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Apasem promove 1º WORKLAS APASEM

Durante os dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2024, a Apasem irá promover um evento inovador voltado para o setor de Laboratório de Análise de Sementes no Brasil. Trata-se do 1º WORKLAS APASEM, que será realizado no Aurora Shopping em Londrina (PR), com profissionais de renome que irão compartilhar conhecimento e apresentar soluções de ponta para o setor.

O evento contará com palestras de especialistas, que irão demonstrar novas tecnologias, discussões sobre novas legislações, além de oferecer oportunidades valiosas para troca de informações e networking.

Participe conosco desta experiência enriquecedora!

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Adoção de Tratamento de Sementes na Indústria demonstra um mercado em expansão

A adoção do Tratamento de Sementes na Indústria (TSI) demonstra um mercado em expansão, com expectativas otimistas para os próximos cinco anos no Brasil. O pesquisador da Embrapa Soja, José de Barros França-Neto, apresentou um levantamento detalhado sobre o TSI, durante painel no XXII Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), ocorrido em Foz do Iguaçu (PR) na última semana.

Esse levantamento trouxe à tona a evolução do TSI ao longo dos últimos anos e apontou novas tendências para o futuro.

Segundo França-Neto, a pesquisa contou com um índice de resposta de 23,6%, abordando 61 empresas de 12 estados brasileiros, incluindo cooperativas. A metodologia utilizada consistiu em perguntas simples, em sua maioria de múltipla escolha, para entender o panorama atual da adoção do tratamento de sementes nas empresas.

A última análise havia sido feita entre as safras de 2012/2013 e 2013/2014, revelando que, naquela época, 30% das sementes eram comercializadas com TSI, aumentando para 40% na segunda safra. “Na época ficamos na maior expectativa achando que ia continuar subindo”, disse o pesquisador. Segundo ele, após um intervalo de nove anos, um novo levantamento mostrou que, atualmente, 36,3% das sementes comercializadas por essas empresas recebem o tratamento industrial.

“Os dados revelam que 93,5% das sementes tratadas utilizam inseticidas, 92% fungicidas e 27,5% nematicidas. Além disso, 23,2% das sementes já contam com inoculantes de longa vida, como o Bradyrhizobium, uma tecnologia que facilita a inoculação das sementes e melhora a fixação biológica de nitrogênio”, informa o pesquisador. Micronutrientes como cobalto e molibdênio também aparecem com destaque, sendo aplicados em cerca de 15% das sementes tratadas.

França-Neto destacou que, apesar de o tratamento de sementes ter atingido 36,2% atualmente, há otimismo em relação ao futuro. “Quando questionados sobre a perspectiva para os próximos cinco anos, muitos entrevistados previram que o índice pode chegar a 55%. O aumento reflete a crescente aceitação do TSI pelos produtores, que percebem as vantagens em receber sementes já tratadas, incluindo maior proteção contra pragas, doenças e condições adversas no campo, como seca e altas temperaturas”, afirmou.

O levantamento inclui também detalhes sobre os tipos de máquinas utilizadas pelas empresas e os custos associados ao tratamento. Esses dados vão constar na publicação completa do estudo, a ser disponibilizada nos próximos dias no site da Embrapa Soja (www.embrapa.br/soja).

França-Neto finalizou ressaltando que a adoção de bioestimulantes, que ajudam a melhorar a emergência das plantas e a resistência a estresses ambientais, também está crescendo e será um fator importante no futuro do tratamento de sementes.

Fonte e Foto: Abrates

Safra da soja  -  Foto: Gilson Abreu/AEN

Com fim do vazio sanitário, plantio de soja começa em 5,8 milhões de hectares no Paraná

O vazio sanitário da soja, período em que é proibida a existência de qualquer planta da oleaginosa emergida no campo, terminou no último dia 31 de agosto para a região 2 do Paraná – Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste. No entanto, o tempo seco inviabilizou o plantio mais intenso, com semeaduras bastante isoladas e ainda não mensuráveis em percentual.

Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária  referente à semana de 6 a 12 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles a alta no preço do trigo ao produtor que, no entanto, teve perdas elevadas em função de geadas e da estiagem.

Diferente do ano passado, quando o vazio sanitário iniciou em 10 de setembro para todo o Estado, em 2024 ele foi escalonado. Parte dos produtores já pode plantar desde o início do mês. A região 1 – Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral – tem permissão para plantas emergidas a partir de 19 de setembro, enquanto no Sudoeste o período começa em 20 de setembro.

Segundo levantamento do Deral, há relatos somente de plantios isolados, em razão da falta de chuva. Em anos anteriores, pelo menos 1% da área já teria plantas de soja emergindo. Para a safra 2024/25 a estimativa é de 5,8 milhões de hectares plantados para colheita de 22,3 milhões de toneladas.

O Simepar aponta para possibilidade de chuvas em volume superior a 10 milímetros no próximo final de semana em boa parte do Estado. Caso se confirme, os produtores de soja da área já liberada devem aproveitar e acelerar o plantio.

Trigo

Em um mês a saca de trigo passou de R$ 75,57 para R$ 78,70. O aumento de 4% no preço é incomum, pois o produto está sendo colhido, passando de 1% para 18% da área nesse mesmo período e já começa a abastecer o mercado. No ano passado, os preços de setembro, comparativamente a agosto, tiveram queda de 19%.

“O movimento, infelizmente, aconteceu de maneira tardia e não beneficia os produtores de forma integral, pois decorre das perdas de 17% sofridas tanto em função das secas quanto em função das geadas”, ponderou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.

Projeta-se perda ainda maior, em razão da estiagem que persiste e dos danos pela geada que passam a ficar mais evidentes com a colheita.

Olerícolas

O documento também discorre sobre a olericultura, presente em todos os 399 municípios paranaenses com uma gama de 50 espécies cultivadas. No ano passado a movimentação financeira da atividade gerou R$ 7,2 bilhões e participou com 3,6% do montante de R$ 198 bilhões de toda a agropecuária paranaense.

Foram produzidas 2,97 milhões de toneladas em 117,6 mil hectares. A batata, o tomate e a mandioca para consumo humano estão entre as principais olerícolas. O Núcleo Regional de Curitiba é o maior produtor do Estado, e nele o destaque é para São José dos Pinhais.

Suínos

O Paraná, assim como o Brasil, teve o melhor primeiro semestre em produção de carne suína de sua história, com 565 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE. Em relação ao mesmo período em 2023 o incremento é de 0,1%, o que corresponde a 764 toneladas a mais.

Esse aumento foi observado exclusivamente em frigoríficos com inspeção municipal e estadual. No caso dos empreendimentos com inspeção federal, a redução foi de 0,05%, ou 237 toneladas. “Considerando que os frigoríficos com chancela dos serviços de inspeção municipal e estadual comercializam exclusivamente no mercado interno, esses dados sugerem maior produção de carne suína para atender à crescente demanda interna”, disse a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, do Deral.

Bovinos

Em bovinos, o abate em estabelecimentos inspecionados no primeiro semestre foi de aproximadamente 19,3 milhões de cabeças no Brasil. O Paraná se coloca na nona posição, com 704 mil cabeças, ou 3,65% do total. Os abatedouros paranaenses produziram 182 mil toneladas de carne bovina, com peso médio de 17,33 arrobas por animal.

Ovos

O IBGE apontou também que a produção nacional de ovos de galinha alcançou mais de 2,2 bilhões de dúzias no primeiro semestre. É uma elevação de 8% sobre igual período de 2023, quando foram produzidas perto de 2,1 bilhões de dúzias.

