashita

Suplentes

Ivonir Lodi                 

Fernando Volpato Marques

Edmilson Roberto Rickli

Gustavo Ribas Netto             

Edson Dornellas                   

Celso Stedile

Gayza Maria de Paula Iacono          

Ricardo de Aguiar Wolter                

Eliseu Fernado Telli              

José Mendonça

Paulo Ricardo da Nova 

Conselho Fiscal

Efetivos

Sebastião Olimpio Santaroza

Aristeu Kazuyuki Sakamoto

Walter Ferreira Lima

Suplentes

Braz Reberte Pedrini

Marco Antonio Esquicato

Luiz Andre Boranel

Delegados Representantes

Ágide Meneguett

Rodolpho Luiz Werneck Botelho

Cezar Augusto Massaretto Bronzel

Eduardo Medeiros Gomes

AEN-Pedagio

Evento em Brasília marca início da concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias paranaenses

Presidente Lula e ministro dos Transportes, Renan Filho, participam. Vencedores dos leilões realizados no ano passado, Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A. e Consórcio Infraestrutura PR serão responsáveis pela administração do conjunto de estradas pelos próximos 30 anos

Publicado em 26/01/2024 16h00 Atualizado em 26/01/2024 15h52

Está marcada para esta terça-feira (30), no Palácio do Planalto, solenidade na qual o Governo Federal transfere oficialmente o controle das rodovias que compõem os lotes 1 e 2 do sistema rodoviário paranaense para as empresas vencedoras dos leilões realizados em agosto e setembro de 2023. O ministro dos Transportes, Renan Filho, participa da cerimônia, ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os projetos elaborados sob a modelagem da nova política de concessões rodoviárias desenvolvida pelo Ministério dos Transportes foram marcados pelo ineditismo de unir vias estaduais e federais. Ao longo das próximas três décadas, os sistemas rodoviários serão administrados por duas empresas entrantes no setor: a Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A., vencedora do Lote 1 e que vai gerir o ativo como concessionária Via Araucária, e o Consórcio Infraestrutura PR, que arrematou o Lote 2 e o administrará como EPR Litoral Pioneiro.

As empresas investirão R$ 30,4 bilhões – somados investimentos e serviços operacionais – nos 19 trechos de estradas que compõem os dois lotes de estradas, beneficiando moradores de 41 municípios da área de abrangência – cerca de 6 milhões de habitantes.

Também participam da solenidade o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, parlamentares da representação federal do Paraná no Congresso Nacional e gestores municipais da região. Após o evento, está previsto atendimento à imprensa.

Cobertura

COBERTURA — O credenciamento da imprensa deve ser feito diretamente no site da Presidência da República (https://credimprensa.presidencia.gov.br/credimprensa/pt/login) até as 12h do dia 30 de janeiro de 2024 (horário de Brasília). Está prevista transmissão da TV Brasil e do Canal Gov (no YouTube).

SERVIÇO

O quê: Cerimônia de assinatura de contratos de concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias do Paraná

Quando: Terça-feira (30), 15h

Local: Salão Leste do Palácio do Planalto

Transmissão: https://www.youtube.com/@canalgov

Capim-Capeta-

Capim capeta: especialista ensina a controlar praga da pecuária

O controle do capim capeta é uma das preocupações mais debatidas atualmente, sendo um dos desafios na gestão de pastagens

 capim capeta (Urochloa plantaginea) é uma planta daninha altamente agressiva que pode causar grandes prejuízos à produtividade das pastagens.

Também conhecido como ‘capim-pt’, ‘bufa-de-mineiro’, ‘barba-de-paca’, ‘luca’ ou ‘barbante’, o capim Capeta está se tornando a maior ameaça para a pecuária no país. Essa planta invasora tem atormentado a vida dos pecuaristas.

Ss plantas invasoras, como o capim-capeta, se espalham principalmente quando há algum tipo de manejo deficiente nas pastagens. Por isso, os pecuaristas devem ter uma atenção especial em suas áreas de pasto para evitar dar espaço a essas plantas invasoras.

ara compartilhar conhecimento e estratégias sobre o tema, o Giro do Boi recebeu no estúdio Wagner Pires, engenheiro agrônomo, pós-graduado pela Esalq-USP e uma autoridade reconhecida no manejo de pastagens.

