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Colheita de milho 2ª safra 2023 no centro-sul do Brasil atinge 47%, diz AgRural

A colheita de milho segunda safra 2023 alcançou 47% da área cultivada no centro-sul do Brasil até a última quinta-feira, um avanço de 11 pontos percentuais em relação ao registrado na semana passada, mas ainda com atraso frente aos 62% observados há um ano, disse a consultoria AgRural nesta segunda-feira.

Segundo a consultoria, o ritmo dos trabalhos foi puxado novamente por Mato Grosso e Goiás, onde o tempo mais seco favorece a perda de umidade dos grãos e a entrada das máquinas em campo.

Já em outros Estados, como no Paraná e no Mato Grosso do Sul, a colheita ainda não deslanchou devido à combinação de plantio tardio e alta umidade dos grãos causada por chuva e pelas temperaturas baixas em julho.

Fonte: Portal do Agronegócio via Reuters Foto: Divulgação

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Pato Branco recebe a Jornada Estadual de Treinamentos de Responsáveis Técnicos

A série de encontros denominada ‘Jornada Estadual de Treinamentos de Responsáveis Técnicos’, que vai percorrer diferentes regiões do Paraná, tem encontro nesta quinta (20) e sexta-feira (21), em Pato Branco. O encontro acontece no Auditório da Cooperativa Coopertradição – 1º edifício Via do Conhecimento, 1911 (Rodovia PR-493) Bairro Fraton.

A iniciativa é do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o apoio da Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem). O objetivo é levar informações sobre a atualização da Legislação Nacional de Sementes e Mudas.

Confira a programação:

Evento 04 – Pato Branco

20 de julho das 8h30 às 17h30.

21 de julho das 8h às 12h.

Local – Pato Branco.

Auditório da Cooperativa Coopertradição – 1º edifício Via do Conhecimento, 1911 (Rodovia PR-493) Bairro Fraton.

Na agenda

Evento 05 – Campo Mourão

01 de agosto das 14h às 18h.

02 de agosto das 8h às 17h.

Local – Campo Mourão.

Anfiteatro da Cooperativa COAMO – Anexo ao Entreposto novo de Campo Mourão.

Mais

Decreto nº 10.586/2020 – Novo regulamento da Lei nº 10.711/2003 – 2,0 horas

Portaria MAPA nº 501/2022 – RENASEM – 1,5 horas

Portaria MAPA nº 538/2022 – Normas Gerais de sementes – 6,0 horas

SIGEF – Inscrição de campos de sementes no MAPA- 1,5 horas

Lei nº 14.515/2022 – Lei do Autocontrole e da Harmonização dos Procedimentos da Legislação Agropecuária – Interface com a Legislação de Sementes e Mudas – 0,5 horas

Peticionamento eletrônico intercorrente no sistema SEI – Envio de Relatórios ao MAPA- 0,5 horas

Mais informações: (41) 3019-2084.

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Paraná e Rio Grande do Sul impulsionam Brasil rumo à autossuficiência na produção de trigo

Após décadas de dependência extrema do trigo importado, principalmente da Argentina, Estados Unidos e do Leste Europeu, o Brasil se aproxima da autossuficiência na produção para abastecimento do país e até sinaliza para o mercado de exportações. Segundo as principais consultorias do agro, como a StoneX, a previsão de colheita no atual ciclo pode alcançar 11,3 milhões de toneladas, superando a última safra que foi de cerca de 10 milhões de toneladas, conforme registro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que projeta 10,5 milhões/ton para novo ciclo. O Brasil consome, por ano, de 11,5 milhões de toneladas a 12 milhões de toneladas.

As estatísticas oficiais divulgadas Pela Conab e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desde o ano de 1970, apontam para recordes nos indicadores de produção e de áreas de cultivo, o que já aconteceu no período de 2021/22 e deve se repetir neste ano.

Maiores produtores do país, Rio Grande do Sul e Paraná, que caminham para a conclusão da semeadura, devem colher mais de 10 milhões de toneladas, se somado o volume de produção dos líderes no cultivo de trigo entre os estados brasileiros.

