Nesta semana acontece mais uma edição do Show Rural Coopavel. E a Apasem, mais uma vez está presente neste importante evento do Agronegócio Brasileiro. Na tarde de terça-feira (06), o diretor institucional da Associação, Jonas Farias Pinto, ministrou palestra no espaço da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel, em parceria com o CREA-PR e Mutua, onde foi discorrido sobre o tema ‘Legislação de Sementes’ e ‘Divulgação da Campanha Contra Pirataria de Sementes’
Maratona Hackathon inicia nesta quinta-feira
Tem início na manhã desta quinta-feira (08) a maratona da quinta edição do hachathon, uma das principais atrações do Show Rural Digital que, pelo segundo ano, será realizado em um centro de eventos de quase cinco mil metros quadrados ao lado do portão principal do parque. O desafio será desenvolvido nos dias 8 e 9 de fevereiro.
Inteligência artificial
Os problemas serão entregues aos participantes às 8h desta quinta-feira (08). A partir de então, os inscritos participarão de uma maratona ininterrupta até a apresentação final dos trabalhos. “Deverão ser cerca de 36 horas de muita reflexão, trabalho de equipe e adrenalina”, informa o coordenador geral do Show Rural Digital, José Rodrigues da Costa Neto.
Uma das novidades desta quinta edição é que, pela primeira vez, os participantes poderão empregar recursos de inteligência artificial para ajudar na solução das questões apresentadas. São parceiros na realização da maratona Assespro-PR, Sebrae, Governo do Paraná, Celepar, Fomento Paraná, Biopark, AcicLabs, Iguassu Valley, Sindicato Rural, IDR-Paraná, Embrapa e Fundetec.
Premiação
A equipe vencedora do hackathon do Show Rural Digital 2024 ganhará como prêmio viagem para conhecer um dos mais efervescentes sistemas de inovação das Américas. Eles vão para Santiago, no Chile, conhecer startups e empresas de inovação do país, muitas que são referências em suas áreas de atuação. As equipes terão por desafios criar soluções a dificuldades comuns de agropecuaristas e empresas da cadeia do agronegócio.
Texto e Foto – Show Rural
IAT realiza primeira ação de fiscalização ostensiva aérea no Oeste do Paraná
O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta quarta-feira (07) os detalhes da primeira grande operação de fiscalização ostensiva aérea de 2024. A força-tarefa ocorreu entre os dias 29 e 31 de janeiro, na região Oeste do Paraná, e buscou combater crimes ambientais.
Foram monitorados 47 pontos nos municípios de Ramilândia, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Medianeira e Foz do Iguaçu. Houve, ainda, uma vistoria no Parque Nacional do Iguaçu. Possíveis Autos de Infração Ambiental (AIA) e multas estão sob análise técnica.
A ação foi organizada pelo novo setor de fiscalização área do órgão ambiental, que passou a contar com um helicóptero exclusivo desde o fim do ano passado. Contou também com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), da Marinha do Brasil e das prefeituras.
Os principais problemas foram verificados em Foz do Iguaçu. Duas áreas de transbordo de resíduo sólido estavam atendendo de forma ilegal, já que o licenciamento permitia apenas o armazenamento temporário antes destinação final correta do produto final. Já em Itaipulândia, a operação constatou que a base náutica do município não possuía licenciamento para a atividade, acarretando em riscos para os usuários e possíveis confrontos com indígenas que habitam a região.
Além disso, a equipe de fiscalização atendeu a requerimentos do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor); denúncias do Ministério Público; e sobrevoou obras de infraestrutura que estão sendo executas pelo Governo do Estado em parceria com a União, como a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a duplicação da BR-469 (rodovia das Cataratas), obras da Perimetral Leste e a implantação da nova rodovia estadual entre Ramilândia e Santa Helena.
A operação também fiscalizou a instalação do aquário de Foz do Iguaçu (AquaFoz), obras de saneamento básico da Sanepar e as prainhas da região Oeste do Paraná margeando o lago de Itaipu, e demais áreas verdes com possíveis ameaças antrópicas.