Em busca de respostas eficazes, Pires enfatiza que o controle do capim capeta exige persistência e um plano de ação bem estruturado.

A planta pode parecer inofensiva, mas cada touceira é capaz de produzir cerca de 200 mil sementes, espalhando-se por vastas áreas se não gerida corretamente.

O especialista recomenda o uso de herbicidas específicos, como a atrazina e a mesotriona, aplicados com precisão para evitar danos às culturas desejadas, como o capim quicuio.

Texto e Foto – Canal Rural  

Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras - Na foto, de blusa preta é o Clandio Medeiros da Silva e o com uniforme do IDR-Paraná é o bolsista de pesquisa do IDR-Paraná Felipe Silva Campos

Estação do IDR-Paraná em Palmas explora sistema inovador de manejo de macieiras

Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná adotou o sistema Guyot duplo invertido em sua estação experimental. Método garante melhor eficiência, maior aeração e insolação nas plantas, que produzem frutos com mais qualidade e facilita a colheita.

Com o avanço cada vez maior das atividades mecânicas na agricultura, foi preciso inovar na forma de plantio e manejo de algumas plantas, visando garantir melhor eficiência da atividade, qualidade dos frutos e facilitar a colheita. Entre elas a maçã. Nesse caso, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) adotou o sistema Guyot duplo invertido em sua estação experimental de Palmas, na região Sul do Estado, com resultados iniciais positivos.

O Guyot duplo consiste em conduzir a planta para que os galhos se estendam em direções opostas como se fosse um “y”, formando uma espécie de muro frutal. Ela difere do método tradicional conhecido como “líder central”, em que as plantas são distribuídas no terreno com espaçamento amplo e manejadas com podas para ganhar formato cônico.

O novo formato visa também facilitar a tendência que já se observa de colheita mecânica da fruta. “Está muito difícil contratar mão de obra para a tarefa de colheita dos frutos, pois é um trabalho complexo e que exige tempo e esforço físico, fora os riscos ao precisar subir em escadas para pegar as frutas mais altas”, disse o pesquisador Clandio Medeiros da Silva, do IDR-Paraná.

Nesse sistema, a poda das plantas é simples de ser conduzida, reduzindo o número de horas trabalhadas no pomar e diminuindo o custo da produção.

O pesquisador cita também outros benefícios do método Guyot. “Esse sistema proporciona maior aeração e insolação nas plantas, o que acelera a maturação das frutas, reduz a incidência de doenças e melhora a coloração das maçãs, fora o ambiente de trabalho mais seguro, pois não há necessidade de escadas, que são utilizadas para colheita das frutas em outros sistemas de condução”, afirmou.

MAÇÃ NO PARANÁ – A produção de maçã é altamente representativa para alguns municípios do Paraná, como Palmas, na região Sul, onde responde por 32% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária. Em 2022 foram produzidas 8.489 toneladas em 353 hectares, gerando valor de R$ 16,7 milhões.

Na Lapa, município da Região Metropolitana de Curitiba, a maçã foi valorada em R$ 10 milhões, correspondente a 19,2% do VBP municipal. Foram produzidas 5.100 toneladas em 170 hectares. Também expressiva é a produção em Campo do Tenente, na mesma região. Em 2022 foram 4.500 toneladas em 143 hectares, gerando R$ 8,8 milhões (17% do VBP municipal).

No Estado, a cultura da maçã foi desenvolvida de forma comercial em 35 municípios. Juntos eles somaram R$ 52,2 milhões de VBP. O Estado plantou 984,6 hectares da fruta e colheu 26.291 toneladas.

Texto e foto – AEN

Foto Artigo

Marketing e as sementes de plantas de cobertura

A edição XXVIII – de janeiro de 2024 da Revista Seed News, traz um artigo assinado por Jean Carlos Possenti o qual fala do quanto é importante –  para que atua no agronegócio –  independentemente da atividade, ter conhecimento sobre conceitos de marketing voltado a sementes de plantas de cobertura. Segundo o autor isso contribui diretamente para o amadurecimento e iniciativas do setor como um todo.  

Você pode acessar o artigo na integra no link: https://seednews.com.br/artigos/4383-marketing-e-as-sementes-de-plantas-de-cobertura-edicao-janeiro-2024