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PR: pavimentação em estrada rural vai beneficiar o agro

O programa Estradas da Integração, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), está impulsionando o desenvolvimento rural no município de Ibiporã, no Norte do Paraná, por meio da pavimentação de uma estrada rural. As obras beneficiarão aproximadamente 30 propriedades rurais na região.

Segundo informações divulgadas pela Seab, o projeto contempla a pavimentação de 4,2 quilômetros da estrada Abóboras utilizando paver, com um investimento total de R$ 3,1 milhões. Desse montante, R$ 2,9 milhões são provenientes da Seab, enquanto o município contribui com R$ 155 mil como contrapartida.

Na última terça-feira (9), as obras da estrada receberam a visita do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, do prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, e de uma equipe do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri).

Além de Ibiporã, outros municípios da região também serão beneficiados com as melhorias nas condições de trafegabilidade. Essas melhorias são essenciais tanto para o setor agrícola da região, que concentra produtores de grãos e alguns aviários, quanto para o transporte escolar, garantindo uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento econômico e social local.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: AEN

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São José dos Pinhais entra na Justiça por isenção de pedágio; concessionária é contra medida para os moradores

A prefeitura de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ingressou com uma Ação Civil Pública contra a EPR Litoral Pioneiro para liberar moradores que vivem após a praça de pedágio, no sentido litoral da BR-277, de pagarem a tarifa básica de R$ 22,70.

Por meio de nota, o Executivo Municipal informou que a medida tem como objetivo beneficiar moradores que residem entre os km 49 e km 60. Em 4 de abril, uma reunião foi realizada, na sede da concessionária, para resolver a situação, mas nenhuma solução foi encontrada.

A reunião contou com representantes da prefeitura, da concessionária e moradores que buscam o benefício. Por conta do impasse, a prefeitura decidiu recorrer ao Judiciário para tentar uma medida que libere os residentes de pagarem a tarifa.

Durante reunião da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), nesta terça-feira (9), o diretor-presidente da EPR Litoral Pioneiro, Marcos de Oliveira Moreira, disse que a quantidade de passagens para isenção é muito elevada.

O representante da empresa apontou ainda que houve uma tentativa de negociação com a prefeitura, mas sem sucesso. A Justiça Federal, em Curitiba, será a responsável por analisar a situação. Sem a isenção, os moradores têm que pagar R$ 45,40 para ir e voltar pela rodovia.

O diretor-executivo da concessionária, Roberto Longman, disse que a aplicação da isenção não é algo razoável. Ele comparou o formato aplicado em rodovias pedagiadas do estado de São Paulo, por exemplo. Para ele, as obras realizadas são uma maneira de compensar o valor.

Desde o início das concessões, em fevereiro deste ano, a Associação dos Municípios Paranaenses (AMP) acompanha a situação. Recentemente, o presidente da associação, Edimar Santos, pontuou que está unindo esforços para resolver essa situação para os moradores.

Em Jacarezinho, no interior do estado, uma liminar a favor de moradores do distrito de Marques dos Reis, obtida por meio da prefeitura, e que concedia a isenção da tarifa de pedágio, foi revogada. Desde esta quarta-feira (10), o valor da tarifa básica de R$ 12 voltou a ser cobrado.

Fonte: CBN/Bruno de Oliveira Foto: Divulgação

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Ibrafe: Variação de preços de Feijão-carioca chega a 50%

Alguns negócios têm sido realizados com a condição de que o valor pago não seja reportado. Às vezes, o produtor solicita; outras vezes, o empacotador. Isto ocorre muitas vezes quando o produto é Feijão-carioca e a qualidade é a melhor disponível nas fontes.

Os valores normalmente estão acima de R$ 300 por saca de 60 quilos. Mas o volume maior de negócios tem sido dos Feijões comerciais. As cooperativas e cerealistas têm colocado o preço a ser pago para formação de lotes desde R$ 190 até R$ 210 para o Feijão-carioca, dependendo da qualidade. 

Assim, há uma diferença bastante grande que chega 50% devido à diferença da qualidade. Já para o Feijão-preto, colocaram na “pedra” ontem entre R$ 200 e R$ 220, variando conforme o tipo e a umidade.

