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Café: preços ficam estáveis no Brasil, mas negociações devem seguir lentas

O mercado físico brasileiro de café teve uma quarta-feira (27) de poucos negócios. A Bolsa de Nova York (ICE Future US) operou em alta. Já o dólar recuou frente ao real. Diante dos posicionamentos opostos, os produtores tendem a ficar mais retraídos e a realizar negócios apenas conforme a necessidade.

Na terça-feira (26), o mercado brasileiro de café registrou preços estáveis. A alta do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) foi compensada pela baixa do dólar. Não houve pregão em Londres na terça (26). A semana entre as festividades de Natal e Ano Novo reduz a atividade e as negociações.

O café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 980,00/985,00 a saca, estável. No cerrado de Minas Gerais, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 990,00/995,00 a saca, sem alterações.

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 825,00/830,00 a saca, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 765,00/770,00 a saca e o 7/8 em R$ 760,00/765,00, sem alterações.

Estoques certificados de café

Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 26 de dezembro de 2023 estão em 247.912 sacas de 60 quilos, inalterados em relação ao dia anterior. As informações partem da ICE Futures.

Café em Nova York

Os contratos com entrega em março/24 registram alta de 0,12% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 194,60 centavos de dólar por libra-peso. A posição março/2024 fechou a terça-feira a 194,35 centavos de dólar por libra-peso, alta de 1,55 centavo, ou de 0,8%.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

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Acompanhe as projeções e estatísticas do complexo soja para 2023 e 2024

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou a atualização das estatísticas mensais do complexo soja no Brasil até novembro de 2023, bem como as projeções para o ano de 2024.

De acordo com os dados compilados de janeiro a novembro deste ano, a produção de soja em grão está estimada em 158,7 milhões de toneladas, com um processamento mantido em 53,6 milhões de toneladas. As projeções para os coprodutos, como farelo e óleo de soja, permanecem inalteradas, com produções estimadas em 41 milhões de toneladas e 10,8 milhões de toneladas, respectivamente.

Para as exportações, as projeções indicam um pequeno aumento nas exportações de soja em grão, atingindo 101,5 milhões de toneladas, crescimento do farelo de soja para 22,2 milhões de toneladas e a manutenção do óleo de soja em 2,35 milhões de toneladas. A expectativa de receita proveniente dessas exportações em 2023 permanece em US$ 67,1 bilhões.

Quanto às estimativas para 2024, a ABIOVE revisou os números, projetando uma produção de soja de 160,3 milhões de toneladas, um pouco inferior à última projeção de 161,9 milhões de toneladas, mantendo o processamento em 54,5 milhões de toneladas. As produções de farelo e óleo de soja permanecem inalteradas em 41,7 milhões de toneladas e 11 milhões de toneladas, respectivamente.

As exportações para 2024 foram reavaliadas, prevendo uma queda na exportação de soja em grão para 99,3 milhões de toneladas, um pequeno aumento no farelo de soja para 21,7 milhões de toneladas, e uma ligeira redução no óleo de soja para 1,45 milhão de toneladas, devido ao aumento da demanda doméstica. A expectativa é de que as exportações do complexo soja em 2024 gerem US$ 64 bilhões em divisas.

Fonte e Foto: Portal do Agronegócio

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Expectativa de produção da safra de soja caiu em 200 mil toneladas, alerta Deral

Nesta safra, a expectativa de produção caiu de 21,9 milhões pra 21,7 milhões de toneladas no Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).

Uma das causas é o excesso de umidade trazido por conta da chuvarada de setembro, no início do plantio.

Marcelo Garrido, economista do Deral, explica que a redução se deve, principalmente, “às regiões que foram atingidas com o excesso de chuvas, do centro-sul do estado para baixo, região de União da Vitória, Francisco Beltrão e Pato Branco”.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), desde a safra de 2022 os agricultores estão tendo de usar mais fungicida para controlar a ferrugem asiática, por causa do clima quente e úmido.

