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Centro de Eventos Agrária sedia discussões sobre a produção de trigo no Brasil

De 25 a 27 de julho, o Centro de Eventos Agrária, no Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, sediará discussões que vão definir os rumos do plantio do trigo no Brasil. Cerca de 400 pessoas são esperadas para uma vasta programação organizada pela Agrária por meio da Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária). Na terça-feira, acontece o Fórum Nacional de Trigo. Nos outros dois dias o Fórum dá espaço à 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. Mais dois eventos acontecem paralelamente à 16ª RCBPTT. Ainda no dia 26, no período da tarde, será realizada a Reunião da Câmara Técnica de Cereais de Inverno do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). No dia 27, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) promove seu Fórum Agronômico.

Consumo per capita – Segundo a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), o consumo do grão per capita no Brasil chega a 52 Kg/ano. Isso coloca o país na 8ª posição mundial entre os importadores da commodity. Em busca da autossuficiência, a área de cultivo do trigo no país tem crescido nos últimos anos. Esse fator, somado aos valores pagos e ao clima favorável para o desenvolvimento da cultura fizeram com que o Brasil atingisse recorde de produção na safra 2022, com 9,5 milhões de toneladas colhidas, o que corresponde a 76% da demanda nacional.

Temas principais – Para incentivar a expansão de área e da produção, o conteúdo do Fórum Nacional de Trigo foi estruturado sob três temas principais: qualidade da produção nacional e de parceiros comerciais na América do Sul, controle de pragas e plantas daninhas, e oportunidades de mercado. “O Fórum promove discussões bastante amplas sobre o cultivo do trigo, atraindo pesquisadores, produtores, agrônomos, sementeiros, empresas de insumos, vendedores e compradores do grão, e comunidade acadêmica”, comenta o pesquisador da Fapa Juliano Luiz de Almeida, que coordena o evento em 2023.

Técnico-científico – A 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale tem um viés técnico-científico. O comitê é formado por órgãos públicos, entidades de pesquisa e empresas privadas e desde sua criação, em 1969, contribuiu para que inúmeros avanços ocorressem na triticultura brasileira. Hoje, a Comissão é dividida em cinco subcomissões. Durante a reunião, as atividades de cada uma delas serão realizadas de maneira simultânea. Além de palestras, haverá a apresentação de estudos desenvolvidos no último ano sobre temas relevantes para a produção do trigo e triticale. Mais de 100 trabalhos estão inscritos.

Análise – Ao final das seções técnicas, a Comissão vai analisar as propostas das subcomissões, que, se aprovadas, serão utilizadas para a revisão das Informações Técnicas para Trigo e Triticale – safra 2024. Esse documento orientará toda produção brasileira para o próximo ano. “Nas duas últimas safras o fenômeno La Niña foi muito benéfico para a cultura do trigo. Diante da incidência do El Niño acendemos um alerta, principalmente com relação ao volume de chuva. Mas isso não quer dizer que a safra vai ser ruim. Por isso, traçamos estratégias para diluir os riscos”, explica Gilberto Rocca da Cunha, pesquisador da Embrapa Trigo e atual presidente da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale.

Câmara Técnica – Já a Reunião da Câmara Técnica de Cereais de Inverno conduzida pelo Mapa é um evento realizado periodicamente. O encontro tem o objetivo de discutir vários pontos relacionados às políticas públicas para a produção de trigo, triticale, cevada, canola e aveia. Precificação e seguro da safra são alguns dos assuntos que entram na pauta. Essa vai ser a primeira reunião presencial desde a pandemia da COVID-19. No Fórum Agronômico da Ocepar, executivos e técnicos que atuam em cooperativas agropecuárias paranaenses irão tratar de temas como o Plano Safra 2023/2024 e o cenário climático para esse período.

Inscrições – As inscrições para os eventos estão abertas e podem ser feitas pelo endereço reuniaodetrigo.com.br. No site é possível conhecer a programação completa. Os eventos têm patrocínio diamante da Bayer e patrocínio master da Syngenta. São patrocinadores ouro a Biotrigo e a Nortox, patrocinadores prata a Adama, Biotrop, FMC, Ihara e Romer Labs®. Acenza, Ballagro, Basf, OR Genética de Sementes, Semevinea e Sumitomo Chemical são os patrocinadores bronze. Apoio do Sistema Ocepar e da Agrária Farinhas.