Fonte: Ibrafe Foto: Divulgação

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El Niño afeta a produção de sementes no Sul

O excesso de chuvas, induzido pelo El Niño na última safra, ocasionou perdas na produção de grãos e forragens na Região Sul. Além de perdas quantitativas, o setor sementeiro avalia agora as perdas qualitativas, já que muitas áreas de multiplicação não atingiram os parâmetros específicos para a comercialização de sementes.
“O ambiente quente e úmido do inverno e primavera de 2023 afetou tanto a qualidade fisiológica das sementes, como a qualidade sanitária. As condições ambientais favoreceram as doenças na espiga e, ao mesmo tempo, dificultaram o seu controle, já que em muitos casos o excesso de chuvas impediu a entrada de máquinas nas lavouras para aplicação de fungicidas. Além disso, o excesso de chuvas na época de colheita acelerou a deterioração das sementes”, conta Vladirene Vieira do setor de produção de sementes Embrapa Trigo.

No trigo, a quebra na produção de sementes chegou a 50% no Rio Grande do Sul. Segundo a Apassul, para a safra 2024, estarão disponíveis 138 mil toneladas de sementes certificadas de trigo, volume suficiente para abastecer uma área de cultivo próxima a um milhão de hectares no RS. A taxa de uso de semente certificada nesta safra está estimada em 78%, a maior da história já registrada pela Apassul, indicando que o uso de semente salva não será significativo, justamente pelo risco de investir em semente de baixa qualidade.

“No ano passado, a taxa de uso de semente certificada foi de 58% no RS. A supersafra de 2022, tanto em produtividade quanto em qualidade, foi um estímulo ao agricultor para guardar semente para 2023. Na contramão, no ano de 2023 tivemos uma das piores safras de trigo, considerando que o agricultor não possui equipamentos específicos para produção de sementes, teremos redução significativa de grãos salvos”, explica o diretor executivo da Apassul, Jean Cirino.

Para estimar os impactos de um possível aumento no preço das sementes nesta safra, em função da oferta menor do que a demanda, a equipe de transferência de tecnologias da Embrapa Trigo consultou algumas cooperativas gaúchas e avaliou que, dentro das planilhas de custos de produção, o preço do saco de sementes de trigo 40kg está variando de R$ 130 a R$ 150, pouco acima dos R$ 120/sc praticados na safra passada. “Na safra 2023, houve uma grande oferta de sementes no mercado que causou a queda nos preços. Neste ano, a oferta de sementes é mais restrita, a relação oferta-demanda está bem ajustada”, observa Jean Cirino.

No Paraná, a quebra está estimada em 20%, contabilizando que deixarão de entrar no mercado cerca de 30 mil toneladas de sementes de trigo por falta de qualidade. A previsão da Apasem é que o setor sementeiro vai garantir produção para cobrir 1,1 milhão de hectares com trigo no Paraná. “Acreditamos que a redução na oferta de sementes vai acompanhar a menor intenção de cultivo do trigo por parte do produtor paranaense. A redução na cotação do trigo e as incertezas com o clima para o próximo inverno, deixaram o produtor mais cauteloso com a safra de inverno”, avalia o diretor executivo da Apasem, Jhony Moller.

O milho segunda safra, tradicional concorrente do trigo na metade norte do Paraná, não deverá avançar novamente, repetindo a área de 2,4 milhões de hectares em 2024, não impactando no cultivo do trigo na região. Porém, está previsto um aumento de 33% na área de feijão segunda safra, ocupando o espaço que no ano anterior foi utilizado pelos cereais de inverno. A previsão do Deral é uma redução de 17% na área com trigo no Paraná.

Falta de sementes de forrageiras

O mercado enfrenta também a falta de sementes para a implantação de pastagens. A estimativa da Sulpasto é que a oferta de sementes de aveia preta seja reduzida em 40% e no azevém a oferta é até 80% menor em relação ao ano passado. “A maioria dos produtores de sementes forrageiras também são produtores de grãos, então com a janela curta para fazer o manejo nos cereais de inverno, o produtor teve que optar pelo maior potencial de retorno e escolheu ‘salvar’ os grãos”, conta o presidente da Sulpasto, Cláudio Lopes. Segundo ele, os produtores que conseguiram colher mais cedo, até tiveram resultados satisfatórios, mas as forragens mais tardias, como o azevém colhido em novembro/dezembro, sofreram perdas generalizadas no Rio Grande do Sul.