Com o El Niño, os focos têm aparecido ainda mais em todo estado. Quando o fungo, que se espalha pelo ar, toma conta da lavoura, o controle é difícil e pode acabar com até 80% da produção, afirmam especialistas.

A soja é o principal produto agrícola do Paraná e movimenta muito a economia do estado, porém os preços caíram bastante no último ano: de R$ 169 a saca na safra passada para R$ 128 agora.

“Temos a questão do câmbio, a questão da oferta [também] é muito determinante, porque o Brasil é o principal produtor de soja, junto com Estados Unidos e Argentina, então temos que ter uma ideia de como está a situação nesses países também. É uma conjunção de fatores. Ainda é cedo para cravar que esse preço vai subir ou vai voltar para patamares de R$ 150, R$ 160”, explica Garrido.

Fonte e Foto: G1 Paraná

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Biodiesel estimula crescimento na produção de soja

A indústria brasileira de soja está em alta, impulsionada pelo crescimento do biodiesel e projeções otimistas para 2024, de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE).  Os dados de janeiro a outubro indicam que a produção de soja em grão atingirá 158,1 milhões de toneladas, com um processamento de 53,6 milhões de toneladas, marcando os maiores volumes já registrados na série histórica.

Segundo dados da ABIOVE, os coprodutos da soja também alcançarão novos recordes, com uma estimativa de produção de 41 milhões de toneladas de farelo e 10,8 milhões de toneladas de óleo. As projeções de exportação para 2023 são igualmente robustas, com receita estimada em US$ 67,1 bilhões. As projeções para 2024 foram ajustadas, principalmente devido aos impactos climáticos nas lavouras, mas a expectativa é de um ciclo significativo. A produção de soja pode atingir 161,9 milhões de toneladas, com a estimativa de processamento aumentando para 54,5 milhões de toneladas.

Um destaque para 2024 é o aumento do processamento impulsionado pelo uso crescente de biodiesel. Conforme o cronograma do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a mistura de biodiesel no diesel comercial passará de 12% (B12) para 13% (B13) a partir de março. Isso contribuirá para uma produção estimada de 41,7 milhões de toneladas de farelo e 11 milhões de toneladas de óleo de soja.

As exportações foram reavaliadas, refletindo um cenário de consumo doméstico mais elevado para o óleo de soja. A expectativa é de que as exportações do complexo soja em 2024 gerem US$ 64 bilhões em divisas, com US$ 52,6 bilhões provenientes da soja em grão, US$ 9,7 bilhões do farelo e US$ 1,7 bilhões do óleo.

Fonte: Agrolink Foto: United Soybean Board

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Ritmo é lento no BR, mas exportação de milho segue aquecida

Enquanto o ritmo de negócios segue lento no mercado interno de milho, as exportações do cereal continuam aquecidas, podendo superar o volume de 2022. Segundo pesquisadores do Cepea, produtores brasileiros permanecem atentos ao desenvolvimento da safra verão e aos impactos dos atrasos na semeadura da segunda safra para 2024. Consumidores, por sua vez, têm priorizado o uso dos estoques negociados antecipadamente.

Dados da Secex indicam que, nos 11 primeiros dias úteis de dezembro, foram embarcadas 3,68 milhões de toneladas do cereal, o que já representa 59% do exportado em todo o mês de dezembro de 2022 (de 6,24 milhões de toneladas). A média diária supera em 18% a do mesmo período do ano anterior, com os embarques totais podendo superar 7 milhões de toneladas, caso o atual ritmo se mantenha.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

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Retrospectiva 2023: Problemas na infraestrutura e leilões de rodovias marcaram o ano no Paraná

Hoje a CBN Curitiba começa a série de reportagens de cinco episódios com a Retrospectiva 2023. No primeiro episódio, vamos relembrar como este ano foi caótico para os motoristas diante da falta de manutenção adequada nas principais rodovias do estado após o fim das concessões, que aconteceu há dois anos.