“Foi um trabalho bastante proveitoso. Tivemos a oportunidade de averiguar denúncias e anotar informações relevantes para auxiliar as equipes de fiscalização por terra”, afirma o chefe do escritório regional do IAT de Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pitton.
Com a estruturação do setor a partir da exclusividade do transporte aéreo, a intenção é que ocorra uma força-tarefa a cada 45 dias por regional do IAT, ampliando o poder de fiscalização do órgão ambiental.
Texto e foto AEN
BRDE libera R$ 621,5 milhões para o agronegócio paranaense
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) liberou R$ 621,5 milhões para investimentos do agronegócio durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná. O montante atende desde as principais cooperativas do Paraná até pequenos produtores rurais que poderão aumentar a produtividade em suas propriedades. Os financiamentos são, principalmente, para ações de inovação no agronegócio.
“Assinamos alguns contratos com coooperativas e com pequenos agricultores na parte de inovação. Isso é um retrato daquilo que fazemos no dia a dia no BRDE, que é criar boas parcerias, boas oportunidades e gerar desenvolvimento econômico e social para estados do Sul do Brasil”, disse o diretor-financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski, que representa o Paraná no banco.
Só para as cooperativas, o BRDE liberou R$ 617 milhões em financiamentos. Os valores serão usados conforme a necessidade administrativa/operacional de cada uma, explica o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, que representou o setor na assinatura com o BRDE em Cascavel. “Esse financiamento é importante para as cooperativas continuarem promovendo o desenvolvimento. São recursos que vão para várias atividades do agro e que com certeza terão como retorno a maior produtividade, o maior volume de produção das cooperativas”, afirmou.
O maior aporte é justamente para a C.Vale. São R$ 150 milhões para ampliação e modernização de diversas unidades de armazenamento da cooperativa,
A Cooperativa dos Produtores Familiares de Paiçandu (Coprofap), no Noroeste, por sua vez, vai receber financiamento de R$ 700 mil para serem investidos na agroindústria, na instalação de uma nova cobertura e fechamentos metálicos, além da aquisição de equipamentos e utensílios para sua cozinha industrial. A Coprofap é formada por 85 agricultores familiares, sendo 31% dos sócios compostos por mulheres e 25% por sócios jovens. A cooperativa se dedica à produção de alimentos com ênfase em panificados e hortifrutigranjeiros. Cerca de 90% da produção é destinada para merenda escolar tanto da rede estadual de ensino como de escolas municipais.
A Cooperativa dos Produtores Orgânicos e Agroecológicos do Sudoeste do Paraná (Coopervereda), do município de Verê, acertou financiamento do BRDE no valor de R$ 280 mil. O montante será usado para capitalização e saneamento da cooperativa, criada em 2015 para buscar preços mais competitivos aos pequenos produtores rurais da região.
Duas propriedades rurais de Carambeí, nos Campos Gerais, também receberam financiamento do BRDE para aumentar a produção. Uma propriedade produtora de suínos vai receber R$ 3,4 milhões para aquisição de um biodigestor – sistema que transforma os resíduos da produção de proteína animal em biogás e biometano, reduzindo significativamente os custos com energia elétrica. Outro financiamento liberado pelo BRDE será para a implantação de um conjunto de biodigestor, motor gerador de energia elétrica e microrrefinaria para produção de biometano em outra propriedade criadora de suínos de Carambeí. O financiamento é de R$ 1,2 milhão.
Texto e foto – Gazeta do Povo
Com apoio do Estado, Cascavel sediará o 2º Congresso de Agricultura de Baixo Carbono
A programação desta quarta-feira (07) do 36º Show Rural Coopavel, em Cascavel, contou com o lançamento do 2º Congresso Paranaense de Agricultura de Baixo Carbono, que vai acontecer de 27 a 29 de agosto de 2024, no mesmo espaço. O evento é uma promoção da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O evento marca a mobilização de profissionais, entidades do setor e poder público no incentivo e disseminação de práticas ambientalmente sustentáveis no campo. “Os tempos foram evoluindo, e construímos hoje um modelo de agricultura mais resolutiva, mais eficiente para enfrentar os desafios”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Ele citou o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+ Paraná), contribuição do Estado ao plano do Governo Federal, que estabelece desafios a serem vencidos até 2030. “São 10 práticas altamente recomendadas para a continuidade do sucesso da nossa agricultura. Como é compromisso, precisamos colocar esforço técnico para cumprir nossa obrigação, já que temos uma das melhores agriculturas do Brasil, e também porque é bom para o negócio”, completou.