Os gaúchos até tentaram recorrer às importações, comprando sementes forrageiras do Uruguai e da Argentina, mas também nos países vizinhos houve frustração de safra, implicando em escassez de sementes, além de problemas internos no Brasil, como a greve dos fiscais agropecuários, o que está atrasando a liberação dos lotes. “Acreditamos que apenas 30% do volume importado vai chegar a tempo para implantação das forrageiras na época indicada”, avalia Lopes.

Com a procura aquecida, os preços de sementes forrageiras seguem em alta. Enquanto na safra passada era possível adquirir aveia preta a R$ 0,88/kg, hoje o valor chega a R$ 4,00/kg (base Passo Fundo, RS). Como alternativa à escassez de aveia preta e azevém, Cláudio Lopes recomenda ao produtor investir em aveia branca e outros cereais de inverno que podem ser utilizados como forragem. “O impacto na oferta de forragens não deverá ser maior em função da queda no preço do gado, o que reflete na diminuição dos rebanhos”, lembra Lopes, ressaltando que “ainda é cedo para definir cenários, mas certamente haverá uma movimentação no setor para minimizar os efeitos de longo prazo causados pelo clima”.

Também no Paraná, a falta de sementes forrageiras deverá afetar os rebanhos, aumentando os custos de produção especialmente na região Sudoeste, onde está a principal bacia leiteira do Estado, e na atividade pecuária dos Campos Gerais. “O déficit nas sementes forrageiras vai afetar a produção de feno e silagem para a alimentação animal, bem como a cobertura de solo em muitas propriedades que costumam utilizar aveia preta. Alternativas existem para não deixar o solo descoberto, como a braquiária e o nabo, mas o custo acaba sendo maior”, esclarece Jhony Moller, da Apasem.

Cuidados para reduzir problemas na lavoura

O uso de sementes de qualidade é fundamental para assegurar o potencial de produção, garantindo o estabelecimento adequado da lavoura de grãos ou forragens. Uma lavoura de produção de sementes deve seguir uma série de normas e regras estabelecidas por legislação própria do MAPA, as quais atestam a qualidade das sementes, formada por atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários. Essas características vão garantir que o agricultor adquira sementes puras, sem misturas varietais ou com quaisquer outro material inerte, sadias e com bom potencial de estabelecimento das plântulas na lavoura.

Contudo, assim como a lavoura de grãos, a produção de sementes também sofreu com os impactos do clima em 2023. Entre os principais problemas que podem estar relacionados ao El Niño estão a menor qualidade fisiológica e a incidência de doenças.

Em função do clima adverso, as sementes podem estar infectadas com microrganismos que causam doenças nos cereais de inverno. Para evitar prejuízos, é indicado o tratamento de sementes com fungicidas que protegem a plântula da ação de agentes patogênicos, como fungos alojados no solo ou na própria semente. Dependendo do produto e a relação com a praga e doença visados, o tratamento de sementes nos cereais de inverno garante proteção das plantas contra fungos e pragas de solo por até 60 dias após a semeadura, favorecendo o desenvolvimento inicial da lavoura.

“O tratamento de sementes vai viabilizar a qualidade sanitária da lavoura no início do ciclo da cultura, evitando o surgimento de focos iniciais de doenças e sua distribuição pela lavoura” avalia o pesquisador João Leodato Nunes Maciel, lembrando que o tratamento de sementes também deverá significar redução nas aplicações aéreas de fungicidas nas plantas em fases mais adiantadas de desenvolvimento, impactando nos custos da lavoura. Na comparação, o custo de tratamento de sementes com fungicidas representa de 30% menos do que o custo de uma aplicação aérea.