Durante esse período, os cuidados nas vias tiveram que ser divididos entre o Departamento de Estradas de Rodagem e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, mas a sobrecarga foi grande. Buracos, deslizamentos e interdições motivaram reclamações de representantes do setor. A expectativa ficou por conta dos primeiros leilões que vão retomar a privatização das estradas e, quem sabe, a volta à normalidade.

Ouça

Fonte e Foto: CBN

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Ferrugem-asiática dispara 234% na safra 23/24 de soja

Nas últimas cinco safras, a média de casos de ferrugem-asiática nas lavouras de soja registradas até o dia 20 de dezembro foi de 33. Nesta temporada 2023/24, já são 111. Com isso, as ocorrências da pior doença a afetar a cultura estão 234% superiores agora.

Os dados são provenientes do Consórcio Antiferrugem, iniciativa liderada pela Embrapa Soja. De acordo com a instituição, esse aumento vertiginoso se deve ao fato de a região Sul do país ter tido um inverno menos rigoroso, favorecendo a emergência da soja voluntária, que já estava com inóculos do fungo.

A concentração de casos nos três estados da região justificam a explicação:

83 registros no Paraná;

17 no Rio Grande do Sul;

4 em Santa Catarina.

Também já foram reportados três casos em São Paulo, dois em Minas Gerais e dois em Mato Grosso do Sul.

A maior distribuição de chuvas, intercaladas com veranicos, efeitos do fenômeno climático El Niño, tem dificultado o estabelecimento da soja, com atraso no plantio e necessidade de replantios em diversos locais, como em Mato Grosso, maior produtor da oleaginosa.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de portfólio nacional de fungicidas para soja na Bayer, Carlos Toscano, esse cenário se torna muito propício para a ocorrência da ferrugem asiática.

“É a doença mais agressiva que temos na cultura da soja, podendo ocasionar perdas de até 90% caso não seja controlada. Nesta safra já temos relatos da ocorrência dos sintomas da doença de forma muito precoce nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e em países vizinhos como Paraguai e Bolívia”, afirma.

Manejo contra a doença

O foco do agricultor nesse momento é adotar a melhor estratégia de manejo de fungicidas, sempre atento aos desafios que a ferrugem traz, de acordo com Toscano.

Segundo ele, as medidas mais importantes para a redução dos danos da doença são os seguintes:

Usar o sistema de plantio direto com culturas que ajudem a recobrir o solo com palhada;

Respeitar o período de vazio sanitário;

Dentro de um limite agronômico, semear mais cedo para evitar as épocas mais favoráveis às doenças;

Usar produtos químicos ou biológicos preventivamente;

Escolher produtos eficazes, com doses assertivas para controlar as principais doenças da soja, como a ferrugem asiática, mancha alvo, mofo branco e podridão de grãos;

Escolher variedades de soja que possuam tolerância a alguns destes problemas;

Uso de ferramentas digitais que contribuem para o monitoramento e controle efetivo nos talhões afetados.

Além disso, segundo o engenheiro agrônomo da Bayer, para maximizar os ganhos com a cultura da soja, o agricultor deve levar em consideração o manejo contra a ferrugem e demais doenças fúngicas nos seguintes momentos:

Aplicação do vegetativo: sua função é reduzir a pressão inicial de doenças;

Pré-fechamento da linha: aplicação mais importante e, assim, deve-se usar o produto mais robusto, preferencialmente misturas mais completas com ativos altamente eficientes. “Essa aplicação do pré-fechamento não deve ser postergada em função da aplicação do vegetativo”, adverte;

2ª aplicação: deve ocorrer até 14 dias após a aplicação dos produtos pré-fechamento. “Nesse momento, a preocupação com a ferrugem e a podridão de grãos deve ser redobrada, dando preferência ao uso de produtos com uma carboxamida moderna e eficiente”, instrui.;

3ª e 4ª aplicações: deve-se utilizar misturas de triazol+estrobirulinas, sempre acompanhadas de fungicidas protetores.