Fonte: Assessoria de Imprensa Agrária

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Hoje tem Jornada de Treinamentos na Legislação de Sementes em Cascavel

A série de encontros denominada ‘Jornada Estadual de Treinamentos de Responsáveis Técnicos’, que vai percorrer diferentes regiões do Paraná, tem encontro nesta terça-feira (18), das 14h às 18h, em Cascavel.

A iniciativa é do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o apoio da Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem). O objetivo é levar informações sobre a atualização da Legislação Nacional de Sementes e Mudas.

Sem custos

Os treinamentos não têm custos para os participantes. Também não é necessário fazer inscrições prévias. Basta o interessado comparecer nos dias e horários marcados. A organização ressalta que o conteúdo ministrado será igual para todos os locais de realização do evento. A recomendação é levar um pendrive ou qualquer outro tipo de mídia em que o participante possa copiar os arquivos disponibilizados. A duração de cada um dos eventos será de 12 horas divididos em dois dias.

Confira a programação:

Evento 03 – Cascavel

18 de julho das 14h às 18h.

19 de julho das 8h às 17h.

Local – Cascavel.

Auditório da AREAC – Sede Recreativa – Rua Paranavaí, 1370 Bairro Pacaembu.

Evento 04 – Pato Branco

20 de julho das 8h30 às 17h30.

21 de julho das 8h às 12h.

Local – Pato Branco.

Auditório da Cooperativa Coopertradição – 1º edifício Via do Conhecimento, 1911 (Rodovia PR-493) Bairro Fraton.

Evento 05 – Campo Mourão

01 de agosto das 14h às 18h.

02 de agosto das 8h às 17h.

Local – Campo Mourão.

Anfiteatro da Cooperativa COAMO – Anexo ao Entreposto novo de Campo Mourão.

Programação

Decreto nº 10.586/2020 – Novo regulamento da Lei nº 10.711/2003 – 2,0 horas

Portaria MAPA nº 501/2022 – RENASEM – 1,5 horas

Portaria MAPA nº 538/2022 – Normas Gerais de sementes – 6,0 horas

SIGEF – Inscrição de campos de sementes no MAPA- 1,5 horas

Lei nº 14.515/2022 – Lei do Autocontrole e da Harmonização dos Procedimentos da Legislação Agropecuária – Interface com a Legislação de Sementes e Mudas – 0,5 horas

Peticionamento eletrônico intercorrente no sistema SEI – Envio de Relatórios ao MAPA- 0,5 horas

Mais informações: (41) 3019-2084.

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Portos do Paraná terminam o primeiro semestre com movimentação de 30 milhões de toneladas

Os portos do Paraná fecharam o primeiro semestre com movimentação de mais de 30 milhões de toneladas embarcadas e desembarcadas. O valor representa um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2022, que movimentou de 29 milhões de toneladas.

Os granéis sólidos representam quase 63,4% da movimentação total dos portos. De janeiro a junho, neste ano, foram quase 20 milhões de toneladas movimentadas no segmento. De farelo de soja, foram exportadas 3,3 milhões de toneladas no acumulado do ano, 12% a mais do que no ano passado.

Os embarques de açúcar a granel somaram 582 mil toneladas em junho, 55% a mais que as 374 mil toneladas carregadas nos mesmos 30 dias, no ano passado. No acumulado do ano, foi 1,6 milhão de toneladas, 39% a mais que as 1,2 milhão de toneladas registradas em 2022.

Neste ano, as exportações somam quase quatro milhões de toneladas no mês de junho e 20 milhões no acumulado do ano, registrando alta de 16% no semestre. Entre os produtos de carga geral, é destaque o aumento na movimentação das cargas em contêineres e dos veículos, e entre os líquidos, os aumentos estão nas exportações de óleo de soja e derivados de petróleo.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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IDR-PR é responsável por duas das cultivares de feijão mais comercializadas no Brasil

O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá, do grupo carioca, e o IPR Urutau, do grupo preto. Elas são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

“Há um grande esforço para melhorar cada vez mais o desempenho no campo, produzindo plantas com arquitetura correta para colheita mecânica e com tolerância às pragas, doenças e problemas climáticos”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O fruto desse esforço é que temos mais de 40 cultivares de feijão disponibilizadas”.

O feijão é uma cultura de extrema importância para o Brasil, sendo um dos alimentos básicos na dieta da população. O Paraná possui condições climáticas favoráveis e uma estrutura agrícola bem desenvolvida, o que permite uma produção significativa de feijão com alta qualidade e que entrega mais quilos por hectare. De acordo com Ortigara, o Estado também tem o privilégio de contar com parceiros que trabalham muito próximos à pesquisa e multiplicam essas sementes para os agricultores do Brasil.