Além da qualidade, a quantidade de sementes é um critério que merece atenção na semeadura. É preciso evitar o uso de quantidades muito abaixo do ideal ou excessos que implicam em aumento de custos e podem resultar em acamamento. A orientação da Embrapa Trigo é verificar sempre a informação fornecida pela empresa que desenvolveu a cultivar (o obtentor), empregando a quantidade de sementes indicada, considerando variações de acordo com a região, a época de semeadura e o histórico da área.

“Estamos enfrentando um ano atípico, com muitos desafios ao produtor, que vai precisar mostrar profissionalismo para alcançar resultados positivos até o final da safra”, conclui o executivo da Apasem, Jhony Moller.

Fonte e Foto: Embrapa Trigo/Joseani M. Antunes

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Entre chuvas e colheitas: o que esperar do mercado de soja em 2024?

O mercado de soja enfrenta uma série de desafios, desde condições climáticas adversas até questões econômicas globais. No entanto, as perspectivas continuam otimistas, com a expectativa de uma demanda crescente, especialmente da China, e uma safra robusta nos EUA. O atraso na colheita da soja no Brasil tem sido uma preocupação constante. As chuvas irregulares e a janela de plantio mais tardia impactaram negativamente os números, ficando aquém da série histórica.

De acordo com a análise de mercado da Grão Direto, as vendas para a safra 2024/25 totalizaram apenas 470,3 mil toneladas, contrastando fortemente com os 1,83 milhões de toneladas vendidas no mesmo período do ano anterior. Esse declínio reflete diretamente a pressão sobre os preços. As notícias sobre a criação de empregos nos Estados Unidos, excedendo as expectativas do mercado, trouxeram volatilidade aos mercados financeiros. Essa situação pode influenciar as decisões futuras do Federal Reserve sobre as taxas de juros, afetando indiretamente o mercado de commodities agrícolas.

Perspectivas para o mercado internacional de soja

Com o fim do feriado na China, espera-se um aumento na demanda por soja, especialmente do Brasil e Argentina, que oferecem origens mais competitivas. No entanto, os números de exportação de março mostraram uma diminuição significativa em comparação com o ano anterior, contribuindo para uma queda na receita do setor agropecuário brasileiro.

Desafios locais: chuvas, qualidade e logística

No cenário nacional, as intensas chuvas no sul e sudeste de Goiás têm prejudicado a qualidade das lavouras de soja. Produtores relatam dificuldades na entrega dos grãos para padronização em armazéns e cooperativas, além de escassez de caminhões para frete na região. Esses desafios estão afetando a disposição dos produtores para vender e depreciando o poder de venda devido aos descontos pela baixa qualidade dos grãos.

Projeções e tendências futuras

Apesar do aumento nos preços do petróleo, não houve um impacto significativo nos preços do óleo de soja na bolsa de Chicago. Isso se deve, em parte, à expectativa de uma safra volumosa nos EUA, impulsionada pelo aumento da área plantada. A relação entre soja e milho favorece a soja, mesmo com a terceira semana consecutiva de queda para a soja nos EUA.

Fonte: Agrolink/ Aline Merladete Foto: Divulgação

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ExpoLondrina sediará 30º Encontro Estadual de Cafeicultores nesta quarta

O fortalecimento da cadeia produtiva é o principal objetivo do 30º Encontro Estadual de Cafeicultores, evento que será realizado nesta quarta-feira (10), às 8h30, no Recinto José Garcia Molina da ExpoLondrina. Interessados em participar do evento devem fazer inscrição antecipada AQUI.

“Chegando ao seu trigésimo ano, o encontro de cafeicultores se tornou um dos principais espaços de aprimoramento técnico e debate de questões relevantes para a evolução da cadeia produtiva no Paraná”, afirma o economista Paulo Sérgio Franzini, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O cultivo de café ocupa em torno de 30 mil hectares no Paraná, com produção estimada este ano de 700 mil sacas beneficiadas. A cultura está presente em 187 municípios e, em mais de 50 deles, é uma das principais atividades econômicas. Cerca de 80% das propriedades cafeeiras são da agricultura familiar.

A programação do encontro prevê a discussão de questões técnicas e também de temas relacionados à organização dos produtores. O ponto alto será uma mesa com participação de produtores que já foram finalistas do concurso Café Qualidade Paraná: Edson Messias de Carvalho, de Joaquim Távora, Fernando Lopes e Fernando Rosseto, ambos de Mandaguari, e Simone Schauer Maia, de Pinhalão.