Para o secretário, há uma tendência de a agricultura se voltar ao natural, ao biológico. “ A combinação eficiente de várias coisas é que pode potencializar ainda mais o nosso desempenho, a qualidade da produção. Como estado, somos associados a essas ideias, com nosso time de assistência técnica, pesquisa, para fazer um belo evento que discuta essa temática”, afirmou.
A parceria para aplicar essas ferramentas envolve poder público, empresas, produtores e engenheiros agrônomos, segundo elencou o presidente da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac), Fernando Pereira. “A baixa emissão de carbono na agricultura é o tema do momento. A ideia é unir forças com nossos grandes parceiros, para que possamos trazer os principais conhecedores do assunto. Temos inúmeras possibilidades nessa cadeia e pesquisas sobre captura de carbono na agricultura”, disse.
DESAFIOS – O Plano ABC+ Paraná foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa.
“Foi um plano construído a várias mãos, com entidades, universidades, iniciativa privada, mais de 23 instituições envolvidas e outras querendo participar. Juntos, conseguiremos capitalizar essas ações para descarbonização de algumas cadeias no Paraná”, disse o coordenador do Grupo Gestor Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono ABC+ e diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, Breno Menezes de Campos.
O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em quatro mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.
Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O Plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares, além da ampliação em 78,9 milhões de metros cúbicos do Manejo de Resíduos de Produção Animal. O Estado assume, ainda, o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos para a produção de biogás/biometano.
O documento também orienta para o fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética do campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.
CARTILHA – No mesmo evento, a Seab lançou uma cartilha explicativa sobre o Plano ABC+. O material resume as metas do Plano, os programas do Sistema Estadual de Agricultura que ajudam a atender essas metas e informações sobre como os produtores podem buscar informações para aplicá-las em sua propriedade. A versão impressa também será distribuída em eventos do setor e em nas regionais da Seab nos próximos meses.
PRESENÇAS – Também participaram do evento a diretora de Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar- Emater (IDR-Paraná), Vânia Cirino; o diretor de Integração Institucional do IDR-Paraná, Rafael Fuentes; o gerente regional do IDR-Paraná, José Lindomir Pezenti; a chefe do núcleo regional da Seab em Irati, Adriana Baumel; além de servidores do Sistema Estadual de Agricultura.
Texto e fotos – AEN
Duas cultivares de soja altamente produtivas serão lançadas no Show Rural
A Embrapa a Fundação Meridional irão lançar as cultivares de soja BRS 1056IPRO e BRS 1064IPRO, no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), neste dia 7 de fevereiro, às 11h, na Vitrine de Tecnologias da Embrapa, no evento. Essas cultivares se destacam por apresentar ótimo potencial produtivo, sanidade elevada, além das características da tecnologia Intacta RR2PR, portanto, possuem tolerbrapa ância ao herbicida glifosato, o que facilita o controle de plantas daninhas e também possuem resistência a algumas lagartas (um gene BT -Cry1Ac).
“Além de altamente produtivos, os lançamentos da Embrapa na safra 2023/24 também marcam o reposicionamento comercial da Empresa, que, com a Fundação Meridional, vem adotando novas estratégias de acesso ao mercado, de posicionamento de produto e escala de produção junto a cooperativas, grandes empresas de sementes e revendas agrícolas”, afirma Carina Rufino, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja.
BRS 1056IPRO – A BRS 1056IPRO tem como ponto forte a alta performance produtiva. A cultivar vem superando os rendimentos das melhores cultivares, com ciclos próximos, disponíveis no mercado, nas regiões de indicação de cultivo. Ela ainda apresenta estabilidade de produção, resistência ao acamamento, tipo de crescimento indeterminado e ciclo precoce (grupo de maturação relativa 5.6). “Essa cultivar tem chamado a atenção por reunir muitos aspectos positivos e relevantes para o planejamento que almejam altos rendimentos”, diz o pesquisador da Embrapa Carlos Lásaro Melo. “Também agrada o fato de ela possibilitar o plantio antecipado, o que permite a sua inserção no sistema de rotação ou sucessão com outras culturas, nas regiões ou sistemas de produção que demandam essa semeadura antecipada”, ressalta o Melo.