O Paraná mantém a segunda colocação, com 225,5 milhões de dúzias, tendo crescido 5,4% em relação às 213,9 milhões de dúzias do primeiro semestre de 2023. O Estado de São Paulo lidera a produção, com 595,5 milhões de dúzias.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

EXPEDIÇÃO SAFRA 2019 - URUGUAI - COLHEITA DE SOJA - FOTO: MICHEL WILLIAN/GAZETA DO POVO - 12.04.2019

Ciclo 2024/25: La Niña deve “combater” queimadas e ajudar a nova safra

O calor extremo, a vegetação seca e a propagação descontrolada de incêndios na região Centro-Oeste, em que não chove há mais de 150 dias, não afastam a perspectiva de uma safra recorde no novo ciclo agrícola que se inicia no Brasil.

Apesar do cenário apocalíptico das queimadas, ficar quatro a cinco meses sem chover não é algo anormal para o Cerrado. O que fugiu do previsto nesse ano foi o excesso de calor, que deixou solo e vegetação secos, propícios ao fogo. Nos dez primeiros dias de setembro, a temperatura média máxima em Mato Grosso chegou a 39,6 ºC, contra uma média máxima histórica de 35,6 ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A chegada do La Niña, contudo, deve mudar o cenário em breve, recuperando a umidade do solo e devolvendo o verde ao cenário do Brasil Central. Em contrapartida, esse mesmo La Niña, provocado pelo resfriamento das águas do Pacífico, costuma ser desfavorável à safra no Sul do país, e preocupa por trazer consigo chuvas erráticas para a região.

Barreira natural contra os incêndios

“O problema do La Niña para o Sul não é que chova abaixo da média, mas é a irregularidade da chuva. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e principalmente no Rio Grande do Sul, deve chover bem em outubro, mas as chuvas tendem a diminuir bastante no final de novembro e dezembro. Isso pode atrapalhar a safra. Já em Mato Grosso, Goiás e lá para cima, a hora que começar a chover, a chuva vem sem problema algum”, aponta o meteorologista Luiz Renato Lazinski.

Em relação ao bioma amazônico, igualmente castigado pelo tempo seco e pelas queimadas, as chuvas devem vir acima da média na primavera, a partir da segunda quinzena de outubro. Assim, estaria a caminho uma barreira natural à proliferação dos incêndios.

Ainda não há estimativas oficiais da dimensão dos prejuízos causados pelas queimadas na agropecuária de Mato Grosso, que produz 31% dos grãos no país. Como as safrinhas de algodão e milho já estavam colhidas em agosto, as perdas se concentram na queima das pastagens e destruição da matéria orgânica superficial do solo. “Quem tinha a palhada, a cobertura do solo, ele perdeu para o estabelecimento da próxima safra. Isso impacta na cobertura que as sementes teriam e no desenvolvimento inicial das lavouras”, diz Cleiton Gauer, superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Paciência para decidir a hora de plantar

Por outro lado, o atraso na largada do plantio de verão, devido à estiagem, ainda não preocupa os mato-grossenses. “O final de outubro e o início de novembro é um ponto de corte-chave para a gente. É no mês de novembro que precisamos ter um grande volume semeado para conseguir dar vazão à safra aqui no estado”, sublinha Gauer.

Esse volume de chuva necessário para recuperar a umidade do solo e criar condições propícias à germinação das sementes deve vir em outubro. Até lá, as primeiras chuvas no Centro-Oeste ainda devem ser irregulares.

“O produtor vai ter que ter paciência porque a regularização das chuvas esse ano deve acontecer um pouquinho mais tarde, a partir da segunda quinzena de outubro. No entanto, pensar em plantar na segunda quinzena de outubro, em termos de Cerrado, é normal”, avalia Ludmila Camparotto, meteorologista da Rural Clima.