Política de incentivo no RS

O grande filão do cultivo está na região Sul do Brasil, destacada pelos estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Juntos os dois prometem colher 90% de toda produção nacional que vem sendo estimada por consultorias.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, onde se espera entre a primeira e segunda melhor safra do cereal da história, a expectativa de produção é de 5,7 milhões de toneladas, muito próximo à registrada no ano passado. A avaliação é do coordenador da Câmara Técnica do Trigo, Tarcísio José Minetto, do Sistema Ocergs, a Organização Cooperativa.

Segundo o coordenador, o estado tem investido e incentivado o cultivo do cereal como opção de renda e de rotação de cultura. “Com isso, nossa estimativa é para que em um, no máximo dois anos, a produção (nacional) alcance e mantenha a autossuficiência. Em encontro recente com técnicos da Embrapa no Rio Grande do Sul foi possível avaliar que, em cinco anos sejamos autossuficientes e tenhamos um volume importante para exportação”, projetou.

Com o envolvimento de entidades ligadas ao agro, o Estado lançou o Programa Duas Safras que estimula a triticultura no inverno e isso justificaria, segundo Minetto, o avanço das lavouras, ano após ano. “Na safra de verão, o Rio Grande do Sul cultiva de 8 milhões a 8,5 milhões de hectares, enquanto no inverno vinha cultivando apenas 15% disso. Com os incentivos e estímulos, já plantamos em torno de 25% das áreas. Nesta safra, destinamos somente para a cultura do trigo cerca de 1,5 milhão de hectares”, ressaltou.

Na avaliação de Minetto, a produção estimada depende do comportamento climático nos próximos meses. “Mas se o clima contribuir, e esperamos que assim seja, teremos uma ótima produção, similar à registrada no ano passado, o que é expressivo e importante não só para o Rio Grande do Sul, mas para o Brasil”, reiterou.

O avanço da triticultura gaúcha já torna o estado o maior exportador do cereal no país. Ano passado, segundo o coordenador da Câmara Técnica, foram 3 milhões de toneladas vendidas a 14 países.

Paraná: maior safra da história

O Paraná, segundo maior produtor de cereal do Brasil, deverá colher a maior safra da história: 4,5 milhões de toneladas de trigo, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). Em 2022, o estado produziu cerca de 3,8 milhões de toneladas. “O Paraná teve uma ótima safra em 2022 e, mais uma vez, tudo se desenha para uma colheita histórica se as condições climáticas permitirem”, comentou o secretário de Estado de Agricultura, Norberto Ortigara.

“O trigo passou a ser menos atrativo ao produtor nas últimas décadas, com baixa cotação e falta de política de incentivo. Precisamos de ações para mantermos as plantações”, acrescentou.

Ortigara ainda lembra que, na última década, se tornou mais vantajosa a importação, tanto pelo preço quanto pela qualidade do produto, situação que se inverteu nos últimos três anos.

“A cotação do cereal como de outras comodities subiu muito nos últimos anos por conta da pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Internamente tivemos muitas pesquisas (pela Embrapa) que resultaram em um trigo de excelente qualidade”, explicou.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Gilson Abreu/AEN

O Café do Norte Pioneiro foi o primeiro produto a obter o registro de Indicação Geográfica (IG) junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).  -  Foto:  Emater de Carlópolis

Maior prêmio do segmento, Café Qualidade Paraná 2023 está com as inscrições abertas

Cafeicultores interessados em disputar o prêmio Café Qualidade Paraná 2023 já podem fazer a inscrição, gratuita, até o dia 2 de outubro, em qualquer unidade municipal do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater). Podem participar proprietários, meeiros, arrendatários e parceiros. Esse é o evento mais importante do segmento no Estado. Ele revela novos talentos da cultura que está ligada à história do Paraná.

É possível concorrer com cafés que passaram por processamento natural – ou via seca, em que os grãos são secados inteiros, ou cereja descascado – e pela chamada via úmida, método em que a polpa do fruto é retirada antes da secagem.

