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10º Congresso de Sementes das Américas

Na próxima semana, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, acontece a 10ª edição do Congresso de Sementes das Américas, em Foz do Iguaçu.

De acordo com a organização, o congresso servirá como um ponto de encontro para líderes da indústria, pesquisadores, melhoristas de plantas, agentes do governo, estudantes e outras partes interessadas vitais no setor de sementes.

Com o tema “Promovendo o Negócio de Sementes nas Américas”, o encontro de dois dias e meio oferecerá uma rica agenda de aprendizado, inovação e networking. Os participantes beneficiarão de sessões plenárias e painéis especializados que abrangem temas críticos como comércio, regulamentações, sustentabilidade e tecnologias emergentes que estão remodelando nossa indústria.

Agregando ainda mais valor, o evento incluirá uma feira comercial e mesas redondas de negócios, promovendo parcerias estratégicas e abrindo novas oportunidades em um ambiente vibrante e dinâmico.

O congresso é o local ideal para estabelecer contatos, formação de alianças estratégicas e avanço de iniciativas empresariais, reunindo as principais empresas do setor e tomadores de decisão influentes, tanto da esfera pública como privada.

Fonte: SeedCongress

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Exportações de milho em setembro avançam, mas ainda não reduzem estoques brasileiros

As exportações brasileiras de milho registram crescimento em setembro de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, mas permanecem abaixo do necessário para reduzir o excedente de estoque no país. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até agora foram embarcadas 4.730.645,5 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), o que representa 73,66% do total exportado em setembro de 2024, quando o volume somou 6.421.949,9 toneladas.

A média diária de embarques nos 15 primeiros dias úteis do mês atingiu 315.376,4 toneladas, ligeiramente acima da média registrada em setembro do ano passado (305.807,1 toneladas/dia útil).

Preços baixos limitam ritmo das exportações

Para o analista Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, o avanço das exportações ainda é lento devido aos preços pouco competitivos pagos nos portos, que desestimulam produtores e mantêm o mercado interno mais lateralizado.

“Hoje a exportação ocorre em torno de R$ 65,00 a R$ 66,00 por saca no porto. Algumas empresas já não estão comprando para outubro, apenas para novembro. O Brasil perde atratividade frente à Argentina e aos Estados Unidos, que avançam nas exportações e ocupam espaço que poderia ser do milho nacional”, explica Rafael.

Ele alerta que, diante desse cenário, o país deve exportar cerca de 40 milhões de toneladas em 2025, enquanto o necessário para reduzir o excedente é algo próximo de 55 milhões de toneladas.

Receita das exportações cresce, preço médio sobe

No faturamento, o país acumulou US$ 937,143 milhões em setembro até o momento, abaixo dos US$ 1,249 bilhão registrados no mês completo de 2024. A média diária de receita avançou 5%, passando de US$ 59,507 milhões para US$ 62,476 milhões por dia útil.

O preço médio por tonelada também apresentou alta de 1,8%, saindo de US$ 194,60 em setembro de 2024 para US$ 198,10 neste mês.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: APPA – Paranaguá

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Desembolso rural do primeiro bimestre do Plano Safra 2025/2026

O desempenho do crédito rural em julho, excluindo o Pronaf, registrou queda de 8% em relação ao mesmo período da safra anterior. Foram contratados e concedidos R$ 39,5 bilhões, contra R$ 42,8 bilhões no mesmo mês do ciclo passado. No entanto, ao se considerar também os valores já contratados, mas ainda não liberados, o total alcança R$ 49,58 bilhões, o que representa um crescimento de 15,76%. Como os valores são registrados não no momento da contratação, mas quando são concedidos, ou seja, liberados, e existe um prazo de até 360 dias para que a liberação ocorra, a comparação com a safra anterior se torna mais realista, pois ela já contabiliza a totalidade dos recursos contratados.

É importante explicar a estrutura de alocação dos recursos no Plano Safra, em especial a distinção entre fontes controladas e livres, sendo estas últimas exemplificadas pelas Cédulas de Produto Rural (CPR).