BRS 1064IPRO – Outro lançamento desta safra é a cultivar BRS 1064IPRO, que também possui excelente desempenho produtivo, com alta estabilidade e boa adaptação. “Essa cultivar apresentou ganho produtivo de 6,8% acima da média das principais cultivares padrões de mercado, de amplo cultivo na macrorregião de indicação”, destaca Melo. Ela é indicada para os estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de ser recomendada para o centro-norte de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás (REC 301). A BRS 1064IPRO apresenta ampla janela de semeadura e de adaptação, registra ótimo desempenho também na abertura de plantio, que é um atrativo para produtores interessados no cultivo do milho segunda safra. Essa cultivar apresenta ainda resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, principalmente à podridão radicular de Phytophthora.
Para Paulo Pinto de Oliveira Filho, diretor-presidente da Fundação Meridional, o lançamento dessas duas cultivares é um marco histórico da parceria com a Embrapa Soja. “Em 2024, completamos 25 anos de nossa instituição e já desenvolvemos 70 cultivares de soja nesse período. No entanto, a BRS 1056IPRO e a BRS 1064IPRO, atingiram patamares de rendimento, com muitas características agronômicas favoráveis, que não tínhamos até o momento” destaca Oliveira.
Ralf Udo Dengler, gerente executivo da Fundação Meridional, comenta sobre a forte adesão das empresas produtoras de sementes, que se iniciou na safra 2022/23. “Ainda na fase de pré-lançamento comercial, já tivemos uma produção bem expressiva de sementes. Com uma forte demanda pela BRS 1056IPRO e pela BRS 1064IPRO, nossos colaboradores ampliaram significativamente as áreas na safra 23/24, para garantir o atendimento do mercado”, destaca Ralf.
No Show Rural, Copel apresenta investimentos de R$ 2,091 bilhões para 2024
Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade.
A Copel está presente na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece até 09 de fevereiro, no parque localizado às margens da BR 277, em Cascavel. Em seu estande, a concessionária de energia traz informações sobre os programas que estão sendo executados como parte do pacote de R$ 2,091 bilhões em investimentos previstos para o ano de 2024.
Apenas na região Oeste e Sudoeste do Paraná, R$ 548,28 milhões serão aplicados na construção de quatro novas subestações e linhas de alta tensão que vão tornar o sistema elétrico do estado mais robusto, proporcionando qualidade de vida à população e energia de qualidade. Somam-se a esse conjunto obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas e rurais, com instalação de equipamentos de automação e modernização da rede.
Boa parte desses investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. O Programa Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras nas regiões Oeste e Sudoeste ao longo deste ano.
Com o programa, a Copel está ampliando a estrutura trifásica no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia com maior agilidade. Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, o que representa 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná.
ORIENTAÇÕES – Aos visitantes do Show Rural Coopavel, a Copel também oferece orientações sobre os serviços comerciais prestados pela companhia, incentivando a adesão à fatura digital e ao débito automático. Além disso, o estande conta com uma campanha contínua de promoção do uso seguro e consciente da energia elétrica, com dicas para a prevenção de acidentes, sobretudo no meio rural.
SHOW RURAL – O Show Rural de Cascavel é uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. O Governo do Paraná apoia o evento e participa do dia a dia com orientação técnica e o sistema de financiamento. Além disso, diversas secretarias aproveitam a vitrine do evento para apresentar novidades para o público. No ano passado a feira registrou 384.122 visitantes, recorde de público. Foram movimentados R$ 5 bilhões em negócios (financiamentos, contratos, parcerias e compras) para modernização do campo e dos sistemas de produção.
Texto e foto – Agência Estadual de Notícias do Paraná
Copacol bate recorde de distribuição de sobras a cooperados
A Copacol teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2023, um crescimento de 6% na comparação com o ano anterior. O resultado permitiu que a cooperativa distribuísse R$ 165,4 milhões em sobras, complementações e juros capital, um recorde para a cooperativa.