Segundo indicadores do Controle de Produção de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na safra 2022/23 e 2023/24 foram implantados no Brasil 22.759,6 hectares de campos de produção de sementes de cultivares de feijão do grupo comercial carioca, e 8.089,5 ha de campos de sementes de feijão do grupo comercial preto.

A cultivar IPR Sabiá está em primeiro lugar no grupo comercial carioca, com 3.864,9 hectares de área de produção de sementes, o que representa 16,98% da produção total de sementes desse grupo no Brasil.

Já no grupo comercial preto, a cultivar IPR Urutau lidera com 4.351,8 ha, ou 53,8% da área de produção de semente no Brasil, muito à frente da cultivar que ocupa a segunda colocação, que está em 1.301,2 hectares (16,09% da área). A IPR Urutau tem sido amplamente multiplicada no Paraná e contribui para o abastecimento desse tipo de feijão em todo o País.

“Considerando as cultivares IPR Urutau, IPR Tuiuiú e IPR Uirapuru, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro”, aponta José Neto, pesquisador e coordenador de grãos do Instituto.

Trabalho conjunto

Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, os dados apontados pelo Mapa são motivo de orgulho para o Instituto e reconhecimento do trabalho histórico de pesquisa no Paraná, no antigo Iapar e no IDR-Paraná. “Mostra o comprometimento da estrutura estadual com a agricultura familiar e com os pequenos agricultores”, enfatiza.

A diretora de Pesquisa do IDR-Paraná e melhorista em feijão, Vania Moda Cirino, salienta que a qualidade do feijão produzido no Estado é resultado de um trabalho conjunto entre os agricultores, instituições de pesquisa e órgãos de apoio técnico, que tem visado sempre entregar um produto de excelência para os consumidores.

“A cultura do feijão é uma das prioridades do instituto, porque tem grande relevância econômica e social para o Estado. É predominantemente produzida por pequenos produtores, constituindo a principal fonte de renda desses agricultores familiares”, explica.

Fortalecer cada vez mais a pesquisa agropecuária é uma das estratégias do Governo. “Estamos fazendo um esforço de reinvestimento em pesquisa e no uso de recursos da ciência e tecnologia”, complementa Ortigara. Segundo ele, o Estado trabalha nos últimos detalhes para abertura de concurso público, com previsão de 126 pessoas para a pesquisa agrícola e mais de 200 vagas para a assistência técnica e extensão rural. A contratação será possível em razão de economia feita pelo IDR-Paraná.

Lançamentos

O IDR-Paraná lançou este ano duas novas cultivares de feijão: a IPR Águia e a IPR Cardeal. A IPR Águia, do grupo comercial carioca, destaca-se pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos, característica desejada por todos os elos da cadeia produtiva e especialmente importante para os agricultores, já que permite estocar a produção e decidir sobre o melhor momento para a venda.

Já a IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, será utilizada para a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, ela pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.

Fonte e Foto: AEN

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Produtores têm armazenado grãos à espera de melhores preços

Com as chuvas das últimas semanas, o próximo relatório de condições de lavouras poderá ser observado um aumento nas condições boas/excelentes da cultura. As previsões climáticas ainda mostrando chuvas no cinturão agrícola para esta semana, corroborando em partes a decisão do USDA em manter a produtividade da oleaginosa, no último relatório.

Segundo o especialista da Grão Direto, Ruan Sene, o cenário ainda é incerto em relação à economia norte-americana, visto que a inflação veio apresentando crescimento juntamente da diminuição da taxa de desemprego, de acordo com o relatório Payroll. Nesta semana, haverá o início da temporada de divulgação dos balanços corporativos nos Estados Unidos, e serão importantes para a definição do horizonte econômico do país. Caso os balanços virem de forma positiva, pode ser um fator decisivo para que o FED leve em consideração na definição do rumo das taxas de juros no país.

Clique aqui e veja as cotações da soja.

A soja possui uma correlação positiva com o petróleo, sendo assim, a soja acompanha os movimentos praticados pelo petróleo. Sazonalmente o petróleo está chegando ao fim do seu período de alta, dando início a partir de Agosto a sazonalidade de alta, que pode, e provavelmente irá, fazer uma pressão baixista nos preços da soja.