Do total de R$ 516 bilhões anunciados para o Plano Safra 2025/2026, R$ 174,6* bilhões (34%) são recursos controlados, com taxas de juros fixas e pré-definidas. Eles incluem: os Recursos Obrigatórios oriundos de depósitos à vista (MCR 6-2), os Fundos Constitucionais de Financiamento (FCO, FNO e FNE), o Funcafé e os recursos equalizados. Estes últimos têm como origem a poupança rural, as LCAs, o FAT, recursos ordinários do BNDES e os próprios das instituições financeiras.

A programação de recursos equalizados para médios e grandes produtores é de R$ 113,8 bilhões, sendo R$ 64,25 bilhões destinados ao custeio e R$ 49,53 bilhões ao investimento. Como a equalização consiste no pagamento, pelo Tesouro Nacional, da diferença entre o custo da fonte e a taxa de juros final ao mutuário, esse volume é viabilizado por R$ 3,9 bilhões previstos em subvenção.

Os recursos livres, por sua vez, dividem-se em duas categorias: direcionados e sem direcionamento. Os direcionados correspondem a valores que, por norma, devem ser aplicados no crédito rural, mas com taxas livres. É o caso da poupança rural (70% da captação) e das LCAs (60% das emissões), que podem ser aplicadas em operações de custeio, investimento, comercialização e industrialização, ou na aquisição de CPRs emitidas por produtores. Já os recursos livres, sem direcionamento, possuem encargos financeiros mais próximos dos praticado pelo mercado de crédito tradicional.

Na composição do Plano Safra 2025/2026, os recursos livres direcionados somam R$ 300 bilhões, enquanto os sem direcionamento chegam a R$ 27 bilhões, o que corresponde a apenas 8% do total de recursos livres. Ressalte-se que os direcionados, possuem OBRIGAÇÃO NORMATIVA de aplicação, sob pena de cobrança de custo financeiro por Deficiência no Cumprimento das Exigibilidades (vide Manual de Crédito Rural, capítulo 6, seção 5) e, portanto, costumam apresentar encargos financeiros mais baixos em relação aos livres sem vinculação.

O planejamento para financiamentos via CPR no ciclo atual totaliza R$ 188,53 bilhões. Desse montante, R$ 179,43 bilhões correspondem à aquisição, por instituições financeiras, de CPRs contabilizadas para cumprimento das exigibilidades das LCAs, enquanto R$ 9,1 bilhões são destinados ao cumprimento das exigibilidades da poupança rural.

O desempenho do primeiro mês da safra, por si só, não define a trajetória do crédito rural ao longo do período. Condições conjunturais, como preços de produtos e insumos ou fatores climáticos, podem influenciar a procura por crédito e o tempo de decisão do produtor.

No acumulado provisório de julho e agosto de 2025, foram concedidos R$ 81,11 bilhões: R$ 33,72 bilhões em custeio, R$ 4,48 bilhões em investimento, R$ 4,36 bilhões em comercialização, R$ 5,36 bilhões em industrialização e R$ 33,19 bilhões em emissões de CPR. Ao considerar também os valores contratados e ainda não liberados, o total pode alcançar R$ 99,08 bilhões, praticamente em linha com os R$ 100,81 bilhões do mesmo período de 2024/2025, o que representa uma redução de apenas 1,75%.

Atualmente, 25 instituições financeiras operam recursos equalizáveis, incluindo o BNDES, que atua com todas elas e com aquelas que não possuem linhas próprias de equalização. Isso garante maior pulverização dos financiamentos e amplia a chance de contratação em programas com forte demanda, como o Moderfrota, o Proirriga, o Renovagro, o Inovagro e o PCA, mesmo quando há escassez em algum banco específico.

Fonte: MAPA Foto: Divulgação

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Brasil importa fertilizantes recorde, mas enfrenta desafios

O Brasil está importando a maior quantidade de fertilizantes de sua história, segundo Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado. Embora os volumes totais aumentem, grande parte são produtos menos concentrados, como sulfato de amônio, SSP, TSP e NP, enquanto Ureia e map registram queda ano a ano, mostrando que quantidade de produto e quantidade de nutriente são métricas distintas.