Pelo calendário oficial, a largada para o plantio da safra de verão foi dada no dia 1.º de setembro para boa parte do Paraná, e no dia 7 para Mato Grosso – os dois maiores produtores de soja do país. Antes dessas datas, a semeadura da leguminosa é proibida devido ao vazio sanitário, prática de erradicação de restos de plantas do ciclo anterior, para evitar a proliferação da doença conhecida como ferrugem da soja. Até agora, porém, praticamente nenhuma semente foi lançada ao solo.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Michel Willian/Arquivo Gazeta do Povo

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Inscrições do Concurso Café Qualidade Paraná vão até 30 de setembro

Os produtores rurais interessados em participar da 22ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná têm até 30 de setembro para se inscrever nas unidades municipais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) ou nos sindicatos rurais. O evento é promovido pela Câmara Setorial do Café do Paraná, que é formada pelo Sistema FAEP, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Pela primeira vez, a cerimônia de encerramento será realizada em Curitiba, no dia 12 de novembro.

Com a realização da premiação na capital paranaense, o concurso busca dar mais visibilidade aos produtos entre os consumidores. Além disso, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer e estar em contato direto com o mercado consumidor, com possibilidade de venda para cafeterias.

“Os produtores rurais aprovados na prova de peneira terão o deslocamento até Curitiba custeado pelo Sistema FAEP, incluindo hospedagem e alimentação. Além disso, em comparação ao ano passado, houve um aumento no aporte do valor da premiação para esta edição. Essas ações reforçam o compromisso da entidade em valorizar a produção dos cafés especiais do Paraná”, destaca Bruno Vizioli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.

Nos últimos anos, o IDR-Paraná também investiu na formação de técnicos e extensionistas para a avaliação dos cafés. Atualmente, o concurso conta com a participação de oito Q-graders de nível internacional e dez juízes do IDR-Paraná, profissionais altamente qualificados na análise de cafés especiais.

O Concurso Café Qualidade Paraná é o terceiro maior prêmio do gênero no Brasil, ficando atrás apenas de iniciativas realizadas em Minas Gerais e Espírito Santo, os maiores produtores nacionais de café.

Regulamento

O concurso é dividido nas categorias de café natural e café cereja descascado ou despolpado. Podem participar proprietários rurais, meeiros, arrendatários e/ou parceiros, com comprovação de atividade cafeeira no Paraná. Os lotes deverão ser compostos por 100% de café arábica produzido na propriedade inscrita.

O processo de avaliação inclui etapas de coleta das amostras, quantificação, classificação física e a prova sensorial, também chamada de “prova de xícara”. Nessa fase, os cafés serão avaliados por jurados com base na metodologia de avaliação sensorial estabelecida pela Associação de Cafés Especiais (Specialty Coffee Association – SCA, em inglês).

Fonte: Faep

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Produção de café de 2024 é estimada em 54,79 milhões de sacas, influenciada por clima

Com 96% da área do café já colhida no final de agosto, a safra de 2024 do grão está estimada em 54,79 milhões de sacas beneficiadas, redução de 0,5% se comparada com a produção obtida em 2023. Os dados estão no 3º levantamento da cultura, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O clima exerceu influência entre o segundo e o terceiro levantamentos realizados pela Conab, frustrando algumas estimativas que apontavam para um bom potencial produtivo das lavouras.

O início da atual safra indicava um novo crescimento na colheita, considerando a situação das lavouras na época e o ciclo de alta bienalidade. No entanto, as condições climáticas adversas, como: estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram as produtividades previstas inicialmente. Com isso, a produtividade média nacional de café está estimada em 28,8 scs/ha, 1,9% abaixo da obtida na safra de 2023.

Para o arábica, a estimativa aponta para uma produção de 39,59 milhões de sacas, o que ainda representa um crescimento de 1,7% acima da safra anterior. Apenas Minas Gerais, principal produtor de café no Brasil, será responsável pela colheita de 27,69 milhões de sacas desta espécie, redução de 3,4% em comparação ao total colhido na safra anterior. Esta redução se deve às estiagens, acompanhadas por altas temperaturas durante o ciclo reprodutivo das lavouras e agravadas a partir de abril, quando as chuvas praticamente cessaram em todo o estado, com registros de precipitações pontuais e de baixos volumes.