A projeção do mercado é que haja aumento de 4,5% para 7,3% no PIB anual da China. A queda na demanda global por grãos tem afetado os preços e a produção nos Estados Unidos, abrindo espaço para o Brasil dominar a janela de exportação do segundo semestre.

Produtores ainda estão cautelosos com as vendas. Produtores brasileiros têm armazenado grãos à espera de melhores preços devido à supersafra no país, e a baixa demanda chinesa pode levar à originação da oleaginosa no Brasil, no segundo semestre. Embora isso não seja comum historicamente, pode oferecer oportunidades de negócios para produtores com soja disponível. No entanto, a logística brasileira estará voltada para a cultura do milho nas próximas semanas, o que pode ser um obstáculo para essa oportunidade.

O especialista ainda salienta que, perante os fatos apresentados, a soja em Chicago poderá apresentar uma semana positiva, resultando em valorização dos preços no mercado interno brasileiro.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Brasil deve produzir maior safra histórica de grãos no ciclo 2022/2023

O volume da produção brasileira de grãos deverá atingir 317,6 milhões de toneladas na safra 2022/2023, um crescimento de 16,5% ou 44,9 milhões de toneladas acima da safra 2021/22, consolidando as previsões anteriores como a maior já produzida no país. Os dados constam no 10º levantamento de grãos, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a estimativa, esse resultado também é 0,6% superior ao divulgado em junho, decorrente, principalmente, do melhor desempenho das lavouras de milho segunda safra observado em campo neste último mês, e do crescimento da área semeada com o trigo, aliado às boas condições climáticas que vêm ocorrendo.

“O ajuste reforça a safra recorde brasileira”, ressalta o presidente da Conab, Edegar Pretto. “A agricultura brasileira vem demonstrando sua força e potencial para alcançar números cada vez mais elevados, com investimentos constantes que permitem aumentos de produtividade”.

De acordo com o boletim, a soja deverá atingir uma produção recorde, estimada em 154,6 milhões de toneladas, 23,1% ou 29 milhões de toneladas acima da ocorrida no ciclo passado. Já para o milho, a previsão é de 127,8 milhões de toneladas, incluindo as três safras, chegando a 12,9% ou 14,6 milhões de toneladas acima da cultivada em 2021/22. “Observamos um avanço mais lento na área colhida do milho segunda safra, que já era esperado, devido ao atraso no plantio e colheita da soja em diversas regiões, e à diminuição das temperaturas durante a maturação dos grãos”, explica o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos. “Mesmo assim, o cenário continua extremamente positivo para a produção do cereal”.

Outras culturas, como o algodão, feijão e sorgo, seguiram o movimento de alta e apresentaram percentuais de aumento na produção. Já o arroz e alguns cultivos de inverno, como aveia, centeio e trigo, apontam para redução no volume produzido, em comparação com a safra anterior.

Com relação à área, esse levantamento aponta ainda uma estimativa de 78,2 milhões de hectares, 4,9% ou 3,7 milhões de hectares superior à semeada em 2021/22. Os maiores incrementos são observados na soja, com 2,6 milhões de hectares (6,2%), no milho, com 576 mil hectares (2,7%), e no trigo, com 343,4 mil hectares (11,1%).

Mercado

O aumento da produção brasileira, alinhada à maior demanda internacional, deve elevar o volume de exportações de milho em 2023. Com a projeção de demanda externa aquecida, estima-se que 48 milhões de toneladas do cereal sairão do país. Para o estoque interno também há previsão de aumento de 27,6% ao fim deste ano-safra, chegando a 10,3 milhões de toneladas.

Com relação à soja, o boletim aponta que as exportações continuam estimadas em 95,64 milhões de toneladas, um aumento percentual de 21,5% comparada à safra anterior. Neste levantamento, a Conab ajustou os números de esmagamentos da oleaginosa, de 52,29 milhões de toneladas para 52,82 milhões de toneladas, em decorrência do aumento na produção de biodiesel. Assim, os estoques finais antes estimados em 7,51 milhões de toneladas, passaram para 7,43 milhões de toneladas.

Clique aqui e acesse os arquivos com informações do 10º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023.

https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos

Fonte: Conab Foto: Divulgação

Card

Conteúdo sobre setor de sementes está disponível em áudio

A Apasem lançou recentemente uma série de conteúdos em áudio, os quais abordam diferentes assuntos voltados ao setor de sementes. Entre os temas em destaque nas edições estão materiais voltados ao combate a pirataria de sementes, que nesta nova fase está focada em frisar que a prática de utilização de sementes piratas no campo, além de ser prejudicial, é algo criminoso e passível de punições.