A logística nacional, porém, tem gerado preocupação. Nos últimos meses, portos como Paranaguá registraram filas de navios carregados com fertilizantes, com tempo médio de espera chegando a 35 dias e casos extremos de até 50 dias. Esse atraso provoca custos adicionais para importadores, conhecidos como “demurrage”, elevando o preço final do produto no país.

O aumento dos fretes rodoviários nas últimas semanas também impacta a internalização dos fertilizantes. Para especialistas, ter oferta disponível é positivo, mas infraestrutura e logística determinam se o mercado consegue absorver esses volumes sem onerar importadores e consumidores.

No mercado futuro, as cotações para 2026/27 seguem altas em Mato Grosso, mas a recente queda nos preços da soja pode limitar parte da demanda interna. Assim, a análise dos preços CFR precisa considerar o comportamento logístico e seus reflexos nos custos domésticos, especialmente em programas de compras tardias.

“Claro que esse tempo varia de acordo com o berço e também com o navio, mas a média de espera está acima de 30 dias. Há casos mais críticos, como um navio de sulfato de amônio que já está há 50 dias aguardando no porto. Tudo isso implica em custos que oneram o importador, a chamada ‘demurrage’”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Paranaguá lidera exportação de soja e amplia volume de farelo e proteínas animais

O Porto de Paranaguá liderou as exportações de soja em todo o Brasil no mês de agosto, com um volume de 2 milhões de toneladas, alcançando a cifra de US$ 845,9 milhões FOB – valor correspondente ao preço do produto no ponto de embarque. A marca representa 21,7% de todo o volume exportado pelo país no mesmo período.

De janeiro a agosto de 2025, foram embarcadas no Porto de Paranaguá 11,3 milhões de toneladas de soja, que correspondem a US$ 4,5 bilhões FOB. Esse valor supera em US$ 1,2 bilhão o total exportado pelos produtores paranaenses, de acordo com os dados divulgados na última semana pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

A diferença se deve ao fato de que o Porto de Paranaguá também realizar a operação do produto proveniente de outros estados. “É uma clara demonstração de que estamos prontos para atender toda a nossa hinterlândia, que corresponde ao Paraná e partes de Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás”, ressalta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

O principal destino da soja exportada no período foi a China, que representou mais de 90% da demanda. Em seguida aparecem a Tailândia (2,2%) e o Iraque (1,6%).

Apesar de um terço do mês ter sido marcado por chuvas, que paralisaram as operações, o Porto de Paranaguá movimentou 7 milhões de toneladas em agosto, maior quantidade registrada para o mês na média histórica.

Segundo o diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira, mesmo com a ampliação dos embarques de grãos, as embarcações não ficam em filas para atracar. “Nosso corredor de exportação não enfrenta um dia de fila além do necessário para os trâmites de liberação e do processo de atracação”, destaca.

Liderança na exportação de proteína animal

Ao longo do mês, outra commodity de destaque foi o frango congelado, com 185,5 mil toneladas movimentadas, o que corresponde a 49,6% da exportação nacional – praticamente metade de todo o volume brasileiro. A principal origem do produto exportado são os estados do Paraná e parte de Santa Catarina.

No acumulado de 2025, já foram exportadas via Paranaguá 1,7 milhão de toneladas de frango. Isso representa 44,4% de toda a exportação nacional, consolidando o porto como maior corredor de exportação de frango do mundo. Em valor FOB, foram mais de US$ 2,4 bilhões referentes ao produto enviado para o exterior.

Farelo de soja

Outro produto que vem ganhando cada vez mais espaço é o farelo de soja. As exportações registradas pelo Porto de Paranaguá representam 29,1% da movimentação nacional, segundo maior volume do Brasil, com 4,5 milhões de toneladas embarcadas em 2025. Somente em agosto, foram movimentadas 508 mil toneladas.