Em São Paulo, o clima também afetou o desempenho das lavouras. Ainda assim, é esperado um crescimento de 8,2% em comparação ao resultado obtido em 2023, podendo chegar a uma produção de 5,44 milhões de sacas neste ano. Cenário semelhante é verificado nas regiões produtoras de arábica no Espírito Santo, Rio de Janeiro e na área do cerrado baiano, onde o incremento projetado deverá ser menor que o inicialmente estimado.

Já para o conilon, é esperada uma queda de 6% na produção, estimada em 15,2 milhões de sacas. No Espírito Santo, principal produtor de conilon do país, a safra está estimada em cerca de 9,97 milhões de sacas, redução de 1,9%. Já em Rondônia e na região do atlântico baiano, a colheita deve registrar uma queda expressiva de 16,4% e 13,3% respectivamente. Na Bahia essa diminuição é explicada principalmente pela menor produtividade registrada, enquanto que em Rondônia pela menor área cultivada, reflexo de ajustes realizados em virtude de novas e mais precisas informações coletadas, com um projeto de mapeamento das áreas em curso.

O documento também mostra que a área total destinada à cafeicultura no país em 2024, para o arábica e conilon, totaliza 2,25 milhões de hectares, sendo com 1,9 milhão de hectares em produção, com crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior, e 345,16 mil hectares em formação, com redução de 4,5%.

Mercado

Os preços de café no mercado seguem atrativos para o produtor. O produto se mantém valorizado, uma vez que a oferta do grão permanece ajustada. No Brasil, principal produtor mundial, a produção nas safras 2021 e 2022 foram limitadas devido às questões climáticas. Além disso, a produção no Vietnã também sofreu com o clima, o que reduziu os estoques asiáticos de café. Esse cenário de oferta limitada e alta demanda pressiona os estoques mundiais e influenciam na forte alta nos preços do robusta no mercado internacional, que também reflete na valorização do arábica.

Diante deste cenário, as exportações brasileiras registram 32,1 milhões de sacas de 60 quilos de café, no acumulado de janeiro a agosto de 2024, volume que corresponde a um aumento de 40,1% na comparação com igual período de 2023, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esse volume é o maior já exportado pelo Brasil, considerando os oito primeiros meses de cada ano. Caso as exportações de café nos meses finais de 2024 permaneçam elevadas, o país poderá superar o recorde registrado no ano de 2020, quando foram embarcadas 43,9 milhões de sacas de 60 quilos.

Para obter mais detalhes sobre os números da safra de café no país basta acessar as tabelas e o Boletim completo do 3° Levantamento do produto.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

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XXII Congresso Brasileiro de Sementes reúne mais de 1.600 participantes

Entre os dias 10 e 13 de setembro, foi realizado pela associada ABRATES, o XXII Congresso Brasileiro de Sementes, um dos eventos mais representativos do setor, com o tema: “Semente: a matéria prima da sustentabilidade”.

Na oportunidade, o presidente executivo da Abrasem, Sr. Ronaldo Troncha, participou do painel de discussão entre Abrasem, Mapa e CSM. Ronaldo Troncha fez uma apresentação sobre a Instituição e anunciou a realização do Congresso de Sementes da SAA em 2025 no Brasil.

Outro ponto importante foi a homenagem da Abrasem ao Sr. Ralf Dengler, pelos 18 anos de dedicação como coordenador do Comitê de Legislação da Abrasem.

O evento, que contou 1.688 participantes, proporcionou a todos a oportunidade de interação entre todo o setor sementeiro e do agronegócio brasileiro.

A Abrasem agradece a todos e parabeniza a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes pelo brilhante evento.