Ao todo, os cooperados receberão R$ 3,27 por saca de soja fixada na Copacol. Por saca de trigo será pago R$ 1,20; milho R$ 1,20; café R$ 15; 0,10 centavos por litro de leite; insumos 4% sobre o faturamento do que foi comprado pelo cooperado na cooperativa; supermercado e rações 3%; juvenil R$ 0,0293 (unidade); R$ 0,41 por quilo de peixe. Por ave, o total é de R$ 0,60 (cabeça); ovos 0,0174 centavos a unidade; leitão R$ 4,18 (cabeça); suíno R$ 37,70 (cabeça).
Em um ano desafiador para a avicultura, responsável por 48% do faturamento bruto da cooperativa, o desempenho agrícola se destacou: foram 17,4 milhões de sacas de milho e 12,9 milhões de sacas de soja recebidas pela Copacol. Hoje a cooperativa tem 8,2 mil cooperados e 16 mil colaboradores.
“Precisamos estar fortalecidos para mantermos a solidez dos negócios, enaltecendo sempre nossos valores de cooperar com um mundo melhor, seja pelo desenvolvimento do campo, com a geração de emprego nas cidades e também pela preservação ambiental”, disse o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Texto e Foto – Gazeta do Povo
Finalizada mais um trecho de duplicação da BR 277 em Cascavel
A estrada é a principal via de acesso a cidade e aos demais municípios do Oeste do Estado. Além disso, milhares de trabalhadores passam pelo trecho nos horários de pico para acessar as empresas que estão instaladas às margens da rodovia.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta sexta-feira (2) as obras de duplicação da BR-277 em Cascavel, no Oeste do Estado. A reforma é fruto de um investimento total de R$ 77,6 milhões, resultado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, que disponibilizou os recursos, e o Governo do Estado, que executou a obra via Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
Em função do grande número de veículos que passam diariamente pelo trecho, a obra era uma das mais aguardadas da região. A estrada é a principal via de acesso a Cascavel e aos demais municípios do Oeste do Estado. Além disso, milhares de trabalhadores passam pelo trecho nos horários de pico para acessar as empresas que estão instaladas às margens da rodovia.
“Essa é uma grande obra que vai atender não só Cascavel, mas todo Paraná, já que boa parte da produção do Estado sai aqui da região Oeste. Foi um compromisso que nós firmamos com a população, que também vai se beneficiar com uma infraestrutura mais segura para os moradores da cidade que passam por aqui, e que hoje nós estamos entregando”, afirmou o governador Ratinho Junior.
A reforma também facilita o acesso ao Show Rural Coopavel, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil. A edição de 2024 acontece a partir de segunda-feira (5), e os participantes já terão uma circulação mais ágil e ordenada para chegar ao evento, por conta das obras realizadas. A organização da feira espera um público superior a 350 mil pessoas.
“Esta obra mostra o olhar especial que esta gestão tem para a cidade de Cascavel. Já entregamos o Trevo Cataratas, a duplicação em concreto do Contorno Oeste, anunciamos recentemente recursos para o terminal rodoviário, entre outros investimentos”, disse o governador.
“São todas obras estratégicas que foram priorizadas pelo Governo do Estado com o objetivo de servir a população, diminuindo distâncias e dando mais segurança aos paranaenses que usam nossas rodovias todos os dias”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
MELHORIAS – Foram duplicados 5,81 quilômetros da rodovia, do km 574,4 ao km 580,2, entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e a Ferroeste. Neste trecho também foram construídos dois viadutos: um na altura do km 575,1 e outro no km 580, onde também foi feita uma nova saída para a PR-180, que dá acesso à região Sudoeste do Estado.
“Todos os caminhões que levam cargas até a Ferroeste agora terão um corredor duplicado, prevendo já o aumento das safras e da demanda por logística da região”, afirmou o superintende regional do DER, Charlles Urbano Hostins Júnior.