“Portanto, vale a atenção do produtor para a adoção de boas práticas, tais como respeitar os intervalos de aplicações de até 14 dias; associar fungicidas sistêmicos juntamente com os multissítios e usar volume de calda e doses dos produtos conforme recomendado em bula e buscando sempre a melhor tecnologia de aplicação dentro dos melhores períodos do dia. Tudo isso contribuirá para um melhor controle da doença e minimização dos prejuízos”, finaliza Toscano.

Na safra 2022/23 de soja, foram reportados 295 casos de ferrugem-asiática. Mais uma vez, o Paraná liderou em número de casos, com 83 na ocasião, seguido de Mato Grosso do Sul, com 57.

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

Praça de Pedagio da Concessionária EcoCataratas.   Foz do Iguaçu, 08/05/2019 -  Foto: Geraldo Bubniak/ANPr

Saiba a data prevista para a volta da cobrança nas praças de pedágio no PR

O Grupo Pátria que irá comandar os trabalhos do lote 1 da nova concessão do pedágio no Paraná, já tem uma previsão para iniciar a cobrança nas cinco praças administradas pela marca.

O contrato com o Grupo Pátria deve ser assinado no dia 26 de janeiro e a operação efetiva da cobrança do pedágio poderá ter início no dia 26 de fevereiro*. A empresa já definiu o nome que será estampado como marca nas praças de pedágio: Via Araucária.

O grupo já começou a contratação de 800 funcionários que irão atuar em diversos setores da volta do pedágio no Paraná.

Detalhes do Lote 1

O grupo vai administrar 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná pelos próximos 30 anos. Ao longo do período, a concessionária deverá investir cerca de R$ 7,9 bilhões em obras e R$ 5,2 bilhões em manutenção em trechos da BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.

Novas tarifas do Lote 1

São Luiz do Purunã (BR-277): R$ 7,51 (redução de 21,74% em relação à antiga concessão)

Lapa (BR-476): R$ 9,90 (redução de 35,29% em relação à antiga concessão)

Porto Amazonas (BR-277): R$ 9,46 (redução de 38,18% em relação à antiga concessão)

Imbituva (BR-373): R$ 8,67 (redução de 35,33% em relação à antiga concessão)

Irati (BR-277): R$ 8,83 (redução de 34,11% em relação à antiga concessão)

Fonte: DCMais Foto: Geraldo Bubniak

31.09.2021 - Plantação de trigo, região de Tibagi/Pr
Foto Gilson Abreu/AEN

Estudo do IBGE mostra economia do Paraná mais forte e distribuída pelo Estado

Ao longo dos últimos 20 anos, a economia paranaense se tornou mais diversificada, com diversas regiões do Estado ganhando mais participação proporcional no Produto Interno Bruto (PIB). É o que apontam os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2021, quando comparados as estatísticas econômicas com as de 2002.

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC), composta por 29 cidades, representa mais de um terço da economia paranaense e registrou expansão do PIB nas últimas décadas, de R$ 35,2 bilhões para R$ 190 bilhões, mas a participação no total foi de 39,9% em 2002 para 34,6% em 2021. Curitiba (17,8%), São José dos Pinhais (4,9%) e Araucária (4,5%) são os três municípios com maior peso no PIB estadual atualmente.

De acordo com o relatório, 8 das 12 regiões analisadas aumentaram a sua participação proporcional nos últimos anos. O maior crescimento proporcional no período foi registrado no Noroeste do Estado. Os 86 municípios da região representavam juntos 9% do PIB estadual há 21 anos e alcançaram 11,2% de participação no estudo mais recente, passando de R$ 8 bilhões para R$ 61,6 bilhões.

A cidade que mais expandiu e diversificou a economia proporcionalmente foi Indianópolis, da 301ª para a 149ª colocação. Outras cidades do Noroeste com grande crescimento foram Douradina, que passou do 183º lugar para 93º e Francisco Alves, de 300ª para a 238ª colocação.