Fonte: Abrasem Foto: Divulgação

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Comissões de Sementes e Mudas debatem implementação de normativas e ajustes legais no XXII CBSementes

As alterações e a implementação de instruções normativas, bem como ajustes legais e administrativos no setor de produção de sementes estão entre as principais demandas das Comissões de Sementes e Mudas (CSMs). Representantes das comissões de diversos estados realizaram a primeira reunião nacional durante o o terceiro dia do XXII Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), que encerrou no último dia 13, em Foz do Iguaçu (PR).

O encontro foi organizado pela Comissão de Sementes e Mudas do Paraná (CSM-Paraná) em parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), promotora do CBSementes.

Para o presidente da ABRATES, Fernando Henning, a reunião nacional das CSMs é relevante para criar harmonia entre as diferentes comissões, uniformizar os regimentos internos e articular mudanças estratégicas junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária. “A uniformização é importante para garantir sinergia entre as estruturas burocráticas das CSMs, o que facilita a implementação de demandas. Outro ponto importante foi a possibilidade de cada CSM apresentar suas necessidades locais, permitindo trocas entre diferentes estados”, explica Henning.

Isabela Mendes Carvalho, Coordenadora Geral de Sementes e Mudas do MAPA, destacou que as comissões têm um papel fundamental no assessoramento ao MAPA. Ela ressaltou a necessidade de atualização de normas, uma demanda central das comissões, já que várias instruções normativas e portarias precisam ser revisadas para se adequarem às mudanças recentes no decreto regulador do setor.

“Foi um encontro com relatos importantes sobre as dificuldades e demandas do setor, além dos avanços junto ao Ministério da Agricultura”, afirmou Jhony Möller, diretor-executivo da CSM-Paraná. Participaram dos debates representantes das comissões do Paraná,  Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pará e Tocantins.

O mix de sementes foi outro assunto discutido pelas CSMs. A palestrante Maria Selma Carvalho, da Associação dos Produtores de Sementes de Minas Gerais, falou sobre a importância das misturas de sementes (mix) para cobertura de solos, que oferecem vantagens em relação às espécies individuais, melhorando a retenção de água e a reciclagem de nutrientes. Ela destacou que o novo decreto 10.586 facilitou a comercialização de misturas de sementes, o que impulsionou o crescimento do setor, com empresas surgindo e expandindo significativamente.

Suemar Alexandre Gonçalves Avelar, da AgCroppers, apresentou um estudo de caso sobre o controle de qualidade na produção de mix de sementes. Ele detalhou as etapas do processo, desde a produção e beneficiamento até a análise e validação das amostras, garantindo que o produto final atenda às especificações antes de ser enviado ao cliente. Também participou das discussões sobre regulamentações a secretária Executiva da Associação Nacional dos Produtores de Sementes de Gramíneas e Leguminosas Forrageiras

No debate das CSMs, o pesquisador José de Barros França Neto e a consultora Maria de Fátima Zoratto discutiram a trajetória da Embrapa Soja e da Associação de Produtores de Sementes de Mato Grosso (APROSMAT)e sua colaboração com a CSM. Eles relataram contribuições em diagnósticos e práticas de tratamento de sementes, além de mudanças importantes nas normas de embalagens e padrões de qualidade, sempre com base em estudos da Embrapa.

O presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Ronaldo Troncha, anunciou ontem durante a primeira reunião nacional das Comissões de Sementes e Mudas, a realização do Congresso de Sementes das Américas (SAA), que  está pré-agendado para acontecer em 2025, em Foz do Iguaçu (PR).

“Estou preparando um ‘save the date’ para o Congresso. Inicialmente estava previsto para o Rio de Janeiro, mas, devido a questões logísticas, foi transferido para o Paraná. O último congresso aconteceu em Montevidéu e, recentemente, houve um seminário no Peru, onde se decidiu que o próximo evento seria no Brasil”, explicou Troncha.