Em outro trecho, mais próximo da região urbana de Cascavel, foi pavimentada a via marginal à esquerda da pista em uma extensão de 1,56 quilômetro, entre os km 581,7 e 583,3. Esta obra ajuda a separar o trânsito de veículos que apenas estão passando por Cascavel do fluxo que precisa acessar às empresas que ficam às margens da rodovia.
“Cascavel aguarda esta duplicação há 25 anos. São quase 30 mil veículos que passam por este trecho todos os dias. É uma obra com um grande impacto e que hoje temos a alegria de ver concluída”, afirmou o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos.
Além disso, as obras atendem ao setor produtivo de todo o Oeste do Estado que escoa suas cargas pela BR-277, rumo a outras regiões do Paraná ou ao Porto de Paranaguá. Diariamente, milhares de toneladas de grãos e proteína animal são transportadas pelo trecho.
Texto e foto – Agência Estadual de Notícias do Paraná
Relator vai propor elevação a 20% na mistura do biodiesel
O relator do projeto de lei do combustível do futuro na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), afirmou que vai acrescentar no seu parecer uma proposta que prevê o aumento em até 20% do porcentual de biodiesel na mistura ao óleo diesel. Este era um dos pontos de impasse na elaboração do relatório. A expectativa, segundo ele, é de que a matéria avance na Casa logo após o feriado de carnaval.
“Vamos traçar (no relatório) um cenário até a mistura de 20%. Hoje a partir de março é 14%, vamos traçar cenário de 20% e depois deixar, mediante condições, a possibilidade de evoluir até 25%”, afirmou o parlamentar.
No final do ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu aumentar, gradualmente, o porcentual da mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel vendido no Brasil. Pelo acordo anunciado, o porcentual, atualmente estabelecido em 12%, passará para 14% a partir de março de 2024, e para 15% em 2025
BIOMETANO. “A experiência com biodiesel é uma bem-sucedida política pública. Ampliando o uso da mistura nós temos tido impacto altamente benéfico à questão ambiental, temos criado um círculo virtuoso de produção extremamente importante. Agora, a ideia é constar em lei a evolução da mistura para que isso possa dar previsibilidade aos investimentos”, explicou o relator.
Jardim também disse que vai incluir no relatório uma proposta que prevê a regulamentação do biometano. “Nós temos bem-sucedidas experiências, rotas tecnológicas bem consistentes e vitoriosas, portanto, o biometano se incorporará como uma vertente altamente positiva na nossa matriz energética”, afirmou.
O projeto do combustível do futuro é de autoria do Poder Executivo e prevê uma série de iniciativas para reduzir a emissão de carbono e abrir caminho para que o Brasil cumpra metas internacionais de diminuir a geração de gases de efeito estufa. Para isso, o texto cria o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o Programa Nacional de Diesel Verde e o marco legal de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono.
Jardim confirmou que vai manter no texto a proposta que amplia o limite máximo do teor de mistura de etanol anidro à gasolina para 30%, além dos dispositivos que tratam sobre regras para sequestro de carbono e sobre a definição do diesel verde.
A proposta foi apensada a outros projetos que já estavam mais avançados, como forma de acelerar a tramitação. O principal é de autoria do deputado Alceu Moreira (MDB-RS), diretor de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que atua para defender os interesses do setor.
Combustível do futuro integra a agenda verde
O combustível do futuro faz parte da chamada “agenda verde” encampada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e defendida pelo governo. Desse pacote, os deputados aprovaram em 2023 o marco legal do hidrogênio verde, a regulação do mercado de carbono e o projeto que impulsiona a produção de energia eólica em alto-mar (offshore).
O outro projeto da agenda sustentável que será prioridade na Casa, segundo o deputado Arnaldo Jardim, é o que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), do qual ele é o autor. A deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) é a relatora da proposta, que foi abraçada de forma mais firme por Lira.
O Paten, uma espécie de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) “verde”, cria um fundo de financiamento de projetos sustentáveis como alternativa aos subsídios e incentivos fiscais. Apesar de a relatora ter chegado a um acordo com o governo sobre os recursos que abasteceriam o fundo, ainda não havia definição de quem será beneficiado pelo programa.
Texto – Jornal O Estado de São Paulo
Foto – Cidadania – 23