Em ambas as categorias o produtor deve atentar para o tamanho do lote, que pode ter de uma a cinco sacas (60 quilos) beneficiadas. Os grãos devem ter peneira 16 ou superior, menos de 11,5% de umidade e apresentar no máximo 12 defeitos.

Os lotes inscritos passam inicialmente por uma avaliação física para detectar alterações no produto – como grãos quebrados ou avariados por insetos – com base na Classificação Oficial Brasileira (COB). Na segunda avaliação, a prova de xícara, realizada com a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês), são analisados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.

Em cada categoria, os finalistas classificados até o terceiro lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da Bolsa de Valores (B3) no dia anterior à data do encerramento do concurso, acrescido de um ágio mínimo de 50%.

A íntegra do regulamento pode ser conferida em www.cafequalidadeparana.com.br.

O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pela Amiste Cafés, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Bratac, Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), Crea-PR, Federação de Agricultura do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, e Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Prefeitura de Mandaguari, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e Sociedade Rural do Paraná (SRP).

O certame é uma realização da Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina.

Serviço:

21° Concurso Café Qualidade Paraná

Inscrições: até 2 de outubro, nos escritórios municipais do IDR-Paraná

Mais informações: www.cafequalidadeparana.com.br

Fonte: AEN Foto: Emater/Carlópolis

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Reunião de Pesquisa de Soja

A Reunião de Pesquisa de Soja – RPS, principal fórum de pesquisa do complexo agropecuário da soja, com caráter estritamente técnico, já tem data marcada para acontecer. Neste ano será nos dias 23 e 24 de agosto, em Londrina.

O evento tem por objetivo avaliar os avanços de pesquisas com os sistemas de produção de soja, além de discutir as ações de transferência de tecnologias estratégicas para a sustentabilidade da cadeia produtiva.

A programação conta com sessão plenária de abertura e de encerramento, além de palestras e painéis sobre temas relevantes para a soja, que tratarão de atualidades e desafios nos sistemas de produção em que a cultura se insere.

Mais informações: https://reuniaodesoja.com.br

Fonte: Embrapa Soja

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Centro de Eventos Agrária sedia discussões sobre a produção de trigo no Brasil

De 25 a 27 de julho, o Centro de Eventos Agrária, no Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, sediará discussões que vão definir os rumos do plantio do trigo no Brasil. Cerca de 400 pessoas são esperadas para uma vasta programação organizada pela Agrária por meio da Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária). Na terça-feira, acontece o Fórum Nacional de Trigo. Nos outros dois dias o Fórum dá espaço à 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale. Mais dois eventos acontecem paralelamente à 16ª RCBPTT. Ainda no dia 26, no período da tarde, será realizada a Reunião da Câmara Técnica de Cereais de Inverno do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). No dia 27, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) promove seu Fórum Agronômico.

Consumo per capita – Segundo a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), o consumo do grão per capita no Brasil chega a 52 Kg/ano. Isso coloca o país na 8ª posição mundial entre os importadores da commodity. Em busca da autossuficiência, a área de cultivo do trigo no país tem crescido nos últimos anos. Esse fator, somado aos valores pagos e ao clima favorável para o desenvolvimento da cultura fizeram com que o Brasil atingisse recorde de produção na safra 2022, com 9,5 milhões de toneladas colhidas, o que corresponde a 76% da demanda nacional.

Temas principais – Para incentivar a expansão de área e da produção, o conteúdo do Fórum Nacional de Trigo foi estruturado sob três temas principais: qualidade da produção nacional e de parceiros comerciais na América do Sul, controle de pragas e plantas daninhas, e oportunidades de mercado. “O Fórum promove discussões bastante amplas sobre o cultivo do trigo, atraindo pesquisadores, produtores, agrônomos, sementeiros, empresas de insumos, vendedores e compradores do grão, e comunidade acadêmica”, comenta o pesquisador da Fapa Juliano Luiz de Almeida, que coordena o evento em 2023.