Para acessar os arquivos já publicados e ou acompanhar os novos posts, basta buscar  os canais da Apasem no Spotify e ou Deezer e baixar o conteúdo disponível.

Materiais institucionais

Dentro do site da Apasem ainda é possível ter acesso aos materiais da campanha contra a pirataria de sementes. Ao acessar aqui você pode baixá-los em alta resolução. Caso queira em formatos distintos e ou personalizados,  basta e nos contatar pelo e-mail apasem@apasem.com.br que o material será produzido conforme a sua demanda, sem custo algum.

Canal Rural

‘Milho se tornou fundamental para a renda do produtor’, afirma setor produtivo

Os desafios para o milho no curto prazo e as perspectivas políticas para o agro marcam a Abertura Nacional da Colheita do Milho 2ª Safra

milho nesta safra 2022/23 deverá ser responsável por quase 40% da produção brasileira de grãos. O grão que antes era semeado para compor a renda do produtor e ajudar nos custos, hoje ultrapassa a produção de soja em alguns estados, como é o caso de Mato Grosso, se tornando fundamental para o produtor.

Dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), divulgados em junho, apontavam uma produção de grãos no Brasil de 315,8 milhões de toneladas. Somente em milho, somando as três safras da cultura, 125,7 milhões de toneladas são previstas, das quais 96,3 milhões apenas na segunda safra.

Os desafios para o milho no curto prazo e as perspectivas políticas para o agro marcam a Abertura Nacional da Colheita do Milho Segunda Safra nesta quarta-feira (12) no município de Cláudia, em Mato Grosso. O evento marca oficialmente a colheita do cereal no país.

A abertura foi realizada na Fazenda Jaqueline, do produtor mato-grossense Zilto Donadello. O evento integra a programação do Projeto Mais Milho, realizado pelo Canal Rural em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

O projeto está em sua sétima temporada e, de acordo com o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, em setembro se inicia uma nova temporada acompanhando a cultura desde a sua primeira safra.

“Quando começamos esse projeto estávamos como hoje. Só que na época o milho não valia muita coisa e haviam dificuldades. E, depois na próxima safra a coisa já melhorou. O Mais Milho é para mais produtividade, mais rentabilidade, mais eficiência do produtor”.

Anfitriões do evento, proprietários da Fazenda Jaqueline, os produtores Zilto e Jaqueline Donadello destacaram ser uma grande satisfação receber na propriedade o evento de abertura da colheita de milho e mostrar a importância do cereal, que é o grão mais consumido no Brasil.

Fonte – Canal Rural – Viviane Petroli

Bem Paraná

Gripe aviária: Agricultura confirma mais um caso em ave silvestre; total sobe para 63

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 13h, que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 62 casos da doença em aves silvestres no País e um foco em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras cinco investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

Das investigações em andamento, uma é em uma galinha de produção de subsistência em Rio Preto da Eva (AM).

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Fonte – Bem Paraná via Estadão Conteúdo

Foto – Tânia Rêgo/ABr

Mapa

SOJA: Mapa publica calendário de semeadura para a safra 2023/2024

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nessa terça-feira (11/07), a Portaria nº 840 que estabelece os calendários de semeadura de soja referente à safra 2023/2024 para 21 unidades da Federação.

Medida fitossanitária complementar – O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura. A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

Alterações – Em relação aos períodos dos calendários estabelecidos na safra anterior, as alterações para essa nova safra levaram em consideração a análise dos dados relativos ao levantamento do Consórcio Antiferrugem, que detectou expressivo aumento nos relatos da ferrugem asiática da soja na safra 2022/23, em função do regime de chuvas ocorrido à época, conforme dados divulgados pela Embrapa Soja.

Período limitado – Como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, visando minimizar eventuais prejuízos aos sojicultores e aos demais atores envolvidos na cadeia produtiva da soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária adotou um período limitado de 100 dias corridos para os calendários de semeadura em todos os estados produtores de soja, conforme recomendação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o propósito de se evitar epidemias severas da doença durante a safra.

Alerta – O Mapa reforça o alerta emitido em abril sobre a necessidade de um esforço conjunto por parte tanto dos produtores, quanto dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da Federação quanto à revisão das finalidades e da quantidade de autorizações relativas aos cultivos em caráter excepcional.

Doença severa – A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Confira os períodos de semeadura para a cultura da soja:

Fonte – MAPA