O evento terá a promoção da Associação de Sementes da América (SAA), que reúne representantes de vários países da América, incluindo a Abrasem. Segundo ele, o evento em Foz do Iguaçu contará com uma ampla representatividade. Antes disso, haverá outro congresso da SAA em Buenos Aires, começando em 30 de outubro deste ano.

Fonte: Agrolink & Assessoria Foto: Divulgação

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Semana da Sanidade Animal do Paraná

Marcado para os dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024 e totalmente acessível online (Webinar), a Semana da Sanidade Animal do Paraná promete ser um divisor de águas para técnicos, gestores e produtores rurais envolvidos com a produção animal. Idealizado pelo Sistema Ocepar e com o apoio fundamental do Sistema FAEP/SENAR-PR, o evento será uma plataforma de lançamento para práticas mais sustentáveis e competitivas na agropecuária brasileira.

Neste cenário globalizado, entender e aplicar princípios de sanidade animal de excelência é de extrema importância, não apenas para manter, mas para ampliar a competitividade no mercado internacional. Ao participar, você se conectará com especialistas e colegas da indústria que estão redefinindo os padrões de qualidade e segurança em produção animal, garantindo não só a sustentabilidade, mas também a viabilidade econômica de suas operações a longo prazo.

Junte-se a nós para uma jornada de aprendizado, inovação e networking que irá elevar sua prática e produção a novos patamares. A sua presença é fundamental para que juntos possamos construir um futuro mais próspero e resiliente para a agropecuária nacional.

Serviço:

DATA: 1º de março de outubro, evento online, inscrições até 27 de setembro de 2024.

Link: https://forms.office.com/r/iK9yh142UT

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Operação contra o desmatamento da Mata Atlântica começou nesta segunda (16)

Uma ação de combate ao desmatamento na Mata Atlântica do Paraná teve início nesta segunda-feira (16) e deve se estender até o dia 27 de setembro. A iniciativa acontece todos os anos e engloba 17 estados do Brasil, com coordenação do Ministério Público de Minas Gerais e da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).

O objetivo é identificar pontos de desmate e também responsabilizar os possíveis envolvidos no corte da mata. No ano passado, foram 633 hectares desmatados no Paraná, segundo relatório técnico produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

A ação acontece em diferentes fases. Na primeira, são levantadas as áreas desmatadas. Em seguida, proprietários são identificados pelos ministérios públicos, e as áreas são fiscalizadas pelos órgãos públicos e pelas polícias ambientais. Se for detectado o desmatamento, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente nas esferas cível e criminal.

Para entender as ações no Paraná, é preciso conhecer a cobertura de vegetação do estado. O diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, Clóvis Borges, explica que grande parte da Mata Atlântica preservada está na Serra do Mar e também no Parque Nacional do Iguaçu.

O especialista apontou dois pontos principais indispensáveis no papel da preservação. Segundo ele, o primeiro seria infraestrutura e gestão qualificada nas unidades de conservação.

Já outro ponto seria a preservação dos “fragmentos” restantes da Mata Atlântica que estão espalhados em diferentes regiões do Paraná. Ele explica que não se pode depender apenas do trabalho de recuperação de áreas já desmatadas, porque é um processo muito lento.

Em 2023, segundo o Instituto Água e Terra, o Paraná conseguiu reduzir em 71,5% a supressão ilegal da Mata Atlântica. O levantamento do IAT mostrou que houve pelo menos 1.400 autuações no estado no ano passado, sendo 245 na Região Metropolitana de Curitiba.

Já segundo um relatório da Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento diminuiu 78% entre 2022 e 2023, de 2.883 hectares para 633 hectares no Paraná.

Com relação as ações de combate realizada neste mês, um o balanço da operação será divulgado pelo Ministério Público do Paraná no dia 3 de outubro.

Fonte: CBN Foto: Ilustrativa