Técnico-científico – A 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale tem um viés técnico-científico. O comitê é formado por órgãos públicos, entidades de pesquisa e empresas privadas e desde sua criação, em 1969, contribuiu para que inúmeros avanços ocorressem na triticultura brasileira. Hoje, a Comissão é dividida em cinco subcomissões. Durante a reunião, as atividades de cada uma delas serão realizadas de maneira simultânea. Além de palestras, haverá a apresentação de estudos desenvolvidos no último ano sobre temas relevantes para a produção do trigo e triticale. Mais de 100 trabalhos estão inscritos.

Análise – Ao final das seções técnicas, a Comissão vai analisar as propostas das subcomissões, que, se aprovadas, serão utilizadas para a revisão das Informações Técnicas para Trigo e Triticale – safra 2024. Esse documento orientará toda produção brasileira para o próximo ano. “Nas duas últimas safras o fenômeno La Niña foi muito benéfico para a cultura do trigo. Diante da incidência do El Niño acendemos um alerta, principalmente com relação ao volume de chuva. Mas isso não quer dizer que a safra vai ser ruim. Por isso, traçamos estratégias para diluir os riscos”, explica Gilberto Rocca da Cunha, pesquisador da Embrapa Trigo e atual presidente da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale.

Câmara Técnica – Já a Reunião da Câmara Técnica de Cereais de Inverno conduzida pelo Mapa é um evento realizado periodicamente. O encontro tem o objetivo de discutir vários pontos relacionados às políticas públicas para a produção de trigo, triticale, cevada, canola e aveia. Precificação e seguro da safra são alguns dos assuntos que entram na pauta. Essa vai ser a primeira reunião presencial desde a pandemia da COVID-19. No Fórum Agronômico da Ocepar, executivos e técnicos que atuam em cooperativas agropecuárias paranaenses irão tratar de temas como o Plano Safra 2023/2024 e o cenário climático para esse período.

Inscrições – As inscrições para os eventos estão abertas e podem ser feitas pelo endereço reuniaodetrigo.com.br. No site é possível conhecer a programação completa. Os eventos têm patrocínio diamante da Bayer e patrocínio master da Syngenta. São patrocinadores ouro a Biotrigo e a Nortox, patrocinadores prata a Adama, Biotrop, FMC, Ihara e Romer Labs®. Acenza, Ballagro, Basf, OR Genética de Sementes, Semevinea e Sumitomo Chemical são os patrocinadores bronze. Apoio do Sistema Ocepar e da Agrária Farinhas.

Fonte: Assessoria de Imprensa Agrária

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Hoje tem Jornada de Treinamentos na Legislação de Sementes em Cascavel

A série de encontros denominada ‘Jornada Estadual de Treinamentos de Responsáveis Técnicos’, que vai percorrer diferentes regiões do Paraná, tem encontro nesta terça-feira (18), das 14h às 18h, em Cascavel.

A iniciativa é do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o apoio da Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem). O objetivo é levar informações sobre a atualização da Legislação Nacional de Sementes e Mudas.

Sem custos

Os treinamentos não têm custos para os participantes. Também não é necessário fazer inscrições prévias. Basta o interessado comparecer nos dias e horários marcados. A organização ressalta que o conteúdo ministrado será igual para todos os locais de realização do evento. A recomendação é levar um pendrive ou qualquer outro tipo de mídia em que o participante possa copiar os arquivos disponibilizados. A duração de cada um dos eventos será de 12 horas divididos em dois dias.

Confira a programação:

Evento 03 – Cascavel

18 de julho das 14h às 18h.

19 de julho das 8h às 17h.

Local – Cascavel.

Auditório da AREAC – Sede Recreativa – Rua Paranavaí, 1370 Bairro Pacaembu.

Evento 04 – Pato Branco

20 de julho das 8h30 às 17h30.

21 de julho das 8h às 12h.

Local – Pato Branco.

Auditório da Cooperativa Coopertradição – 1º edifício Via do Conhecimento, 1911 (Rodovia PR-493) Bairro Fraton.

Evento 05 – Campo Mourão

01 de agosto das 14h às 18h.

02 de agosto das 8h às 17h.

Local – Campo Mourão.

Anfiteatro da Cooperativa COAMO – Anexo ao Entreposto novo de Campo Mourão.