Café Qualidade Paraná

Após a mesa técnica, o encontro prosseguirá com a sessão de entrega dos cafés vencedores do concurso Café Qualidade Paraná 2023 aos patrocinadores do certame. Nessa edição, a cafeicultora de Pinhalão, Simone Schauer Maia, venceu na categoria natural; Regiane Miguel da Silva, de Curiúva, obteve o segundo lugar, e Juliane Aparecida Nunes da Luz, também de Pinhalão, ocupou a terceira posição.

Na categoria cereja descascado o vencedor foi Julio César Barros, de São Jerônimo da Serra, seguido por Juliane Aparecida Nunes da Luz, de Pinhalão, e Gabriel Augusto Soares, de São Jerônimo da Serra.

A programação do encontro se encerra com o lançamento do Concurso Café Qualidade Paraná 2024.

Patrocínio

O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pela Amiste Cafés, Bratac Seda, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná), Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina, Cocari Cooperativa Agropecuária e Industrial, Crea-PR, Federação de Agricultura do Paraná, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná, Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Ocepar, Prefeitura de Mandaguari, Sebrae/PR, Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e Sociedade Rural do Paraná.

A organização é da Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina.

Serviço:

30º Encontro Estadual de Cafeicultores
Data: 10 de abril, quarta-feira
Horário: 8h30
Local: Recinto José Garcia Molina — Parque de Exposições Governador Ney Braga, Londrina – PR

Fonte e Foto: AEN

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BNDES libera R$ 1,4 bilhão extra para o Plano Safra 23/24

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (8) um aporte adicional de R$ 1,4 bilhão para o Plano Safra 23/24. O dinheiro está disponível a partir desta quinta-feira (11). O recurso será destinado a operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF).

Alguns dos principais programas que compõem os PAGF incluem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Moderfrota e o Pronamp.
Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes PAGF a serem repassados pelo banco é de R$ 4,6 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2024.
Até o momento, o BNDES já aprovou mais de R$ 28 bilhões em mais de 120 mil operações para o Plano Safra 23/24, aumento de 23% em comparação ao mesmo período da safra anterior.

“Esses recursos são de suma importância e estarão acessíveis para produtores rurais, incluindo agricultores familiares, e cooperativas agropecuárias, visando o custeio e investimento em diversas finalidades. Isso demonstra a prioridade que o governo do presidente Lula atribui ao setor agropecuário do país”, ressaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota.

Ele acrescenta que os produtores poderão expandir a produção, adquirir máquinas e equipamentos, investir em armazenagem e inovação.

Fonte: Canal Rural/Gabriel Azevedo Foto: Divulgação

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Agricultura de precisão economiza até 23% de insumos

Com uma economia de 23% no uso de insumos agrícolas, a Geodata, empresa especializada em tecnologia digital para agricultura de precisão, celebra uma década de inovação no setor. Para marcar esse marco, a empresa lançou uma solução dedicada ao monitoramento e controle dos resultados de times comerciais de revendas e fabricantes de insumos agrícolas. Essa nova ferramenta de Customer Relationship Management (CRM) promete revolucionar a forma como o mercado toma decisões na comercialização de insumos agrícolas.

Vinícius Ribeiro, CEO da Geodata, destaca a importância dessa solução, que combina a experiência da empresa como desenvolvedores de softwares para o manejo agronômico com a crescente demanda por uma melhor tomada de decisão no setor. “Carregamos nossa experiência como desenvolvedores de softwares para o manejo agronômico agora também em direção a auxiliar o mercado na melhor tomada de decisão na comercialização de insumos agrícolas”, afirma Ribeiro.

A plataforma Geodata AP já monitora dez milhões de hectares e oferece um conjunto completo de variáveis para diagnosticar a fertilidade do solo, incluindo análises amostrais, detecção de pragas e doenças, mapas de plantio e estado nutricional da lavoura. Seu algoritmo analisa os dados e fornece recomendações preditivas para a aplicação precisa de insumos, com alta acurácia por talhão.