Os principais destinos foram Países Baixos (Holanda), França, Coreia do Sul, Espanha, Indonésia e Alemanha. Neste oitavo mês do ano, a França liderou as importações de farelo.

Fonte e Foto: AEN

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Sistema FAEP lança cartilha sobre uso de drone de pulverização

Os drones estão cada vez mais presentes nas atividades agropecuárias. Esses equipamentos, que no início realizavam serviços como georreferenciamento, monitoramento e análise por imagens, hoje podem embarcar produtos agroquímicos para efetuar pulverizações em campo, possibilitando mais economia e segurança para os produtores rurais. Essas funcionalidades, no entanto, demandam cuidado adicional, uma vez que as aeronaves destinadas à pulverização são maiores e mais pesadas.

Para orientar os agricultores sobre o uso destes equipamentos, o Sistema FAEP desenvolveu a cartilha “Drones na lavoura – guia completo para pulverização agrícola”. O material traz as informações necessárias para o uso dos drones de pulverização com responsabilidade, segurança e em conformidade com as normas legais.

Mais do que isso, o material permite que o leitor tome a melhor decisão sobre o uso de drones de pulverização/aplicação na sua propriedade: contratar serviço especializado ou adquirir o próprio equipamento? Ambas as alternativas têm vantagens. Por isso, a decisão depende da análise cuidadosa da realidade de cada propriedade, considerando as necessidades e a disposição para gerenciar os aspectos técnicos e legais dessa atividade.

Uma vez que o produtor decidiu o caminho, a cartilha traz um guia detalhado para orientar cada tipo de operação, com um checklist que deve ser observado tanto para contratação de terceiros quanto para a operação do próprio equipamento. O material informativo também destaca orientações sobre boas práticas que devem ser adotadas para garantir uma aplicação eficaz, segura para o operador, meio ambiente e culturas vizinhas.

Outro tema importante abordado é a legislação vigente. Para operar drones é necessário registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e cadastro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Para facilitar a consulta e o acesso aos órgãos e entidades ligados a atividade com drones de pulverização, a cartilha tem uma seção com contatos que podem ajudar o produtor rural a se manter atualizado em relação à legislação pertinente.

Além do corpo técnico do Sistema FAEP, o conteúdo da cartilha teve participação de especialistas do Mapa, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR).

Curso na área de drones

O Sistema FAEP também oferece o curso “Operação de Drones”, com carga horária de 24h. Para mais informações e inscrições, procure o sindicato rural mais próximo.

Fonte e Foto: FAEP

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Produtores já podem se inscrever para o concurso Café Qualidade Paraná 2025

Produtores interessados em participar da 23ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná já podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 30 de setembro, em qualquer unidade municipal do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater). O certame é aberto a proprietários, meeiros, arrendatários e parceiros, que podem inscrever apenas um lote. É possível concorrer nas categorias natural (via seca, em que os grãos são secados inteiros) ou cereja descascado (via úmida, que retira a polpa antes da secagem).

Os lotes devem ter uma saca (60 kg) de café beneficiado, com peneira 16 ou superior, umidade inferior a 11,5% e, no máximo, 12 defeitos.

Os cafés inscritos são avaliados em duas etapas: a primeira analisa características físicas conforme a COB (Classificação Oficial Brasileira), para identificação de grãos quebrados, ardidos ou danificados por insetos. A segunda etapa é a prova de xícara, conduzida segundo o protocolo da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês) que avalia aroma, sabor, acidez, doçura, corpo, equilíbrio e retrogosto.

Os cinco primeiros colocados em cada categoria terão seus lotes adquiridos com base na cotação da B3 (Bolsa de Valores do Brasil) do dia anterior ao encerramento do concurso, acrescida de um ágio mínimo de 50%. O anúncio dos vencedores feito durante a cerimônia de encerramento, marcada para o dia 25 de novembro, em Curitiba.

O regulamento completo está disponível no site www.cafequalidadeparana.com.br.

Realização

O Concurso Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, IDR-Paraná e Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Patrocínio

A edição 2025 conta com o apoio financeiro da Bratac Seda, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), Ceal (Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná), Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), Faep (Federação de Agricultura do Paraná), Fetaep (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e Sociedade Rural do Paraná (SRP).

Serviço:

23º Concurso Café Qualidade Paraná

Inscrições: até 30 de setembro

Local: escritórios municipais do IDR-Paraná

Informações: www.cafequalidadeparana.com.br

Fonte: AEN Foto: IDR-PARANÁ

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Copom mantém Selic em 15%

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (17) manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%, conforme anúncio do Banco Central. A decisão foi tomada após uma reunião de dois dias entre o presidente do BC e seus diretores, considerando o cenário macroeconômico, a inflação, as contas públicas, a atividade econômica e os riscos externos. Esta foi a sexta reunião do ano do comitê, e a taxa valerá pelos próximos 45 dias, até o encontro seguinte. As atas do Copom são publicadas em até quatro dias úteis, detalhando as análises que fundamentam as decisões.

Na reunião anterior, realizada nos dias 29 e 30 de julho, o Copom já havia mantido a Selic em 15%, citando um ambiente externo mais adverso, principalmente devido às políticas comerciais e fiscais adotadas pelos Estados Unidos. As decisões sobre a taxa levam em conta não apenas o contexto interno, mas também os impactos de variáveis externas sobre a economia brasileira.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para atingir a meta de inflação. Quando elevada, ajuda a conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e incentivando a poupança. Por outro lado, a manutenção ou eventual redução da taxa tende a baratear o crédito, estimular a produção e o consumo, mas torna o controle da inflação mais desafiador.

Além da Selic, bancos consideram risco de inadimplência, despesas administrativas e margem de lucro para definir os juros cobrados dos consumidores. Assim, mudanças na taxa básica têm impacto direto sobre o custo do crédito e o ritmo da atividade econômica, influenciando decisões de empresas e famílias em todo o país.

Fonte: Agrolink Foto: Pixabay

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22º Encontro de Viveiristas

Já garantiu sua vaga no 22º Encontro de Viveiristas? Nos dias 14 e 15 de outubro de 2025, Curitiba será o ponto de encontro de viveiristas, pesquisadores, profissionais e empresas dos setores para dois dias de conteúdo técnico, troca de experiências e conexões estratégicas que fortalecem a base da cadeia produtiva de hortaliças, flores e plantas ornamentais.

SINDARUC – CEASA CURITIBA BR-116, 22881 – Tatuquara, Curitiba-PR

Evento gratuito para viveiristas!

Para não viveiristas, já estão disponíveis os lotes promocionais – aproveite e garanta sua inscrição com condições especiais!

No evento, você terá acesso a:

– Conteúdos exclusivos com foco em bandejas, automação e desinfecção

– Networking e oportunidades de negócios

– Visita técnica com aplicação prática dos temas discutidos

Inscreva-se!

Dúvidas: WhatsApp Ibrahort – (11) 94727-1457 ou pelo e-mail: julia.adm@ibrahort.org.br

Fonte: Ibrahort

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Foto: Gilson Abreu/AEN

Plantio de soja 25/26 avança no PR, mas falta de chuva limita MT

A semeadura da safra 2025/26 de soja chegou na quinta-feira (11) a 0,12% da área estimada para o Brasil, contra 0,02% uma semana antes e 0,06% no mesmo período da safra passada, de acordo com levantamento da AgRural.

O ritmo é puxado pelo Paraná, mas também já há plantio em Mato Grosso e São Paulo. Embora ainda não se possa falar em atraso, o ritmo de Mato Grosso ainda é lento devido à baixa umidade.

Milho verão

O plantio da primeira safra de milho do ciclo 2025/26, o milho verão, chegou a 17% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil na quinta-feira (11), contra 12% uma semana antes e 19% no mesmo período do ano passado (safra 2024/25), de acordo com levantamento da AgRural. A semeadura segue concentrada nos três estados do Sul, onde os trabalhos avançam conforme a umidade permite.

Fonte: Agrural Foto: Divulgação