Programação

Decreto nº 10.586/2020 – Novo regulamento da Lei nº 10.711/2003 – 2,0 horas

Portaria MAPA nº 501/2022 – RENASEM – 1,5 horas

Portaria MAPA nº 538/2022 – Normas Gerais de sementes – 6,0 horas

SIGEF – Inscrição de campos de sementes no MAPA- 1,5 horas

Lei nº 14.515/2022 – Lei do Autocontrole e da Harmonização dos Procedimentos da Legislação Agropecuária – Interface com a Legislação de Sementes e Mudas – 0,5 horas

Peticionamento eletrônico intercorrente no sistema SEI – Envio de Relatórios ao MAPA- 0,5 horas

Mais informações: (41) 3019-2084.

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Portos do Paraná terminam o primeiro semestre com movimentação de 30 milhões de toneladas

Os portos do Paraná fecharam o primeiro semestre com movimentação de mais de 30 milhões de toneladas embarcadas e desembarcadas. O valor representa um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2022, que movimentou de 29 milhões de toneladas.

Os granéis sólidos representam quase 63,4% da movimentação total dos portos. De janeiro a junho, neste ano, foram quase 20 milhões de toneladas movimentadas no segmento. De farelo de soja, foram exportadas 3,3 milhões de toneladas no acumulado do ano, 12% a mais do que no ano passado.

Os embarques de açúcar a granel somaram 582 mil toneladas em junho, 55% a mais que as 374 mil toneladas carregadas nos mesmos 30 dias, no ano passado. No acumulado do ano, foi 1,6 milhão de toneladas, 39% a mais que as 1,2 milhão de toneladas registradas em 2022.

Neste ano, as exportações somam quase quatro milhões de toneladas no mês de junho e 20 milhões no acumulado do ano, registrando alta de 16% no semestre. Entre os produtos de carga geral, é destaque o aumento na movimentação das cargas em contêineres e dos veículos, e entre os líquidos, os aumentos estão nas exportações de óleo de soja e derivados de petróleo.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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IDR-PR é responsável por duas das cultivares de feijão mais comercializadas no Brasil

O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá, do grupo carioca, e o IPR Urutau, do grupo preto. Elas são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

“Há um grande esforço para melhorar cada vez mais o desempenho no campo, produzindo plantas com arquitetura correta para colheita mecânica e com tolerância às pragas, doenças e problemas climáticos”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O fruto desse esforço é que temos mais de 40 cultivares de feijão disponibilizadas”.

O feijão é uma cultura de extrema importância para o Brasil, sendo um dos alimentos básicos na dieta da população. O Paraná possui condições climáticas favoráveis e uma estrutura agrícola bem desenvolvida, o que permite uma produção significativa de feijão com alta qualidade e que entrega mais quilos por hectare. De acordo com Ortigara, o Estado também tem o privilégio de contar com parceiros que trabalham muito próximos à pesquisa e multiplicam essas sementes para os agricultores do Brasil.

Segundo indicadores do Controle de Produção de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na safra 2022/23 e 2023/24 foram implantados no Brasil 22.759,6 hectares de campos de produção de sementes de cultivares de feijão do grupo comercial carioca, e 8.089,5 ha de campos de sementes de feijão do grupo comercial preto.

A cultivar IPR Sabiá está em primeiro lugar no grupo comercial carioca, com 3.864,9 hectares de área de produção de sementes, o que representa 16,98% da produção total de sementes desse grupo no Brasil.

Já no grupo comercial preto, a cultivar IPR Urutau lidera com 4.351,8 ha, ou 53,8% da área de produção de semente no Brasil, muito à frente da cultivar que ocupa a segunda colocação, que está em 1.301,2 hectares (16,09% da área). A IPR Urutau tem sido amplamente multiplicada no Paraná e contribui para o abastecimento desse tipo de feijão em todo o País.

“Considerando as cultivares IPR Urutau, IPR Tuiuiú e IPR Uirapuru, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro”, aponta José Neto, pesquisador e coordenador de grãos do Instituto.