O modelo de negócios da Geodata visa apoiar empresas, consultores e profissionais autônomos de agricultura de precisão para orientar seus clientes produtores. Segundo a empresa, seu mapeamento indica que é possível aumentar a produtividade em até 30% com a adoção de tecnologias digitais de agricultura de precisão, após a construção de um perfil padrão de solo.

Diante do cenário de crescente incerteza na agricultura, a Geodata destaca o papel crucial de sua tecnologia. Com as mudanças climáticas impactando cada vez mais o setor, como observado recentemente com o fenômeno El Niño, os desafios agrícolas se tornam ainda mais complexos. “O produtor cada vez menos tem o direito de errar, e por intermédio de nossos parceiros queremos ajudá-lo nesta jornada”, conclui Ribeiro.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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IDR-PR leva para ExpoLondrina discussão sobre mudanças climáticas e manejo do solo

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) promoverá na ExpoLondrina um seminário técnico para discutir as mudanças climáticas e suas implicações nas estratégias para manejo e conservação do solo e da água. O encontro está programado para segunda-feira (8), às 14 horas, no Recinto José Garcia Molina.

“Na última safra, o agricultor teve de lidar com chuvas mal distribuídas e temperaturas excessivas. Queremos reunir técnicos e produtores para debater essa realidade e as tecnologias disponíveis para contorná-la”, diz o pesquisador Cezar Francisco Araújo Júnior, do IDR-Paraná. “Boas práticas de manejo do solo podem mitigar os efeitos das alterações climáticas nos sistemas produtivos”.

Ele destaca que o solo tem participação fundamental na dinâmica da água entre a atmosfera, rios e riachos. “Pouca gente se dá conta, mas a terra agrícola é um grande reservatório, só precisamos usar as tecnologias que já desenvolvemos para essa finalidade”, afirma o pesquisador.

Segundo ele, a utilização do sistema de plantio direto – em que o revolvimento do solo é mínimo, restrito às linhas de semeadura –, a manutenção de cobertura permanente na superfície; a diversificação de culturas com uso do próprio sistema de raízes das plantas para fazer escarificação biológica, reciclar nutrientes, minimizar a emissão dos gases de efeito estufa; e aumentar o estoque de carbono são alguns exemplos de estratégias.

“Essas técnicas ainda otimizam a entrada e reduzem a saída de água no solo, aumentando assim a disponibilidade hídrica para as culturas”, explica Araújo.

História

O Paraná tem larga história em manejo sustentável do solo, iniciada ainda no início da década de 1970, quando a pesquisa, a extensão rural e os produtores enfrentaram o grave problema da erosão que arrasava terras e cursos d’água no Estado.

Com abordagem em microbacias, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolveram e adaptaram métodos de terraceamento e cultivo mínimo que recuperaram milhares de hectares no Paraná e inspiraram projetos similares em outras regiões brasileiras e também na América Latina e África. Nesse período foram iniciados os estudos sobre plantas de cobertura para rotação de culturas e, ainda, os primeiros ensaios em plantio direto.

Estima-se que no Paraná sejam cultivados sob sistema de plantio direto em torno de 80% dos cerca de 5,6 milhões de hectares dedicados a lavouras anuais.

Além de Araújo Júnior, participarão do seminário os especialistas Celso Daniel Seratto, Graziela Moraes Cesare Barbosa, Jonez Fidalski e Sérgio José Alves, todos ligados ao IDR-Paraná, e também o engenheiro Charles dos Santos, da CS Consultoria Ambiental.

Serviço:

Seminário “Conservação do solo e da água no contexto das mudanças climáticas”

Data: 8 de abril, segunda-feira

Horário: 14 horas

Local: ExpoLondrina, Recinto José Garcia Molina – Parque de Exposições Governador Ney Braga, Londrina – PR.

Fonte: AEN Foto: IDR

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Agrishow 2024 terá mais de 100 novos expositores e infraestrutura aprimorada para receber os mais de 195 mil visitantes esperados

A 29ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, será realizada entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), das 8h às 18h. Este ano, a expectativa é de que o evento receba mais de 195 mil visitantes, entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, bem como profissionais e técnicos do agronegócio vindos de todo o Brasil e do mundo, reunindo um público comprometido com o crescimento do setor.

As mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais, incluindo mais de 100 expositores estreantes, trazem para a feira o que há de mais recente no mercado em tecnologia para o agronegócio. Além de companhias nacionais líderes em diversos segmentos, a Agrishow também conta com a participação de grupos empresariais de países como Itália, Espanha, Alemanha, Colômbia, Holanda, China e Hong Kong. Para facilitar o acesso ao crédito e estimular novos negócios entre os visitantes da feira, diversas instituições financeiras também estarão presentes durante os cinco dias de evento.

Entre as inovações tecnológicas esperadas pelos visitantes, devem ser apresentadas soluções em:

– Tratores, máquinas e implementos agrícolas;

– Soluções para agricultura de precisão;

– Novidades para agricultura familiar;

– Armazenagem (silos e armazéns);

– Corretivos;

– Fertilizantes e defensivos;

– Equipamentos para irrigação;

– Equipamentos de segurança (EPI);

– Ferramentas diversas;

– Financiamentos e serviços financeiros;

– Máquinas para construção;

– Peças, autopeças e pneus;

– Equipamentos e produtos para pecuária;

– Produção de biodiesel, sacarias e embalagens;

– Seguros, sementes, software e hardware;

– Transportes (veículos, aviões, caminhões e utilitários).

– Telas, arames e cercas;

– Válvulas, bombas e motores;

“A indústria brasileira de máquinas agrícolas está preparada para atender a demanda do Brasil. Investiu muito nesses últimos anos e continua investindo para aumentar e modernizar sua capacidade de produção. Isso será visto na Agrishow deste ano”, elucida João Marchesan, presidente da Agrishow.

Impacto econômico

Em 2023, a Agrishow registrou R$ 13,290 bilhões em negócios iniciados entre expositores e visitantes, representando um aumento de 18% em relação à edição anterior. Para 2024, a expectativa é positiva no sentido de que o volume de negócios seja semelhante ao ano passado, sem quedas ou aumentos bruscos. Em relação à geração de negócios locais e regionais, a previsão é de que feira estimule a movimentação de mais de R$ 500 milhões na economia de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, considerando os gastos dos visitantes em transporte, hospedagem, alimentação e outras atividades. Além disso, cerca de 7 mil trabalhadores devem se credenciar para atuar de alguma forma no evento, seja na montagem, realização ou desmontagem.

 Agrishow 2024: estrutura aprimorada

Para garantir uma experiência melhor aos visitantes e expositores, a organização do evento está realizando investimentos na infraestrutura, como as áreas de alimentação, banheiros, pontos de hidratação e mobilidade. As praças de alimentação oferecerão uma maior variedade de refeições e serão 13 no total, com restaurantes, lanchonetes e food trucks.  Além disso, foram ampliadas as estruturas de banheiros e sua operação foi remodelada para oferecer mais conforto e praticidade aos visitantes, que também contarão com diversos pontos de hidratação.

Em relação à mobilidade, o plano para 2024 agiu no alargamento de vias internas, ampliou as áreas de estacionamento e otimizou seus acessos com o objetivo de absorver o fluxo de visitantes o mais rápido possível para as áreas da feira. E para deixar o evento, foram criadas saídas novas que dão acessos a pontos de melhor vazão na rodovia Pref. Antônio Duarte Nogueira e em outras vias do entorno.

Promovendo ainda mais comodidade, desde janeiro é possível adquirir antecipadamente os tickets de estacionamento por meio do site oficial da Agrishow, agilizando o processo de entrada no evento. Os serviços Sem Parar e Taggy também serão aceitos nos estacionamentos do local.

Ainda haverá pontos alternativos de estacionamento espalhados pela cidade, como a Arena NicNet e os hotéis Mont Blanc e Wyndham Garden, permitindo que os visitantes deixem seus carros e utilizem um translado gratuito até a feira.

Serviço:

AGRISHOW 2024 – 29ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

Data: 29 de abril a 3 de maio

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP)

Horário: das 8h às 18h

www.agrishow.com.br

Fonte e Foto: Assessoria Agrishow