O Oeste do Paraná, que já era vice-líder na produção de riquezas em nível estadual em 2002, cresceu mais um ponto percentual, passando de 12,2% para 13,2% em 2021, ou de R$ 10,8 bilhões para R$ 72,6 bilhões. Entre os 45 municípios da região, os que mais cresceram neste intervalo de tempo foram Iracema do Oeste (de 361º para 292º), Entre Rios do Oeste (de 284º para 226º), Itaipulândia (de 190º para 145º) e Formosa do Oeste (de 243º para 199º).

As outras regiões com crescimento acima da média estadual nas últimas duas décadas foram os Campos Gerais, com alta de 0,7 ponto percentual (de 7,3% para 8%), o Sudoeste, com os mesmos 0,7 pp (de 4,8% para 5,5%), o Centro, que subiu 0,5 pp (de 2% para 2,5%), o Litoral, com 0,4 pp a mais (2,6% para 3%), além de alta de 0,1 pp para o Centro-Oeste (2,6% para 2,7%) e o Norte Pioneiro do Paraná (2% para 2,1%).

Apesar de uma queda de 0,3 ponto percentual da região Norte, Sabáudia e Santo Inácio registraram o maior e o terceiro maior crescimento no ranking estadual respectivamente. Enquanto Sabáudia cresceu 160 posições (de 270º para 110º), Santo Inácio alcançou uma classificação 137 lugares acima (de 279º para 142º).

Cidades

O estudo também mostra que 14 cidades paranaenses têm 1% ou mais de participação no PIB: Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Paranaguá, Guarapuava, Pinhais, Toledo, Campo Largo e Colombo. Em 2002 eram 12.

Em nível nacional, em 2021, 11 municípios responderam por quase 25% do PIB: São Paulo (SP), com 9,2%; Rio de Janeiro (RJ), 4%; Brasília (DF), 3,2%; Belo Horizonte (MG), 1,2%; Manaus (AM), 1,1%; Curitiba (PR), 1,1%; Osasco (SP), 1,0%; Maricá (RJ), 1,0%; Porto Alegre (RS), 0,9%; Guarulhos (SP), 0,9% e Fortaleza (CE), 0,8%. Em 2002, apenas quatro municípios representavam um quarto da economia nacional.

Paraná Agro

O estudo também mostra que a Região Rural da Capital Regional de Cascavel, com a menor superfície produtiva entre outras regiões (49.918 km² espalhados em 115 cidades), teve o segundo melhor resultado no valor agregado da produção nacional, atrás apenas da Região Rural da Capital Regional de Passo Fundo (Rio Grande do Sul), que tem 62.707 km² de área em 202 cidades. A Região Rural da Capital Regional de Ponta Grossa também aparece nessa lista, na sétima posição, com 69 municípios.

PIB em alta

Análises do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feitas a partir dos dados do IBGE também demonstram que oito municípios paranaenses integram a lista das 100 maiores economias do Brasil. Curitiba ocupa a 6ª posição no ranking, com um PIB de R$ 98 bilhões, o equivalente a 1,1% de toda a produção nacional. Também aparecem no ranking São José dos Pinhais (45ª colocação), Araucária (46ª), Londrina (50ª), Maringá (54ª), Ponta Grossa (69ª), Foz do Iguaçu (70ª) e Cascavel (91ª).

Em 2021, o PIB do Paraná totalizou R$ 550 bilhões, um crescimento em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020, como mostram os dados do Sistema de Contas Regionais (SCR). Com esse resultado, o Paraná respondeu por uma fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro, que fechou 2021 em R$ 9 trilhões.

O levantamento mais atualizado do Ipardes mostra que a economia paranaense cresceu 6,91%% nos três primeiros trimestres de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o PIB do País teve crescimento de 3,2% nos nove primeiros meses desse ano.

Fonte e Foto: AEN