Trabalho conjunto

Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, os dados apontados pelo Mapa são motivo de orgulho para o Instituto e reconhecimento do trabalho histórico de pesquisa no Paraná, no antigo Iapar e no IDR-Paraná. “Mostra o comprometimento da estrutura estadual com a agricultura familiar e com os pequenos agricultores”, enfatiza.

A diretora de Pesquisa do IDR-Paraná e melhorista em feijão, Vania Moda Cirino, salienta que a qualidade do feijão produzido no Estado é resultado de um trabalho conjunto entre os agricultores, instituições de pesquisa e órgãos de apoio técnico, que tem visado sempre entregar um produto de excelência para os consumidores.

“A cultura do feijão é uma das prioridades do instituto, porque tem grande relevância econômica e social para o Estado. É predominantemente produzida por pequenos produtores, constituindo a principal fonte de renda desses agricultores familiares”, explica.

Fortalecer cada vez mais a pesquisa agropecuária é uma das estratégias do Governo. “Estamos fazendo um esforço de reinvestimento em pesquisa e no uso de recursos da ciência e tecnologia”, complementa Ortigara. Segundo ele, o Estado trabalha nos últimos detalhes para abertura de concurso público, com previsão de 126 pessoas para a pesquisa agrícola e mais de 200 vagas para a assistência técnica e extensão rural. A contratação será possível em razão de economia feita pelo IDR-Paraná.

Lançamentos

O IDR-Paraná lançou este ano duas novas cultivares de feijão: a IPR Águia e a IPR Cardeal. A IPR Águia, do grupo comercial carioca, destaca-se pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos, característica desejada por todos os elos da cadeia produtiva e especialmente importante para os agricultores, já que permite estocar a produção e decidir sobre o melhor momento para a venda.

Já a IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, será utilizada para a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, ela pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.

Fonte e Foto: AEN

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Produtores têm armazenado grãos à espera de melhores preços

Com as chuvas das últimas semanas, o próximo relatório de condições de lavouras poderá ser observado um aumento nas condições boas/excelentes da cultura. As previsões climáticas ainda mostrando chuvas no cinturão agrícola para esta semana, corroborando em partes a decisão do USDA em manter a produtividade da oleaginosa, no último relatório.

Segundo o especialista da Grão Direto, Ruan Sene, o cenário ainda é incerto em relação à economia norte-americana, visto que a inflação veio apresentando crescimento juntamente da diminuição da taxa de desemprego, de acordo com o relatório Payroll. Nesta semana, haverá o início da temporada de divulgação dos balanços corporativos nos Estados Unidos, e serão importantes para a definição do horizonte econômico do país. Caso os balanços virem de forma positiva, pode ser um fator decisivo para que o FED leve em consideração na definição do rumo das taxas de juros no país.

Clique aqui e veja as cotações da soja.

A soja possui uma correlação positiva com o petróleo, sendo assim, a soja acompanha os movimentos praticados pelo petróleo. Sazonalmente o petróleo está chegando ao fim do seu período de alta, dando início a partir de Agosto a sazonalidade de alta, que pode, e provavelmente irá, fazer uma pressão baixista nos preços da soja.

A projeção do mercado é que haja aumento de 4,5% para 7,3% no PIB anual da China. A queda na demanda global por grãos tem afetado os preços e a produção nos Estados Unidos, abrindo espaço para o Brasil dominar a janela de exportação do segundo semestre.

Produtores ainda estão cautelosos com as vendas. Produtores brasileiros têm armazenado grãos à espera de melhores preços devido à supersafra no país, e a baixa demanda chinesa pode levar à originação da oleaginosa no Brasil, no segundo semestre. Embora isso não seja comum historicamente, pode oferecer oportunidades de negócios para produtores com soja disponível. No entanto, a logística brasileira estará voltada para a cultura do milho nas próximas semanas, o que pode ser um obstáculo para essa oportunidade.

O especialista ainda salienta que, perante os fatos apresentados, a soja em Chicago poderá apresentar uma semana positiva, resultando em valorização dos preços no mercado interno brasileiro.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação